quarta-feira, 27 de julho de 2016

Nº 75 - FOTO BLOG - 1ª PÁGINA - 27 DE JULHO DE 2016


























Fotos colhidas em Águeda

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Embora ultimamente eu as tenha editado no meu Facebook, nem todas o foram, por conseguinte, sou capaz de as enviar também para essa rede social.

Aguardo os vossos Feedback e agradeço a vossa atenção.


ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 26 de julho de 2016

EXPRESSO - 26 DE JULHO DE 2016

Ou sanção é zero ou Governo processa Bruxelas. Caixa Geral de Interrogações, a partir de amanhã. França, choque e medo após ataque em igreja

Expresso Diário (expressodiario@news.impresa.pt)
19:12
Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


632



26 Jul 2016


José Cardoso
POR José Cardoso
Editor Adjunto

 
Ou sanção é zero ou Governo processa Bruxelas. Caixa Geral de Interrogações, a partir de amanhã. França, choque e medo após ataque em igreja

Boa tarde,

Bruxelas anuncia esta quarta-feira se há ou não sanções a Portugal e Espanha. E o Governo português está irredutível: nem que a sanção seja de apenas um cêntimo, promete recorrer para o Tribunal de Justiça da União Europeia. A Luísa Meireles e a Susana Frexes fazem o ponto da situação do lado de cá (Governo) e do lado de lá (União Europeia). E a crónica do Ricardo Costa é sobre "A Comissão Europeia e o sexo dos anjos"

Outro dos assuntos de que vai falar-se esta quarta-feira é o do início dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquériro à gestão da Caixa Geral de Interrogações – perdão: de Depósitos – na última década e meia. As contas do banco público vão ser passadas a pente fino, para escrutinar os créditos tóxicos e apontar responsabilidades de administrações e de Governos por se ter chegado ao ponto a que se chegou, de a Caixa Geral de Interrogações – perdão: de Depósitos – precisar de uma recapitalização num montante sobre o qual também ninguém se entende. Mas que é de vários milhares de milhões de euros, como relembra a Anabela Campos no seu artigo.

Nesta terça-feira, o ciclo noticioso voltou a ser dominado pelo terrorismo. Um novo ataque - uma tomada de reféns numa igreja, cujo padre foi degolado – colocou a França em estado de choque. O Daniel Ribeiro, nosso correspondente em Paris, relata o que está passar-se num país onde há cada vez mais medo, de tudo, e cujo Presidente diz: “Estamos em guerra”. Guerra ao Daesh.

Será que o ataque na igreja na Normandia e a execução do padre, que se chamava Jacques Hamel e tinha 84 anos, podem ser o início de uma guerra religiosa direta? O Hugo Franco falou com vários padres portugueses, que lhe falaram desta “situação nova”.

Sabia que a estatura do homem português aumentou cerca de 15 centímetros nos últimos cem anos e que o aumento da estatura é geral, por todo o mundo? E sabe quem são os homens mais altos do mundo? E os mais baixos? A Isabel Leiria analisou os dados científicos mais recentes sobre este assunto e explica-lhe tudo (fique já a saber que nos mais baixos ainda há uma certa entoação a português…)

Na mesma altura em que esta newsletter está a ser escrita e enviada está a ser apresentado um livro que pretende explicar, em 35 pontos e de forma simples, o que está a passar-se com a Segurança Social. A Rosa Pedroso Lima falou com um dos coautores, Francisco Louçã. “Quisemos fazer um texto que seja legível por quem não conhece esta área mas que quer ter respostas a muitas questões”, disse-lhe o antigo líder bloquista.

Dos livros para os discos: há por aí um álbum inédito do recém-falecido David Bowie. Chama-se “The Gouster”, tinha sido gravado em 1974 e arquivado desde então, e vai ser publicado no próximo dia 23 de setembro. O Nuno Galopim conta toda a história do novo-velho disco – e não só.

Na opinião, o Henrique Raposo escreve sobre “António Costa, o caso amoral” e na tecnologia o Paulo Matos, meu camarada da Exame Informática, apresenta e analisa um ecrã que além de ser curvo tem um computador lá dentro.

Como o Henrique Monteiro foi de férias, a última página do Expresso Diário terá em cada uma das próximas três semanas conteúdos diferentes. Ao longo de toda esta semana publicaremos as histórias de pessoas cuja atividade profissional é desenvolvida na rua. Depois da vendedora ambulante Maria Santana, a personagem da rubrica No Olho da Rua é, esta terça-feira, o homem-estátua Luís Melo, que o Bernardo Mendonça ouviu, fotografou e gravou.

Boas leituras e um bom resto de dia, à frente de ecrãs curvos ou no olho da rua



Ler o EXPRESSO DIÁRIO


POLÍTICA

Governo processa Bruxelas mesmo que sanção seja de €1

DECISÃO Bruxelas anuncia esta quarta-feira se há ou não sanções a Portugal e Espanha. Notícias mais recentes apontam para multa até €36 milhões REAÇÃO Governo só não recorre para o Tribunal de Justiça da União Europeia se a sanção for zero





Caixa Geral de Interrogações: vêm aí as perguntas difíceis
COMISSÃO DE INQUÉRITO ARRANCA ESTA QUARTA-FEIRA

Caixa Geral de Interrogações: vêm aí as perguntas difíceis
COMISSÃO DE INQUÉRITO ARRANCA ESTA QUARTA-FEIRA

Ricardo Costa

A Comissão Europeia e o sexo dos anjos
 
Henrique Raposo

António Costa, o caso amoral
 

LIVRO

A Segurança Social explicada a todos e em 35 pontos

OS MAIS ALTOS E BAIXOS DO MUNDO

Os gigantes holandeses, os portugueses médios e os baixinhos timorenses

MÚSICA

Uma primeira audição do álbum inédito de Bowie

NO OLHO DA RUA

“As mulheres românticas veem-me como um príncipe de olhos azuis saído de um conto de fadas”

TECNOLOGIA

Um PC de boas curvas

ARTE

A escultura feita de couscous

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ISLÃO CRIA MÁRTIRES CRISTÃOS

stroy Itself By Creating Christian Martyrs!

Taylor Marshall (taylor@taylormarshall.com)
19:07
Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


Islam Will Destroy Itself By Creating Christian Martyrs!

By Dr. Taylor Marshall
Nero did not understand it. Diocletian did not understand it.
God’s greatest love is unleashed into creation through martyrdom.
When a believer in Jesus Christ surrenders his life in death for witness of Christ, suddenly and immediately the power of the crucified Lord enters into the world.
Two “citizens” of the Islamic State beheaded the 86-year-old priest Father Jacques Hamel. Like Nero and Diocletian, the Islamic State does not comprehend the power they are fighting.
Fr Jacques Hamel pray for us!
Rome molested the Church. And Rome was overcome through martyrdom. Islam has been molesting Christianity for 1,400 years. And Islam will be defeated through martyrdom. It’s easy to day, but the difficult questions are these:
  1. Do I believe that God would give me the grace to die as faithfully as a martyr?
  2. Would I be willing for my children to demonstrate the witness of a martyr in the future?
  3. Would I rejoice to be a martyr as so many thousands of martyrs have in previous centuries?
It is helpful to remember that from AD 60 till AD 313, receiving sacramental baptism meant that you were enrolled for martyrdom. Every parish and every diocese on the planet during those years could name martyrs from their midst. Every Christian community possessed martyrs: Jerusalem, Rome, Alexandria, Antioch, Carthage, Lyons, etc.
Martyrdom was so common that Christianity underwent a crisis of identity after Constantine legalized Christianity: Can Christians truly be Christian without the reality of impending martyrdom?
The monastic revolution of the 4th and 5th centuries was a response to this identity crisis – the monastics sought to regain the danger and asceticism of carrying the cross.
For me personally, this is a moment of personal crisis. I wrote books about Christ. I record podcasts and videos about Christ. I talk about Christ frequently. But am I ready for this to happen to me:
…two Islamic State knifemen who cut the priest’s throat after bursting into a French church and taking nuns and worshippers hostage before being shot dead by police.
Question: What about you? Do you feel ready? What if it comes to this in the West? You can leave a comment by clicking here.
Father Jacques Hamel, pray for us.

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© Taylor Marshall, PhD
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OBSERVADOR - 26 DE JULHO DE 2016


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!



Uma redação de uma revista satírica. Um clube nocturno. Um aeroporto. Uma avenida cheia de gente. Uma festa de Verão. E agora uma igreja. Nestas terríveis semanas que estamos a viver acordamos a perguntar “Onde vai ser hoje?”, adormecemos sem saber em que lugar aquela noite se pode transformar num pesadelo. E o pior é que, para além dos que propõem leituras simples que quase sempre são erradas, não sabemos o que pensar. E o pior é que temos a percepção de que as autoridades, os nossos eleitos, os nossos políticos, não sabem o que fazer e ainda menos o que dizer, pois quase só proferem inanidades que nada adiantam.

No dia em que foi a vez de um padre ser degolado no interior de uma igreja do norte de França não podia o Macroscópio deixar de propor algumas leituras que, mesmo colocando o dedo em algumas feridas, estão longe de propor a solução do mal destes dias. Nenhum dos textos que vos proporei foi escrito a propósito do que se passou em Saint-Etienne de Rouvray, alguns têm já alguns dias ou semanas, mas todos eles, espero, ajudam a pensar.

Começo por uma reportagem que é também uma viagem à França de 2016, à França de Saint-Dennis, o subúrbio de onde saíram os terroristas do Bataclan, como à França do nordeste desindustrializado, a uma pequena cidade, Hayange, onde a Frente Nacional já ocupou o lugar que antes pertencia à esquerda socialista e comunista. Islam and the French Republic é um longo texto de Ben Judah saído na edição de Julho/Agosto da Standpoint que merece ser lido com o tempo que esta época do ano propicia. Pequeno extracto (muito difícil de escolher, pois o texto está cheio de referências interessantes): “The left’s ideology is muddled, the right’s is vague, but Marine’s is crystal clear. They call it Le Grand Remplacement: the idea that France is ceasing to be France demographically, that slowly this century the old majority is being replaced by a new one, of immigrant ethnicity. The Great Replacing boils down to a simple claim. Immigrants are arriving in large numbers and having more children than natives. Unless this is stopped, the idea that true French will become a minority will constantly be on France’s mind.”

Continuo com um ensaio de um estudioso da História, Tom Holland (autor de livros como Rubicão, Fogo Persa, Milénio ou Sob o Signo da Espada), publicado pela First Things: All The East Is Moving. Este ensaio começa por nos contar como, em 955, Otto I, o Grande, derrotou na batalha de Lech os húngaros cujas migrações (na altura chamavam-lhes invasões) estavam a submergir as regiões que hoje formam o sul da Alemanha. A partir daí estabelece-se um paralelo entre as formas como a Europa de então – que se identificava com a Cristandade – lidou com essas migrações. E depois conclui-se:
Otto the Great, despite the brutality with which he trampled down the Hungarians on the plain of the Lech, never doubted that migrants from beyond the limits of Christendom could be integrated into his realm. Baptism offered any pagans who wished to take their place among the ranks of the Christian people a ready entry visa. The defeated Hungarians were not alone in accepting it. In France and England, so did Viking chieftains cornered by their adversaries, and offered lands if they would only bow their necks to Christ. The forefathers of those same Normans who conquered Sicily back from Islam had been worshippers of Odin. Today, though, in a Europe that has ceased to be Christendom, no ritual comparable to baptism exists—nor could possibly exist. The nearest equivalents may be the classes given in Norway to refugees about the principle of sexual consent, or the cards issued by the Austrian government to migrants advising them that it is perfectly permissible for two men to kiss.”

Este ensaio proporciona uma boa passagem para o texto de Bret Stephens no Wall Street Journ[JMF1] al, Is Europe Helpless? A civilization that believes in nothing will ultimately submit to anything. Escrito a propósito dos atentados de Nice, é um texto que discute o que o autor considera ser uma Europa que mistura “French political weakness with German moral solipsism”, “a formula for rapid civilizational decline, however many economic or military resources the EU may have at its disposal.” Daí que defenda a ideia, muito pessimista, de que “Europeans will have to learn that powerlessness can be as corrupting as power—and much more dangerous. The storm of terror that is descending on Europe will not end in some new politics of inclusion, community outreach, more foreign aid or one of Mrs. Merkel’s diplomatic Rube Goldbergs. It will end in rivers of blood. Theirs or yours?”

Falar deles e de nós é extremamente difícil na Europa, pelo que ao menos que se fale dos que protagonizam estes ataques, sem procurar desculpas ou explicações. Bernard Henri-Levy fá-lo num texto publicado na Time, Logic Does Not Explain Nice Attack—Or Jihad. É um texto organizado em torno de algumas questões – Terrorist or psychopath?; Was he a “lone wolf”?; Who is responsible?; What? An Islamist who did not attend a mosque or observe Ramadan? Who salsa danced and drank beer?; Why Nice? Why France? What did we do to find ourselves once again in the line of fire? – e que termina com a seguinte conclusão: “The truth is that jihadism strikes everywhere. It has no shortage of targets, and these are chosen purely opportunistically. Orlando one day. Tunisia or Bangladesh the next. Or Brussels, Istanbul, or Nice, if that is where jihadism detects vulnerability. It is a mistake to attribute to this array of randomly chosen targets more sense than it has. And it is an even worse mistake to give jihad credit for having a mind that is programming its offensives as one might play a game of chess. These people derive their strength from our weaknesses. And the temptation to overinterpret, to see subtle signs everywhere, to lend to these mean souls the dignity of a logic they do not have—that is another of our weaknesses.”

Termino a selecção de hoje com uma análise da correspondente em Berlim do Le Monde sobre um tema que suscita naturais inquietações: depois da sequência de ataques e atentados na Baviera, o que vai suceder à política de braços abertos de Markel? E é verdade, escreve Cécile Boutelet: Les attentats fragilisent la politique d’accueil de Merkel. Até porque os problemas não vêm apenas dos partidos à sua direita ou do partido-irmão da Baviera, a CSU, também vêm das forças à sua esquerda: “Politiquement, la situation est extrêmement tendue. Le spectre agité depuis longtemps par l’AfD (extrême droite) est devenu réalité. La CSU, parti bavarois allié de l’Union chrétienne-démocrate d’Angela Merkel, se voit confortée dans sa position très critique sur le dossier des réfugiés. (…) A l’autre extrémité politique, ­Sahra Wagenknecht, présidente du groupe parlementaire Die Linke (gauche radicale) au Parlement, a elle aussi renouvelé ses critiques vis-à-vis de la politique d’accueil de la chancelière et également appelé à davantage de contrôles. Une position rejetée au sein de son parti, mais partagée par beaucoup dans les milieux populaires.”

Tempos inquietantes, no mínimo. Tempos onde é muito difícil encontrar uma bússola que nos oriente. Tempos em que necessitamos de reflectir sem ideias feitas e fugindo das soluções fáceis pois, como um dia notou o jornalista e crítico Henry Louis Mencken “para todos os problemas complexos existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada”

Bom descanso, sobretudo para quem estiver de férias, e melhores leituras. Coragem.

 
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