terça-feira, 26 de julho de 2016

EXPRESSO - 26 DE JULHO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso Curto Bom dia, este é o seu Expresso Curto

Pedro Santos Guerreiro
Por Pedro Santos Guerreiro
Diretor
 
26 de Julho de 2016
 
Diário do horror
 
O horror é diário e o seu noticiário também. Agora foi no Japão, onde ataques desta natureza são raros. À facada. Pelo menos 19 pessoas foram mortas num centro de apoio a pessoas com deficiência na cidade de Sagamihara, a 50 quilómetros de Tóquio.

Satoshi Uematsu, 26 anos, foi detido pela polícia, depois de se entregar e confessar. Trata-se de um ex-funcionário da clínica que já tinha enviado dezenas de cartas escritas à mão a políticos locais nas quais ameaçava matar centenas de pessoas com deficiência.

As autoridades do Japão descartaram ligações ao terrorismo islâmico no ataque e é essa a ligação que é muitas vezes instintivamente feita, mesmo quando não se confirma. Em Inglaterra, Boris Johnson está a ser duramente criticado por se ter precipitado e atribuído a culpa do atentado em Munique a terroristas, ainda antes de ter tido informação sobre o que de facto aconteceu.

Na Alemanha, o nervosismo é crescente, agora no “jogo de culpas” depois do ataque de Munique. De um lado há um discurso de diferenciação: há que separar os quatro ataques da última semana da política governamental de refugiados; do outro há um discurso de culpabilização: os ataques são culpa dos refugiados e Merkel é a culpada por tê-los deixado entrar.

Em França, o relatório da polícia sobre o atentado em Nice continua a gerar polémica, por sugerir que o Governo fez pressões para alterar o documento sobre o dispositivo de segurança destacado para o local do atentado, a 14 de julho. O Presidente francês, François Hollande, procurou esta segunda-feira acalmar a polémica.

Brasil. Depois de deter dez suspeitos de estarem a preparar um atentado durante os Jogos Olímpicos, a Polícia Federal abriu uma investigação para localizar um grupo de 15 alegados terroristas. A propósito do receio de ataques terroristas, o Observador publica um trabalho “Do terreno de possibilidades à ameaça de lobos solitários”.

Estávamos a escrever isto quando duas fortes explosões foram sentidas perto do principal aeroporto de Mogadíscio, a capital da Somália, onde está aquartelada a Missão de manutenção de paz da União Africana na Somália (AMISOM). O grupo islamita Al-Shabaab reivindicou os dois ataques suicidas que visavam tropas da União Africana, perto do aeroporto de Mogadíscio. Morreram pelo menos 13 pessoas.

E como se não bastasse, em França dois homens armados sequestraram cinco pessoas numa igreja.



 

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OUTRAS NOTÍCIAS

Foi ontem apresentada a execução orçamental de junho. O défice das Administrações Públicas diminuiu 971 milhões de euros face ao primeiro semestre de 2015 e o Negócios explica como os impostos especiais sobre o consumo ajudaram a compensar quebras no IRS e IRC.

Através de João Galamba, o PS elogia execução e nega o aumento da despesa não paga, que tem sido a principal crítica apresentada aos números oficiais do Estado. O Ministério da Saúde desmentiu ontem ao Expresso a denúncia feita por Marques Mendes no fim de semana de que o governo teria pedido à Apifarma para adiar pagamentos. O Bloco de Esquerda diz que a execução orçamental é mais um fator para rejeitar sanções.

Já o secretário de Estado do Orçamento, João Leão, garante em entrevista ao Negócios que "Bruxelas ficou surpreendida pela positiva com a execução".
A direita põe em causa os valores. O PSD manifestou "preocupações" com "riscos" da execução orçamental do segundo semestre. Cecília Meireles, do CDS, criticou os dados: "A cada mês que passa, e passado este primeiro semestre, torna-se muito visível o péssimo hábito de regressar ao passado de empurrar o problema com a barriga".
O PSD acusa Governo de falhar na economia mas não antevê crise política. Disse-o Sofia Galvão à saída de Belém, onde Marcelo Rebelo de Sousa se reuniu com os partidos com representação parlamentar para uma análise da situação política. Também o PS disse que não há crise política à vista e confia na aprovação do Orçamento para 2017, que o PCP considera ser “prova importante”. O “Presidente não tem nenhum motivo para intranquilidade”, afiançou Catarina Martins.
“Não vejo para que é que serviu esta ronda com os partidos”, afirmou Miguel Sousa Tavares na SIC.
A Helena Pereira faz o resumo dos encontros: as preocupações dos partidos e os avisos sobre o Orçamento.

Marcelo Rebelo de Sousa vetou o diploma do Parlamento que altera os estatutos da Sociedade de Transportes Públicos do Porto (STCP) e da Metro do Porto por "vedar, taxativamente, qualquer participação de entidades privadas". O PCP diz que o veto traduz uma visão diferente do Estado. O CDS percebeu as razões do Presidente.

Mário Centeno pede à administração demissionária da Caixa para ficar em agosto. Segundo o Negócios, a equipa de José de Matos exigiu que o pedido fosse feito por escrito.

Enquanto isso, Pedro Leitão, ex-administrador da PT, e Ángel Corcostegui, ex-presidente do Banco Santander Central Hispano (hoje Santander), são dois dos nomes propostos para a nova administração da Caixa.

O relatório da comissão de inquérito à resolução do Banif divide a esquerda e a direita. PSD e CDS criticam omissões do documento em relação às responsabilidades do atual Governo; esquerda apresenta propostas de alteração mas elogia o documento.
O relatório culpa quase tudo e quase todos. Administração do banco, governo anterior, Banco de Portugal e Comissão Europeia. Não culpa a TVI, que fora alvo de crítica dos deputados. O assunto, como outros (relações com o BES e venda de dívida pela Rentipar), são deixados para o Ministério Público, explica o Negócios. Em artigo de opinião hoje no DN, Sérgio Figueiredo, diretor da TVI, não se refere explicitamente ao relatório que tirou a TVI do problema político, mas ataca a “chafurdice política” sobre a banca. “Não são todos assim, mas a todos serve a dúvida: onde estavam no dia em que morreu o BPN? E o BES? E o Banif? A fazer perguntas, muitas perguntas, dizem, no plenário, nas comissões, aos ministros - seguramente perguntas terríveis, de preferência a ministros que não são "dos nossos".”

Nos Estados Unidos, começou a Convenção Democrata, marcada por protestos, alguma desunião e avanço de Trump nas sondagens.

Michelle Obama foi a grande protagonista da noite, “salvando” a noite, como escreveram vários jornais americanos. “Eu acordo todas as manhãs numa casa construída por escravos”, afirmou a primeira dama, num discurso que, segundo o The Guardian, levou a convenção às lágrimas.

Malik Obama, meio-irmão do Presidente norte-americano, vai votar no candidato republicano à Casa Branca nas eleições presidências de novembro porque admira Donald Trump e está insatisfeito com Barack Obama, noticia a Reuters.

“Precisamos de garantir que as pessoas de cor recebem um tratamento justo e que a polícia é respeitada”. Assim escreve Michael Jordan, antiga estrela da NBA, numa carta publicada pelo “The Undefeated” em que justifica uma doação de dois milhões de dólares a duas instituições para ajudar os afro-americanos e a polícia dos EUA. Jordan apela a uma mudança positiva, para que seja possível “criar um mundo mais pacífico”.

“O mundo inteiro vai precisar de que Hillary Clinton ganhe”, diz Miguel Sousa Tavares na SIC.

Privados já podem multar nos parcómetros, noticia o JN em manchete. Os concessionários de estacionamento poderão passar coimas a quem pare sem pagar na via pública.

José Veiga foi libertado sem caução, noticia o Correio da Manhã. O antigo gestor do Benfica passou três meses na cadeia e dois em casa.

O Negócios está a publicar a lista anual dos mais poderosos da economia portuguesa. Na edição de hoje são revelados os perfis dos 45º e 46º da lista de 2016.

A CGTP denunciou ontem ofertas de trabalho qualificado do IEFP a troco de €500 por mês. O caso passou na SIC.

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que a União Europeia não está a cumprir o acordo assinado em março com Ancara sobre refugiados.

Portugal encontra apartamentos sujos e sem água nos Jogos Olímpicos. As queixas à chegada ao Brasil têm sido muitas. Australianos, neozelandeses e britânicos foram os primeiros a denunciar problemas de canalização, sujidade e insegurança.

Uma mulher infetada com o vírus Zika deu à luz em Espanha aquele que se considera, por enquanto, o primeiro bebé a nascer com microcefalia na Europa. Os pais haviam sido avisados mas decidiram prosseguir com a gravidez. Os sinais vitais da criança são “normais e estáveis”.

O grupo de casinos Estoril-Sol, liderado por Stanley Ho, ganhou uma licença para explorar apostas online por três anos.

Dois meses depois de chegar, o treinador português Paulo Bento foi despedido do clube brasileiro Cruzeiro.

Pão Bimbo conclui aquisição da Panrico. A Autoridade da Concorrência Portuguesa e a Comissão Nacional de Mercados e da Concorrência (Espanhola aprovaram o negócio, que abrange a compra de 100% das ações da Panrico e a venda simultânea à Adam Foods (dona da Cuétara e da Filipinos) das marcas de pão da Panrico, assim como outros ativos para pão e derivados, em Portugal, Espanha e Andorra.

“Sem gastar um cêntimo e à distância de um formulário na internet, a inscrição nos programas "Casa Segura" da PSP ou "Chave Direta" da GNR garante que a sua residência vai ser vigiada por polícias enquanto estiver de férias”, escreve o Diário de Notícias. Que explica como ter a casa segura nas férias.

'Não dê férias à segurança' é o lema da campanha da Associação Portuguesa de Bancos, sobre os cuidados a ter na utilização da Internet durante o verão. Aqui ficam conselhos como este: não menosprezar os jogos online, alguns são vias para obter passwords e informações pessoais.

Rui Moreira reafirma interesse do Porto em acolher obras de Miró, escreve o Público. O presiente da Câmara do Porto e o Ministério da Cultura iniciam hoje reuniões de trabalho para decidir a instalação das obras que vão ser mostradas em Serralves no Outono.

A direção interina do “Económico” demitiu-se, dias depois do falhanço nas negociações para a venda do site "Económico" e do canal ETV à proprietária do jornal "OJE".


FRASES
“Não é aceitável é a utilização do argumento técnico de liquidação de um banco, no caso de incapacidade da sua venda, na negociação política a favor da não aplicação de sanções, tentando justificar o futuro cumprimento do défice com a não intervenção futura no sistema financeiro”, escreve Paulo Barradas no Expresso.

“É preciso explicar a Passos Coelho que não é a sua defesa da austeridade que o torna antipatriótico. É o facto de querer impô-la apesar da vontade do povo português e da autodeterminação das instituições nacionais.” Mariana Mortágua, no Jornal de Notícias.

“Culpar a geringonça por um buraco de três mil milhões no Banif, por outro tanto na CGD e pelo imbróglio do Novo Banco é ofender a inteligência dos portugueses.” Sérgio Figueiredo, no DN.

“Que se decida depressa se há ou não sanções – já não se suporta nem a lamechice, nem a pedinchice.” João Miguel Tavares, no Público.


O QUE EU ANDO A LER
Sugestão #1: “desça” aqui o Sádão, que se tornou o Sado, um dos dois rios em Portugal que corre de sul para norte. É uma viagem experimental em vídeo, pela “serenidade e os mistérios do rio que perdeu os acentos”, um trabalho do Expresso.

Sugestão #2: “Olá, eu sou o Eder e esta é a minha história”. Assim mesmo, “Eder, sem acento, se fizerem o favor, porque por todo o lado leio “Éder” para aqui, “Éder” para ali. Não é fixe.” O perfil na primeira pessoa foi publicado no sábado no Expresso, com Eder mostrando a luva que usou na final do campeonato europeu de futebol, com uma palavra escrita a caneta, “believe”, acreditar. “Hoje estou a dar esta entrevista e já perdi a conta a quantas dei, mas também sei que, um dia, pode acontecer que ninguém queira falar comigo. É a vida e a minha podia ter sido bem pior — é o que me estão sempre a dizer — face às circunstâncias e aos problemas que tive. Foi o futebol que me salvou.”

Sugestão #3: “Only You”, exposição do fotógrafo brasileiro Leonardo Kossoy, no Centro Português de Fotografia, no Porto, até 30 de outubro. “São 145 imagens divididas em 16 ensaios realizados em estúdio com os atores Gilda Nomacce e Germano Melo”, explica o Valdemar Cruz, em “o nu contra nu”.

As temperaturas vão começar a descer hoje. As máximas “só” vão ser de 32º em Lisboa, 28º no Porto, 34º em Faro e 41º em Évora. (Mais temperaturas aqui).

Tenha um bom dia. Nós estamos sempre aqui, no Expresso. Até já.

 
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O MEHOR DE MIM - MARISA

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
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Mariza - Melhor de Mim
 
 
“Melhor de Mim”, letra escrita por AC Firmino e música composta por Tiago Machado, faz parte de "Mundo" o mais recente álbum de Mariza editado dia 9 de Outubro. -- "Melhor de Mim" is a song written by…
00:04:06
Adicionado em 05-11-2015
3.876.880 visualizado


OBSERVADOR - 26 DE JULHO DE 2016


360º

Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia Um homem entrou ontem numa instituição para pessoas com deficiência numa cidade perto de Tóquio, no Japão, e esfaqueou dezenas de pessoas. Morreram 19, segundo o último balanço oficial, sendo que há 20 feridos em estado grave. O atacante é um antigo funcionário que disse à polícia, depois de se entregar, que o seu objetivo era "acabar com os deficientes deste mundo".

Os apoiantes de Bernie Sanders encheram o primeiro dia da convenção democrata de assobios, apupos e vaias para todos os que declararam o seu apoio a Hillary Clinton - incluindo o próprio Sanders. Uma das oradoras, a comediante  Sarah Silverman, que esteve com Sanders mas agora vai votar Hillary, reagiu: "Vocês estão a ser ridículos". Um dos principais discursos da noite foi o de Michelle Obama. O João de Almeida Dias, que assistiu a tudo ao minuto, conta aqui os detalhes de uma noite de altos e baixos.

Dois atentados provocaram hoje oito mortos na Somália. Um bombista suicida explodiu um carro à porta das instalações da ONU em Mogadishu e houve duas outras explosões, seguidas de tiros, no aeroporto.

Informação relevante Os dados da execução orçamental divulgados ontem pelo Governo mostram que o défice baixou 971 milhões de euros durante o primeiro semestre. Convém perceber de que forma: como as receitas fiscais cresceram abaixo do previsto, houve um aperto no investimento público, uma redução das compras de bens e serviços e um aumento dos pagamentos em atraso, principalmente na saúde.

Na reação dos partidos aos números o PSD avisou, sem surpresa, que a economia está "à beira da estagnação", enquanto o PS falou, de forma cautelosa, sobre "um exercício orçamental muito difícil".

O relatório sobre o Banif foi discutido ontem no parlamento. E quem achava que o documento, escrito pelo deputado socialista Eurico Brilhante Dias, já apresentava muitos culpados pela situação do banco - os antigos acionistas, o Banco de Portugal e o governo PSD-CDS - precisa agora de arranjar mais espaço: o PSD e o CDS querem acrescentar à lista o atual Governo, o BE quer lá pôr também as instituições europeias e o PCP acrescenta-lhe o sistema bancário em geral.

Marcelo Rebelo de Sousa vetou ontem ao final do dia, pela segunda vez, um diploma. O  decreto-lei que altera os estatutos da SCTP e do Metro do Porto impede a entrada de investidores privados e o Presidente não concorda com essa restrição.

Ontem foi dia de cortejo em Belém: os partidos foram todos falar com o Presidente. PSD e CDS mostraram-se preocupados ("O crescimento não arranca"); o PS mostrou-se despreocupado ("Os acordos estão firmes e estão para durar"); o BE mostrou-se empenhado (o Presidente "não tem motivo para qualquer intranquilidade"); e o PCP mostrou-se desprendido (não se pronuncia "nem sim nem não" sobre o Orçamento). Hoje é a vez dos parceiros sociais.

A forma como o Governo está a gerir o dossier da Caixa continua a ser perfeita: entre o devagar e o devagarinho. Ontem conheceram-se pelos jornais os nomes de mais possíveis/eventuais/supostos/prováveis novos administradores: Pedro Leitão, ex-administrador da PT, e Ángel Corcostegui, antigo presidente do Banco Santander Central Hispano, a que se juntam, segundo o NegóciosHerbert Walter, ex-presidente executivo do Dresdner Bank, e Paulo Rodrigues da Silva, que esteve na Vodafone .

Esta manhã, o Negócios conta que Mário Centeno pediu aos ainda administradores da Caixa que fiquem em funções até 15 de agosto, altura em que presumivelmente o impasse da transição estará resolvido. A resposta foi: mande-nos isso por escrito.

A mensagem foi colocada na conta de Twitter do Governo português: "A minha [filha] faria dele o escudo do Cap. América e certamente o faria voar para a tola de q lhe dizia que era um prato". Foi assim que a "República Portuguesa" entrou na sempre fascinante discussão sobre se rapazes e raparigas gostam de brincar às mesmas coisas. Tudo indica que quem estava a gerir o Twitter do Governo trocou aquela conta com a sua pessoal.

A TV Globo avançou ontem que a polícia brasileira estava a investigar um segundo grupo de 15 supostos terroristas que estariam a planear cometer atentados durante os Jogos Olímpicos do Rio. Mas o Governo  diz que não é bem assim. Segundo o Ministério da Justiça, há muita gente a ser vigiada, mas nenhum outro grupo entrou na fase de preparar efetivamente um ataque. A grande dúvida, agora, é: o Brasil está preparado para deter possíveis atentados? O Milton Cappelletti foi tentar descobrir.

O Brasil tem outros problemas, bem menos graves, nos Jogos Olímpicos. Os atletas começam a chegar ao Rio e estão a ter aquilo que pode ser descrito como uma surpresa. Má. A comitiva portuguesa, por exemplo, disse ontem que os apartamentos da aldeia olímpica estavam sujos e sem água. Há mais federações a queixarem-se.

Nos últimos três dias, apareceram numa praia de Sabrata, na Líbia, corpos de 87 migrantes que tentavam entrar na Europa. No local, já há voluntários que têm como missão ajudar a retirar os corpos.

Os nossos Especiais

Nos últimos dias (e horas), temos tido notícias de atentados com recurso a bombistas suicidas. Miguel Freitas da Costa foi olhar para os livros e descobriu centenas de páginas sobre um fenómeno que não deve ser visto como insanidade.

Notícias surpreendentes

Omara Portuondo e Diego El Cigala tocam hoje no EDP Cool Jazz e antes falaram ao Observador. Ou melhor, cantaram, porque, como escreve a Rita Neves Costa, cantarolavam as respostas a cada pergunta. Conhecem-se só há um ano - mas não parece.

Foi editado recentemente em Portugal "Tempos Difíceis", de Charles Dickens. O crítico literário do Observador Jorge Almeida leu  este romance sobre os problemas de uma sociedade industrial e dá-lhe cinco estrelas.

A praia do Ourigo, no Porto, voltou a ter onde comer e beber. Depois do Shis, chegou agora o X, um bar que vai estar aberto até setembro ou outubro. A Sara Otto Coelho foi ver o espaço.

Aqui está uma oportunidade única de conhecer Portugal pelos postais antigos. O Observador juntou imagens de antigamente dos 308 municípios, de Norte a Sul. Ora veja.

E, quando acabar de olhar para o passado, passe por aqui, onde vamos ter toda a informação atualizada.
Até já!
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JN - 26 DE JULHO DE 2016





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Existem grandes diferenças entre popular e populismo. Digamos que as últimas intervenções de Pedro Passos Coelho sobre as sanções da Comissão Europeia a Portugal são populismo. Já as de Marcelo Rebelo de Sousa são populares. É evidente que há aqui uma diferença substantiva entre ser líder da oposição e ser presidente da República.
 
 
 
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