Enquanto dormia Um
homem entrou ontem numa instituição para pessoas com deficiência numa
cidade perto de Tóquio, no Japão, e esfaqueou dezenas de pessoas. Morreram 19,
segundo o último balanço oficial, sendo que há 20 feridos em estado
grave. O atacante é um antigo funcionário que disse à polícia, depois de
se entregar, que o seu objetivo era "acabar com os deficientes deste
mundo".
Os apoiantes de Bernie Sanders encheram o primeiro dia da convenção democrata de assobios, apupos e vaias para todos os que declararam o seu apoio a Hillary Clinton - incluindo o próprio Sanders. Uma das oradoras, a comediante Sarah Silverman, que esteve com Sanders mas agora vai votar Hillary, reagiu: "Vocês estão a ser ridículos". Um dos principais discursos da noite foi o de Michelle Obama. O João de Almeida Dias, que assistiu a tudo ao minuto, conta aqui os detalhes de uma noite de altos e baixos.
Dois atentados provocaram hoje oito mortos na Somália. Um bombista suicida explodiu um carro à porta das instalações da ONU em Mogadishu e houve duas outras explosões, seguidas de tiros, no aeroporto.
Informação relevante Os dados da execução orçamental divulgados ontem pelo Governo mostram que o défice baixou 971 milhões de euros durante o primeiro semestre. Convém perceber de que forma: como as receitas fiscais cresceram abaixo do previsto, houve um aperto no investimento público, uma redução das compras de bens e serviços e um aumento dos pagamentos em atraso, principalmente na saúde.
Na reação dos partidos aos números o PSD avisou, sem surpresa, que a economia está "à beira da estagnação", enquanto o PS falou, de forma cautelosa, sobre "um exercício orçamental muito difícil".
O relatório sobre o Banif foi discutido ontem no parlamento. E quem achava que o documento, escrito pelo deputado socialista Eurico Brilhante Dias, já apresentava muitos culpados pela situação do banco - os antigos acionistas, o Banco de Portugal e o governo PSD-CDS - precisa agora de arranjar mais espaço: o PSD e o CDS querem acrescentar à lista o atual Governo, o BE quer lá pôr também as instituições europeias e o PCP acrescenta-lhe o sistema bancário em geral.
Marcelo Rebelo de Sousa vetou ontem ao final do dia, pela segunda vez, um diploma. O decreto-lei que altera os estatutos da SCTP e do Metro do Porto impede a entrada de investidores privados e o Presidente não concorda com essa restrição.
Ontem foi dia de cortejo em Belém: os partidos foram todos falar com o Presidente. PSD e CDS mostraram-se preocupados ("O crescimento não arranca"); o PS mostrou-se despreocupado ("Os acordos estão firmes e estão para durar"); o BE mostrou-se empenhado (o Presidente "não tem motivo para qualquer intranquilidade"); e o PCP mostrou-se desprendido (não se pronuncia "nem sim nem não" sobre o Orçamento). Hoje é a vez dos parceiros sociais.
A forma como o Governo está a gerir o dossier da Caixa continua a ser perfeita: entre o devagar e o devagarinho. Ontem conheceram-se pelos jornais os nomes de mais possíveis/eventuais/supostos/prováveis novos administradores: Pedro Leitão, ex-administrador da PT, e Ángel Corcostegui, antigo presidente do Banco Santander Central Hispano, a que se juntam, segundo o Negócios, Herbert Walter, ex-presidente executivo do Dresdner Bank, e Paulo Rodrigues da Silva, que esteve na Vodafone .
Esta manhã, o Negócios conta que Mário Centeno pediu aos ainda administradores da Caixa que fiquem em funções até 15 de agosto, altura em que presumivelmente o impasse da transição estará resolvido. A resposta foi: mande-nos isso por escrito.
A mensagem foi colocada na conta de Twitter do Governo português: "A minha [filha] faria dele o escudo do Cap. América e certamente o faria voar para a tola de q lhe dizia que era um prato". Foi assim que a "República Portuguesa" entrou na sempre fascinante discussão sobre se rapazes e raparigas gostam de brincar às mesmas coisas. Tudo indica que quem estava a gerir o Twitter do Governo trocou aquela conta com a sua pessoal.
A TV Globo avançou ontem que a polícia brasileira estava a investigar um segundo grupo de 15 supostos terroristas que estariam a planear cometer atentados durante os Jogos Olímpicos do Rio. Mas o Governo diz que não é bem assim. Segundo o Ministério da Justiça, há muita gente a ser vigiada, mas nenhum outro grupo entrou na fase de preparar efetivamente um ataque. A grande dúvida, agora, é: o Brasil está preparado para deter possíveis atentados? O Milton Cappelletti foi tentar descobrir.
O Brasil tem outros problemas, bem menos graves, nos Jogos Olímpicos. Os atletas começam a chegar ao Rio e estão a ter aquilo que pode ser descrito como uma surpresa. Má. A comitiva portuguesa, por exemplo, disse ontem que os apartamentos da aldeia olímpica estavam sujos e sem água. Há mais federações a queixarem-se.
Nos últimos três dias, apareceram numa praia de Sabrata, na Líbia, corpos de 87 migrantes que tentavam entrar na Europa. No local, já há voluntários que têm como missão ajudar a retirar os corpos.
Os nossos Especiais
Nos últimos dias (e horas), temos tido notícias de atentados com recurso a bombistas suicidas. Miguel Freitas da Costa foi olhar para os livros e descobriu centenas de páginas sobre um fenómeno que não deve ser visto como insanidade.
Notícias surpreendentes
Omara Portuondo e Diego El Cigala tocam hoje no EDP Cool Jazz e antes falaram ao Observador. Ou melhor, cantaram, porque, como escreve a Rita Neves Costa, cantarolavam as respostas a cada pergunta. Conhecem-se só há um ano - mas não parece.
Foi editado recentemente em Portugal "Tempos Difíceis", de Charles Dickens. O crítico literário do Observador Jorge Almeida leu este romance sobre os problemas de uma sociedade industrial e dá-lhe cinco estrelas.
A praia do Ourigo, no Porto, voltou a ter onde comer e beber. Depois do Shis, chegou agora o X, um bar que vai estar aberto até setembro ou outubro. A Sara Otto Coelho foi ver o espaço.
Aqui está uma oportunidade única de conhecer Portugal pelos postais antigos. O Observador juntou imagens de antigamente dos 308 municípios, de Norte a Sul. Ora veja.
E, quando acabar de olhar para o passado, passe por aqui, onde vamos ter toda a informação atualizada.
Até já!
Os apoiantes de Bernie Sanders encheram o primeiro dia da convenção democrata de assobios, apupos e vaias para todos os que declararam o seu apoio a Hillary Clinton - incluindo o próprio Sanders. Uma das oradoras, a comediante Sarah Silverman, que esteve com Sanders mas agora vai votar Hillary, reagiu: "Vocês estão a ser ridículos". Um dos principais discursos da noite foi o de Michelle Obama. O João de Almeida Dias, que assistiu a tudo ao minuto, conta aqui os detalhes de uma noite de altos e baixos.
Dois atentados provocaram hoje oito mortos na Somália. Um bombista suicida explodiu um carro à porta das instalações da ONU em Mogadishu e houve duas outras explosões, seguidas de tiros, no aeroporto.
Informação relevante Os dados da execução orçamental divulgados ontem pelo Governo mostram que o défice baixou 971 milhões de euros durante o primeiro semestre. Convém perceber de que forma: como as receitas fiscais cresceram abaixo do previsto, houve um aperto no investimento público, uma redução das compras de bens e serviços e um aumento dos pagamentos em atraso, principalmente na saúde.
Na reação dos partidos aos números o PSD avisou, sem surpresa, que a economia está "à beira da estagnação", enquanto o PS falou, de forma cautelosa, sobre "um exercício orçamental muito difícil".
O relatório sobre o Banif foi discutido ontem no parlamento. E quem achava que o documento, escrito pelo deputado socialista Eurico Brilhante Dias, já apresentava muitos culpados pela situação do banco - os antigos acionistas, o Banco de Portugal e o governo PSD-CDS - precisa agora de arranjar mais espaço: o PSD e o CDS querem acrescentar à lista o atual Governo, o BE quer lá pôr também as instituições europeias e o PCP acrescenta-lhe o sistema bancário em geral.
Marcelo Rebelo de Sousa vetou ontem ao final do dia, pela segunda vez, um diploma. O decreto-lei que altera os estatutos da SCTP e do Metro do Porto impede a entrada de investidores privados e o Presidente não concorda com essa restrição.
Ontem foi dia de cortejo em Belém: os partidos foram todos falar com o Presidente. PSD e CDS mostraram-se preocupados ("O crescimento não arranca"); o PS mostrou-se despreocupado ("Os acordos estão firmes e estão para durar"); o BE mostrou-se empenhado (o Presidente "não tem motivo para qualquer intranquilidade"); e o PCP mostrou-se desprendido (não se pronuncia "nem sim nem não" sobre o Orçamento). Hoje é a vez dos parceiros sociais.
A forma como o Governo está a gerir o dossier da Caixa continua a ser perfeita: entre o devagar e o devagarinho. Ontem conheceram-se pelos jornais os nomes de mais possíveis/eventuais/supostos/prováveis novos administradores: Pedro Leitão, ex-administrador da PT, e Ángel Corcostegui, antigo presidente do Banco Santander Central Hispano, a que se juntam, segundo o Negócios, Herbert Walter, ex-presidente executivo do Dresdner Bank, e Paulo Rodrigues da Silva, que esteve na Vodafone .
Esta manhã, o Negócios conta que Mário Centeno pediu aos ainda administradores da Caixa que fiquem em funções até 15 de agosto, altura em que presumivelmente o impasse da transição estará resolvido. A resposta foi: mande-nos isso por escrito.
A mensagem foi colocada na conta de Twitter do Governo português: "A minha [filha] faria dele o escudo do Cap. América e certamente o faria voar para a tola de q lhe dizia que era um prato". Foi assim que a "República Portuguesa" entrou na sempre fascinante discussão sobre se rapazes e raparigas gostam de brincar às mesmas coisas. Tudo indica que quem estava a gerir o Twitter do Governo trocou aquela conta com a sua pessoal.
A TV Globo avançou ontem que a polícia brasileira estava a investigar um segundo grupo de 15 supostos terroristas que estariam a planear cometer atentados durante os Jogos Olímpicos do Rio. Mas o Governo diz que não é bem assim. Segundo o Ministério da Justiça, há muita gente a ser vigiada, mas nenhum outro grupo entrou na fase de preparar efetivamente um ataque. A grande dúvida, agora, é: o Brasil está preparado para deter possíveis atentados? O Milton Cappelletti foi tentar descobrir.
O Brasil tem outros problemas, bem menos graves, nos Jogos Olímpicos. Os atletas começam a chegar ao Rio e estão a ter aquilo que pode ser descrito como uma surpresa. Má. A comitiva portuguesa, por exemplo, disse ontem que os apartamentos da aldeia olímpica estavam sujos e sem água. Há mais federações a queixarem-se.
Nos últimos três dias, apareceram numa praia de Sabrata, na Líbia, corpos de 87 migrantes que tentavam entrar na Europa. No local, já há voluntários que têm como missão ajudar a retirar os corpos.
Os nossos Especiais
Nos últimos dias (e horas), temos tido notícias de atentados com recurso a bombistas suicidas. Miguel Freitas da Costa foi olhar para os livros e descobriu centenas de páginas sobre um fenómeno que não deve ser visto como insanidade.
Notícias surpreendentes
Omara Portuondo e Diego El Cigala tocam hoje no EDP Cool Jazz e antes falaram ao Observador. Ou melhor, cantaram, porque, como escreve a Rita Neves Costa, cantarolavam as respostas a cada pergunta. Conhecem-se só há um ano - mas não parece.
Foi editado recentemente em Portugal "Tempos Difíceis", de Charles Dickens. O crítico literário do Observador Jorge Almeida leu este romance sobre os problemas de uma sociedade industrial e dá-lhe cinco estrelas.
A praia do Ourigo, no Porto, voltou a ter onde comer e beber. Depois do Shis, chegou agora o X, um bar que vai estar aberto até setembro ou outubro. A Sara Otto Coelho foi ver o espaço.
Aqui está uma oportunidade única de conhecer Portugal pelos postais antigos. O Observador juntou imagens de antigamente dos 308 municípios, de Norte a Sul. Ora veja.
E, quando acabar de olhar para o passado, passe por aqui, onde vamos ter toda a informação atualizada.
Até já!
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Rua Luz Soriano, n. 67, Lisboa
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