quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

EXPRESSO DIÁRIO - 10 DE FEVEREIRO DE 2016

    


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10 FEV 2016
Martim Silva
POR MARTIM SILVA
Editor-Executivo
 
A polémica está ai. Eutanásia, morte assistida, distanásia, testamento vital…
Boa tarde,

Hoje há vários temas fortes no Diário. Orçamento. Eutanásia. Entrevista a Dombrovskis. 2:59

O poderoso vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta do Euro, Valdis Dombrovskis, fala ementrevista ao Expresso e à SIC sobre as negociações recentes com o executivo de Costa e Centeno à volta do OE para 2016. E sobre o caminho que Portugal tem diante de si.

Deixo-lhe aqui algumas frases chave da conversa.

"A primeira coisa que os países em Procedimento por Défice Excessivo devem fazer é corrigir os défices excessivos". "Dado o grande esforço que Portugal fez, acho que é importante manter o rumo e não desperdiçar o esforço que foi feito e os resultados que foram alcançados”.

Portugal? Missão principal é corrigir o défice.

Ainda no tema Orçamento, três notas. A primeira para a presença hoje de Mário Centeno na Comissão Parlamentar para “defender a sua dama”. E o ministro revelou-se mais político do que o habitual, lançando para os partidos da oposição a acusação de que preparavam um aumento de impostos, caso tivessem ficado no poder.

A segunda, para a forma como o Executivo agora recupera benefícios fiscais para as empresas de transportes(que andam a protestar com o aumento da carga fiscal). Benefícios que existiam no tempo dos anteriores governos mas que o atual Executivo tinha dito que ia eliminar. Afinal…

Finalmente, escrevemos como Mário Centeno viu as tabaqueiras “darem” mais 200 milhões de euros para ajudar às contas do Estado, pelo simples facto do OE só entrar em vigor em abril. Explicamos o porquê.

Hoje é quarta-feira, dia para mais um vídeo animado que em 2:59 tenta ajudar a explicar o país e o mundo. Hoje Bernardo Ferrão explica como a alteração do clima económico no ano passado não foi vista a tempo pelo PS, que assim não conseguiu a vitória eleitoral que buscava (apesar de ter conseguido mesmo assim chegar ao Governo).

Tema do momento é a morte medicamente assistida, depois do manifesto a pedir a sua despenalização. Hoje, e como o tema ainda vai fazer correr muita tinta, trazemos um descodificador que ajuda a perceber do que se fala e quais as diferenças por exemplo entre morte assistida, eutanásia, testamento vital ou distanásia.

Na Ciência, tomou hoje posse o novo líder da Fundação para a Ciência e Tecnologia (CFT). O Ministro da Ciência aproveitou e apresentou a Carta de Princípios no Parlamento que muda tudo na FCT.

Lá fora, falamos das primárias da última madrugada no New Hampshire e de como a derrota de Hillary Clinton pode ser altamente perigosa para as suas pretensões.

Finalmente, na opinião temos hoje João Vieira Pereira, Henrique Raposo e Daniel Oliveira.

Amanhã estaremos de volta.
LER O EXPRESSO DIÁRIO
OE 2016
Tabaqueiras oferecem €200 milhões a Mário Centeno
FISCO Entrada em vigor do OE em abril gera encaixe adicional de receitas em imposto EMPRESAS DE TRANSPORTE Governo recupera metade dos benefícios de Sócrates CENTENO Ministro foi ao Parlamento fazer de político
“Missão principal de Portugal é corrigir o défice”
ENTREVISTA EXCLUSIVA EXPRESSO/SIC Passada a negociação do OE 2016 com o Governo, o vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta do Euro, Valdis Dombrovskis, lança vários avisos e alertas, dizendo que a margem de Portugal é estreita
POLÉMICA
De que se fala quando se pede para morrer sem culpas para quem mata?
DISCUSSÃO Manifesto trouxe tema para a agenda política. As diferenças afinal entre morte assistida, eutanásia, testamento vital, distanásia, suicídio e homicídio
2:59 para explicar quem ganhou afinal as legislativas: a política ou a economia?
2:59 para explicar quem ganhou afinal as legislativas: a política ou a economia?
João Vieira Pereira
2054: o ano em que iremos finalmente desapertar o cinto
 
Daniel Oliveira
A TAP já não terá o destino da PT
 
Henrique Raposo
Carnaval nas Cinzas
 
FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Governo muda a avaliação dos centros de investigação
PRESIDENCIAIS EUA
Sanders e Trump ganham 2ª etapa. Hillary, em apuros, procura salvação no sul
MINISTRA REVELA
Desapareceram dez refugiados que vinham para Portugal
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 10 Fevereiro, 2016 
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Carlos Santos Neves
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Bem-vindo

Portugal chegou ao fim do ano passado com o desemprego a subir. É o que indicam números que acabam de ser divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística. Um dado conhecido em dia de apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2016 na Assembleia da República, pela voz do ministro das Finanças, Mário Centeno.


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A taxa de desemprego subiu 0,3 pontos percentuais para 12,2 por cento no quarto trimestre de 2015 relativamente ao trimestre imediatemente anterior, mostram os dados que acabam de ser libertados pelo Instituto Nacional de Estatística. Por outro lado, a taxa média anual caiu 1,5 pontos percentuais face a 2014, para 12,4 por cento.

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A Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) vem agora considerar que, entre o esboço enviado a Bruxelas e a proposta de Orçamento do Estado para 2016, as contas do Governo passaram de “expansionistas” a “contracionistas”. É a conclusão de um relatório aqui percorrido pela Cristina Sambado. Este documento – tal como as contas do desemprego – ganha destaque no momento em que o ministro das Finanças apresenta a proposta de Orçamento no Parlamento – audições que pode acompanhar em direto no site da RTP.

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O Grupo Anticorrupção do Conselho da Europa aponta, num relatório hoje publicado, falhas na prevenção e combate à corrupção em Portugal. Indica que no país não se dá suficiente atenção às questões de integridade e transparência. Edá um exemplo: no Parlamento confia-se simplesmente na consciência individual dos deputados. Mas há mais problemas, como conta aqui a Raquel Morão Lopes.

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“Uno se restregó repetidas veces y otro me introdujo un palo entre las piernas”


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Carnaval de Lantz

El canal autonómico del País Vasco, ETB, denunció la agresión sexista que sufrió una de sus trabajadoras mientras estaba grabando los carnavales en la localidad navarra de Lantz. La operadora de cámara asegura que uno de los agresores “se restregó repetidas veces y otro me introdujo un palo entre las piernas”. Este es el comunicado que ha difundido la operaria para explicar los hechos:

“Quisiera aclarar a través de estas líneas los hechos acontecidos el día 8 de Febrero en el transcurso de parte de los actos del Carnaval de Lantz y que han supuesto para mi persona un claro desagravio como mujer y profesional así como un ataque sexista que no se debe consentir.
1. Que estando desempeñando mi trabajo como Operadora de Cámara para el ente público ETB sufrí un ataque sexista al verme agredida por varias de las personas que formaban parte del desfile y que me es imposible identificar ya que estaban completamente tapados. Uno de ellos, me abordó por detrás y se restregó en repetidas ocasiones mientras yo realizaba mi trabajo. El segundo, con un palo en la mano, me lo introdujo entre las piernas realizando movimientos verticales. Y finalmente, el tercero, me empujó casi haciéndome perder el equilibrio para posteriormente cogerme por los brazos y zarandearme.
2. Que condeno absolutamente este tipo de actuación como mujer, como persona y como profesional que llevo desempeñando mi trabajo casi 20 años, y que no quiero que se deje pasar este asunto. Que no se puede consentir este tipo de actuaciones por mucha fiesta, carnaval, acto público… No se pueden tolerar. Nunca. Que considero que los dos primeros hechos enumerados anteriormente es una cuestión de género, ya que ningún compañero de sexo masculino se vio involucrado en ningún tipo de situación como la mía.
3. Que en ningún momento fue el personaje “Ziripot” tal y como se ha llegado a difundir quien realizara este tipo de actuaciones.
4. Que me gustaría agradecer todo el apoyo recibido en las últimas horas por compañeros, amigos, la empresa en la que trabajo (Fase 3), EITB a través de su subdirectora de informativos y redactores… Así como se ha tratado el tema en las redes sociales, por mensajes privados, en los medios de comunicación e incluso por la propia alcaldesa de Lantz que ha mostrado su condena a través de una llamada privada que he recibido esta misma mañana.
5. Que no quiero criminalizar en absoluto al pueblo de Lantz ni a sus carnavales sino a este hecho concreto que yo he sufrido y que considero que nunca se debería haber dado ni por supuesto se debiera volver a dar”.


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