segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

ALETEIA - 11 DE JANEIRO DE 2016

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Para: António


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11/01/16

Cristãos coptas, caldeus, católicos e muçulmanos: um Natal em janeiro e entre amigos
Em tradições que seguem o calendário juliano, diálogo e abraços fraternos em torno ao Menino Jesus

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Fiéis etíopes caminham quatro horas até a igreja mais próxima – em plena crise de seca e fome
O país africano está sendo assolado por (mais) uma das maiores catástrofes da sua história milenar

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Oração para entender Deus
Um desabafo sincero em forma de prece, especialmente para quem está passando por dificuldades

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Conselhos das mulheres de 60 anos para as jovens de 30
Sábias reflexões que podem ser aplicadas à sua vida familiar, afetiva, social e espiritual

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Mulheres com dificuldades para engravidar recebem milagres na Terra Santa
Depois de visitarem o lugar onde Maria teria amamentado o Menino Jesus, famílias com problemas de fertilidade são milagrosamente agraciadas com filhos

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Bombeiro vai à formatura de jovem que resgatou quando ela era bebê
Uma linda história de coragem e gratidão

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Carta à mulher chateada com meus filhos na missa
Às vezes encontramos ferramentas surpreendentes do Espírito Santo suplicando-nos que sejamos santos

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Papa Francisco: o verdadeiro amor não é o das novelas
“Esta palavra – ‘amor’ – é usada tantas vezes", mas sem saber "o que significa exatamente"

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Padre Fábio de Melo – A Liturgia do Tempo (Poema)

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Regime sírio autoriza o acesso da ajuda humanitária à cidade síria sitiada
Um morador colocou à venda seu carro pelo preço de 10 quilos de arroz. Não conseguiu vendê-lo e um familiar seu morreu por falta de comida

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Santo Higino (Papa)
Evangelho de 11 de janeiro de 2016
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EXPRESSO DIÁRIO - 11 DE JANEIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Pedro Candeias
POR PEDRO CANDEIAS
Coordenador
 
11 de Janeiro de 2016
 
Morreu David Bowie. Ponto final parágrafo
 
Para os que se perderam nas contas e nos números, façamos assim: eleições no dia 24 de janeiro; 10 candidatos à presidência da República; 14 debates televisivos em nove dias; 15 dias de campanha, a começar no dia 9. Que foi ontem. Oito deles andaram por Portugal Continental, uma delas arrancou na Madeira, o que resta deu uma entrevista à CMTV. Como esteve um dia de chuva e tudo foi falado, filmado e fotografado dentro de muros, o resumo da jornada poderá ser chato.

Prometo ser breve, com cinco pontos (e um bónus), porque David Bowie acaba de deixar-nos, uma noticia que ninguém queria dar e que o leitor verá mais abaixo, neste Expresso Curto.

As presidenciais:
1. Marcelo Rebelo de Sousa andou por Trás-Os-Montes, e entre carteiras de anti-piréticos, uma dentadinha num folhado, presento e queijo no pão, cantorias ao desafio, lá foi dizendo o que queria - ganhar à primeira. "É preciso uma clarificação rápida". A Ângela Silva, que também está na estrada, escreve que Marcelo dramatiza a segunda volta, porque o país precisa de andar para a frente e esperar por fevereiro não é bom para ninguém. Isto foi durante o dia. Ao final da tarde, Marcelo vestiu o colete fluorescente da Proteção Civil, piscou o olho à presidência aberta de Mário Soares, foi ver o que "a subida do Tua" tinha feito a Mirandela, falou com este e com aquele, e ainda mostrou a um rapaz como fazer a cama como deve ser. Não deu troco a Sampaio da Nóvoa. "Não vale a pena fomentar quezílias porque o desafio é coletivo." A campanha do professor é a do abraço, do beijinho, da conversa de orelha. Como ele diz, "afeto".

2. Horas antes, Sampaio da Nóvoa tivera o sound byte do dia: "Votar em Marcelo é como escolher uma rifa. Nunca se sabe o que nos vai calhar em sorte." Os debates na TV puseram Sampaio da Nóvoa na posição de contender ao favorito, e ele procura capitalizar o lastro mediático para tentar tirar o professor do sério. Outra vez. A ideia é atacar Marcelo, "um mito que caiu". Não esquecer: o candidato é independente mas tem o... afeto do Partido Socialista - mesmo que António Costa diga aos militantes para votarem no antigo reitor e em Maria de Belém, ninguém se esquece quem é que Carlos César apoiou publicamente. Uma pista: não foi a ex-Ministra da Saúde.

3. E o que fez Maria de Belém? Esteve em Santarém e em Setúbal, epôs a sua entourage a aquecer a multidão, a atacar Marcelo, "o surfista" do Tejo, "o homem que não dorme", "o homem das mil caras". Depois, entrou para apertar com o professor ("um dia diz uma coisa e noutro diz outra") e o reitor ("não tem nenhuma densidade em termos de concretização"). E apelou às mulheres, que ela garante representar, ao voto.

4. A outra mulher entre candidatos, Marisa Matias, recuperou os resultados das eleições legislativas e lançou o argumento que lhe serve de mote à candidatura - o novo ciclo que se abriu na política portuguesa. Por isso, cá vai disto: "Estas eleições nós vamos ter de decidir se queremos ter uma presidente a ajudar a esta mudança ou se vamos ter um presidente que quer matá-la no berço".

5. Até chegar à cidade-berço (dia 9, no encerramento), Edgar Silvaainda tem muitos quilómetros por palmilhar. E não patinar. Depois da gaffe norte-coreana, o candidato do PCP voltou à cena internacional: "Agora, ficámos a saber que Durão Barroso - aquele mesmo que, abraçando Bush, agrediu o Iraque, o mesmo que, na Comissão Europeia, se uniu a Merkel para esmagar os interesses nacionais - vê em Marcelo o modelo perfeito de Presidente."

Bónus. Para o fim - e para o menos cínicos - as doze palavras que estarão na boca de Vitorino Silva, o Tino de Rans, nestes quinze dias: dignidade, alegria, amizade, família, solidão, futuro, medo, dinheiro, conhecimento, mérito, mentira e internet. "Serei o Presidente da mistura dos portugueses". Não há como não gostar.

tour continua hoje: Marcelo andará por Vila Nova de Foz Côa, Guarda e Castelo Branco; Sampaio da Nóvoa circulará entre Espinho, Oliveira de Azeméis, Cantanhede e Covilhã; Maria de Belém estará no Algarve (Portimão) e no Alentejo (Beja e Évora); Marisa Matias jantará no Entroncamento e Edgar Silva regressa a casa, no Funchal. Como é que isto tudo se paga? A resposta está aqui.

OUTRAS NOTÍCIAS
Lá fora:
Era uma vez um homem genial e camaleónico, autor, actor, pintor orquestrador e cantor de canções inacretidáveis, que nos ficaram para sempre no ouvido ao longo de décadas ("Life on Mars?", "Rebel, Rebel", "Starman", "Let's Dance", "Heroes", "Space Odity", "China Girl", e por aí fora). Este homem era loiro, moreno, ruivo, andrógeno, esteta e, aparentemente, eternoDavid Bowiemorreu aos 69 anos, dois dias depois de ter lançado o álbum"Blackstar". Lutou contra o cancro durante 18 meses. O falecimento foi confirmado na sua página oficial do Facebook.

Agora, a história do narcotraficante Joaquín 'El Chapo' Guzmánque se evadira, em julho, de uma prisão através um túnel desenvolvido no estrangeiro e replicado no México por engenheiros da sua confiança. Guzmán, traficante e assassino, já fugira antes, de um outro lugar, escondido dentro de uma carrinha da lavandaria, pelo que era a segunda vez que envergonhava o poder mexicano - apanhá-lo era uma questão de honra, num país manchado pela corrupção e violência. 'El Chapo' , já sabemos, foicapturado há dois dias na cidade costeira de Los Mochis, numa operação policial que envolveu tiros, helicópteros e uma corrida desesperada para um sex motel. Se isto já dava um filme, o que se segue dá outro - um filme, dentro de um filme, dentro de um filme. Guzmán queria tornar-se famoso e desatou a telefonar a agentes e atores de Hollywood para que se fizesse umbiopic da sua vida. Um desses figurões aceitou o desafio e foi entrevistá-lo num hotel onde, por acaso, estava o presidente do México, Enrique Peña Nieto. A conversa foi traduzida com a ajuda de uma atriz, Kate del Castillo,e acabou na revista Rolling Stone. Quem a assinou? Sean Penn. E, nela, estão descritos momentos estranhíssimos, escatológicos, até, mas ninguém devia ficar surpreendido com a ousadia do ator: o "Washington Post" revisita outros episódios de Penn, aqui.

Continuamos nas estrelas: Leonardo DiCaprio, Brie Larson, Sylvester Stallone (sim, é verdade) e Kate Winslet foram os grandes vencedores da noite dos Globos de Ouro Os filmes "The Revenant" e "Perdido em Marte" também levaram prémios para casa, tal como a série "Mr. Robot", que bateu a concorrência das produções Netflix para ser a mais galardoada da noite.Houve dois episódios marcantes: a provocação (mais uma) de Ricky Gervais a Mel Gibson, e o triunfo de Lady Gaga em "American Horror Story: Hotel".

Passamos para a realeza: Iñaki Urdangarin e a infanta Cristina, de Espanha, começam hoje a ser julgados pelo caso de corrupção Nóos. O Instituto Nóos era uma instituição sem fins lucrativos usada como fachada por Urdangarin e Cristina para lavrarem contratos milionários om os governos das ilhas Baleares e a Comunidade Valenciana. O pretexto? A promoção do turismo.

E acabamos com a teoria do caos, aplicada. A borboleta (a Bolsa da China) voltou a bater as asas e o caos instalou-se na Ásia. Leia o textodo Jorge Nascimento Rodrigues, no Expresso: "As bolsas de Xangai e Shenzhen, depois de uma recuperação na sexta-feira passada, regressam à dinâmica de crash. Austrália, Coreia do Sul, Filipinas, Hong Kong e Taiwan são os países mais afetados pelo contágio". Foram dois trambolhões: um de 5,5% e outro de 6,6%.

Cá dentro:
De vez em quando, a mãe Natureza mostra-nos o quão frágeis somos nós e as nossas construções: o descarrilamento de um comboio em Mangualde (três feridos); a inundação de um parque de estacionamento do CC Maia Jardim; telhados, janelas, telheiros que voaram, caleiras e persianas partidos em Matosinhos; o rio Douro que pulou as margens de Avintes, Afurada e Crestuma, em Gaia. Às 20h, a Proteção Civil já tinha registado 800 incidentes relacionados com o mau tempo no norte litoral e centro do país, e a madrugada de hoje prometia mais e pior. E cumpriu.

No futebol, o Sporting deu a volta a um texto que parecia ilegível e marcou três golos ao Braga na segunda-parte: 3-2, resultado final. O bê-á-bá de Jesus tem erros de concordância e todos concordarão que de futebol, percebe ele. Quem não percebia o nosso futebol era Lopetegui, que ontem já não esteve no banco do Porto - foiRui Barros, a formiga atómica, quem liderou os dragões no triunfo contra o Boavista numa goleada das antigas (5-0) no dérbi de sempre da Invicta. Esta quarta-feira, boavisteiros e portistas reencontram-se, para a Taça de Portugal. O que não se viu foi o Nacional-Benfica, porque o nevoeiro na Choupana não deixou - por falta de condições o árbitro interrompeu o encontro. O jogo será jogado, hoje, ao meio-dia.

E as primeiras páginas jornais:
O Correio da Manhã titula que a "Semana de 40 horas dura mais meio ano", porque o PS só que as "as 35 horas entrem em vigor a 1 de julho"; o Jornal de Notícias fala do maior processo de tráfico no Porto (85 arguidos), relacionado com uma rede que "usava crianças como correios de droga" para abastecer "bairros sociais"; o "Público faz manchete com os "cinco juízes" que "têm em mãos processos no valor de 5,7 mil milhões" e não conseguem dar vazão ao trabalho; o DN afirma que o "risco de morte nos hospitais aumenta ao fim de semana", porque há menos médicos, os tempos de espera são maiores e há exames mais difíceis de serem feitos"; e o jornal i fez contas e garante que "ajudas a bancos portugueses já superam o resgate da Troika" - são 86 mil milhões de euros.

FRASES
"São meninos, normalmente de classe média-baixa, que tiram uns metacursos nas privadas, que entram para as juventudes partidárias aos 14 anos, como aquele Miguel Relvas. Bastava olhar para a a cara dele: aquilo brilhava de estupidez. São estes os políticos que temos. À esquerda, à direita. Ou, então, espertalhões sem palavra. Não tenho a menor dúvida de que o Paulo Portas é espertalhão, que é completamente diferente de ser inteligente. Eu penso que isto é pacífico, é óbvio, não é?António Lobo Antunes, em entrevista ao "Jornal de Negócios" [é de sábado, mas já percebeu que vale a pena ler]

"É preciso coragem pessoal para ser candidata à Presidência da República aos 39 anos num país machista como Portugal. Escandalosamente machista, não porque o machismo seja maior do que quando eu tinha 20 anos, mas porque continua vivo, e a acabar com vidas, e passaram 20 anos" Alexandra Lucas Coelho, sobre Marisa Matias, no "Público"

"É um espetáculo de terror clandestino para o homem tecnologicamente mais iletrado no planeta. Aos 55 anos, nunca aprendi a utilizar um portátil. Ainda fazem portáteis? Não faço p*** ideia", Sean Penn, na "Rolling Stone", a propósito da entrevista ao narcotraficante El Chapo

"Cheguei à conclusão de que era mais parte do problema do que da soluçãoArtur Mas desistiu da corrida à presidência da Catalunha, resolvendo um impasse político no limite. Carles Puidgemont foiempossado presidente do governo da região.

"O Dakar é uma aventura de muito risco, de muito sacrifício, damos tudo por tudo ao longo de vários dias, milhares de quilómetros, e o risco está sempre à espreita. Não sou um herói, sou um ser humano com respeito pelos outros. A nossa vida vale mais que qualquer vitória, sem ela não vencemosPaulo 'Speedy' Gonçalves, omotard português que lidera o Dakar, que parou para ajudar um concorrente com o fémur fraturado após uma queda

O QUE ANDO A LER
Ossos do ofício: "Cristiano Ronaldo: The Biography", do jornalista espanhol Guillem Balagué, é uma biografia sem a participação do sujeito do objeto, e este até é o ponto de partida do livro. Guillem explica-nos que contactou Ronaldo e Jorge Mendes para traçar o perfil do futebolista, e que nem um nem outro se mostraram disponíveis para tal. Diz Guillem que Mendes deu a entender que gostava da ideia, mas que esta teria de ser revista - e condicionada. Não foi. "Cristiano Ronaldo: The Biography" é uma viagem ao mundo do madeirense, com entrevistas conduzidas a amigos e antigos colegas em Alcochete, Alvalade e Manchester (o capítulo do Real é escrito com "fontes próximas") que nos revelam quem é, como é Ronaldo: "Já conheci muitos tipos confiantes e ambiciosos. Mas nenhum deles se chega ao pé de Ronaldo", confessa Wayne Rooney.

Deixo-vos aqui algumas pistas: o miúdo que não fugia de assaltantes; o adolescente que queria levantar mais pesos do que o André Cruz; o rapaz que disse a Neville e Roy Keane, logo no início, que ia ser o melhor do Mundo; o craque que mudou os treinos do Manchester United; o atleta que nunca tocava numa gota de álcool e deixava as festas para dormir dez horas; o português que quase se pegou com outro português (Mourinho) no balneário); o homem que vive recolhido na sua casa, rodeado por pessoas que o adulam e protegem, e esconde as suas inseguranças do resto de nós.

A escolha não é inocente: hoje à tarde, Cristiano Ronaldo estará na gala da Bola de Ouro, ao lado de Messi e de Neymar Jr. Diz que o argentino tem o prémio no papo, mas, por via das dúvidas, siga a cerimónia no nosso site a partir das 16h. Às 18h, ligue-se aoExpresso Diário para ver as últimas da campanha das presidenciais.
 
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OBSERVADOR - 11 DE JANEIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

David Bowie deixou-nos, apenas 2 dias depois de fazer 69 anos - e ao fim de 18 meses a lutar contra um cancro.
Ainda na 6ª-feira, a propósito do último álbum de estúdio dele, tínhamos-lhe feito vénia com várias homenagens, como estas 7 curiosidades que contam histórias da sua vida, este outro texto sobre a sua Nova Galáxia (explicando como o novo álbum virava outra página, sempre em grande estilo). Deixámos também estaConversão Tardia ao culto de Bowie, escrita pelo Bruno Vieira do Amaral. Eu, que sou um fã incondicional, acordei de luto.
R.I.P., sir David.

Antes da triste notícia, o mundo do espetáculo tinha passado a noite a celebrar os Globos de Ouro, desta vez premiando “The Revenant” como melhor filme. A lista dos vencedores está aqui(incluindo Di Caprio, Matt Damon e Jennifer Lawrence). Enquanto a passadeira vermelha, essa, esteve assim: deslumbrante.

No futebol, a conversa do dia será sobre a jogatana de ontem em Alvalade, onde só uma reviravolta louca permitiu ao Sporting vencer o Braga. O jogo foi louco e a prova de que é nas horas más que se tiram lições para a vida, como explica aqui o Diogo Pombo. O Porto, sem Lopetegui, marcou cinco golos no Bessa - no momento Mark Twain dos dragões. Enquanto o Benfica viu o nevoeiro adiar o jogo na Madeira para esta manhã, ao meio-dia (se o tempo ajudar, claro).

Só uma nota sobre a situação política em EspanhaArtur Mas saiu ontem de cena, dando espaço a uma união pró-independentista na Catalunha. Rajoy (ainda a tentar formar governo) deixou à noite um aviso: “O governo não deixará passar um único ato que possa prejudicar a unidade e a soberania de Espanha”.

As presidenciaisA campanha arrancou, depois de mais dois debates quentes - um entre Marcelo e Maria de Belém (que analisei aqui) e um Belém-Nóvoa (aqui, também com notas minhas).

Agora no terreno, os nossos 'agentes' no terreno contaram-nos já como foi o dia 1.
A Liliana fala de Marcelo ("A campanha do homem imperfeito"), o João Pedro Pincha de Sampaio da Nóvoa ("À procura do Snapistão", diz ele) e o Miguel Santos de Maria de Belém ("Com um olho no “surfista” e outro no “mestre da retórica”).
Registámos ainda o que disse o comentador Marques Mendes, um apoiante de Marcelo: "Alguns candidatos não cumprem mínimos exigíveis”.

Porque as presidenciais não são só o que os candidatos (e comentadores) dizem, nós já publicamos um par de trabalhos para o ajudar a ter mais informação relevante. 
Neste De onde vem o dinheiro para as campanhas, a Liliana conta que empresários e banqueiros mais têm doado para as campanhas eleitorais - mas explica que o entusiasmo, também aqui, já teve melhores dias. É ver aqui.
Já aqui, no Esquece o que eu fiz, faz o que eu te digo, a Rita Tavares foi ouvir os conselhos que os antigos candidatos (que perderam) dão a quem agora está na estrada. Eis as dicas de Alegre, Nobre, Carvalhas, Ferreira do Amaral e Louçã.

Para já, deixo-vos o link para o liveblog do dia, onde vamos acompanhar tudo ao minuto. Mais logo lançamos o podcast das presidenciais, o twitter da campanha e, sim, mais alguns textos e surpresas.

Informação relevante
O tempo piorou - e houve sustos por todo o lado. O registo desta manhã mostra que foi menos mau do que se previa, mas houve inundações no Porto e em Gaia e em mais alguns pontos do país. 
Um comboio descarrilou na linha da Beira Alta. Por sorte, só houve três feridos ligeiros. Houve também caminhantes perdidos no Gerês, com alguns riscos mal medidos pelo meio.

As cedências aos estivadores para evitar a greve. Na 6ª-feira, a ministra do Mar conseguiu um acordo para travar a greve no Porto de Lisboa. O que não se sabia era que o acordo com os sindicatos incluía a colocação nos quadros de 23 sindicalizados - e um travão noutras contratações.

Processos milionários nas mãos de 5 juízes. Diz o Público que os tribunais administrativos e fiscais não conseguem responder a uma constante entrada de processos. O Conselho Superior diz que “estão a atingir o limite”.

Na Educação, as mudanças nos exames estão a dar polémica. Depois de ter recebido várias críticas por ter feito mudanças a meio do ano escolar - e sem ouvir muita gente, nem procurar consensos -, o ministro é questionado agora por introduzir provas de aferição logo no 2º ano. Se ainda não leu como ficou tudo, a Marlene explicou tudo aqui.

SNS. Maior risco nas urgências ao fim de semana? A perceção mediana que já existe foi analisada numa tese universitária, concluindo que a probabilidade de morte ao fim de semana é 3,2% mais alta do que durante a semana. O tema fazmanchete no DN.

35 horas só daqui a uns meses. O Correio da Manhã diz que o PS só impõe a redução de horário de trabalho no Estado em julho (link ainda não disponível).

Uma nota sobre o seu IRS. O novo Governo decidiu que os contribuintes poderão mudar as deduções de saúde e educação, se tiverem faturas que não foram contabilizadas pelo fisco. Etambém alterar os valores das deduções que surgem na declaração pré-preenchida pela administração fiscal. A notícia é o DN e JN.

Quanto ao próximo orçamento, ele só deve entrar em vigor em abril, explica o Económico. E sem mais verbas para o Ensino Superior (isso só lá para 2017, diz o ministro)

Os nossos Especiais

Luzes, bolo-rei, animação. Quanto custou o Natal das autarquias? A Câmara de Cascais gastou 19 mil euros em bolo-rei, a do Seixal ofereceu chapéus de chuva a todos os funcionários. Mas houve ainda quem comprasse bacalhaus e, como sempre, iluminações não faltaram. Os resquícios das festas foram contados (nos dois sentidos) pelo João Pedro Pincha.
 
Este artigo não contém glúten (mas não é só para celíacos). É uma das proteínas mais ingeridas no mundo e, mesmo assim, há quem a exclua da dieta alimentar por opção própria. Vilão ou super-herói, até já há restaurantes que lhe fecham as portas. A Ana Cristina Marques, o Tiago Pais e a Sara Otto Coelho escreveram-nos sobre esta nova “moda” no que diz respeito às dietas ou preocupações alimentares, com uma lista de restaurantes, em Lisboa e no Porto, com propostas "gluten free".

Xiitas e sunitas. Catorze séculos da grande divisão do Islão. Cerca de 14 séculos de divisão estão a renascer fruto de interesses estratégicos das duas maiores potências do Médio Oriente - Irão e Arábia Saudita. A história deste longo, complexo e sensível problema, contada pelo Nuno Martins.

A par, o Diogo Queiroz de Andrade fez-nos um Explicador. A outra Guerra Fria: Arábia Saudita vs Irão concentra-se no caso diplomático que abriu o ano (a par da suposta bomba H na Coreia). São 10 perguntas e respostas, que nos ajudarão a ler melhor as notícias que ainda virão.
Notícias surpreendentes

Já que falamos de outras culturas, lembrei-me disto:
As diferenças entre Ocidente e Oriente, segundo uma artista. O tom de voz num restaurante, as estratégias de liderança numa empresa, a forma como se tratam os mais velhos.Uma ilustradora chinesa em Berlim desenhou as diferenças entre o ocidente e o oriente - e desenhou com imensa graça.

Não terá graça, mas é certamente surpreendente: “El Chapo”, o maior traficante do mundo, foi entrevistado por Sean Penn. Um dia depois de ter sido detido, a revista Rolling Stone surpreendeu com uma entrevista do ator Sean Penn ao maior narcotraficante do mundo. A história improvável tem detalhes deliciosos.
 
Falando em detalhes deliciosos - mas sobretudo numa obra de mestre -, vale a pena ver este trabalho do Bruno Horta sobre os 90 anos de Júlio Pomar, feitos este sábado. São apenas uns minutos para conhecer a obra do pintor.

Antes de fechar, lembro que hoje é atribuída a Bola de Ouro, de novo com Ronaldo na corrida. O Diogo Pombo escreveu este Olha o golo! Como os finalistas marcaram em 2015, mas também um outro onde faz connosco uma espécie de aposta sobre quem ganhaWanna bet?

Nós, por aqui, estamos prontos para lhe dar a notícia, lá para o início da tarde. Também para mais umas merecidas homenagens a David Bowie. E para seguir a atualidade, a par e passo.

Tenha um dia bom, 
Até já! 
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EL VENTANO - 11 DE JANEIRO DE 2016

Nacionalismos con Estado o sin Estado: esa es la cuestión

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Todo discurso nacionalista busca la inefabilidad, intenta situarse, como las religiones, en el plano en que el fundamento del discurso no es susceptible de crítica: la voluntad de Dios o la esencia de la patria (Josep Ramoneda)

Ramón Vargas Machuca atribuía el “disparate” en que estamos metidos, entre otras circunstancias, a “una conciencia nacional escindida y vergonzante que los españoles arrastramos desde el final de la experiencia colonial”. Y acto seguido denunciaba en Cataluña “la concienzuda labor de los misioneros del credo nacionalista y un formidable ejercicio de hegemonía que por su eficacia asombraría al mismo Gramsci”. Es decir, en un mismo párrafo, lo que Vargas Machuca echa de menos en España (una conciencia nacional unificada y orgullosa) le parece horroroso que pueda darse en Cataluña.
Éste es el punto que me desconcierta siempre del discurso crítico con el soberanismo catalán: lo que se presenta como algo ominoso en Cataluña, es lo mismo que parece normal si se trata de España: la hegemonía ideológica del nacionalismo. De lo que se deduce que en algo tienen razón los independentistas: la cuestión está en el Estado. Lo que se considera inadmisible en el nacionalismo sin Estado, resulta perfectamente natural en el nacionalismo con Estado. Si Cataluña lo tuviera nadie objetaría la hegemonía nacionalista.
¿Alguien puede pensar que el nacionalismo francés, quizás el más reconocido de los que rigen en Europa, no fue el fruto de un apabullante proceso de hegemonía? Hay dos varas de medir el nacionalismo: según tengan Estado o según no tengan Estado. En realidad, el nacionalismo de los que no tienen estado es subversivo porque pone en evidencia al nacionalismo de los que lo tienen y amenaza su poder. Esto es lo que indigna.
Comparto muchas de las críticas al nacionalismo. Todo discurso nacionalista busca la inefabilidad, intenta situarse, como las religiones, en el plano en que el fundamento del discurso no es susceptible de crítica: la voluntad de Dios o la esencia de la patria. La realización de la nación está por encima de cualquier otra consideración. Ya vendrá el momento de las discrepancias ideológicas, decía Artur Mas en TV3. Como si el independentismo no fuera una ideología, como si fuera de una naturaleza superior. Independentismo y nacionalismo son ideologías como las demás. Y tienen, como todas, una acrisolada tendencia a imponerse hegemónicamente en la sociedad.
La historia de Europa desde 1979 ha sido el proceso de construcción de una hegemonía neoliberal-conservadora en la sociedad que determina por completo las políticas vigentes. ¿Vamos a descubrir ahora que la lucha por el poder político es inseparable de la lucha por la capacidad normativa sobre la sociedad? Toda ideología es susceptible de crítica, y el nacionalismo (como las religiones) no pueden en una sociedad libre pretender escapar a ella, pero esto vale para todos, no sólo para los nacionalismos sin Estado.
Y cuando PP, PSOE y Ciudadanos coinciden en una de las llamadas líneas rojas: ninguna concesión al soberanismo catalán, ¿hay alguna duda del carácter hegemónico del nacionalismo español como ideología de defensa de la unidad del Estado, es decir, de un determinado reparto del poder?
Hay detalles que escapan al monótono discurso antinacionalista. Primero, la presunta hegemonía del soberanismo en Cataluña tiene mucho de mito. Si ‘el ejercicio de hegemonía’ hubiese sido tan eficaz, en este momento el independentismo no se estaría peleando por la investidura porque dispondría de una amplísima mayoría absoluta. Se olvida, por ejemplo, que la audiencia de TV3 está en torno a un 13 %, es decir, que la abrumadora mayoría está en manos de las cadenas españolas y que sólo dos de los diarios que se publican en Barcelona pueden situarse en el área independentista. Solamente en la radio el soberanismo podría considerarse hegemónico.
Segundo, fenómenos como el renacimiento del independentismo catalán no son ajenos a la lógica de la globalización, no sólo porque las redes sociales lo primero que refuerzan son las relaciones más próximas, sino porque frente a la entelequia de la comunidad global, es en el ámbito más local dónde, para bien y para mal, aparecen nuevas vías de creación de espacios comunitarios.
Tercero, si el nacionalismo sin Estado es pernicioso y el nacionalismo con Estado es un marco natural de convivencia, ¿no será el Estado propio la mejor forma de acabar con el nacionalismo malo? La doble vara de medir de cierta crítica del nacionalismo, en el fondo, es un argumento a favor de la independencia.

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