terça-feira, 8 de dezembro de 2015

COMO ??? - 8 DE DEZEMBRO DE 2015

Guilherme Antunes com Ana Fernandes e 23 outros.
TVI EMBOSCA CONVIDADOS
O abaixo (bem baixo) cobarde e provocador profissional conhecido (anti-comunista rafeiro), ameaçou o economista Eugénio Rosa, no final de um programa de informação que coordenou, que só não chegou a vias de facto porque o convidado procurou não dar guarida aos instintos malévolos da animalesca criatura.
Tudo se baseou no modo censor com que pretendeu minorar as intervenções deste economista e, em especial, quando lhe pretendia cortar a palavra na última intervenção do convidado. Que este não acatou, levando avante as poucas palavras que restavam ao seu raciocínio.
O programa terminaria de imediato e foi quando o provocador anti-comunista, Pedro Pinto, invectivou o candidato de uma das listas à eleição do Montepio Geral, em termos de grande agressividade pública testemunhada.
O cão raivoso preparava-se para dar um soco ou dois num homem de 74 anos.
A TVI parece, assim, já não ter condições de garantir a integridade física das personalidades que convida, face à raiva incontida de funcionários seus, para quem o anti-comunismo é um modo de vida.
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António Fonseca
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EL VENTANO - 8 DE DEZEMBRO DE 2015

La Iglesia financia su cadena 13Tv con las aportaciones que recibe de la casilla del IRPF | El Ventano




La Iglesia financia su cadena 13Tv con las aportaciones que recibe de la casilla del IRPF


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Aunque la Conferencia Episcopal lo ha negado en repetidas ocasiones, la ley de transparencia delata a los obispos ql demostrarse que utilizan el dinero de la casilla del IRPF, que deberían destinar a fines sociales, para sus aventuras empresariales, que agrupan bajo el epígrafe contable de ‘Actividades pastorales nacionales’, entre las que se encuentra su cadena de televisión 13Tv.
La Conferencia Episcopal Española, en la voz de su gestor, Giménez Barriocanal, y del Secretario General, Gil Tamayo, ha dicho varias veces que quienes aseguran que 13Tv recibe dinero de la X del IRPF mienten, alegando que ésta recibe dinero de un fondo constituido con la venta del Diario YA. La transparencia les ha jugado una mala pasada dejando en evidencia sus inexactitudes.
La revista Tiempo ha logrado obtener, a través del portal de transparencia puesto en marcha por la ley del mismo nombre, un informe sobre las cuentas de la Conferencia Episcopal. No obstante, la Administración no facilitó en primera instancia la información, sino solo después de que el Consejo de Transparencia estimara una reclamación presentada sobre el acceso a esta documentación.
El punto más novedoso del documento, que nunca había visto la luz, es la prueba de que con el dinero del impuesto sobre la renta que los contribuyentes deciden dedicar a los fines de la Iglesia, los obispos financian su cadena de televisión 13TV en sucesivas aportaciones anuales. Según la memoria presentada al Gobierno, en 2013 realizaron una aportación de capital de 5,9 millones de euros que se apuntaron bajo el epígrafe de “actividades pastorales nacionales”, partida que tiene en total 7,7 millones de euros. El año anterior habían invertido en esa cadena otros 4 millones de euros y durante el 2014 la aportación fue cercana a los 10 millones de euros. En 2015 la CEE ha continuado aportando dinero al canal de televisión.
A pesar del carácter de justificación de los gastos que realiza la Iglesia católica con el dinero que sale del IRPF, se trata de una mera explicación, ya que no se aportan facturas sobre esos gastos o justificantes de las diócesis de los sueldos que reciben los sacerdotes y obispos, que es la partida de gasto más importante. Por su parte, el Estado certifica ante la Iglesia católica lo que ha recaudado por la asignación tributaria destinada a sus fines.
Durante la elaboración de la ley de transparencia se debatió sobre si la norma afectaba a la Iglesia debido a que recibe fondos que provienen del Estado. Esta ley afecta al documento que informa del destino de los fondos que recibe a través del IRPF. En este caso se trata de la citada memoria justificativa que se encuentra en poder de los ministerios de Hacienda y de Justicia, que no es el resumen que se facilita a la prensa cada año..

EL VENTANO - VIÑETADAS - 8 DE DEZEMBRO DE 2015

Viñetadas: aguas, coches, humos y el último juego de mesa

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Un juego de mesa para niños y grandes que recoge el (desolador) paisaje nacional, llenan los dibujos que retratan la actualidad, con trazos para leer y pensar…

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Diarios de vocento, 5 de diciembre de 2015

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EXPRESSO CURTO - 8 DE DEZEMBRO DE 2015

 
 
07-12-2015
 
 Grupos, Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Ricardo Costa
POR RICARDO COSTA
Diretor
 
7 de Dezembro de 2015
 
A maré de Marine e o chavismo a cair de Maduro
 
Não é nada que não se estivesse à espera. É uma daquelas coisas que todos sabíamos que ia acontecer, numa espécie de se não for desta é para a próxima. Foi ontem que a verdade dos números caiu em cima dos franceses e de alguma Europa surpreendida:Marine Le Pen e a Frente Nacional varreram as regionais francesas, subindo de forma categórica e pela primeira vez ao lugar de partido mais votado em França.

Marine e os candidatos da FN, onde se destaca a sua sobrinhaMarion Maréchal-Le Pen – a nova estrela do partido -, só ainda não deram várias voltas à pista a festejar porque o sistema eleitoral francês joga-se a duas voltas e é muito natural que eleitorados diversos se juntem agora numa espécie de “todos contra Marine”. Este texto do meu colega Daniel Ribeiroexplica bem a importância do momento.

Neste jogo de desistências e apoios cruzados, os socialistas de Hollande – relegados para terceiro lugar – já anunciaram que pura e simplesmente não vão a jogo em alguns sítios. Retiram-se para impedir a vitória da FN. Essa desistência foi agradecida pelo regressado Nicolas Sarkozy, que, no entanto, recusa fazer acordos formais. Sarkozy sabe que é o único que pode travar a vitória de Marine Le Pen e nem negoceia apoios que vão acabar por lhe cair aos pés.

Neste duelo Marine vs Nicolas não está afastada a hipótese da Frente Nacional vir mesmo a liderar duas enormes regiões, onde ontem arrebatou mais de 40% dos votos. Em Norte-Pas de Calais-Picardia e em Provença-Alpes-Côte d’Azur, Marine e a sua sobrinha Marion, podem vir a liderar as regiões. (Eleições em França. Frente Nacional às portas do poder em duas grandes regiões). Mais uns dias e as contas estão feitas.

Como a democracia é isto mesmo, o poder do voto popular e individual, o mesmo dia que marca a viragem da Frente Nacional assinala o princípio do fim de 17 anos de chavismo na Venezuela. O estilo bolivariano do Presidente Nicolas Maduro– o sucessor de Hugo Chávez – foi derrotado de forma categórica nas urnas. Com uma participação extraordinária de74,25% dos eleitores, a MUD conseguir 99 lugares no Parlamento contra 46 de Maduro.

Ainda falta apurar muitos votos, mas a diferença é de tal ordem que já é certo que Maduro vai ter que presidir à Venezuela com um parlamento hostil e que, pela ordem natural das coisas, vai acabar por perder o poder.

Começam, assim, os dias do fim do chavismo, esse projeto de poder bolivariano demagógico que arrastou a Venezuela para a miséria, numa situação económica quase incontrolável, mas cujo populismo tanto agradou a alguns políticos portugueses, a começar pelo amigo José Sócrates (ladeado pela dupla Pinho & Lino) e a acabar em Paulo Portas, na sua versão Oliveira da Figueira, com a mala cheia de Magalhães.

Como o mundo não se faz só de eleições, vamos ao resto.

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OUTRAS NOTÍCIAS
O terrorismo continua a marcar os nossos dias. Esta noiteBarack Obama fez um raro discurso ao país a justificar a sua estratégia anti-terrorista e o plano de ataque ao Daesh na Síria e no Iraque. É uma importante intervenção sobre uma nova fase do terrorismo. O presidente americano referiu-se aos ataques da semana passada em San Bernardino e manteve a ideia de não colocar tropas no terreno na Síria.

A manhã em Londres é de alguma tensão e segurança muito reforçada, depois de um homem ter levado a cabo um ataque com uma faca numa estação na tarde de sábado. Muhaydin Mire, de 29 anos, já foi acusado de tentativa de homicídio pela Scotland Yard, mas o medo de ataques de “lobos solitários” instalou-se.

Hoje é a estreia oficial de Mário Centeno no Eurogrupo. O novo ministro das finanças já fez um périplo informal pelas instituições europeias na semana passada, mas hoje é mesmo a sério. É a primeira vez que os seus colegas o vão ouvir. Vai ser interessante – e importante – ver o que o poderoso Wolfgang Schauble diz no fim da reunião.

Por cá, o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã publicam uma sondagem que mostra como a ideia sobre a duração do novo governo está a mudar na cabeça dos portugueses. 31% dos inquiridos considera que o Executivo PS vai cumprir os quatro anos da legislatura, 3,9% acha que vai durar três anos e 17,1% fala numa duração de dois anos. Ou seja, mais de 50% acredita que não cai na primeira curva.

Público traz hoje a primeira grande entrevista com o novo primeiro-ministro. Há várias novidades, nomeadamente a confirmação de que a sobretaxa não acaba toda em 2016. As negociações com os partidos à esquerda decorrem no Parlamento, sendo certo que a solução deverá assentar num modelo de progressividade.

Costa explica porque fez os acordos à esquerda, diz perceber que a direita esteja irritada e respeitar “algum azedume”, avisa que aConcertação Social não se pode transformar numa Câmara Alta e que os transportes de Lisboa e Porto vão mesmo ver asprivatizações revertidas.A entrevista é longa e vai dar que falar ao longo do dia.

O Diário de Notícias diz que o Ministério Público vai ter uma ferramenta informática com ligação direta a bancos e seguradoras. Qualquer operação suspeita passa assim a poder ser monitorizada em tempo real. Já havia comunicações bancárias obrigatórias, mas assim fica ainda mais rápido.

As escolas de gestão da Universidade Católica de Lisboa, da Nova e do Porto estão uma vez mais entre as melhores da Europa na lista do Financial Times. A Católica Lisbon School of Business and Economics ficou em 26.º lugar, a Nova School of Business and Economics em 28º e a Porto Business School surge em 62.º lugar. Pelo segundo ano consecutivo, a London Business School, da Universidade de Londres, fica em primeiro lugar.

No futebol os dias andam mais calmos, depois da agitação dos direitos televisivos. Esta semana há competições europeias e é para isso que os olhares se viram. Há um Benfica-Atlético Madrid e um Chelsea-Porto.

Ontem foi um dia muito agitado para o ciclismo. Tudo porque o F. C. Porto anunciou um acordo com a W52, que, dias antes, tinha sido anunciada como parceira do Sporting. Ou seja, enquanto alguém em Alvalade festejava o regresso ao ciclismo, esqueceu-se de pôr o cadeado e quando olhou para a bicicleta… já estava no Porto.

Antes de terminar esta parte, resta dizer que a chuva regressou em força. Basta ir à janela para confirmar. Está um daqueles dias cinzentos e chuvosos, com ar de que não vai mudar. É a vida.

FRASES
Percebo que a direita esteja irritada e respeito até algum azedume”. António Costa, no Público, na sua primeira grande entrevista como primeiro-ministro

Fim da austeridade? O país não pode embarcar em facilitismos”. Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros em entrevista ao Diário Económico

F.C. Porto antecipou falta de pedalada para o futebol”. Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, sobre a forma como os portistas ‘roubaram’ a equipa de ciclismo que se preparava para fazer um acordo com os sportinguistas

O QUE EU ANDO A LER
Os jornais internacionais já começaram com as habituais listas de melhores livros do ano. Por cá, essas listas ainda estão pouco consolidadas, pelo que deixo a literatura para o meu próximo Expresso Curto, ainda uns dias antes do natal.

É um exercício tão habitual como encher as ruas de comércio com luzes de natal. Olhar para trás e ver o que melhor se escreveu, compôs ou filmou faz parte da época e ajuda nalgumas prendas ou naqueles balanços mais introspetivos que todos fazemos antes das últimas badaladas do ano. Tenho que ler isto, mas como é que nunca ouvi isto, não é que este filme me escapou, etc…

Se quase todos os jornais, revistas e sites são bons a olhar para trás, há um nome que se estabeleceu como o melhor do mundo a olhar para a frente. A revista The Economist já tem nas bancas a edição especial The World in 2016. Como sempre, é fundamental para nos abrir os olhos para o que está mesmo ali ao virar da esquina, em mais um ano de enormes contradições.

Essa edição, que se encontra com facilidade nas nossas bancas ou em digital, caminha nessa tensão entre um mundo de inovação tecnológica e descobertas científicas e tendências imparáveis de guerra, refugiados, terrorismo, instabilidades de toda a ordem e ascensão das direitas nacionalistas e das extremas-esquerdas.

Essa tensão está bem sintetizada no texto da diretora da revistaZanny Minton Beddoes“o lamento de uma liberal”, que apela a um “radicalismo do centro”, como forma de enfrentar as agendas populistas e conservadoras (à direita e à esquerda) que se estão a instalar na ordem mundial.

Para terminar, e porque hoje é ponte, sugiro que vá ao cinema ver o magnífico Que horas ela volta?, da brasileira Anna Muylaert, a primeira mulher em 30 anos a ser pré-nomeada para o Óscar de melhor filme estrangeiro. O filme recebeu o prémio do público no Festival de Berlim e o de melhor atriz no Festival de Sundance, uma extraordinária Regina Casé.

A crítica portuguesa tem sido menos entusiasta, mas Que horas ela volta? é um filme poderoso e simples que provocou grande discussão no Brasil – onde já foi considerado o filme da década – pela forma direta e bem disposta como olha para as diferenças sociais e tensões que atravessam o país de uma forma simples e poderosa. É muito bem filmado, com planos pouco habituais no cinema comercial, e melhor interpretado por um belíssimo naipe de atores, num filme que vai dar que falar.

Entre o trabalho, as compras e uma ida ao cinema, vá espreitando o Expresso Online porque o mundo não para. E ao fim da tarde, já sabe, temos o Expresso Diário com toda a atualidade bem arrumada, notícias em primeira mão e opinião exclusiva. O Expresso Curto regressa quarta-feira. Até lá tenha um bom dia e, se puder, aproveite o feriado.
 
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EL VENTANO - 8 DE DEZEMBRO DE 2015

Y el día de la Constitución, Pablo Iglesias se puso la corbata (roja) para la gente

GRA309. MADRID, 06/12/2015.- El lider de Podemos, Pablo Iglesias (c), acompañado por los candidatos, el ex jefe del estado mayor, José Julio Rodriguez y Tania Sánchez, durante el acto electoral que la formación ha celebrado esta tarde en el Círculo de Bellas Artes de Madrid. EFE / Victor Lerena.

Con ese gesto dejó claro que lo importante para él no es la Constitución, sino la gente a la que une, el papel puesto al servicio del pueblo… Y habló de la retórica de la ilusión frente al monaje del marketing (David Torres)

Y así fue como apareció en el Teatro Fernando de Rojas del Círculo de Bellas Artes, con una corbata roja marxista anudada al cuello que descolocó al tendido y lo dejó rociado de murmullos. A la hora de salir a la palestra, Pablo explicó que no se la había puesto por la mañana, para celebrar el Día de la Constitución, pero sí por la tarde:
“Con vosotros sí, todo el respeto de la corbata, compañeros y compañeras”.
Con ese gesto dejó claro que lo importante para él no es la Constitución sino la gente a la que une, el papel puesto al servicio del pueblo. Un asunto que fue el leit-motiv de los discursos celebrados simultáneamente en cinco ciudades distintas (Las Palmas, Santiago, Barcelona, Valencia y Madrid) y que confluyeron en la gran pantalla alzada en el escenario del teatro Fernando de Rojas del Círculo de Bellas Artes. Las leyes al servicio de las personas en lugar de viceversa. De ese modo, Pablo se salía de la definición de político que una vez dio en verso e. e cummings: “un político es un culo con el que todos se sientan salvo un hombre”.
El adorno de la corbata no fue la única novedad en el arriesgado formato de mitin televisivo que copó el teatro hasta la bandera. La elegante maestra de ceremonias, Rosana Pastor, número cuatro de Compromís-Podemos por Valencia, anunció que esa noche hablarían “cuatro mujeres y un hombre” en un desliz aritmético que luego se corrigió por sí solo, puesto que ella también habló lo suyo (un breve y encendido discurso sobre la violencia de género) y puesto que Pablo Iglesias, entre la coleta y la corbata, hace tiempo que ha transcendido los géneros. Esa mayoría femenina en el uso de la palabra (Vicky Rossell desde las Palmas, Ada Colau desde Cataluña, Mónica Oltra desde Valencia y Rosana Pastor en Madrid) tal vez venía a intentar paliar el irrefrenable machismo que algunas, no sin razón, han achacado a la formación morada. Se ve que sí, que la gente de Podemos lee lo que dicen de ella y eso no es necesariamente malo.
Con sus círculos, sus asambleas y sus alianzas, Podemos es fundamentalmente un banco de peces, un reflejo de esa España invertebrada cuya representación, hirviente de jóvenes y viejos, de mujeres y hombres, abarrotaba las butacas. La diversidad fue también la tonalidad general de unos discursos que incidían en la naturaleza plural de este “país de países”, sus lenguas, sus naciones, sus costumbres y sus gentes. Un país que un día, el 15-M, decidió que estaba harto y salió a la calle y tomó las plazas en una protesta pacífica de la que finalmente ha surgido un partido político. Puede que sean novatos pero lo que le falta de aparato, de jerarquía y de formación monolítica le sobra de espontaneidad, de entusiasmo y de ciudadanía.
Salvo Pastor, que iba dando paso a cada acto, ninguno de los oradores apareció solo sino rodeado, flanqueado y acompañado de sus colaboradores. Vicky Rossell desmenuzó el pantano de la justicia española, Ada Colau recordó que en la Constitución no hay derechos de primera y derechos de segunda y Mónica Oltra hizo una autopsia tan vívida de la corrupción valenciana que la putrefacción del Gürtel llegó a inundar por un momento el teatro. Los problemas que enumeraban, y sus posibles soluciones, son tan evidentes que da hasta vergüenza señalarlos. Por ejemplo, la sempiterna cantinela del cuñado que dice que no hay dinero para los dependientes o para financiar una renta básica, pero sí, por ejemplo, para hacer aeropuertos peatonales.
Beiras saludó en un gallego hipotético donde se le entendía casi todo pero se pasó en seguida, como sus compadres catalanes y valencianos, a “la lengua franca” castellana. Fue el castellano el que le ayudó a realizar una falsa etimología del “regimén borbónico, más bien bubónico, como la peste”. Cuando Xavier Domènech tomó el testigo de Ada Colau y empezaba a subrayar la injusticia de esos millones de familias sitiadas por el corte energético, la pantalla se apagó de golpe como si la compañía le hubiese cortado la luz. A lo mejor fue el comienzo de la famosa desconexión catalana.
Al final Pablo subió al estrado entre aplausos -escoltado por una plana mayor en donde destacaban Tania Sánchez, el general Julio Rodríguez y Errejón D2- y sacó a relucir la retórica de la ilusión frente al montaje del marketing político. “Remontada” gritó. “Podemos”, volvió a gritar y la coleta se le desbocó sobre un hombro mientras el público lo coreaba, entregado, rendido y convencido de que, puesto que sus adversarios se habían quedado en camisa, ya iba siendo hora de que el 15-M se pusiera corbata.

David Torres

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