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- Detalhes
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São pessoas mórbidas e com muitas fixações, têm uma maneira de estar e preocupam-se muito com a vida dos outros.
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Gostam muito de falar de si e dos feitos dos outros.
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Mudam de opinião consoante o vento e as conveniências.
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Falam de tudo, mesmo de assuntos complexos, com muita ligeireza.
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Lêem pouco e têm a mania de falar de tudo com verdades absolutas.
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Andam
sempre a dizer mal de si próprios, só entre eles, pois ficam muito
ofendidos se alguém de “fora” se atreve a dizer mal de deles.
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São uns aventureiros, não programam nada, são empiristas.
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São mal dizentes e por vezes têm uma apreciação negativa deles e de algumas das suas maiores virtudes.
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São teimosos, mas isso são sempre os outros.
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São muito exigentes dos outros, mas nunca de deles próprios.
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Falam nos lugares públicos em voz alta quando têm dinheiro e voz baixinha, quando não têm dinheiro.
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Gostam muito de pedir explicações aos outros, nunca a si próprios.
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Consideram-se como um exemplo para os outros e o melhor do seu grupo.
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Não gostam de ser mandados por ninguém, não aceitam ideias de ninguém. É o padrão típico da anarquia.
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São
por vezes arrogantes, pouco práticos, pouco produtivos, pouco
persistentes, pouco organizados, pouco metódicos e com muita falta de
auto-estima.
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São
pessoas que estão á espera de um golpe de sorte, de um euromilhões,
para ficarem bem para a vida, mas sem trabalho, sem qualquer esforço.
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São pessoas sem projectos de vida e sociedade.
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São idealistas, querem descer o rio sem remar e esperar que alguma coisa aconteça.
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Tiveram
colonias mas nunca foram colonizadores, que, devido às suas
fragilidades sociopolíticas e socioeconómicas, nunca se comportaram como
verdadeiros colonizadores, daí que Portugal tivesse o ciclo colonial
mais longo da história moderna.
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São um povo que por vezes se sente “imigrante nas suas próprias terras”, daí a sua adaptabilidade e identidade intercultural.
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Foram sempre um povo problemático, nunca foram plenamente o que gostariam de ser nos sítios onde estiveram.
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Têm capacidade de sobrevivência com um discurso miserabilista.
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São negativos e estão sempre a dizer que “antigamente” estávamos melhor.
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São um povo com uma tremenda falta de memória, esquecem-se com facilidade.
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Sofreram de um nacionalismo que tão depressa nos eleva ao pódio, como os afunda na lama.
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Afundados
e asfixiados, tendem “criminosamente”, a exaltar o passado, como se,
nos tempos idos tudo tivesse corrido bem e de uma forma fácil.
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Continuam
a ser um povo com uma memória curta e usada para anestesiar e
glorificar o que correu mal, dizem sempre que foram grandes, nunca dizem
que sofreram muito e que nada vem do céu.
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Têm tendência para compararem-se com gigantes, por isso é que as economias fortes da europa entraram em Portugal.
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São
um povo pacífico e não querem ser agentes construtivos da sociedade,
andamos sempre a dizer “eles é que sabem”, significa que as decisões
cabem sempre aos outros.
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Gostam de olhar para Portugal de fora, demitindo-se de pensar, de escolher como se não fosse nada com eles.
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Nunca é possível encontrar um culpado, é sempre a sexta pessoa, num grupo de cinco.
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São
um povo que passa rapidamente de heróis a vítimas, fugindo á realidade,
fazendo piadas deles próprios e desconversando, projectando sobre um
“outro” a responsabilidade.
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São gente que se queixa de tudo e de todos, queixam-se do País mas nunca deles próprios.
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Somos
gente que se assume com uma pieguice da circunstância de terem pena de
tudo e de todos, o que se torna muito reconfortante;
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Somos
um povo que temos medo da opinião dos outros, fomos aceites na europa,
eramos europeus, agora estamos num momento de rejeição em que somos
tolerados;
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Continuamos a ser um País fora do Lugar e do Tempo;
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Somos um povo que temos remorsos pelo que não somos, sem saber o que queremos ser;
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Somos uma população invadida, quer a vida social, política e privada, com constantes golpes dos CHICO-ESPERTOS;
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Vivemos num País em que se chama cada vez menos Portugal;
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Fabricamos ideias subjectivas e pré concebidas, que nos atinge no cerne das nossas vidas privadas;
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Os
Portugueses vivem num buraco negro, como a inveja, a lamúria e a
autovitimização, gostamos de ser o tipo “desenrasque” e se possível não
cumprir com o mínimo das leis da Democracia;
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Os
Portugueses vivem com uma enorme falta de confiança, com inércia, com
queixume, com a inveja, com a intolerância, sem paz de espirito, sem
sentido para a vida, num território mental limitado e numa Europa que
continua e estar “lá fora”;
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Vivemos num País sem referências e sem princípios pessoais e sem irem á busca da identidade perdida;
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Os Portugueses vivem num País pobre, com a mania de serem ricos, sem verem que são, humilhados, desprezados e ridicularizados;
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Os
Portugueses vivem de privações sob o modo de passividade, mas ficam
satisfeitos porque existe sempre um Português pior que ele;
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São
manipuladores, quando cada Português é perfeitamente manipulável todos
os dias, sem que disso se aperceba e que o CHICO-ESPERTO tenta bloquear a
verdade de se ser Português consigo próprio;
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Vivemos todos os dias com um “Hipe Saber” dos CHICO-ESPERTOS e um pequeno delírio e ilusão, vivemos numa paródia doce;
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Vivemos com Portugueses que têm sempre quatro-olhos, um par por detrás do par que está á vista;
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Cada
Português se considera superior ao comum dos seus compatriotas, é o
“Super Saber” de muitos idiotas de seguidores estúpidos dos BUSSAIS;
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Vive-se cada vez mais na época dos CHICO-ESPERTOS, no mundo semi-subterraneo da mentira, da aldrabice e da irresponsabilidade;
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Os Portugueses vivem numa sociedade Híper controlada, Hipe formatada pelos média;
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Os
Portugueses vivem num sistema totalitário, num deserto de medo e de
suspeita, sem leis que respeitem as suas necessidades e liberdades, é
uma vulnerabilidade da situação caótica em que nos colocaram;
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Os
Portugueses estão a viver um duplo esmagamento, quer pelas potências
europeias como também pelas potências mundiais e nós somos o elo mais
fraco do sistema capitalista na Europa e no Mundo;
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Vivemos pequenos despotismos emanados dos sistemas de controlo tecnológico e do chamado progresso da globalização;
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Vivemos
com uma total ausência de alternativas de políticas económicas, faz-se
tudo como se nada possa acontecer, anula-se manifestações, anula-se o
real económico, anula-se a possibilidade de formar uma mente consciente,
anula-se o presente e o futuro;
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Promove-se o queixume e o masoquismo, a autoflagelação, a apatia, a mudez das verdades e a austeridade brutal;
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Trocamos os pés pela cabeça, damos 50€ para ir á bola, mas não damos 1€ para vir a um museu ou 20€ por um livro;
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Somos
um povo que vive e acredita muito nas práticas mágico-religiosas,
vive-se muito a religiosidade, vive-se muito com as trocas de favor
entre os pedidos e castigos, vive-se em admiração desmedida de elogios
excessivos em função dos dogmas, é gente do “mau-olhado”;
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Somos
gente que pensa de uma forma pequena, que passamos rapidamente aos
projectos megalómanos, vivemos num provincialismo democrático, de forma
rotineira, superficial, á procura da discordância de café, ouvir a sua
própria voz e por ultimo falar e ganhar a discussão;
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Os
Portugueses não vêm mais longe do que as suas fronteiras, a sua região,
a sua aldeia, o seu quarteirão de cidade e por fim o seu carro e os
limites do seu corpo;
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“É a vida”, já agora estou como os outros, estou fora desta vida portuguesa, mas estou cá dentro de Portugal;
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Penso que em cada dez portugueses, 9 são invejosos;
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Penso
que o que nos salva é a educação e a cultura e somos autênticas
máquinas de sobrevivência, peças de uma maquinaria mais complicada e
perfeitamente elaborada do conhecido universo, em que cada cérebro é
único, cada pessoa é dona da sua história de vida, da sua mente, do seu
psiquismo, das suas emoções, do seu corpo e por último da sua
consciência, do seu cérebro criador;
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O português não gosta de ouvir as verdades nem de ser confrontado com elas;
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O
chico espertismo da nossa sociedade, é um elemento que existe em todas
as classes, grupos, gerações e profissões, é um garoto mental, cheio de
malicia, duplo caracter, fingidor, enganador, que tenta com as suas
palavras doces, o meio para enganar os outros. Leva a vida em constante
habilidade, para tirar partido da sua astucia, que se coloca sempre em
situação de impressionar os outros, de forma a infringir-lhe um golpe
baixo.
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Tem
medos, e é incapaz de assumir qualquer responsabilidade. Tem a mentira
na ponta da língua, mas não quer ter estatuto de aldrabão. Tem um
“pseudoespirito” do “desenrasque”, é um teórico das facilidades e do
triunfalismo.
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O
chico esperto tenta contornar tudo e todos e goza de impunidade no seu
grupo de admiradores. Tenta ter um saber e uma informação das folhas dos
outros e limites de cada pessoa.
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O
chico esperto tem uma boa apreciação de si mesmo e gosta de aplausos
mesmo dos surdos-mudos. Coloca-se sempre fora e acima dos outros e em
especial de todos os que o criticam. Ele pensa que tem um Super saber,
em que idiotas e estúpidos são os outros.
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O
chico esperto, só gosta dele mesmo e no seu interior despreza todas as
pessoas, incluindo familiares. Tenta constantemente neutralizar todos os
que não concordam com ele. Gosta de ter seguidores estúpidos e infantis
para os manipular. É um paranóico obsessivo.
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O
chico esperto é desconfiado, tenta muitas vezes suscitar risos fáceis,
tenta ser amável, bajulador e uma falsa complacência com os outros.
Tenta antecipar-se as intenções que lhe fogem da sua acção. Ele projecta
muitas vezes o discurso da autoflagelação, para ganhar as pessoas para
as suas ideias. Tem a visibilidade mundana para não deixar transparecer
as suas intenções. A relação com os outros está sempre duplamente
armadilhada, em função da sua verdade ilusória e megalómana.
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O
seu discurso é distorcido e delirante, projectando-se sempre em si
próprio. Tenta ser simpático, humilde, ter graçolas, ri muito no final
de cada frase. Em casos mais difíceis tenta ter um comportamento de
voluntarismo.
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O
chico esperto é um critico de tudo o que não entende e muito
superficial, até subtil, em tirar as ideias mestras com quem fala e
nunca contraria, sem perder de vista os seus objectivos. É mestre da
exuberância na pequenez das atitudes. Torna-se agressivo quando é vexado
ou criticado. Tanto veste a pele de lobo como de cordeiro, abastece-se
só de paleio.
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Inventa
a seu bela prazer e discursa como um feiticeiro, diz banalidades. Tem
muita crença nos santos e em deus, está sempre na sua boca como tábua de
salvação.
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Estes
chicos espertos, envenenam as relações entre pessoas, em especial em
situações de pré descrédito. Choram se assim for necessário.
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É o “safa-se quem puder”, defende muitas vezes o silencio pelas irregularidades de caracter e da fragilidade das suas intenções.
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É
que o chico esperto é invejoso e são doentes das suas próprias invejas.
São vítimas das suas invejas. As suas vulnerabilidades concorrem com as
suas boçalidades, a sua mediania é a regra, a normalidade é excepção.
São totalitários das suas verdades absolutas e inúteis.
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Tornam-se
pequenos déspotas. Têm medos e encarnam-no em ocasiões rápidas ao
valentismo. Os seus traumas, são consequências da desconexão da
percepção que eles têm de que os outros pensam de si.
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Eles suspeitam de tudo e tornam-se num duplo-esmagamento que o pune e castiga por falta de impressão do seu vazio mental.
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É
um Hipe descontrolado, que falha, que é imprevisível, que não quer ser
ignorado, nem excluído. Não quer estabilidade, quer sim viver em
conflitualidade, assim tapa-se melhor.
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Tem
uma “auto-estima” festiva de explosão, mas cheio de microterrores
múltiplos. A sua inveja é a inferioridade em valor e em superioridade.
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O
mais engraçado de tudo é isto: o 81ª lugar - Quando um Português é
operado ou um médico lhe salva a vida, a frase mais conhecida é "Graças a
deus", quando quem realmente o ajudou foi o médico, que muitas vezes
nem umas florzinhas recebe.......que gente esta....
Escrito por José Maria ao Jornalq.com
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ANTÓNIO FONSECA