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Os 81 defeitos dos PORTUGUESES
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- São pessoas mórbidas e com muitas fixações, têm uma maneira de estar e preocupam-se muito com a vida dos outros.
- Gostam muito de falar de si e dos feitos dos outros.
- Mudam de opinião consoante o vento e as conveniências.
- Falam de tudo, mesmo de assuntos complexos, com muita ligeireza.
- Lêem pouco e têm a mania de falar de tudo com verdades absolutas.
- Andam sempre a dizer mal de si próprios, só entre eles, pois ficam muito ofendidos se alguém de “fora” se atreve a dizer mal de deles.
- São uns aventureiros, não programam nada, são empiristas.
- São mal dizentes e por vezes têm uma apreciação negativa deles e de algumas das suas maiores virtudes.
- São teimosos, mas isso são sempre os outros.
- São muito exigentes dos outros, mas nunca de deles próprios.
- Falam nos lugares públicos em voz alta quando têm dinheiro e voz baixinha, quando não têm dinheiro.
- Gostam muito de pedir explicações aos outros, nunca a si próprios.
- Consideram-se como um exemplo para os outros e o melhor do seu grupo.
- Não gostam de ser mandados por ninguém, não aceitam ideias de ninguém. É o padrão típico da anarquia.
- São por vezes arrogantes, pouco práticos, pouco produtivos, pouco persistentes, pouco organizados, pouco metódicos e com muita falta de auto-estima.
- São pessoas que estão á espera de um golpe de sorte, de um euromilhões, para ficarem bem para a vida, mas sem trabalho, sem qualquer esforço.
- São pessoas sem projectos de vida e sociedade.
- São idealistas, querem descer o rio sem remar e esperar que alguma coisa aconteça.
- Tiveram colonias mas nunca foram colonizadores, que, devido às suas fragilidades sociopolíticas e socioeconómicas, nunca se comportaram como verdadeiros colonizadores, daí que Portugal tivesse o ciclo colonial mais longo da história moderna.
- São um povo que por vezes se sente “imigrante nas suas próprias terras”, daí a sua adaptabilidade e identidade intercultural.
- Foram sempre um povo problemático, nunca foram plenamente o que gostariam de ser nos sítios onde estiveram.
- Têm capacidade de sobrevivência com um discurso miserabilista.
- São negativos e estão sempre a dizer que “antigamente” estávamos melhor.
- São um povo com uma tremenda falta de memória, esquecem-se com facilidade.
- Sofreram de um nacionalismo que tão depressa nos eleva ao pódio, como os afunda na lama.
- Afundados e asfixiados, tendem “criminosamente”, a exaltar o passado, como se, nos tempos idos tudo tivesse corrido bem e de uma forma fácil.
- Continuam a ser um povo com uma memória curta e usada para anestesiar e glorificar o que correu mal, dizem sempre que foram grandes, nunca dizem que sofreram muito e que nada vem do céu.
- Têm tendência para compararem-se com gigantes, por isso é que as economias fortes da europa entraram em Portugal.
- São um povo pacífico e não querem ser agentes construtivos da sociedade, andamos sempre a dizer “eles é que sabem”, significa que as decisões cabem sempre aos outros.
- Gostam de olhar para Portugal de fora, demitindo-se de pensar, de escolher como se não fosse nada com eles.
- Nunca é possível encontrar um culpado, é sempre a sexta pessoa, num grupo de cinco.
- São um povo que passa rapidamente de heróis a vítimas, fugindo á realidade, fazendo piadas deles próprios e desconversando, projectando sobre um “outro” a responsabilidade.
- São gente que se queixa de tudo e de todos, queixam-se do País mas nunca deles próprios.
- Somos gente que se assume com uma pieguice da circunstância de terem pena de tudo e de todos, o que se torna muito reconfortante;
- Somos um povo que temos medo da opinião dos outros, fomos aceites na europa, eramos europeus, agora estamos num momento de rejeição em que somos tolerados;
- Continuamos a ser um País fora do Lugar e do Tempo;
- Somos um povo que temos remorsos pelo que não somos, sem saber o que queremos ser;
- Somos uma população invadida, quer a vida social, política e privada, com constantes golpes dos CHICO-ESPERTOS;
- Vivemos num País em que se chama cada vez menos Portugal;
- Fabricamos ideias subjectivas e pré concebidas, que nos atinge no cerne das nossas vidas privadas;
- Os Portugueses vivem num buraco negro, como a inveja, a lamúria e a autovitimização, gostamos de ser o tipo “desenrasque” e se possível não cumprir com o mínimo das leis da Democracia;
- Os Portugueses vivem com uma enorme falta de confiança, com inércia, com queixume, com a inveja, com a intolerância, sem paz de espirito, sem sentido para a vida, num território mental limitado e numa Europa que continua e estar “lá fora”;
- Vivemos num País sem referências e sem princípios pessoais e sem irem á busca da identidade perdida;
- Os Portugueses vivem num País pobre, com a mania de serem ricos, sem verem que são, humilhados, desprezados e ridicularizados;
- Os Portugueses vivem de privações sob o modo de passividade, mas ficam satisfeitos porque existe sempre um Português pior que ele;
- São manipuladores, quando cada Português é perfeitamente manipulável todos os dias, sem que disso se aperceba e que o CHICO-ESPERTO tenta bloquear a verdade de se ser Português consigo próprio;
- Vivemos todos os dias com um “Hipe Saber” dos CHICO-ESPERTOS e um pequeno delírio e ilusão, vivemos numa paródia doce;
- Vivemos com Portugueses que têm sempre quatro-olhos, um par por detrás do par que está á vista;
- Cada Português se considera superior ao comum dos seus compatriotas, é o “Super Saber” de muitos idiotas de seguidores estúpidos dos BUSSAIS;
- Vive-se cada vez mais na época dos CHICO-ESPERTOS, no mundo semi-subterraneo da mentira, da aldrabice e da irresponsabilidade;
- Os Portugueses vivem numa sociedade Híper controlada, Hipe formatada pelos média;
- Os Portugueses vivem num sistema totalitário, num deserto de medo e de suspeita, sem leis que respeitem as suas necessidades e liberdades, é uma vulnerabilidade da situação caótica em que nos colocaram;
- Os Portugueses estão a viver um duplo esmagamento, quer pelas potências europeias como também pelas potências mundiais e nós somos o elo mais fraco do sistema capitalista na Europa e no Mundo;
- Vivemos pequenos despotismos emanados dos sistemas de controlo tecnológico e do chamado progresso da globalização;
- Vivemos com uma total ausência de alternativas de políticas económicas, faz-se tudo como se nada possa acontecer, anula-se manifestações, anula-se o real económico, anula-se a possibilidade de formar uma mente consciente, anula-se o presente e o futuro;
- Promove-se o queixume e o masoquismo, a autoflagelação, a apatia, a mudez das verdades e a austeridade brutal;
- Trocamos os pés pela cabeça, damos 50€ para ir á bola, mas não damos 1€ para vir a um museu ou 20€ por um livro;
- Somos um povo que vive e acredita muito nas práticas mágico-religiosas, vive-se muito a religiosidade, vive-se muito com as trocas de favor entre os pedidos e castigos, vive-se em admiração desmedida de elogios excessivos em função dos dogmas, é gente do “mau-olhado”;
- Somos gente que pensa de uma forma pequena, que passamos rapidamente aos projectos megalómanos, vivemos num provincialismo democrático, de forma rotineira, superficial, á procura da discordância de café, ouvir a sua própria voz e por ultimo falar e ganhar a discussão;
- Os Portugueses não vêm mais longe do que as suas fronteiras, a sua região, a sua aldeia, o seu quarteirão de cidade e por fim o seu carro e os limites do seu corpo;
- “É a vida”, já agora estou como os outros, estou fora desta vida portuguesa, mas estou cá dentro de Portugal;
- Penso que em cada dez portugueses, 9 são invejosos;
- Penso que o que nos salva é a educação e a cultura e somos autênticas máquinas de sobrevivência, peças de uma maquinaria mais complicada e perfeitamente elaborada do conhecido universo, em que cada cérebro é único, cada pessoa é dona da sua história de vida, da sua mente, do seu psiquismo, das suas emoções, do seu corpo e por último da sua consciência, do seu cérebro criador;
- O português não gosta de ouvir as verdades nem de ser confrontado com elas;
- O chico espertismo da nossa sociedade, é um elemento que existe em todas as classes, grupos, gerações e profissões, é um garoto mental, cheio de malicia, duplo caracter, fingidor, enganador, que tenta com as suas palavras doces, o meio para enganar os outros. Leva a vida em constante habilidade, para tirar partido da sua astucia, que se coloca sempre em situação de impressionar os outros, de forma a infringir-lhe um golpe baixo.
- Tem medos, e é incapaz de assumir qualquer responsabilidade. Tem a mentira na ponta da língua, mas não quer ter estatuto de aldrabão. Tem um “pseudoespirito” do “desenrasque”, é um teórico das facilidades e do triunfalismo.
- O chico esperto tenta contornar tudo e todos e goza de impunidade no seu grupo de admiradores. Tenta ter um saber e uma informação das folhas dos outros e limites de cada pessoa.
- O chico esperto tem uma boa apreciação de si mesmo e gosta de aplausos mesmo dos surdos-mudos. Coloca-se sempre fora e acima dos outros e em especial de todos os que o criticam. Ele pensa que tem um Super saber, em que idiotas e estúpidos são os outros.
- O chico esperto, só gosta dele mesmo e no seu interior despreza todas as pessoas, incluindo familiares. Tenta constantemente neutralizar todos os que não concordam com ele. Gosta de ter seguidores estúpidos e infantis para os manipular. É um paranóico obsessivo.
- O chico esperto é desconfiado, tenta muitas vezes suscitar risos fáceis, tenta ser amável, bajulador e uma falsa complacência com os outros. Tenta antecipar-se as intenções que lhe fogem da sua acção. Ele projecta muitas vezes o discurso da autoflagelação, para ganhar as pessoas para as suas ideias. Tem a visibilidade mundana para não deixar transparecer as suas intenções. A relação com os outros está sempre duplamente armadilhada, em função da sua verdade ilusória e megalómana.
- O seu discurso é distorcido e delirante, projectando-se sempre em si próprio. Tenta ser simpático, humilde, ter graçolas, ri muito no final de cada frase. Em casos mais difíceis tenta ter um comportamento de voluntarismo.
- O chico esperto é um critico de tudo o que não entende e muito superficial, até subtil, em tirar as ideias mestras com quem fala e nunca contraria, sem perder de vista os seus objectivos. É mestre da exuberância na pequenez das atitudes. Torna-se agressivo quando é vexado ou criticado. Tanto veste a pele de lobo como de cordeiro, abastece-se só de paleio.
- Inventa a seu bela prazer e discursa como um feiticeiro, diz banalidades. Tem muita crença nos santos e em deus, está sempre na sua boca como tábua de salvação.
- Estes chicos espertos, envenenam as relações entre pessoas, em especial em situações de pré descrédito. Choram se assim for necessário.
- É o “safa-se quem puder”, defende muitas vezes o silencio pelas irregularidades de caracter e da fragilidade das suas intenções.
- É que o chico esperto é invejoso e são doentes das suas próprias invejas. São vítimas das suas invejas. As suas vulnerabilidades concorrem com as suas boçalidades, a sua mediania é a regra, a normalidade é excepção. São totalitários das suas verdades absolutas e inúteis.
- Tornam-se pequenos déspotas. Têm medos e encarnam-no em ocasiões rápidas ao valentismo. Os seus traumas, são consequências da desconexão da percepção que eles têm de que os outros pensam de si.
- Eles suspeitam de tudo e tornam-se num duplo-esmagamento que o pune e castiga por falta de impressão do seu vazio mental.
- É um Hipe descontrolado, que falha, que é imprevisível, que não quer ser ignorado, nem excluído. Não quer estabilidade, quer sim viver em conflitualidade, assim tapa-se melhor.
- Tem uma “auto-estima” festiva de explosão, mas cheio de microterrores múltiplos. A sua inveja é a inferioridade em valor e em superioridade.
- O mais engraçado de tudo é isto: o 81ª lugar - Quando um Português é operado ou um médico lhe salva a vida, a frase mais conhecida é "Graças a deus", quando quem realmente o ajudou foi o médico, que muitas vezes nem umas florzinhas recebe.......que gente esta....
Escrito por José Maria ao Jornalq.com
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ANTÓNIO FONSECA
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