terça-feira, 15 de setembro de 2015

ALETEIA - 15 DE SETEMBRO DE 2015

Aleteia 
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15/09/15
 

Vovô mal humorado visita casa nova do filho e tem uma surpresa incrível
Vovô mais mal humorado do mundo vai visitar a casa nova do filho e tem uma surpresa incrível: a casa na realidade era sua! Como ele reagiu? Bom, confira abaixo. Você tem um avô ou uma avó meio ranzinza, que está sempre de mau humor vociferando e te dando broncas por cada passo que você […]

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13 dicas para ler a Bíblia de forma libertadora
Você tem 7 chaves que abrem o seu coração para ler a Bíblia de forma libertadora, agradável e correta. Estas chaves são fáceis de se encontrar, pois elas estão simbolizadas em seu próprio corpo. Com as “Sete Chaves”, você encontra a Palavra de Deus que está na Bíblia e na vida e entenderá melhor o […]

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Se a cruz remete ao sofrimento, por que nós a exaltamos?
“O crux ave, spes unica. Hoc passionis tempore. Piis ad auge gratiam. Veniam dona reisque.” “Salve a cruz, nossa única esperança. Neste tempo de sofrimento, concede graça e misericórdia àqueles que aguardam julgamento.” A condenação à morte pelo suplício da cruz era uma morte ignominiosa, reservada para os ladrões e assassinos. Segundo nos relata Cícero, […]

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Você quer mesmo “mudar o mundo” jogado no sofá?
“A alma do preguiçoso deseja, mas nada consegue; já a alma dos diligentes fica satisfeita” (Provérbios 13,4). Alguém inventou o telefone. Alguém inventou a roda. Alguém inventou o carro. Alguém descobriu a eletricidade, a cura de alguma doença, as leis da física e da química que permitiram imensos avanços na tecnologia. Imagine se essas pessoas […]

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Por que os refugiados sírios estão procurando a Europa em vez de seus vizinhos árabes?
A Arábia Saudita e vários de seus vizinhos do Oriente Médio pintaram os refugiados sírios e iraquianos que poderiam entrar em seus territórios como “violentos” e “hostis”, embora a maioria deles sejam muçulmanos, assim como os habitantes desses países. Esses governos árabes têm alegado que os refugiados sírios e iraquianos poderiam levar consigo “ideologias subversivas”, […]

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Somos bons samaritanos? Novo esforço da Igreja perante a crise humanitária no Iraque e na Síria
O Pontifício Conselho Cor Unum é o “conselho da caridade do papa”, criado por Paulo VI em julho de 1971 com o objetivo de concretizar a solicitude da Igreja para com os necessitados, favorecendo a fraternidade e manifestando a caridade de Cristo. Nesta quinta-feira, 17, o Cor Unum realiza um encontro sobre a situação humanitária […]

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EUA: desbaratada pelo menos uma ameaça terrorista contra o papa Francisco
É alto o alarme de segurança nos Estados Unidos para a visita do papa Francisco, que chega ao país no próximo dia 19 de setembro. A inteligência norte-americana já desbaratou pelo menos uma ameaça contra o pontífice, conforme declaração do presidente da comissão da Câmara para a segurança interna, o deputado Michael McCaul. Ele disse […]

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Água benta salva atriz de Harry Potter na hora da morte
Os jornais ingleses divulgaram a incrível história de Lucy Hussey-Bergonzi, uma jovem atriz de 15 anos que participou das gravações de Harry Potter. Os acontecimentos começaram em 2009, após as gravações. Ela sofreu um colapso que a obrigou a ser internada no Great Ormond Street Hospital de Londres. Os médicos falaram de hemorragia cerebral, um […] 

PRINCIPE TITO BLOG - 15 DE SETEMBRO DE 2015


PríncipeTito Blog


NÃO CONSIGO ESTUDAR...
Posted: 14 Sep 2015 03:30 PM PDT

ELEGÂNCIA...
Posted: 14 Sep 2015 12:30 PM PDT

SEGUNDA FEIRA...
Posted: 14 Sep 2015 08:00 AM PDT

BOM DIA...
Posted: 14 Sep 2015 03:30 AM PDT
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ANTÓNIO FONSECA

RAP - 15 DE SETEMBRO DE 2015

1:15/3:00
5.465.980 visualizações
Gente por favor vejam esse vídeo, vejam e ouça ! essa é a maior verdade que alguem já disse

OBSERVADOR - 15 DE SETEMBRO DE 2015





Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!




Nas próximas três semanas é natural que o Macroscópio visite várias
vezes a campanha eleitoral. É uma eleição importante e muito disputada,
há opções cruciais que estão em jogo e continua a ser elevado o número
de indecisos. Mas não quero ficar preso às andanças dos líderes e aos
casos que vão fazendo o dia-a-dia, pelo que aqui continuarão a ser
tratados outros temos. Hoje trazemos dois, ambos repetentes no
Macroscópio: a eleição de Jeremy Corbyn e a crise dos refugiados.



A eleição de Corbyn só terá surpreendido quem não seguiu as sondagens. O
que surpreendeu e continua a surpreender é o facto de os trabalhistas
ingleses terem eleito o líder mais à esquerda das últimas décadas –
porventura de toda a sua história. Duvidam? Então leiam este pequeno apanhado das suas propostas,
nomeadamente a ideia de que o Reino Unido deve abandonar a
NATO e desmarcar-se de qualquer país que promovesse ataques aéreos
contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria (para uma visão mais
alargada, leiam “Este homem vai pintar o Partido Trabalhista de vermelho”).



Duas notas sobre a sua vitória na imprensa portuguesa. Uma de uma Teresa de Sousa preocupada, no Público – “O
destino do Labour é mais um sério aviso sobre o que se está a passar na
paisagem política europeia, com a emergência de forças de natureza
populista ou extremista, à direita e à esquerda, que desafiam cada vez
mais o establishment político europeu num sentido que pode acabar por
ser fatal. Corbyn é a última confirmação de que a social-democracia
europeia ainda não conseguiu encontrar um caminho suficientemente
distinto do centro-direita
”. Outra quase entusiasmada de Ana Sá Lopes, no jornal I – “Para
o bem ou para o mal, Corbyn ganhou porque apresentou uma agenda
radicalmente diferente da da esquerda mole que, na Europa, é
praticamente indistinta da dos conservadores e dos liberais. Não sabemos
como acaba o filme (as últimas esperanças da esquerda, de Hollande a
Alexis Tsipras, revelaram-se rotundos fracassos), mas pelo menos sabemos
que, so far, Corbyn agita as águas paradas dos socialistas europeus
bem-comportados
.”



Entretanto, enquanto uma parte do PS ficava embaraçada, e outra festejava,
na imprensa inglesa, mesmo na tradicionalmente próxima dos
trabalhistas, como o Guardian, não se nota muito entusiasmo, bem pelo
contrário. O editorial do Financial chama-lhe Labour’s disastrous choice e o colunista Philip Stephens acha que esta vitória tornou mais provável uma saída do Reino Unido da União Europeia: Corbyn win tilts balance towards Brexit. De facto, “During
more than 30 years as a backbench MP, the new Labour leader has been a
consistent opponent of EU membership. Brussels, in the eyes of many on
the far left, is the agent of international capitalism — the cheerleader
for a globalisation that has made the very rich richer while heaping
austerity on to the poor
.”



No mesmo sentido se pronuncia o Wall Street Journal em British Labour’s Radical Turn, mas com preocupação, até quando compara a actual situação com a do início dos anos 80 do século passado: “And
unlike the early 1980s, when Labour last elected a similarly radical
leader, the economic and ideological trends are far less friendly to the
West. Mediocre economic growth brought about by bad economic ideas has a
way of making bad ideas more popular, not less. This is the lesson of
20th-century Argentina and 21st-century Greece.
” No mesmo jornal, o comentador de assuntos europeus, Simon Nixon, nota que Election of Jeremy Corbyn as Labour Leader Sets Up British Politics for Bigger Divisions.
Isso acontece porque sublinha as diferenças existentes no seio da
própria esquerda europeia (sendo que a direita também enfrenta
divisões):

Across Europe, politicians and voters are struggling to formulate
responses to what economist André Sapir of the University of Brussels
calls The Great Transformation: the challenges to European societies
presented by globalization, technology and aging societies. Just as the
Great Transformation has split the European left between those who
accept the logic of market-based capitalism and those who regard
globalization as a neo-liberal plot to undermine hard-won social
protections for the benefit of a small, capitalist elite, so it is
causing divisions on the right, too.








Sobre o outro grande tema que continua a dominar a actualidade europeia,
a crise dos refugiados, é inevitável começar pela Alemanha e, aí,
procurar perceber o que se está a passar. Tenho por isso de começar pela
edição internacional da Spiegel, onde há um conjunto de artigos
interessantes:


  • Welcoming the Refugees: Has Germany Really Changed?,
    um ensaio de Juan Moreno, ele mesmo filho de emigrantes vindos da
    Andalusia. É um testemunho ao mesmo tempo pessoal e jornalístico (ele é
    jornalista na Spiegel) e que termina de uma forma que tanto pode deixar
    os alemães tranquilos como inquietos: “What really gives me hope is
    one single number: Over 30 percent of people in Germany under the age of
    15 have immigration backgrounds. When they get married in 20 years, it
    is theoretically possible that half of the people living in the country
    won't be so-called "biological Germans." That, and only that, makes me
    believe that, in the end, my parents may be proven right
    .”
  • 'Memories of Our Continent's Darkest Period',
    uma entrevista com o chanceler austríaco Werner Faymann, onde este fala
    do desapontamento com o que se está a passar na Hungria e avança com a
    polémica ideia de serem criadas sanções para os países do Leste europeu
    que não colaborem no esforço de acolher os refugiados.
  • Germany's Asylum System Struggles to Cope, um texto escrito antes das medidas de controle de fronteiras decididas este fim-de-semana, mas onde já se falava de um “breaking point” e de que o “system is already completely overwhelmed”.
  • Refugees Still Set on Germany Despite Border Controls,
    uma reportagem publicada hoje mesmo em que se dá conta da dificuldade
    em acolher tantos refugiados, falando com eles, se explica porque querem
    chegar e ficar na Alemanha, e só na Alemanha.


Esta situação levou os líderes europeus a falarem de novo do sistema de
Shengen, uma vez que vários países estão a suspender temporariamente os
acordos de livre circulação. Por isso mesmo, no Observador, preparámos
um Explicador oportuno e útil: Espaço Schengen. O que é e o que está em causa. São 13 as questões que tratámos de esclarecer: 1. O que é o espaço Schengen?;  2. Como é que surgiu? 3. Que países é que fazem parte? 4. Quando é que Portugal entrou para o espaço Schengen? 5. Quem é que ficou de fora? 6. Quais são as obrigações dos países que integram o espaço? 7. Sou cidadão de um país que não pertence ao espaço. Posso circular livremente? 8. O controlo de fronteiras pode ser reativado? 9. Até quando? 10. O que é que aconteceu com a Alemanha? 11. É a primeira vez que um país suspende os acordos? 12. O que é que está a acontecer ao espaço Schengen? 13. Quais são os perigos?



Mas para além das questões institucionais e políticas, esta crise
revelou fracturas na Europa diferentes das que, por exemplo, surgiram
durante a crise grega (que não está fechada, não se esqueçam, pois até
teremos novas eleições gerais no próximo domingo). O New York Times
abordou esse problema em Eastern Bloc’s Resistance to Refugees Highlights Europe’s Cultural and Political Divisions. É uma análise onde se sublinha, por exemplo, que “Unlike
countries in Western Europe, which have long histories of accepting
immigrants from diverse cultures, the former Communist states tend to be
highly homogeneous. Poland, for instance, is 98 percent white and 94
percent Catholic
.”



Claro que há outras motivações, algumas bem complexas, como as profundas
diferenças de nível de vida. Por isso recomendo a leitura do artigo de
Uku Särekanno, um estónio que tem aconselhado o Governo do seu país em
Bruxelas, artigo que saiu no Politico: An Estonian recipe for asylum reform. Nele se recordam realidades que a emoção às vezes faz esquecer:

In an economic sense, the only way to reach a level playing field is
to ensure the same quality of life all over Europe. And here the gulf
between rich and poor is huge. Under Estonian law, refugees are entitled
to same social benefits as Estonian citizens, which means that a
refugee in Estonia (the 6th-poorest EU state) will receive €90 per
month. A refugee in Denmark, by comparison, gets €797. A harmonization
of social benefits for refugees is not a political option — none of the
governments in poorer states could explain to their citizens why
third-country nationals should be treated better than their own
citizens.







Já vai longo este Macroscópio (e um pouco tardio), pelo que me fico por
aqui. Ou quase, porque não quero que deixe de ver esta fotogaleria: Refugiados na Europa: onde é que já tínhamos visto isto?
Eles não são, nem foram, fantasmas – são, foram, pessoas como qualquer
um de nós, e isso fica tão, tão evidente nestes imagens...



Encontramo-nos de novo amanhã, tenham bom descanso e boas leituras.

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ANTÓNIO FONSECA

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