quarta-feira, 9 de setembro de 2015

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

OBSERVADOR - 7 DE SETEMBRO DE 2015

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia 

Alexis Tsipras abriu a campanha eleitoral com uma promessa: rever e melhorar o memorando que assinou com a troika. As últimas sondagens indicam que a vitória do Syriza já não é certa: o partido está já empatado com a Nova Democracia, que tem desafiado Tsipras a assumir uma aliança pós-eleitoral. As eleições são a 20 de setembro.

Os partidos independentistas estão à frente na Catalunha, segundo conta a última sondagem. As eleições são a 27 de setembro.

Marine Le Pen quer fechar a porta a refugiados. A presidente da Frente Nacional disse esta noite que a França "não pode nem deve acolher mais clandestinos" - e sublinhou a necessidade de devolver os refugiados aos seus países de origem. Em sentido contrário, o Papa Francisco pediu ontem a cada uma das paróquias da igreja Católica que receba uma família de refugiados. A tentar gerir tudo, António Guterres diz que a crise atual é “gerível”, mesmo com um sistema europeu de asilo “disfuncional”.
No meio desta confusão, conforta ver os primeiros sorrisos de alguns destes refugiados ao chegar a território europeu.

Um grave acidente em Paraty, no Brasil, causou esta noite 15 mortos e pelo menos 56 feridos. O autocarro onde se deslocavam despenhou-se numa ravina e num local conhecido por “Morro do Deus me livre”.

E a campanha? 
Novidades para si: a partir de hoje o Observador entra em Liveblog contínuo, a caminho das legislativas, onde sintetizamos o mais importante, juntamos as opiniões mais relevantes e os trabalhos que merecem leitura atenta.
Na sexta-feira estreámos também um podcast de dez minutos, onde eu e a Helena Pereira discutimos os pontos principais do dia. Esse também se vai repetir diariamente, mais ao fim da tarde. A conta Twitter das legislativas vem esta tarde. E a página das legislativas também está aqui, sempre visível na homepage. 


Eis a 4ª das nossas 15 questões para as legislativasAinda vale a pena ser funcionário público? E os serviços do Estado, têm futuro? O Estado levou um apertão, mas muito à custa de medidas transitórias. Que custos tiveram as medidas? Ainda vale a pena trabalhar no Estado? Os serviços públicos vão melhorar? Eis as contas e ideias, num trabalho da Liliana Valente.

A mesma Liliana Valente contou também o que conta o novo livro sobre António Costa, escrito por dois jornalistas do Expresso e que tem um título sugestivo: "Quem disse que era fácil?".

Deixo-lhe agora uma ideia breve da temperatura da campanha: Paulo Portas meteu Sócrates, o político, ao barulho (mas não o investigado); Passos deixou um lamiré sobre o pós-legislativas; Jerónimo de Sousa marcou terreno contra o medo das sondagens; e António Costa comparou o plafonamento da Segurança Social aos lesados do BES - no que respeita ao efeito esperado.
No liveblog há mais e, não esquecer, estamos apenas a dois dias do debate Passos-Costa.

As outras novidades da manhã O caso Sócrates, claro. O ex-primeiro-ministro saiu da prisão de Évora a cinco dias do debate, ficando em prisão domiciliária. O Ministério Público parece mais perto de produzir acusação, mas os advogados dizem que está a "bater em retirada". Costa separa tudo da campanha, mas Portas explicou ontem que não deixará de visar Sócrates, o político.
Os amigos de Sócrates, naturalmente, estão felizes por o ter mais perto - e o país mediático discute os momentos em que Sócrates atropelou o PS, a casa onde ele está (remodelada há poucos anos) e, já agora, se o ex-PM vai dar entrevistas e condicionar ainda mais a campanha. Neste ponto há vários textos interessantes nos jornais - e o guião para eles está (claro) também no liveblog da campanha, porque uma e outra coisa estão já associadas, queiramos ou não.

Pelo meio, a revista brasileira Veja fez um trabalho comparando o caso Petrobrás com o que se passa com José Sócrates. E o Correio da Manhã noticia hoje que Armando Vara não reconhece como seu o milhão de euros que foi parar a uma conta conjunta - dele próprio e da sua filha.

No que respeita ao Novo Banco, as novidades vieram através de Marques Mendes: o Banco de Portugal admite adiar o processo de venda, deixando o BCE avaliar primeiro em quanto vai ser preciso reforçar o capital da instituição, disse o comentador.
Mas há mais: o estudo que vai avaliar se a resolução do Banco Espírito Santo foi melhor para os credores do que a liquidação está a ser feito pela Deloitte e vai ser entregue também até ao fim do ano.

Hoje vai ouvir falar nos produtores de leite, que vão protestar em Bruxelas contra as medidas que levaram à baixa dos preços - um pouco menos em Portugal do que no resto da UE. Os ministros da Agricultura vão fazer um ponto de situação sobre o setor.
Do fim de semana, sobram as entradas no Ensino Superior, onde se registam os números mais favoráveis dos últimos quatro anos. Mas também 48 cursos sem qualquer vaga preenchida. O JN complementa hoje as notícias com um trabalho sobre "o negócio milionário das casas para estudantes".

A propósito de alertas, também no JN conta-se que no último ano foram encerrados 52 lares para idosos em apenas sete meses.
Os nossos Especiais
Quando a noite caía, o PREC renascia. Era assim, nos tempos da revolução: as noites passavam-se a colar cartazes, a perder-se nos cafés, conspirar nos bares, acabando no cacau da Ribeira - para além, claro, dos plenários e ocupações. As imagens de tempos idos, ao correr da memória do Pedro Dórdio - que vai a detalhes que nunca imaginei conhecer.

Sexo: pecando contra a Natureza e contra Deus. No sexo, o que é natural e o que são desvios? Haverá uma componente de perversão sexual em cada um de nós? "Perversões", de Jesse Bering, desafia convenções e questiona certezas. O José Carlos Fernandes, claro, leu tudo - juntou-lhe outros livros sobre o tema e conta-lhe tudo o que sempre quis saber sobre sexo mas tinha receio de perguntar (vá, nem tudo, mas uma boa parte).
Notícias surpreendentes
Vamos começar pelo nosso orgulho: Portugal voltou a ganhar nos óscares do turismo, premiando o requinte de 11 hotéis e resorts, com vistas desafogadas sobre mares e rias. A Ana Cristina Marques, com uma boa dose de curiosidade, foi espreitar quais são para lhe mostrar tudo, não vá dar-se o caso de ter um fim de semana à mão para ir aproveitar.

Se passa um dia inteiro a organizar "um horário" de trabalho antes de atacar uma tarefa, este artigo é para si: Afinal, é por sermos perfeccionistas que não procrastinamos.

Também de olho no quotidiano, apareceu um livro que diz que lhe pode salvar a vida. Chama-se "O Pior Cenário Possível" e é um manual de sobrevivência para situações do dia a dia. Exemplos: não ter papel higiénico numa casa de banho pública, ficar preso num sofá-cama ou soluços incuráveis. Não consta, porém, que tenha conselhos para aguentar uma campanha eleitoral.

Para o caminho, deixo-lhe já as nossas sugestões para a rentrée cultural: já temos publicadas as séries que aí vêm, também os filmes que não pode perder e os livros e concertos que estão a chegar às estantes e palcos do país. Dá para abrir o apetite, porque ainda há mais para hoje.

Por ora deixo-o, na certeza de que voltaremos a encontrar-nos ao longo do dia. O Observador está aqui pronto para o receber, a qualquer hora, onde quer que esteja.

Um dia feliz!
Até já!

P.S. Hoje temos um novo reforço, aqui no Observador: o Luís Rosa, ex-diretor do i, junta-se a nós com a missão de acompanhar, noticiar e desenvolver os casos de Justiça mais importantes. É caso para dizer que chegou mesmo a tempo. Daqui a poucas semanas teremos por cá também o Miguel Pinheiro, que ficará encarregue de reforçar a nossa secção de Cultura. Aos dois fica a minha certeza de que o Observador será, com eles, ainda melhor. Para si, claro.
Mais pessoas vão gostar da 360º. Partilhe:
 
=================
 
ANTÓNIO FONSECA

EXPRESSO CURTO - 7 DE SETEMBRO DE 2015




publicidade
Expresso
Bom dia, já leu o Expresso Curto Bom dia, este é o seu Expresso Curto

Ricardo Costa
Por Ricardo Costa
Diretor
 
7 de Setembro de 2015
 
Do pepperoni à piscina: variações sobre Sócrates
 
A semana anterior acabou com Sócrates e a que agora se inicia começa… com Sócrates. Peço desculpa pela minha falta de imaginação, mas não consegui arrancar com outro assunto. E nem foi por falta de temas importantes, porque o país e o mundo, felizmente, têm sempre muito para contar. Foi porque o assunto caiu sobre a campanha com a mesma determinação com que um piano de cauda cai de um andar alto em cima de transeunte.

Há três dias que a campanha ficou mais ou menos reduzida a isto: a pizza de Sócrates, as visitas a Sócrates, o bolo de aniversário de Sócrates, as obras na rua onde agora mora Sócrates, a porta entreaberta por onde se vê Sócrates, a piscina da casa onde está Sócrates…

Os candidatos, é certo, não falam do caso judicial, mas acabam por tropeçar em Sócrates frase sim frase não. Basta ver um noticiário de qualquer canal de notícias e contar as vezes que o nome do ex-primeiro-ministro aparece na boca de quem anda nas habituais voltas pelo país.

Com isto, estamos com as sondagens empatadas (pode rever aqui a mais recente do Expresso) e a dois dias do único frente-a-frente televisivo entre Pedro Passos Coelho e António Costa. Uma das perguntas que mais se coloca é esta: a semana vai ser do debate decisivo ou de Sócrates?.

Neste momento, tudo indica que o ex-primeiro-ministro vai continuar com a estratégia que seguiu enquanto esteve em Évora, falando à comunicação social e confrontando a Justiça em permanência. Os primeiros sinais foram dados pelos seus advogados, que deram uma dura conferência de imprensa no sábado de manhã e depois muitas entrevistas. Só falta o ex-primeiro-ministro falar.

E qual vai ser o seu calendário? O jornal i garante que José Sócrates só fala depois do debate televisivo que vai dar em simultâneo na SIC, TVI e RTP e que depois estará calado durante a campanha. Ou seja, falará entre a próxima quinta e o arranque oficial da campanha a 20 de setembro. Pelas minhas contas são dez dias. Hum…

Só para encerrar este assunto, o jornal i faz as contas aos socialistas da subespécie socratista (homo socraticus no rigor latino da taxonomia política) que vão visitar o amigo a casa. Vai ser um rodopio.

O Público lembrou-se de uma curiosa questão: Como vai votar Sócrates?. E parece que só há duas soluções, ou uma escolta policial ou a câmara ir a casa recolher o voto. Sempre é um salto intelectual em relação à profunda discussão em que o país se enredou por causa da telepizza.

Já o DN foi ouvir 52 (!) pessoas ilustres para saber se Sócrates deve ou não dar entrevistas. O resultado é o normal depois de se ouvir 52 pessoas: há gente que diz que sim, outros que dizem não e ainda os que acham que a decisão cabe ao próprio. Claro.

Volvidos 2677 carateres deste Expresso Curto, vamos então a outras notícias.

OUTRAS NOTÍCIAS
A Festa do Avante encerrou ontem com novo discurso de Jerónimo Sousa, agora muito focado na ligação do PS ao PSD e CDS. O secretário-geral do PCP sabe bem o que o voto útil pode fazer ao seu eleitorado e colocou os socialistas na sua mira.

Um dos grandes acontecimentos da Festa do Avante foi a visita de Marcelo Rebelo de Sousa, que desembarcou no Seixal com uma boina parecida com as que Portas usava quando ainda declinava o substantivo lavoura. Marcelo optou por um padrão neutro, longe do ‘padrão CAP’ que Portas tanto usava em feiras.

E foi assim, de boina cocuruto, que Marcelo mostrou aquilo que todos já sabíamos. Pode ir ao Avante (onde já tinha ido sete vezes), a um encontro de monárquicos, de fanáticos de Hayek ou de adeptos vegan, e está sempre em casa. Só muda de boina.

A crise de refugiados e migrantes continua, mas agora, felizmente, com grande atenção dos governos europeus. Depois de anos de hesitação (a guerra na Síria tem quatro anos), de fechar os olhos (morreu muita gente a tentar chegar à Europa este ano) e a assobiar para o lado (só na Turquia estão dois milhões de refugiados sírios), as coisas começam a compor-se para uma decente resposta conjunta.

A Alemanha continua a dar cartas nesta frente. Não só vai receber 800 mil refugiados como o está a fazer de uma forma impressionante. As imagens das chegadas à estações de caminho de ferro são comoventes.

Sobre este assunto, recomendo a leitura do texto de Clara Ferreira Alves, As lágrimas de Crocodilo, publicado na Revista do Expresso de sábado (aqui na íntegra) ou A pedra de toque da nossa vida de Henrique Monteiro (pode ler aqui). São textos de jornalistas que não acordaram agora para o tema dos migrantes e refugiados e que muito têm escrito sobre o tema.

Na Grécia, as coisas estão a correr mal a Tsipras. Ontem saíram as primeiras sondagens onde o Syriza já é apanhado ou mesmo ultrapassado pela Nova Democracia. Ou seja, as suas sucessivas jogadas políticas, tão ousadas quanto arriscadas, podem começar a correr mal. As eleições são dia 20 de setembro e já se fala na hipótese de uma grande coligação nacional.

Sabe quem é o Panchen Lama? Se é fã da causa Tibetana deve saber e deve estar contente. É que as autoridades chinesas disseram ontem que a segunda figura na hierarquia do Tibete (depois do Dalai Lama), e que tinha desaparecido há 20 anos, está bem. Na verdade, a frase que Pequim divulgou é extraordinária e aterradora: “o Panchen Lama está a crescer com saúde e pede para não ser incomodado”.

Há vinte anos que ninguém sabia da 11ª reencarnação do Panchen Lama, que tinha sido escolhido pelo Dalai Lama em criança e que hoje terá 26 anos. Há vinte anos que esse prodígio democrático que é a China fez desaparecer a criança e se entretém em disputas intelectuais com o Dalai Lama sobre quem tem autoridade para decretar onde e em quem reincarnou o Panchen Lama. Bizarro.

Logo à noite, já sabem, o mundo para durante hora e meia e nem se vai falar de Sócrates. É que Portugal joga logo na Albânia, num jogo muito importante para o nosso apuramento para o Euro-2016 em França.

FRASES
Fui, porventura, o deputado que mais oposição fez ao antigo primeiro-ministro, achei que a sua política levaria Portugal à ruína e levou mesmo". Paulo Portas a falar de Sócrates sem falar de Sócrates

"Está nas mãos de Sócrates facilitar ou dificultar o processo de campanha eleitoral". Marcelo Rebelo de Sousa na TVI

"PSD, PS e CDS entregaram o país ao estrangeiro e ao seu programa de saque e terrorismo social". Jerónimo Sousa, no encerramento da festa do Avante

O QUE EU ANDO A LER
Vou fazer alguma inveja aos fanáticos, mas já ando a ler Purity de Jonathan Franzen. O livro só está à venda amanhã em Portugal, mas tive a sorte da Cecília Andrade (editora da Dom Quixote) me ter enviado um exemplar no final da semana passada para a redação. A oferta da Cecília teve o duplo efeito de me dar cabo de parte do planos que tinha para o fim de semana e de me ter atirado para dentro de 694 páginas de um magnífico romance do grande escritor americano do momento.

Franzen é hoje o mais que tudo da imprensa literária e de críticos em todo o mundo. Em matéria de grandes escritores americanos, o meu coração continua sempre a saltitar para trás e para a frente na rigorosa linha Fitzgerald-Hemingway-Faulkner com uma enorme vénia para Saul Bellow, o mais brilhante, rigoroso e inultrapassável dos escritores judeus americanos. Mas sim, Franzen é Franzen, escreve maravilhosamente e apanha o espírito do tempo como poucos.

Purity é nome do livro e da personagem principal, que gosta de ser tratada por Pip e que anda às costas com uma enorme dívida por causa das propinas, tem um emprego detestável, uma mãe que só desajuda, vive numa casa de ocupas disfuncionais e tem uma relação difícil com os homens e ainda mais difícil com as mulheres. O livro é mesmo muito bom. Ainda me faltam 400 páginas para acabar, mas duvido que mude de opinião até lá. Tem aqui o artigo de José Mario Silva no Expresso de sábado e atenção que este livro vai dar que falar por muitas semanas.

No Expresso, já sabe, andamos sempre às voltas no Expresso Online e agora com duas novas frentes dedicadas às eleições: uma no Snapchat (siga-nos em Snap-Expresso), com uma adesão que nos está a surpreender nos jovens, e outra no WhatsApp, que arrancou mal e nos obrigou a parar no fim de semana por excesso de subscrições e problemas de software.

Hoje, esperamos que quem nos siga no WhatsApp (966281213) já possa ter o serviço a funcionar depois de termos passado dois dias a resolver um modelo que já foi testado com enorme sucesso editorial pelo New York Times e pela BC. É o que dá estarmos sempre a inventar.

Lá para o fim da tarde, já sabe, temos mais uma edição do Expresso Diário e amanhã bem cedo está aqui a minha colega Cristina Peres, a germanófila da redação, para mais um Expresso Curto. Bom dia.

==================

ANTÓNIO FONSECA









EL VENTANO - 7 DE SETEMBRO DE 2015

el ventano


El Ayuntamiento de Madrid estrena un 'Menéame' abierto a toda la ciudadanía
Posted: 07 Sep 2015 01:04 AM PDT


Pablo Soto, concejal de Participación


El Ayuntamiento de Madrid pone este lunes en marcha uno de sus proyectos más emblemáticos con el que pretende abrir la institución a la ciudadanía con dos vertientes que se irán instalando a lo largo del mes: un foro de debate y un sistema de consultas vinculantes. En el horizonte, el portal de datos y el de transparencia. El área que dirige el concejal Pablo Soto, de Ahora Madrid, estrena el foro de debate, cuyos aspectos principales son estos:

Qué es el foro de debate

"Queremos ofrecer a la ciudadanía un espacio para hablar de lo que quieran y ordenarlo como quieran". El Ayuntamiento de Madrid ha habilitado un espacio web en el que proponer asuntos de interés y debatir sobre ellos. El formato será muy similar a sitios como Menéame, Reddit o Plaza Podemos.

Quiénes podrán participar

Cualquier persona. En este primer paso del programa de Gobierno abierto no habrá limitación territorial para registrarse. Cualquiera con una conexión a Internet podrá proponer temas, votarlos y añadir comentarios. Los concejales del equipo de Gobierno y de Ahora Madrid, así como los de otros partidos, también tendrán usuario identificado, así como directores generales y otros eslabones de la línea de mando. La idea de Pablo Soto es que estos usuarios respondan a los participantes cuando se sientan interpelados o cuando se traten temas de su incumbencia.

Un sitio para propuestas, no para quejas ni reclamaciones

No es un buzón de quejas ni un sitio donde presentar una reclamación. Es un espacio para proponer temas de interés y discutir sobre ellos. "Vamos a poner a disposición de los madrileños una Puerta del Sol virtual", aseguran desde el área. La intención es que los miembros del Ayuntamiento vean de qué se está hablando, cuáles son los temas de interés.

Cómo funcionará

Cualquier persona registrada podrá proponer un tema. Y otro miembro de la comunidad podrá responder. Además, tanto el tema como las respuestas son susceptibles de ser votadas en contra o a favor. Así, estos votos ordenarán tanto los temas como los comentarios, destacando los más votados y escondiendo los más rechazados, con un sistema de moderación. Funcionarios municipales y voluntarios velarán por el cumplimiento de la ley en el foro. El límite será el Código Penal. Además, habrá un registro de quién modera qué, para evitar abusos.

Software libre para compartir

Las tripas del sistema son públicas, gratuitas y reutilizables. El código fuente podrá ser empleado en otras ciudades o instituciones que quieran poner en marcha un sistema similar: de momento está disponible en el repositorio más utilizado en Internet, GitHub. Uno de los planes de Soto es, precisamente, dar asistencia técnica desde Madrid con los conocimientos adquiridos a otros municipios.

Implantación progresiva

En un primer momento solo será un foro donde debatir. Antes de que termine septiembre se pondrá en marcha el sistema de iniciativas ciudadanas vinculantes, que tendrá mucha relación con el foro de debate. Y más adelante, los programas de transparencia y datos abiertos.


Fuente


Abren en Facebook un registro para ofrecer ayudas a refugiados en Zaragoza
Posted: 06 Sep 2015 10:37 PM PDT




"No queremos ser una ONG. La idea es crear un registro de personas que presten una cama, su tiempo, sus juguetes, su ropa, sus habilidades... para ayudar y facilitar al Ayuntamiento de Zaragoza y ONGs un listado de gente que quiera ser solidaria con los refugiados".

Este es el objetivo de la iniciativa 'Ayuda a refugiados en Zaragoza', que un grupo de activistas ha abierto en Facebook como forma de paliar el drama de los refugiados que huyen de la muerte que asola sus países de origen, y a la que ya se han apuntado más de 800 personas.

El proyecto, que no acepta aportaciones económicas, solo pide que las personas rellenen un sencillo cuestionario en el que dejen sus datos y los recursos que ofrece como ayuda a los refugiados que lleguen a la capital aragonesa, desde una cama hasta servicios de traducción. Los datos recogidos serán cedidos al Ayuntamiento y a las ONG que los soliciten para facilitar su trabajo con los refugiados.

La pasada semana, el teléfono de información del Ayuntamiento de Zaragoza, el 010, se llegó a colapsar en diversos momentos por el aluvión de llamadas de los ciudadanos preguntando por la forma de aportar ayuda a los refugiados.


Un imbécil (integral) en la plaza de toros
Posted: 06 Sep 2015 09:32 PM PDT




Un garrulo que quiso burlarse de un toro en una plaza de Méxido y este respondió al embite...






Cien años de lencería: del recato a las picardías en menos de tres minutos
Posted: 06 Sep 2015 02:17 PM PDT





En esto de la vestimenta, tanto la de dentro como la de fuera, la industria siempre se ha volcado más con la mujer, siempre más atrevida y colorida, que con el hombre, gris y aburrido sin apenas evolución. El vídeo muestra unas pinceladas de la evolución de la lencería femenina a lo largo de los últimos cien años, con un simpático final que se sale de los estándares habituales.






La propaganda: el miserable y turbio lenguaje del poder
Posted: 06 Sep 2015 08:42 AM PDT

Un discurso que cierra de manera irracional opciones que deberían ser analizadas... Mariano Rajoy, es un gran especialista en ese lenguaje miserable, que no tiene que ver con la realidad ni con sus opciones (Soledad Gallego-Díaz)






La propaganda no es solo la actividad de dar a conocer algo, convenciendo de sus virtudes. Propaganda es algo mucho más turbio: es un discurso que cierra de manera irracional opciones que deberían ser analizadas. Es la capacidad de negar al interlocutor cualquier investigación o debate entre el ideal que se propone, casi nunca realizado anteriormente, y la realidad. La propaganda necesita que las instituciones democráticas y los medios de comunicación fallen estrepitosamente en su obligación de ofrecer un análisis racional de opciones.

Propaganda es a lo que estamos siendo sometidos desde hace mucho tiempo y en muchas facetas de la vida política, sin que instituciones democráticas ni medios seamos capaces de ponerle coto. Propaganda fue convencer al 70% de los norteamericanos de que Sadam Husein tenía algo que ver con el 11-S. Propaganda es convencer a los europeos de que la austeridad extrema es la opción única en la salida de la crisis económica. Propaganda es plantear la secesión de Cataluña como la única forma de solucionar sus problemas (otra cosa es defender esa secesión por motivos exclusivamente sentimentales o ideológicos). Propaganda es plantear la crisis de los refugiados como “oleadas”, “invasión”, “crisis de proporciones bíblicas” (titular inglés). Es simple propaganda, pero no sabemos explicarlo ni afrontarlo.

De vez en cuando, algún hecho golpea a los ciudadanos y rompe ese cerco. El diminuto y desamparado cadáver de Aylan llevó a muchos ciudadanos europeos a preguntarse si no existían opciones para evitar algo semejante. E inmediatamente se respondieron que sí. Que se podían hacer otras cosas.

La cuestión es que los Gobiernos europeos han estado llenándonos de propaganda (destinada a satisfacer a sus sectores más extremistas) con frases como “no es posible dejar que entre todo el que quiera”, “no podemos atender a millones de inmigrantes”, etcétera. El presidente del Gobierno español, Mariano Rajoy, es un gran especialista en ese lenguaje miserable, que no tiene que ver con la realidad ni con sus opciones, sino con la propaganda política.

Porque en cuanto a alguien se le ocurre analizar las opciones y los datos, las cosas no son como nos han hecho creer. Por ejemplo, según datos de la UE, todos los migrantes llegados a la Unión Europea entre 2014 y 2015 suponen el 0,065 de la población total de la UE. Son flujos perfectamente manejables. Y si no lo parecen es porque se les agolpa, se les empuja y hostiliza, y se ofrecen esas imágenes, forzadas, como la realidad.

¿Como es posible que una organización como la UE integrada por 28 países, de los que 12 figuran entre los 25 más ricos del mundo, no haya sabido organizar la llegada ordenada de esos refugiados? Dicen que la culpa es de los Gobiernos, asustados por el volumen de migrantes que podían llegar a sus fronteras. ¿De verdad que Alemania, Francia y Reino Unido, están asustados por ese extraordinario volumen de refugiados?

Entre 1917 y 1920, entre dos y tres millones de rusos huyeron de la nueva Unión Soviética. Una Alemania mucho más pobre que la actual recibió entonces 200.000 refugiados rusos, 40.000 de los cuales se instalaron inmediatamente en Berlín. Más de 200.000 llegaron a Francia, una Francia mucho más pobre que la actual. Doscientos mil húngaros huyeron de su país en 1957 con la entrada de las tropas soviéticas y una buen parte llegó a un Reino Unido mucho más pobre que el actual. Nadie habló entonces de invasión. No hacía falta la propaganda.


Soledad Gallego-Díaz (El País)


La isla más horrorosa del planeta
Posted: 06 Sep 2015 04:23 AM PDT




Las zonas costeras suelen ser los lugares más destrozados por el desarrollismo, especialmente por el sector tutístico. Sin embargo, también hay lugares que muestran el daño que puede causar la avaricia humana cuando se trata de expoliar el planeta. Un pequeño, pero brutal, ejemplo es la isla Migingo, en la frontera entre Kenia y Uganda. Quizá uno de los rincones más destrozados del mundo, como cuenta este breve documental.







Demasiadas newsletters? Pode anular a subscrição.
 
================
 
ANTÓNIO FONSECA

PRINCIPE TITO BLOG - 7 DE SETEMBRO DE 2015

PríncipeTito Blog


MUITA FORÇA...
Posted: 06 Sep 2015 03:30 PM PDT

VELOCIDADE...
Posted: 06 Sep 2015 12:30 PM PDT

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES...
Posted: 06 Sep 2015 08:00 AM PDT

HOMEM DOS SONHOS,,,
Posted: 06 Sep 2015 03:30 AM PDT


Demasiadas newsletters? Pode anular a subscrição.
===============
 
ANTÓNIO FONSECA

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue