segunda-feira, 1 de junho de 2015

OBSERVADOR - 360º - 1 DE JUNHO DE 2015

360º - O Sporting foi épico, Marco quer ficar. E agora Bruno?‏

360º - O Sporting foi épico, Marco quer ficar. E agora Bruno?

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
 


360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia 
Foi um Sporting grande e com perlimpimpins, o que venceu ontem a final da Taça: 100 minutos com menos um jogador, quase 70 a perder por dois - e tudo acabou com uma vitória nos penáltis. A crónica do Diogo Pombo conta-lhe como foi esta senhora final, depois de estrearem o novíssimo liveblog do Observador, em três horas de loucura pura
O primeiro título dos leões em sete anos foi ganho com a liderança de Marco Silva, que ontem deixou claro que, por ele, continuará em Alvalade. Ontem foi só festa - não se ouviu Bruno de Carvalho. Mas hoje o presidente do clube tem um grande dilema para resolver.

Não correram bem (outra vez) as negociações de ontem entre a Grécia e a troikaterminando com um telefonema de Alexis Tsipras a Merkel e Hollande. Horas antes, no Le Monde, o primeiro-ministro grego publicava um artigo onde criticava os credores por insistirem em "reformas absurdas". E hoje mesmo o presidente da Comissão Europeia dá outra entrevista, insistindo na necessidade de um acordo“Eu não partilho a ideia de que teremos menos problemas e constrangimentos se a Grécia abandonar o Euro”.

Já em Itália, Mateo Renzi venceu, mas tropeçou nas eleições regionais, com a Liga Norte a ganhar terreno.

Pelos Estados Unidos, Barack Obama acusou o Senado de "irresponsabilidade", depois de este ter aprovado uma nova lei que restringe a acumulação de dados por parte da NSA -limitando a sua capacidade de vigilância. A luta entre democratas e republicanos está, de novo, a aquecer.
Informação importanteA semana vai ser política: PSD e CDS vão dar a conhecer as linhas gerais do seu programa, o PS fará uma convenção para fechar o seu programa. Ontem, foi a vez do Livre entregar algumas propostas ao PCP, Bloco e PSpara tentar uma aproximação de políticas antes das eleições. E no sábado foi o Bloco a lançar as suas ideias-chave - começando pela reestruturação da dívida.

Daqui a pouco, publicaremos aqui no Observador um guia com os nove fatores que ainda podem mexer com as legislativas - mas antes deixo-lhe este trabalho sobre (mais) um problema que o próximo Governo terá à frente. Chama-se assim: Agarre-se - o próximo Governo tem uma bomba nas mãos. E explica-lhe que o corte nos salários da função pública, a sobretaxa de IRS, o congelamento das pensões ou taxa sobre o setor energético podem cair automaticamente logo no início de 2016. Um buraco de muitos milhões nas mãos do próximo Governo, que pedimos a alguns ex-governantes para nos explicarem melhor.

Na política nacional, há mais dois fatores de agitação: apossibilidade de Rui Rio avançar já com uma candidatura a Belém, que deixou preocupado Marques Mendes (e Marcelointrigado com o distanciamento do PSD e CDS); e a recondução de Carlos Costa no Banco de Portugalelogiada por... Teixeira dos Santos, o ex-ministro das Finanças que o escolheu para o cargo em 2010.

Outro dos temas da semana será a privatização da TAP, com as propostas finais de Neeleman e Efromovich a serem esperadas na sexta-feira. Esta manhã, o Dinheiro Vivo diz que o Governo se comprometeu a ajudar o vencedor a renegociar com a banca os prazos de pagamento da dívida que vence este ano, para ajudar a uma aterragem mais suave.
 
Outro negócio difícil de fechar é o da compra da PT Portugal pela Altice. O DN diz que os franceses querem mais garantias - o que implicará menos dinheiro em caixa para os brasileiros da Oi. A data para fechar tudo é terça-feira, mas ainda pode derrapar. Sobre isto, vale a pena ler a reportagem do Económico na assembleia-geral de sexta-feira, onde ficou decidida a mudança de nome e de gestão, entre a nostalgia e a tensão: Agora, a PT SGPS chama-se Pharol
Ainda neste capítulo, o Negócios lança uma polémica: ainda faz sentido a PT estar cotada em bolsa? Ao que parece, as respostas não são unânimes.

E vai mais um negócio difícil: o Económico diz que os bancos portugueses estão a ficar mais confiantes num bom negócio com a venda do Novo Banco - e com a possibilidade deos prejuízos possíveis serem pagos num longuíssimo prazo de 20 anos. Não há, porém, confirmação oficial.
O Financial Times diz, esta manhã, que a luta está entre chineses - confirmando o que se tem dito e escrito aqui em Portugal.

Esta manhã contam-se alguns problemas adicionais no Estado: o IEFP continua a anular a inscrição de desempregados sem aviso prévio, impedindo-os de aceder a estágios e apoios ao emprego; e há 7.500 professores ligados à Fenprof que vão ter que trabalhar mais horas - por ausência de acordo entre o sindicato e os colégios privados.

Fecho este bloco com uma boa notícia, uma má e uma... notícia. Por ordem: o Banco Alimentar recolheu mais alimentos na ação deste fim de semanaa Quercus diz que as nossas praias estão a perder qualidade; e os norte-americanos descobriram na Cidade do Cabo os restos de um navio português do século XVIII, usado para transportar escravos.

Os nossos especiais

Dez mitos sobre a Segurança Social. Com a sustentabilidade da Segurança Social a marcar o debate político, a Helena Matos decidiu revisitar os principais dados sobre o nosso sistema de pensões, alertando para os mitos que vão enchendo o discurso público - de ambos os lados da barricada. 

Do “default” à saída da zona euro quantos dias são?Incumprimento na dívida grega é sinónimo da saída do euro? Vários responsáveis dizem que não, mas os especialistas – e, agora, o FMI – avisam que um "default" deixaria a Grécia com um pé fora do euro. O Edgar Caetano dedicou-se à questão que ninguém acreditava ser possível, mas que é melhor encararmos de frente.

A musa que Saramago apagou (da sua) história. Conta-nos a Joana Emídio Marques que não era apenas uma das mais belas mulheres da Lisboa dos anos 50 e 60, era também uma promessa literária. Ela foi à procura da história de Isabel da Nóbrega, para lá dos homens que a contaram.

Notícias surpreendentes
Será assim o trabalhador ideal em 2020: Um funcionário polivalente, de mentalidade elástica, muito assertivo e com forte inteligência emocional. Os melhores estudos nos EUA indicam que é assim que deve ser o homem ou mulher que quiser ter um (bom) lugar no mercado em 2020. Aqui no Observador,chamámos-lhe Rafael - e fomos perceber como vai ele ser.

Este é um nome real: Evgeni Morozov é o homem que detesta a Google – e a Apple e a Amazon e o Facebook e, enfim, tudo isso que nós adoramos e consumimos. Para ele a internet é um problema, porque ela tem impacto em todas as áreas da sociedade – e pode e deve ser moldada, em vez de ser ela, a internet, a ditar o rumo das mudanças. O Diogo Queiroz de Andrade explica-lhe porquê.

E se alguém vender as suas fotos no Instagram? Foi o que aconteceu numa exposição em Nova Iorque: Richard Prince colocou à venda fotografias publicadas por outras pessoas no Instagram pelo valor unitário de 90 mil dólares. A resposta foi uma chapada de luva branca.

E porque hoje é dia da criança, deixo-lhe só mais duas sugestões: estes programas vêm do fim de semana e se prolongam pelo dia de hoje, para comemorar com quem mais merece; e estesquatro livros que ajudam as crianças a ter menos olhos que barriga.

Com isto, resta-me desejar-lhe um dia feliz, com um regresso produtivo ao trabalho (e muito mimo às crianças).
Dia fora, vá passando por aqui: o Observador está pronto a contar-lhe tudo, esteja onde estiver, a que horas quiser.

Até já!
 
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ANTÓNIO FONSECA

EL VENTANO - 1 DE JUNHO DE 2015

el ventano‏

el ventano

 
 
01-06-2015
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

el ventano


Posted: 01 Jun 2015 12:40 AM PDT





Si los hombres tuvieran la regla se consideraría un signo de virilidad del que presumirían en sus cuentas de Facebook y a través de Twitter. Además, las campañas de publicidad serían maravillosas y llenas de ingenio para resaltar el paso por una situación tan emocionante. En pocas palabras, sería la hostia.

La campaña ha sido realizada por WaterAid, una organización dedicada sobre todo a procurar el acceso al agua de todo el mundo. Además del mensaje contra el patriarcado que encierra el spot, su objetivo es denunciar también la inexistencia de baños en muchos lugares del planeta a los que las mujeres puedan acudir cuando les llega el periodo.







Posted: 31 May 2015 10:00 PM PDT


Iglesia de San Miguel, en Tiermas (Zaragoza)



Es la España olvidada, la que no aparece en las guías de viaje, y se está cayendo a pedazos. En mayo se han derrumbado dos monumentos incluidos en la Lista Roja del Patrimonio, un fichero que compila la asociación Hispania Nostra.

Se trata, por un lado, de la cúpula de la iglesia de San Miguel en Tiermas, Zaragoza, junto al embalse de Yesa. Construida en el siglo XIV, de estilo gótico, está declarada Bien de Interés Cultural, catalogación que de nada ha servido para evitar su progresivo hundimiento.

Algo parecido ha ocurrido en la iglesia de Nuestra Señora de la Esclarecida, en Zamarrilla, Cáceres. El templo, datado documentalmente en el siglo XIV y actualmente de propiedad privada, ha perdido buena parte de su fachada, que se ha desplomado sobre el patio. No era el primer derrumbe que sufría el edificio.

A juicio de Carlos Morenés, vicepresidente de Hispania Nostra y responsable de la Lista Roja del Patrimonio, ambos ejemplos son "un lamentable caso más de la negligencia de las autoridades culturales competentes".

"Tan solo pedimos que se consolide la estructura arquitectónica de aquellos edificios que están a punto de caerse", se queja Morenés. Y para evitar que las administraciones públicas dejen de conservar los bienes patrimoniales más importantes, el vicepresidente de Hispania Nostra lanza una propuesta: "que la ley permita dar entrada a la sociedad civil en las tareas de custodia de estos monumentos" ya que hoy por hoy "la gente está más concienciada que antes".

Las competencias en materia de conservación del patrimonio están transferidas a las consejerías autonómicas. Sin embargo, si un bien de propiedad privada es reconocido como de Interés Cultural, el propietario está obligado por ley a conservarlo.






Fuente: 'elconfidencial.com/cultura/2015-05-31/el-patrimonio-abandonado-se-hunde-ante-la-falta-de-mantenimiento_863591/'



Posted: 31 May 2015 03:35 PM PDT

Ada Colau, candidata de Barcelona en Comú, será probablemente la próxima alcaldesa de Barcelona. Con sus 11 concejales de los 41 con que cuenta el Ayuntamiento, la candidatura ciudadana tendrá que basar su actuación en pactos estables, según afirma Colau. Este es un extracto de su entrevista en El País.





Algunos sectores económicos han mostrado su inquietud por su victoria. ¿Quién debe tener miedo de Ada Colau?  A mí no me gusta ni sentir miedo ni dar miedo. Pero pedimos igualdad de trato y de oportunidades para todo el mundo, algo que no ha habido los últimos años. Solo deben tenerme miedo los corruptos y los grandes especuladores que atentan contra el bien común.

Su discurso económico se centra en fomentar la economía cooperativa y la rehabilitación de viviendas. ¿Se puede ayudar a los 90.000 parados de Barcelona sin cuidar a las grandes multinacionales? El 95% de las empresas de Barcelona tiene menos de 10 trabajadores. No se trata de cuidar o descuidar, se trata de colaborar con todo el mundo con autónomos, comercio y pymes, que son los que representan a la mayoría y casi no han recibido apoyo. Estaremos encantados de trabajar con la gran empresa, pero poniendo condiciones y pidiéndoles mayor retorno sobre la ciudad. Ahora tenemos grandes empresas con grandes beneficios que no revierten en la ciudad sino que se los llevan al extranjero y a paraísos fiscales mientras aquí generan empleo precario. En resumen, mayor liderazgo público para impulsar el modelo de ciudad que queremos.

¿Qué le dirá por lo tanto a una hamburguesería que quiera abrir en la ciudad pagando 800 euros a sus trabajadores? Queremos que se abran negocios pero que repartan riqueza y que paguen salarios dignos, y tengan horarios razonables que permitan la conciliación. Una de las medidas que impulsaremos es el sello de calidad contractual. El Ayuntamiento debe utilizar su potencia económica para impulsar buenas prácticas y pidiendo ejemplaridad a las empresas que trabajen con él.

Dice que revisará contratos y convenios. ¿Afectará ello a Fira de Barcelona? No hablamos de paralizar nada ni de los contratos que permiten la actividad de los servicios públicos, nada de esto peligra. Hemos puesto la alerta de dos cuestiones que queremos revisar. Una es revisar grandes adjudicaciones que pueden ser contrarias al bien común. También dijimos que no impulsaremos grandes proyectos. Haremos auditorias sobre organismos sobre los cuales la ciudadanía tiene la percepción de que no hay transparencia.

¿Hará públicos todos los sueldos y contratos? Lo normal debería ser la transparencia, no la excepción y más cuando se habla de dinero público. Lo haremos siempre que se protejan los datos.

¿Se puede limitar el número de turistas? Hay que mirarlo seriamente. Cuando hablo de hacer un plan estratégico contando con todos los actores debe servir también para ver cuál es el límite de carga, porque alguno habrá. Si no queremos ser Venecia, algún límite de carga del turismo habrá que poner en Barcelona. Podemos crecer más, pero no sé hasta donde.

¿Realmente multará, y no solo de forma simbólica, a los bancos que tengan pisos vacíos? Si no colaboran, sí. Nuestro objetivo será que colaboren a través la mesa de la vivienda. Las sanciones a los bancos que no colaboren serán cuantiosas y no simbólicas.

¿Dejará de trabajar con bancos que desahucien? Priorizaremos trabajar con las entidades que colaboren con los objetivos de la ciudad.

Tiene once concejales sobre 41. ¿A estas alturas todavía no ha decidido si quiere un gobierno de coalición o con apoyos externos? Somos la fuerza más votada y tenemos el encargo de formar Gobierno, pero también sabemos leer el resultado de las elecciones: ha habido una pluralidad en el consistorio que obliga al diálogo. Afortunadamente hay fuerzas con las que hay muchos puntos en común. Con 11 concejales, los pactos cuanto más estables mejor.

ERC le pide comprometerse con la independencia de Cataluña. ¿Convocará una consulta para decidir si entran en la Asociación de Municipios para la Independencia? En la medida que ello supone sumarse una entidad que apuesta por la independencia, no deja de ser una consulta, un referéndum encubierto sobre la independencia. Nosotros estamos dispuestos a convocar una consulta sobre ello porque tenemos un compromiso serio con el derecho a decidir, a diferencia de CiU.

¿Qué harán si se les impugna esta consulta? Defenderemos que se puede hacer. Si hay que desobedecer leyes injustas, se desobedecen. Pero lo irrenunciable ahora, cuando la ciudadanía pide un cambio es que la última palabra la tengan los ciudadanos. Si queremos relegitimar nuestras instituciones, y yo lo quiero firmemente y la mayoría de la gente lo que quiere tener más y mejor democracia, es inapelable que la gente pueda tener la última palabra en grandes cuestiones.

En apenas una semana también parece que ya tiene enemigos en la Guardia Urbana. ¿Puede gobernar si tiene a este cuerpo de seguridad en contra? La Guardia Urbana tiene miles de funcionarios y nosotros llevamos semanas reuniéndonos con agentes que tienen muchas ganas de colaborar para mejorar el servicio. No pongamos a todo el mundo en el mismo saco. No es lo mismo lo que puedan decir algunos mandos designados políticamente, que todo el cuerpo. Hemos dicho y repetimos todo el apoyo, reconocimiento a su trabajo, que es delicado y fundamental porque hablamos de la seguridad. Eso sí, hay cosas que no han funcionado y han generado alarma social. Ha habido casos de torturas gravísimos, ha habido malas praxis, condenas por casos de tráfico de drogas o prostitución. Está claro que algo hay que revisar para que nadie pueda cuestionar la Guardia Urbana.

¿Desmantelará la unidad antidisturbios? Se trata de reorientar progresivamente un modelo, que tiene la parte represiva sobredimensionada, hacia funciones de proximidad y mediación que es la razón de ser de la policía municipal.


Fuente: 'ccaa.elpais.com/ccaa/2015/05/31/catalunya/1433095687_171375.html'


Posted: 31 May 2015 01:29 PM PDT

Dos mujeres con itinerario que han hecho de su comportamiento personal su conducta pública. Radicales con sonrisa. Sus estilos han despertado confianza y optimismo que contagia. Sus liderazgos se han fundido con las voces de sus entornos... (Antoni Gutiérrez-Rubí)





Los éxitos electorales de Ada Colau y Manuela Carmena en Barcelona y Madrid, respectivamente, no se pueden explicar sin una reflexión profunda sobre su manera de entender la comunicación política y la política misma. Ambas campañas, y ambas prácticas políticas —es de esperar que también de gobernabilidad—, van a configurar un inusual puente aéreo de la nueva política. Barcelona y Madrid pueden rivalizar y, a la vez, construir una pasarela de conocimiento político y de complicidades nuevas que, además, superen prejuicios antiguos y obsoletos. Estas podrían ser algunas claves que pueden dar pistas sobre lo sucedido.

Publicidad o conversaciones. La publicidad electoral es a los partidos tradicionales lo que las conversaciones digitales y sociales lo son a las nuevas expresiones de lo político. La opinión pública ya no es la opinión publicada. Y Colau y Carmena han comprendido bien que se piensa lo que se comparte. El diseño denso de un enjambre de conversaciones, nodos y relaciones ha sido más poderoso que las cuñas, las vallas y las banderolas.

Sedes o redes. La confluencia de partidos y organizaciones muy diversas, así como de la eficaz red de Podemos, ha permitido que este nuevo ecosistema digital sea el punto de encuentro y fusión entre lo organizado y lo espontáneo. Una intersección creativa que ha facilitado el enrolamiento de sectores ciudadanos, con formatos difusos y flexibles de organicidad, para crear un espacio híbrido de mixturas sociales y políticas muy diversas. Las redes han acogido lo disperso y lo diverso. La unidad se ha forjado en la acción digital.

Consignas o ideas. Estas campañas han apostado por el liderazgo coral, por la creatividad social. De las masas acríticas a las multitudes inteligentes. Un capital de energía social que desborda los cauces de lo orgánico y lo regulado, ordenado y dirigido. Un torrente de creatividad autónomo que potencia un individualismo colectivo. Un yo social que se declina en nosotros sin diluir al individuo. De repetir consignas a crearlas, modificarlas, transformarlas, mezclarlas.

Asistentes o activistas. Las personas que han participado en cualquiera de los formatos de estas campañas no se han sentido simple público, sino protagonistas. No eran audiencia, eran sujetos. No eran carne de autobús o de grada. El activismo político como un concepto más profundo y comprometido que el simple militante o simpatizante. Han ganado las campañas que han sido capaces de movilizar a más activistas. Los combates políticos del futuro ya no son entre equipos de campaña y partidos, sino entre redes y plataformas.

Spin doctors o multitudes inteligentes. ¿Quién ha hecho la campaña, quién la ha dirigido?... se preguntan desde el pensamiento tradicional que tanto anida en medios y esferas institucionalizadas. Incapaces de comprender que el talento desarrollado no es ni propietario ni exclusivo de un talento individual, de una agencia de publicidad o de un reducido equipo de campaña. Hemos asistido a una narrativa múltiple, un storytelling coral y acelerado, donde el proceso organizativo y su mutación discursiva han ido saltando de móvil en móvil. Ha sido la victoria de lo cooperativo y colaborativo. Un transmedia multipantalla, multiformato y multilenguaje. La primera gran victoria de la tecnopolítica.

Presupuesto o crowdfunding. Colau y Carmena han utilizado el capital social y económico de lo colaborativo. Las aportaciones económicas captadas en el crowdfunding eran otro modo de participar —emancipado y coherente— con una manera de entender la relación entre lo económico y lo político. Dime cómo te financias y te diré cómo gobernarás, han pensado los líderes y los donantes. Una suerte de 'David' económicos frente a 'Goliat' financieros. A lo que hay que añadir una radical y ejemplar transparencia en la contabilidad electoral, que ha reforzado el carácter moral y ético de su propuesta.

Casas o causas. Ha sido también el triunfo de las causas políticas más que de las casas —marcas— políticas. Causas transversales, que conmueven los corazones, sacuden las conciencias y mueven a la acción. Causas políticas, que se viven y se sienten. Banderas políticas que son luchas sociales o desgarros cotidianos. Vivir y sentir la política, más que teorizarla. Estas campañas han hecho sentir la política a muchas personas. Espacio y estadio imprescindible para incorporarla como activo de conciencia social.

Líderes o lideresas. Ada y Manuela. Dos mujeres con itinerario. A sus votantes no les han importado su inexperiencia en la gestión. Valoraban su trayectoria moral, su compromiso profesional o ético. Mujeres que han hecho de su comportamiento personal su conducta pública. Radicales con sonrisa. Sus estilos han despertado confianza y optimismo que contagia. Sus liderazgos se han fundido con las voces de sus entornos. Son personas que, más que obedecer o seguir, se respetan y se admiran, de maneras diversas, no exentas de dudas. Pero su reputación es más relevante que su preparación. La tecnocracia no entendió que lo moral es la auténtica política. Es tiempo de rebeldes. "El individualismo solidario contra la sociedad de masas", como decía Albert Camus en El hombre rebelde. Eso representan, de algún modo, Ada y Manuela: rebeldía y solidaridad. Es decir, el corazón de la política.


Antoni Gutiérrez-Rubí: politica.elpais.com/politica/2015/05/29/actualidad/1432928940_232386.html'


Posted: 01 Jun 2015 12:43 AM PDT





"Al igual que las luciérnagas son indicadores de calidad ambiental, y las nutrias lo son de la limpieza de los ríos, los niños y niñas jugando en la calle son indicadores de la habitabilidad de las ciudades... Y a Zaragoza aún le queda mucho camino por recorrer".

Así dice el manifiesto leído en la bicicletada realizada este domingo en Zaragoza, en la que han participado los colegios públicos que desarrollan el proyecto Caminos Escolares en defensa de una ciudad que cuide más a las personas.

"Queremos que la recuperación de la autonomía infantil se convierta en un proyecto de ciudad, y que cuente con la implicación de toda la Administración. Queremos aceras adaptadas, queremos calzadas pacificadas, queremos carriles bici más seguros... Somos los niños, y queremos la ciudad", termina el escrito.

La bicicletada la organizan cada año la Asociación Ágora Socioambiental y los colectivos La Cicleria y Pedalea, y cuenta con la colaboración de los Servicios de Medio Ambiente y Movilidad del Ayuntamiento de Zaragoza.

El proyecto Caminos Escolares se ha implantado en trece colegios de Zaragoza, en el que unos 300 escolares acuden a sus centros caminando en grupos con el objetivo de estimular su autonomía personal, además de recuperar las calles para la ciudadanía.

















































Carta de Nico, que leyó en la bicicletada




Posted: 31 May 2015 07:37 AM PDT

Los partidos tradicionales no son capaces de anticipar los acontecimientos y que sólo se plantean cambiar después de la derrota... Se ha producido un desplazamiento del voto hacia la izquierda, que cuestiona el mito de que las elecciones se deciden en el centro y el tópico de que el PSOE sólo se renovará centrándose (Josep Ramoneda)





Revolución democrática, ruptura, cambio histórico, nueva etapa, fin de régimen... La sociedad de la información necesita crear acontecimientos permanentemente, y los diferentes actores sociales no se quedan cortos a la hora de buscar etiquetas para definir la situación. Estábamos en la tarea de discernir si había sido una cornada, como parecen haber sentido unas élites poco acostumbradas a que les rocen, o un simple pisotón. Si empezaba un proceso de renovación sustancial del régimen democrático o si sólo era un aviso, una ruptura del bipartidismo.

Y en estas se ha producido la rebelión de los barones perdedores del PP. Es decir, el primer gran impacto del 24-M, antes de que se constituyan las nuevas mayorías, es que el presidente Rajoy y su modo leninista de dirigir el partido (la toma de decisiones se concentra totalmente en su persona) han sido cuestionados desde dentro. La primera ruptura ha sido en el PP.

Rajoy hizo de sí mismo una caricatura al decir después de un fracaso electoral incuestionable que iba a ganar las próximas elecciones y que él era el mejor candidato posible. Los barones derrotados inician el desfile de la despedida, como si quisieran enseñarle el camino al presidente. Una vez más se ha demostrado que los partidos tradicionales no son capaces de anticipar los acontecimientos y que sólo se plantean cambiar después de la derrota.

¿Qué hará Rajoy? ¿Se parapetará en su fiel guardia de jóvenes opositores y abogados del Estado para liquidar a los barones y mantenerse al frente? Es precisamente este estilo de desdén y arrogancia de los primeros de la clase lo que ha llevado al PP a la incomunicación con la sociedad.

El PP protagoniza la primera crisis pos 24-M, pero situemos el cambio en su punto. De momento, los nuevos partidos están lejos de reemplazar a los viejos. Simplemente, se ha producido una reacción de emergencia democrática. El modo como se han impuesto las políticas de austeridad sin dar opción a la población ni contar con ella ha abierto los ojos a muchos ciudadanos: el paso al autoritarismo posdemocrático estaba en curso. Algunos movimientos sociales han abandonado el terreno de la protesta, que es el que el régimen les tenía adjudicado, para entrar en la política institucional y forzar la apertura del juego.

Se ha producido un desplazamiento del voto hacia la izquierda, que cuestiona el mito de que las elecciones se deciden en el centro y el tópico de que el PSOE sólo se renovará centrándose. Y se ha abierto el debate sobre la ampliación de los límites de lo realmente posible. La salud de la democracia depende de su capacidad de inclusión. Sin dramatismo ni triunfalismo: se abre una oportunidad. Y la izquierda lo pagará si no es capaz de estar a la altura de la exigencia.


Josep Ramoneda: 'politica.elpais.com/politica/2015/05/27/actualidad/1432755625_187686.html'

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ANTÓNIO FONSECA

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