terça-feira, 19 de maio de 2015

OBSERVADOR - 360º - 18 DE MAIO DE 2015

360º - Ai Jesus, que lá vou eu‏

360º - Ai Jesus, que lá vou eu

 
 
18-05-2015
 
 Grupos
Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia 

A festa foi vermelha, só não acabou bem. Os adeptos do Benfica foram celebrar o primeiro bicampeonato dos últimos 30 anos para o Marquês, festejos que acabaram com garrafas a voarem e uma intervenção policial
Em campo, ao final da tarde, não foi sequer preciso um golo para trazer o título para Lisboa - o empate do Porto em Belém chegou para dar o título ambicionado. A época dos encarnados dá uma bela fotoreportagem para a história, assim como um vídeo animado para guardar e partilhar
O mérito do bi, aquele de que já quase só Diamantino se lembrava, vai quase todo para Jorge Jesus, o homem das 1001 gafes divertidaso homem a quem Mário corta o cabelo de 1001 maneiras diferentes - e com quem o Diogo Pombo trocou uns segredos. Jesus ficará para tentar o terceiro? Nesta fase só sabemos a opinião de Marcelo (aquele que dizia que nem que Jesus descesse à Terra): "Jesus é fundamental para o Benfica, o Benfica é fundamental para Jesus"

Em tempo de fim de época, o Benfica não foi o único clube a festejar um títulohouve outros portugueses pela Europa a pegar no caneco, com honra e alegria. E nem só no futebol os portugueses festejaram - ora veja quem ganhou a Taça do Mundo de Canoagem.

Na Grécia, o tempo não é de festa, mas de apreensão: uma notícia da Bloomberg diz que alguns bancos podem estar a escassas semanas de falir, tendo já usado boa parte dos colaterais dados pelo BCE. No plano político, Alexis Tsipras parece estar com francas dificuldades em cumprir os compromissos de tesouraria. Segundo o FT, as cartas que enviou na semana passada à troika diziam simplesmente "não conseguimos pagar"

Nas últimas horas, há mais notícias a registaro avanço do Estado Islâmico na importante cidade de Ramadia ajuda de que o Nepal precisa(dois mil milhões de euros); e a primeira canonização de mulheres palestinianas, pelo Papa Francisco.

Informação importanteA Azul poderá comprar a TAP? A dúvida é do próprio Governo, que pediuuma avaliação externa para ter a certeza de que a proposta da companhia brasileira contorna a limitação de compra a empresas não europeias, conta o Público esta manhã. O Executivo conta ter respostas nos próximos dias, para começar a tomar decisões já no dia 28 de maio.
Vale a pena lembrar que o Governo recebeu três propostas pela TAP, sendo que nenhuma delas tira o grupo da situação de falência técnica, fiando-nos nos dados do Expresso de sábado. 

Com relação indireta, anote esta proposta dos taxistas: querem uma tarifa fixa de 20 euros para todos os que saírem do aeroporto de Lisboa, para todas as distâncias até aos 14 quilómetros. A ANA ganha um euro por viagem e a Câmara já terá dado o seu acordo. 

No dia em que começam os exames nacionais do 4º e 6º ano, a Marlene Carriço foi saber como correram as aulas extra que permitiram dar toda a matéria aos alunos que não tiveram professor no início do ano. Com os exames à porta, os docentes falam em cansaço e não conseguem antecipar resultados do esforço.

Falando em Educação, o DN faz hoje manchete com as milhares de candidaturas que estão a entupir o acesso a creches sociais, com casos em que o número de candidatos é oito vezes superior ao das vagasexistentes.

Do JN vem uma polémica: o Conselho de Escolas e duas associações de diretores contestam os projetos-piloto de descentralização de competências, que arrancarão em setembro, não só por não terem sido ouvidos, como também pela admissão de concessão de alguns serviços escolares a que abre portas.

Pela positiva, anote-se o bom registo da Católica Lisbon School, uma vez mais entre as 50 melhores do mundo na formação de executivos.

Na política, registo obrigatório para a entrevista de Aguiar-Branco ao Económico, onde defende que os acordos de incidência parlamentar são a saída para a estabilidade pós-legislativas.

Este sábado, foi assinado o acordo de coligação, com Passos e Portas juntos a agitar o fantasma (político) de José Sócrates - e Costa a responder com o fantasma da troika, que saiu há um ano (mas que o socialista diz que só sai nas legislativas). 
No Económico, recorda-se um documento aprovado precisamente há um ano pelo Governo, pondo todas as cartas no crescimento. Relatório e contas: só metade das medidas lá previstas foram até agora aprovadas
Pelo caminho, um sinal (dado pela UTAO): a dívida pública desceu no primeiro trimestre.

Os nossos especiais

Porque o resgate já passou há um ano, o Nuno Martins assinalou os seus trinta e sete longos meses no calendário, percorrendo a história mais sofrida dos últimos anos do país. Num notável acesso de paciência, deixou-nos também um documento histórico: os 75 documentos da troika, numa só notícia - incluindo o pouco conhecido contrato assinado por Portugal com as três instituições. 

30 anos de Cavaco Silva: assim foi o congresso da Figueira da Foz. Jornais antigos onde se descobrem detalhes inesperados, conversas cruzadas (com Marcelo e João Salgueiro) onde as histórias não se cruzam bem. A Liliana Valente foi redescobrir o congresso que elegeu Cavaco Silva para 30 anos de política ativa e viu todo um PSD que não é só o do Citroen BX.

O que aconteceu às companhias de bandeira que foram privatizadas. A Ana Suspiro traçou a rota das companhias de bandeira privatizadas na UE e descobriu um rasto de reestruturações e despedimentos. Mas ter o capital nas mãos do Estado não é garantia de que o destino será diferente - longe disso.

As vozes portuguesas no Youtube. "Peperan", "Sake" e Tiago Braga: "Youtubers" para intervir, divertir ou cantar. Melhor, para exprimirem, em vídeo, no computador, iPad ou smartphone. As vozes do "novo media" vieram para fi car? A pergunta, as conversas, retratos e conclusões vêm da Ana Pimentel.

Notícias surpreendentes
Cuidado: este trabalho pode realmente fazer mal à saúde (mas é de um prazer inestimável). A Helena Matos foi recuperar as fotos do tempo emque o c igarro era recomendado por médicos e ajudava imenso na política. Uma fotogaleria (muito) nostálgica.

E ainda numa onda nostálgica, viro a página para os livros. Eis o homem que já publicou 9500 livros feitos à mão. Apesar da sua dedicação, Alberto Casiraghy não é milionário e nunca terá bestsellers. Há 33 anos que publica um livro por dia. Pequenas obras de arte contra a ideia do fim do livro em papel, conta a Joana Emídio Marques. 

E um bocadinho mais: aqui estão os 20 locais de que os lisboetas mais têm saudades

E para não acabar com saudades, mas com ambição: sabia que Lisboa vai ter um dos melhores bares do mundo? Não, não é ali na segunda circular, é no Cais do Sodré. E vale a pena ler o Tiago Pais para perceber porquê.

Despeço-me com ambição (de que passe por nós para saber as últimas), com alguma nostalgia (da boa) e com um parabéns aos benfiquistas (e um abraço solidário aos que não são).
Tenha um dia feliz,
até já!
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ANTÓNIO FONSECA



ATÉ GANHANDO O CAMPEONATO

 "AO COLINHO" 

SE VÊ COMO É O DESPORTIVISMO DOS 

BENFIQUISTAS

EL VENTANO - 18 DE MAIO DE 2015

el ventano‏

el ventano

 
 
18-05-2015
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

el ventano


Posted: 17 May 2015 11:00 PM PDT






Definitivamente, el vídeo electoral del candidato del PP al Ayuntamiento de Oyón (Álava), Rubén Garrido, es la última joya de esta España del esperpento...






Posted: 17 May 2015 10:00 PM PDT


Pabellón Puente (Expo Zaragoza 2008)



Era una ciudad real, un tanto austera, habitada por gentes que solo aspiraban a comprar el pan cada mañana, ir al trabajo, educar a sus hijos e hijas, ver alguna película, buscar un techo asequible, salir alguna vez al campo... Hasta que llegasteis vosotros.

Hasta que llegasteis con vuestros simulacros y protocolos
con vuestros puentes inútiles, vuestras torres huecas y pabellones de humo
con vuestras entelequias y solemnidades
con vuestras conmemoraciones de cartón y plástico
con vuestras expos y vuestros barcos. Con vuestras urbanizaciones sin alma.

Hasta que llegasteis con vuestros conocimientos gaseosos
con vuestros logotipos y eslóganes de feria
con vuestro artificio
con vuestras montañas de palabrería vacua
con vuestras estúpidas quimeras.

Era una ciudad amable...
Hasta que llegasteis vosotros con vuestras mentiras
con vuestras estafas
con vuestra prepotencia y desprecio
con vuestras desvergüencias y despilfarros

Hasta que llegasteis con vuestras obras monstruosas y eventos de artificio que cosechaban el aplauso paleto de una ciudadanía a la que fuisteis llevando hacia la banalidad, la indiferencia, la superficialidad y la estupidez.



Torre del Agua (recinto Expo 2008)


Tomás S. Sanz

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Esta serie es una galería dispersa y desordenada sobre una ciudad, Zaragoza, que ha pasado demasiado tiempo en manos del dinero, y que el día 24 puede volver a ser de quienes viven en ella. Las personas que se animen pueden enviar sus (breves) textos con un poema, una reflexión, un cabreo, una esperanza, un grito, un abrazo o un bofetón, para reflejar así un paisaje más variado que pueda enriquecer la campaña electoral. 

Correo: el-qaesar(arroba)hotmail.com 
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Posted: 17 May 2015 12:48 PM PDT

Entrevista en El País a Ada Colau, cabeza de lista de la candidatura ciudadana Barcelona en Comú, a la que las últimas encuestas dan como ganadora en las municipales del día 24.



Ada Colau, ante el Ayuntamiento de Barcelona



Usted dijo que no daría el salto a la política desde la Plataforma de Afectados por la Hipoteca (PAH) y aquí está. Lo que dije es que no ficharía por ningún partido político, y lo he cumplido, aunque me lo habían propuesto. Ahora hay una situación excepcional de crisis democrática y ha surgido una propuesta ciudadana, Barcelona en Comú, para recuperar las instituciones.

No ha fichado por ningún partido, pero ha creado el suyo. ¡Quién me lo iba decir! No hemos hecho un partido clásico, sino una candidatura que suma mucha gente. Hemos superado muchos obstáculos, incluido el cambio de nombre a poco de las elecciones y que mucha gente no conoce. Por eso decidimos poner mi cara en las papeletas.

Sin usted no habría candidatura. Yo sólo soy la cara visible porque se me ha interpelado como figura de consenso. Es un honor.

Ahora dice no dará el salto a la política catalana. ¿Entiende que se desconfíe de su palabra? Viendo las praxis de los últimos años, se entiende. Me parece muy bien que se sea exigente con las nuevas candidaturas que queremos renovar la democracia. He hecho esta apuesta porque es un proyecto municipalista y no tengo ninguna intención de dar el salto a la política catalana ni estatal.

¿No es excesivo que equipare a CiU con la mafia rusa? Hay que alternar la denuncia incisiva, sin falsedades, con propuestas en positivo. En Barcelona ha habido una gestión que se puede calificar de mafiosa, por confundir los intereses privados con los públicos, y tener relaciones ocultas con poderes financieros, recibiendo comisiones y en nombre de la democracia. A Convergència se le acumulan los procesos como el caso Pujol, el caso Millet, la Marina de Lujo o el caso del diputado dimisionario Xavier Crespo.

Si es alcaldesa tendrá que entenderse con las entidades bancarias a las que calificó de “criminales” cuando fue el Congreso como activista de la PAH. No tenemos ningún problema en hablar con las multinacionales y el poder financiero. Pero lo haremos con transparencia e igualdad de trato y que con cualquier vecino. Invitaremos a todo el mundo a tener las mejores prácticas y pagar sus impuestos. A los grandes poderes fácticos se les hacen exenciones fiscales y tratos de privilegio. Nosotros estamos encantados de que hayan grandes empresas en Barcelona, siempre que colaboren con el bien común.

¿No puede asustarlas ese discurso y provocar su marcha? Al contrario. Queremos hacer de Barcelona un referente internacional en ejemplaridad. Por eso proponemos un sello de calidad contractual del Ayuntamiento con las empresas de contratación y proveedores para garantizar salarios dignos, horarios razonables, responsabilidad ambiental y seguridad laboral.

Usted propone que el Ayuntamiento evite los desahucios por motivos económicos. ¿Cómo y cuánto costaría? No tendría que costar dinero. No tiene sentido que haya miles de pisos vacíos. Es un anomalía respecto a Europa, donde hay ciudades con un porcentaje de vivienda social que llega al 30%.

Sí, pero ¿cómo evitará los desahucios si la ley es la que es? De diferentes maneras, porque el Ayuntamiento tiene muchas competencias. Lo primero que haré si soy alcaldesa es convocar públicamente a las entidades financieras que están desahuciando. Hay una situación de emergencia y la vivienda tiene que cumplir una función social, en lugar de especulativa, porque necesitamos pisos para alquiler social. No quedaría bien ante sus clientes que no colaboraran. A las entidades financieras y grandes inmobiliarias que no colaborasen les aplicaría la ley catalana de 2007 que permite multar los pisos vacíos con interés especulativo.


Fuente: 'elpais.com/ccaa/2015/05/17/catalunya/1431880183_322479.html'


Posted: 17 May 2015 11:46 AM PDT





No es sencillo para los partidos lograr originalidad a lo largo de una campaña electoral para atraerse a la ciudadanía. Encontrar cada día un eslogan 'rompedor' para que los medios lo repitan en sus titulares no está a la altura de cualquier asesor de comunicación, o 'community manager', que dice el pijerío. Estas pancartas, llenas de amor desesperado, pueden servir de ejemplos a quienes se han quedado sin ideas a una semana del Día Grande. Si no es suficiente, el cocinero de Rajoy explica con todo detalle en el vídeo del final cómo cocinar una mentira electoral.



























































Fuente (pancartas): 'buzzfeed.com/jessicalima/carteles-de-amor-que-fallaron-rotundamente?bffb&utm_term=4ldqphf#.wtpX46mopR'


Posted: 17 May 2015 08:31 AM PDT





Son refugios temporales donde niños y niñas pueden expresar libremente sus interpretaciones de género en compañía de sus familiares. Este es el objetivo de iniciativas aparecidas en Estados Unidos para peques con género 'variable', de niños 'rosados' y niñas 'azuladas' que buscan su identidad. La fotógrafa Lindsay Morris ha elaborado una colorida y tierna galería de imágenes en uno de estos campamentos sin género.

















































Posted: 17 May 2015 04:55 AM PDT












Posted: 17 May 2015 02:55 AM PDT

El periódico El Mundo publica este domingo una amplia entrevista con el secretario general de Podemos, Pablo Iglesias. Este es un extracto de sus declaraciones.







Bajada de Podemos, según encuestas. Siempre valoramos las encuestas con mucha cautela, porque hay una situación que en este tiempo ha cambiado poco: la cantidad de personas que todavía no ha decidido su voto. Eso quiere decir que la situación está muy abierta, que las campañas cuentan más que nunca y que incluso el día de la votación es determinante. Pensamos que hay partido y lo jugamos para ganar.

Errores. Hemos tenido a veces dificultades para comunicar. Hemos tenido que madurar muy rápido. No nos hemos dado cuenta de que las cosas hay que tomárselas con calma e incluso con cierta ironía, que la aspereza en política es una...

¿Demasiado radicales? No tanto radicales como que nos ha faltado tomarnos las cosas con más ironía y calma. He fruncido el ceño demasiado. Cuando estás en la primera división de la política es como pasar de la ACB a la NBA: el contacto es más duro, hay más empujones y codazos; los árbitros dejan hacer más y hemos tenido dificultades para adaptarnos a ese juego.

¿Miedo del electorado? El miedo no ha sido del electorado porque los apoyos siempre han sido muy amplios. El miedo ha sido de las élites. Las élites nos subestimaron durante mucho tiempo pero, en un momento determinado, se dieron cuenta de que los «frikis», como nos llamó Arriola, les podían ganar y entonces se lo tomaron en serio.

Influencia caso Monedero. Esa situación ha afectado, sobre todo, a Juan Carlos, que ha sufrido daño en lo personal, y también nos ha enseñado a nosotros. Es fundamental ser mucho más eficaces y mucho más precisos en la comunicación. No hicimos una buena gestión comunicativa.

¿Monedero desaparecido por táctica electoral? Táctica y Monedero son dos nociones incompatibles... Juan Carlos es alguien que actúa dictado por lo que le dice el corazón y por lo que le dice el alma. Yo le decía: «En política es tan importante manejar lo que dices como los silencios». Pero él no es así. Digamos que no tiene alma de político, tiene más alma de periodista. Ahora, sin estar en los órganos de dirección, va a ser mucho más útil porque nos va a poder criticar con mucha libertad y sin la sensación de que pueda haber deslealtad. Si a él le apeteciera yo contaría con él, pero creo que no le va a apetecer.

¿Una cita con Ana Botín en el Santander? Sí, sí, iría al Banco Santander sin ningún problema. Si fuéramos a un restaurante, le pediría que fuera uno modesto, y encantado de comer o cenar con ella, claro que sí.

¿Socialdemócrata o comunista? Si a Marx y a Engels les hubieran preguntado qué son ustedes, hubieran dicho socialdemócratas. ¿Por qué no socialdemócratas? Igual que Bernstein, igual que Rosa Luxemburgo, igual que Vladimir Ilich.

¿Elementos del comunismo en su ideología? Diría que no, porque el significado de las palabras es algo que siempre se ubica en términos históricos. El comunismo es algo que se entiende en el marco de lo que Eric Hobsbawn llamó «El breve siglo XX», entre la revolución bolchevique y la caída del muro de Berlín. El deber del Gobierno debe ser redistribuir. Ese espacio socialdemócrata lo hemos ocupado nosotros. Pero ideológicamente nos sentimos en un espacio más amplio. Ahora nos han dejado solos y hay básicamente dos opciones: los partidarios del totalitarismo de mercado y los defensores de que la democracia tiene que afectar también a la economía.

Radicalidad de Izquierda Anticapitalista. Tuvimos que tener una discusión política con ellos en el interior de Podemos y ganamos por mucho. Si compañeros de Izquierda Anticapitalista querían seguir trabajando con nosotros, tenían que disolver ese partido y así lo hicieron.

Ruptura por la izquierda en Podemos. Hay un nivel de satisfacción enorme con las nociones que hemos puesto encima de la mesa y lo he visto con la recepción de mis últimos artículos al explicar qué es la centralidad del tablero, por qué entendemos que la geografía izquierda-derecha no funciona; al explicar que ese estilo plebeyo que algunos han definido como populismo de izquierdas es clave para construir los elementos agregadores para que se produzca un cambio político. He recibido mucho entusiasmo por parte de nuestra gente. Muchos proceden de la izquierda, y dirían never again, nunca más volver a los errores del pasado, nunca más volver a esas etiquetas ideológicas que nos condenaban la subalternidad. Podemos es un instrumento de cambio para las mayorías, no un conjunto de etiquetas y de símbolos.

¿Ser muchos aunque sea a costa de la pureza ideológica? Sí. De hecho, no creo en la pureza ideológica. Quien quiera ser puro ideológicamente que no haga política. La política implica mancharse, asumir contradicciones, trabajar con gente distinta a tí. La política es una cuestión que tiene que ver con cientos de miles, con millones de personas. La política de las decenas, la política de los centenares es trabajo de sectas. Eso no es política.

¿Medidas sobre empleados públicos despedidos, problema habitacional...? Ya lo hemos anunciado. En nuestro programa, la Ley 25 de Rescate Ciudadano va en esa dirección con la paralización de los desahucios y una alternativa habitacional, con nuestra voluntad de asegurar los suministros energéticos y convertirlos en servicios públicos antes que en mercancías. Claro que habría que readmitir a trabajadores públicos despedidos, por supuesto que sí.

Respaldo a la investidura de Susana Díaz. Le soy sincero: a mí me gustaría mucho que dijera que sí a nuestras tres propuestas, porque creo que es razonable que alguien que ha ganado las elecciones pueda formar gobierno y si dijera que sí a las tres, habríamos conseguido ser útiles. Ella sabe lo que tiene que hacer si quiere nuestra abstención.

Pactar con PSOE para desplazar al PP en Madrid. Trabajaría para ello. Ya hemos dicho que el PSOE tendrá que dar un giro de 180 grados. Pero nuestra voluntad sería no permitir que el PP siga gobernando en la Comunidad de Madrid. Y si eso implica llegar a acuerdos, nosotros trabajaríamos para que esos acuerdos fueran posibles. En función de los resultados, plantearemos una agenda, que será social y programática. Y a partir de ahí plantearemos que nuestro apoyo es posible si se apuesta por un modelo de Madrid completamente distinto a lo que ha hecho el PP. Que apueste por la innovación, por la defensa de lo público, por la desprivatización y por un tipo de Madrid que asegure un futuro a las próximas generaciones que nosotros entendemos que ahora se está negando.

¿Más impuestos para los que más ganan? Estoy en ese grupo y no me siento amenazado. Todo lo contrario, me siento un privilegiado en muchos aspectos. Hablamos del 5,5% de los asalariados. Un tercio de los asalariados en este país cobra 645 euros al mes en 14 pagas o menos. Es fundamental que las medidas fiscales que vayamos a tomar reduzcan la carga impositiva a la gente que tiene dificultades para llegar a fin de mes, que no es mi caso, y que al mismo tiempo se reduzca el IVA. No son razonables algunas propuestas como subir el IVA del pan o de las sillas de ruedas, y al mismo tiempo racionalizar la progresividad. A mí me gusta mucho pagar impuestos. Pago muchos impuestos y eso es bueno. Un país en el que se pagan impuestos es un país que tiene mejores servicios públicos y mejores mecanismos redistributivos. En todo caso, la clave es conseguir que paguen impuestos los que están arriba de verdad, los que se han permitido cuentas en Suiza.

Banca pública. Yo sí soy partidario de una banca pública, porque el sistema financiero es algo demasiado importante. En este país se está dejando en la estacada no solamente a familias, sino también a pequeños y medianos empresarios y a autónomos... Una institución de crédito pública tiene que ser algo enormemente transparente, controlado, con sueldos razonables y que aseguren algo que es muy importante para que funcione la economía de un país. Incluso no es necesario que esté controlado directamente por el Gobierno; a mí no me parece mal que haya sectores de la sociedad civil que tengan control. El problema es que las cajas de ahorro se convirtieron en la cueva de Alí Babá y los cuarenta ladrones cuando se bancarizaron.

¿A favor de la unidad de España? Yo sí. No quiero que Cataluña se vaya de España, por ejemplo. Es una puerta que se cerró en falso y en el marco de un proceso constituyente yo abriría la discusión también sobre el derecho a decidir en Cataluña. A mí me parecería bien que incluso los catalanes votaran para que el resto de los españoles supiéramos qué opinan. Yo sería contrario a que Cataluña se fuera de España e intuyo que con gente como nosotros ocupando responsabilidades de gobierno una mayoría notable de catalanes no se querría ir.


Fuente: 'elmundo.es/espana/2015/05/17/5557a8a7ca4741132d8b4588.html'



Posted: 17 May 2015 07:11 AM PDT





La vida te lleva a veces por caminos que ni te imaginas, canta Amparo Sánchez. Esta estrofa me asalta a la cabeza los pocos ratos de tranquilidad que he tenido desde que comenzó en verano esta gran aventura colectiva de asalto ciudadano a las instituciones. Tras doce años sin votar, he pasado de abstencionista convencida a formar parte de una lista electoral.

Cuando empecé a participar en movimientos sociales, era casi incapaz de hablar en las asambleas. La voz se ahogaba en algún lugar de mi garganta. Poco a poco, de la mano de personas con quienes comparto sueños y anhelos personales, he ido viendo la necesidad de hacerme (hacernos) oír.

Y entonces surgió el espacio donde canalizar esos deseos, un espacio donde, a pesar de tantas dificultades, ha estado bañado por la ilusión, el aprendizaje colectivo, la palabra, la generosidad... Ha sido un sitio en el que he aprendido a canalizar mi rabia por los destrozos que han hecho quienes tienen el poder...

He encontrado dónde tejer redes entre la política institucional y la ciudadanía, porque somos lo mismo, aunque ahora hay un abismo entre ambos entornos. He comprobado cómo poner la vida en el centro de todo, cómo poner las personas por encima de todo. Y, además, he disfrutado al ver que mis palabras ya no se han vuelto a atascar en mi garganta.

Estos días me asaltan muchas dudas, y me pregunto si, sean los que sean los resultados en las elecciones, sabré cuidarme a mí misma, si sabré dejarme cuidar y pedir apoyo, si sabré aceptar mis limitaciones, mis imperfecciones, mis errores... Porque, una cosa sí que tengo clara: no quiero ser la concejala perfecta.


Teresa Artigas, candidata de Zaragoza en Común


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Esta serie es una galería dispersa y desordenada sobre una ciudad, Zaragoza, que ha pasado demasiado tiempo en manos del dinero, y que el día 24 puede volver a ser de quienes viven en ella. Las personas que se animen pueden enviar sus (breves) textos con un poema, una reflexión, un cabreo, una esperanza, un grito, un abrazo o un bofetón, para reflejar así un paisaje más variado que pueda enriquecer la campaña electoral. 

Correo: el-qaesar(arroba)hotmail.com 
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ANTÓNIO FONSECA


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