terça-feira, 28 de abril de 2015

OBVIOUS MAGAZINE - 28 DE ABRIL DE 2015

OBVIOUS - Escolhas do editor‏

OBVIOUS - Escolhas do editor

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28-04-2015
 
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as minas do graffiti: potencialidade e transgressão

por Maria Gabriela de Queiroz em Apr 28, 2015 05:50 am   share on Twitter Like as minas do graffiti: potencialidade e transgressão on Facebook Google Plus One Button

O Graffiti é a prova viva, crua e colorida de que a rua, o espaço aberto e público são instrumentos de expressão artística e crítica social. Apesar disso, pouco se fala sobre a presença da mulher na arte de rua. Com o intuito de possibilitar reflexões que contemplam arte e gênero, exponho aqui, algumas das artistas grafiteiras reconhecidas no mundo da arte.

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as releituras do abaporu de tarsila do amaral

por Mara Paulina Arruda em Apr 28, 2015 05:50 am   share on Twitter Like as releituras do abaporu de tarsila do amaral on Facebook Google Plus One Button

As releituras do Abaporu no Brasil. A importância da obra de Tarsila do Amaral para a Arte brasileira.

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vivendo no feio

por Dante Donatelli em Apr 28, 2015 05:40 am   share on Twitter Like vivendo no feio on Facebook Google Plus One Button

O que é a cidade de São Paulo? Um aglomerado feio e desforme que junta as pessoas mas não estimula nada de prazeroso esteticamente quando se ocupa as suas ruas ou se pretende contemplar sua arquitetura, a mim não é uma cidade, é um punhado de obras, ruas, avenidas e tudo o mais reunidos para fazer crer que moramos em uma cidade, mas na verdade, habitamos o terrível reino do feio.

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cândido portinari ou até que ponto pode ir a dedicação de alguém?

por Mara Paulina Arruda em Apr 28, 2015 05:40 am   share on Twitter Like cândido portinari ou até que ponto pode ir a dedicação de alguém? on Facebook Google Plus One Button

Um breve relato sobre Cândido Portinari e sua obra, artista que retratou em pinturas o seu engajamento social.

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fotojornalismo: reinventar ou decretar seu fim?

por Julio Benck em Apr 28, 2015 05:40 am   share on Twitter Like fotojornalismo: reinventar ou decretar seu fim? on Facebook Google Plus One Button

Assim como o jornalismo investigativo, o fotojornalismo encontra-se sem estímulo e as expectativas para os profissionais do ramo estão cada vez mais baixas. Será que há solução? 
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a vida devolve em dobro – as coisas boas e as coisas ruins

por Valter Geronimo Camilo Junior em Apr 28, 2015 05:40 am   share on Twitter Like a vida devolve em dobro – as coisas boas e as coisas ruins on Facebook Google Plus One Button

O troco errado na padaria, que você fingiu que não via, sorriu de lado, saiu de fininho, cantando igual passarinho.

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sobre a anedonia

por Larissa Caramel em Apr 28, 2015 05:40 am   share on Twitter Like sobre a anedonia on Facebook Google Plus One Button

Anedonia - s. f. (an- + grego hedonê, -ês, prazer, alegria, desejo + -ia):
Perda ou ausência da capacidade para ter prazer.

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a fotografia etnogrÁfica de pierre fatumbi verger

por João Roc em Apr 28, 2015 05:40 am   share on Twitter Like a fotografia etnogrÁfica de pierre fatumbi verger on Facebook Google Plus One Button

O século XX veio consolidar a fotografia não apenas como uma das artes mais fundamentais do imaginário humano, capaz de eternizar e congelar o que chamamos de tempo e o que os poetas chamam de paisagens interiores. Este período também veio mostrar que técnicas poderiam ser empregadas para a documentação histórica, para o registro. E alguns espíritos indomáveis - uniram às significâncias artísticas da linguagem fotográfica para documentar sua época - um povo, e unir ocultamente nações – entre eles – um dos maiores fotógrafos de todos os tempos, o mestre francês - ou do mundo - Pierre Edouard Léopold Verger.

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mensagem visualizada, e não respondida

por Carlos Mion em Apr 28, 2015 05:30 am   share on Twitter Like mensagem visualizada, e não respondida on Facebook Google Plus One Button

O sofrimento parece ter expandido seu horizonte. Hoje em dia, qualquer motivação para não dar resposta a uma mensagem recebida parece não ser suficiente como desculpa, afinal de contas, vamos dormir respondendo mensagens no celular e acordamos fazendo o mesmo. Por que não nos respondem então? Talvez apenas, e simplesmente, não queiram fazer isso para você. 
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envergonhe-se!

por Ahas em Apr 28, 2015 05:30 am   share on Twitter Like envergonhe-se! on Facebook Google Plus One Button

A vergonha na cara está em falta em tempos de exposição

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muito além do entretenimento

por Allannderson Sales Aguiar em Apr 27, 2015 06:00 am   share on Twitter Like muito além do entretenimento on Facebook Google Plus One Button

O mundo das artes e o poder do conhecimento são temas da animação “Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore”.

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vingadores: a era de ultron

por Guilherme Moreira Jr. em Apr 27, 2015 06:00 am   share on Twitter Like vingadores: a era de ultron on Facebook Google Plus One Button

Continuação tenta ser mais madura, mas esbarra em seus próprios pés.

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vida adulta: o que não nos contaram

por Jenifer Severo em Apr 27, 2015 06:00 am   share on Twitter Like vida adulta: o que não nos contaram  on Facebook Google Plus One Button

A ideia que se tem é que os adultos são seres superiores, de inteligência inatingível e respostas pra tudo; que são bem-resolvidos, dirigem, frequentam restaurantes descolados, são experts em cuidar da casa e das finanças, têm controle emocional e o principal: são bem sucedidos na maioria das coisas que se propoem a fazer. Pelo menos era isso o que eu pensava aos quinze anos – e isso é uma falácia que só a descobrimos como tal quando nos tornamos adultos e nos pegamos perdidos, duvidando de muitas coisas e insatisfeitos com a profissão que escolhemos aos dezoito.

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as pílulas da felicidade e a eterna busca pela vida perfeita

por Flávia Carvalho em Apr 27, 2015 05:50 am   share on Twitter Like as pílulas da felicidade e a eterna busca pela vida perfeita on Facebook Google Plus One Button

A cobrança excessiva por uma vida perfeita e plenamente feliz desencadeia mais frustrações e até mesmo distúrbios mentais. As chamadas "pílulas da felicidade" deixaram de ser apenas alternativas de tratamentos psiquiátricos e são procuradas como a solução ideal para a criação de uma felicidade ilusória. 

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a volta do nomadismo na era digital

por Cláudia Zalaquett em Apr 27, 2015 05:50 am   share on Twitter Like a volta do nomadismo na era digital on Facebook Google Plus One Button

Entenda por quais motivos o estilo de vida dos nômades digitais vem conquistando cada vez mais destaque na atualidade.

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as fraquezas do poder com o superhomem

por Julio Benck em Apr 27, 2015 05:40 am   share on Twitter Like as fraquezas do poder com o superhomem on Facebook Google Plus One Button

Em que medida somos obrigados a nos esconder, a fingir ser o que não somos? Entre os super heróis com identidade secreta, Super Homem é o que melhor simboliza como o tecido social se encarrega de mutilar capacidades. 
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somos todos incríveis!

por Thiago de Melo em Apr 27, 2015 05:40 am   share on Twitter Like somos todos incríveis! on Facebook Google Plus One Button

Às vezes nos esquecemos do quanto nós mesmos somos os heróis e de como simplesmente "a arte imita a vida", não o contrário. Este texto é para nos ajudar a lembrar disso!

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o zelador do mundo

por Sergio em Apr 26, 2015 08:10 am   share on Twitter Like o zelador do mundo on Facebook Google Plus One Button

O homem que virou pássaro.

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por que ler?

por Gustavo Galli em Apr 26, 2015 08:10 am   share on Twitter Like por que ler? on Facebook Google Plus One Button

Uma prática extremamente antiga. Seja poesias, romances, ensaios, notícias. Seja livro, jornal, revista, e-book. Seja Shakespeare ou Machado de Assis. A variedade é enorme, mas a dúvida é a mesma: por que nós lemos, afinal?

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você sempre será bom, mas nunca excelente: 5 sinais de que você é um underachiever

por Gui Mendes em Apr 26, 2015 08:00 am   share on Twitter Like você sempre será bom, mas nunca excelente: 5 sinais de que você é um underachiever on Facebook Google Plus One Button

Você sempre foi ambicioso, impulsionado, faminto e trabalhador? Se sim, pare de ler. Nada disso vai te atingir. Se você é uma pessoa razoavelmente inteligente, que às vezes luta com preguiça e motivação interna, este texto é para você. 

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relacionamentos - o sentido da palavra

por Santiago Gomes em Apr 26, 2015 08:00 am   share on Twitter Like relacionamentos - o sentido da palavra on Facebook Google Plus One Button

Buscar compreender o significado daquilo o que se diz é também estar atento para o fato de que as mesmas palavras, para outro, podem carregar diferentes interpretações. Essa compreensão pode revelar a linha limítrofe entre a integridade da RELAÇÃO com o outro ou sua ruína.

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que estÓria É essa de que deus estÁ morto?

por ADLLA RIJO em Apr 26, 2015 07:40 am   share on Twitter Like que estÓria É essa de que deus estÁ morto? on Facebook Google Plus One Button

Seria o progresso científico experimentado na contemporaneidade incompatível com a fé num Ser Supremo? Se a resposta fosse positiva, em que medida poderíamos resgatá-la? A crença em Deus e em Deuses vem regendo a humanidade durante milênios. A criação do universo e do homem sempre foi atribuída aos poderes divinos, cabendo a cada indivíduo reverenciar seu criador ou criadores através dos rituais religiosos. No que toca ao mundo Ocidental, essa [...]

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entre jardins e margens

por Rudson Vieira em Apr 26, 2015 07:30 am   share on Twitter Like entre jardins e margens on Facebook Google Plus One Button

O que nos faz caminhar à terceira margem do Rio? Os sentimentos que lapidam nossa identidade ou a atrofia provinda de um cotidiano que soterra o indivíduo com tantos padrões? A música é mais do que um ritmo a movimentar corpos. A música transcende nossos pensamentos, sonhos e flagelos. Ela é capaz de nos libertar, ferir e confortar; compreender e questionar. Em alguns dias, ela pode até mesmo transportar nossa mente para longe de uma realidade exaustivamente sufocante.

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wikipédia, a enciclopédia de luta livre

por Luis de Freitas Branco em Apr 26, 2015 07:30 am   share on Twitter Like wikipédia, a enciclopédia de luta livre on Facebook Google Plus One Button

A morte do escritor mais conceituado da cidade revela que no ringue digital só contam os golpes baixos Guilherme era o escritor mais conceituado da sua cidade. Para muitos, o principal favorito a renovar um lugar na Academia Brasileira de Letras, essa organização conceituada, antigo complô de Machado de Assis para invadir o Brasil. Apesar da corrida pender para seu lado, Guilherme cometeu um erro básico, morreu, impedindo uma tomada [...]

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precisamos falar sobre os príncipes

por Ana Luiza Figueiredo em Apr 26, 2015 07:30 am   share on Twitter Like precisamos falar sobre os príncipes on Facebook Google Plus One Button

Em tempos em que remakes buscam novas formas de retratar as clássicas princesas, um elemento nessa fórmula vem sendo muito pouco discutido: os príncipes. Será que a imagem que se consagrou a respeito deles perdeu a utilidade para uma nova geração de crianças e animações?

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ANTÓNIO FONSECA


OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 28 DE ABRIL DE 2015

Macroscópio – Um intervalo para “andar por aí”‏

Macroscópio – Um intervalo para “andar por aí”

Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publ isher
Boa noite!


 
Hoje vamos “andar por aí”. E “andar por aí”, no Macroscópio, significa juntar vários temas numa só edição. Alguns deles nossos velhos conhecidos, outros sugestões mais originais.
 
Comecemos por um tema para o qual já chamámos muitas vezes a atenção: o da subida dos populismos na Europa. Depois de todas as luzes de alarme se terem acendido após a vitória (ou os bons resultados) de alguns partidos populistas de esquerda e de direita nas eleições europeias, há sinais de que a maré pode estar a virar. É pelo menos isso que defende Tony Barber no Financial Times:The populist surge has peaked but it will leave a bitter legacy. A tese do artigo é que os diferentes populismos podem ter atingido o seu sucesso máximo precisamente nestes últimos anos, mas que já começaram a recuar eleitoralmente e a cair nas sondagens. A tragédia grega que tem sido a forma como dois desses partidos se juntaram no governo para desafiarem a Europa também pode estar a contribuir para algum desencanto com soluções muito romantizadas mas pouco realistas. De resto, de uma forma geral,Greece aside, most mainstream centre-right and centre-left parties are displaying resil ience in the face of their iconoclastic rivals. To reverse the lines of the poet WB Yeats: things are not falling apart; the centre can hold.
 
Um dos países onde parece estar a ocorrer uma reviravolta é precisamente Espanha, onde o Podemos, aliado do Syriza, caiu nas sondagens de primeiro para quarto lugar. A quebra de popularidade do partido de Pablo Iglesias é mesmo objecto de uma interessante análise no El Pais, ¿Por qué Podemos comienza a no poder?, de Ignacio Urquizu, professor de Sociología na Universidade Complutense de Madrid. O autor não tem uma só explicação para a quebra do Podemos nas prefer&ec irc;ncias dos eleitores, mas várias. Vejamos uma delas:
El segundo factor que quizás esté detrás del descenso de Podemos es el significado de sus apoyos. Dicho de otra forma: la intención de votar a esta nueva formación política (y también a Ciudadanos) es el reflejo de un estado de ánimo. La gran diferencia de PP y PSOE respecto a Ciudadanos y Podemos es que los primeros son partidos políticos y los segundos, por ahora, sólo son eso: estados de ánimo. Desde luego que esta distinción da cierta ventaja a las nuevas formaciones políticas. De hecho, es por ello por lo que han subido como la espuma en las encuestas: porque son el reflejo de un deseo de la ciudadanía, pero no producto de organizaciones estructuradas e implantadas en los territorios.
 
(Para uma imagem de conjunto do tipo de partidos que, à esquerda, alinham com o Podemos e com o Syriza no hemiciclo europeu, recomendo este Especial de Vasco Gandra para o Observador: Os camaradas do Syriza no Parlamento Europeu, onde se nota que se trata, apesar de tudo, de um grupo pouco representativo e pouco homogéneo: O Grupo da Esquerda Unitária/Esquerda Verde Nórdica junta, no hemiciclo em Estrasburgo e Bruxelas, um mosaico de marxistas-leninistas, radicais de esquerda, ecologistas e pacifistas, mas também independentistas, socialistas republicanos, e defensores dos animais.)
 
Veremos se estas leituras estão certas ou são muito optimistas. Porque à Europa não faltam outros problemas, porque o drama grego está longe de resolvido, mesmo depois de Tsipras ter decidido retirar o ácido Varoufakis da linha da frente das negociações. Tanto mais que, ao mesmo tempo, seja qual for o acordo a que se chegue – e Atenas já admitiu cedências –, este poderá ter de ser referendado pelo povo grego.
 
(Mais uma nota à parte: sobre o comportamento de Varoufakis e a forma como acabou por exasperar os seus parceiros europeus, vale a pena ler esta análise da Bloomberg, Why Is a Hated Man Speaking for Greece?).
 
Até lá continuam a sair artigos com alguma profundidade e de leitura instrutiva, como esta peça editada no último fim-de-semana pelo Financial Times: Germany and Greece: a twisted love affair. É um texto que mistura memórias pessoais com evocações históricas antes de cair nos temas da actualidade. Com algumas perspetivas novas, como a referência ao fascínio que a Grécia exerceu historicamente sobre os intelectuais alemães. Por exemplo: “Some believe that the reverence went too far. In her brilliant essay of 1935, “The Tyranny of Greece over Germany”, English scholar EM Butler examined the lives of great German cultural figures such as Winckelmann, Goethe, Schiller, H& ouml;lderlin and Heine, and concluded that they had been all but destroyed by their passion for Greece. “They wished to seize and possess Greek beauty and make it their own; or to outdo it; or, failing that, to destroy it; or to drag it violently into the present; to unearth the buried treasure; to resuscitate the gods,” she wrote.” É, pelo menos, uma abordagem diferente daquelas a que estamos habituados.
 
Continuando na Europa, gostava de chamar a atenção para um texto de Tim Judah na The New York Review of Books, Ukraine: Inside the Deadlock. Escrito a partir de Kiev, é um trabalho que mistura impressões recolhidas no terreno com referências a alguns livros recentes sobre a Ucrânia. Eis um dos seus pontos:
Ukraine is in a race agai nst time. If Putin’s goal is simply to destabilize the country, rather than actually take more territory from it, then its angry people suit his aim. His problem is that the longer the war drags on, the worse it is for Russia’s economy and future too. Will he react by discreetly moving to help the rebels even more or by moving to delicately extricate Russia from the conflict? Only zealots who see Putin as some sort of messiah still believe that he is not fueling it. For the rebels themselves and their supporters, the reality is that militarily the campaign has stalled, at least for now.
 
Para o final deixei dois temas completamente diferentes. Um é sobre ciência, ou sobre como há sonhos de ficção científica que talvez se possam tornar realidade. Em Could we 'de-ex tinctify' the woolly mammoth? discute-se no Guardian/Observer como uma equipa de Harvard terá, ou não, inserido em células de elefante o DNA de mamutes. Porventura para os ressucitar. A autora, Beth Shapiro, manifesta contudo algumas dúvidas: “While I cannot come down entirely in favour of mammoth de-extinction, I do appreciate the power of the idea of resurrected mammoths. Far-fetched, crazy ideas stimulate excitement, concern, anger, and – most importantly – creativity. As we face growing threats to global biodiversity, as human populations expand and wild spaces become fewer and further between, we need increasingly creative solutions to conserve and protect living species. Many of the challenges facing de-extinction would not be challenges at all if surrogate mothers and surrogate social groups still existed.”
 
(Continuando na genética, chamo a aten&cce dil;ão para um texto de Ana Gerschenfeld no Público, É oficial: cientistas modificaram o ADN de embriões humanos, onde se relatam avanços científicos que recolocam na ordem do dia “o debate em torno da obtenção de bebés “feitos à medida".”)
 
Termino com algo totalmente diferente e muito mais provocatório: um texto da Nick Cohen publicado na última Standpoint com um título picante: Political Correctness Is Devouring Itself. Pequena passagem, para abrir o apetite da polémica:
Identity politics and the demands for freedom from offence it breeds create a Hobbesian world where everyone can demand the censorship of everyone else. There is no better proof of this than the fate of the politically correct themselves. Strip away the appearance of a solid ideology, and you see the contradications. The tendency of the modern liberal-left to excuse radical Islam is supported by the politically correct belief that liberals should support a religion of the disadvantaged. In the name of liberalism, they fail to fight a creed that is sexist, racist, homophobic and, in its extreme forms, genocidal and totalitarian. Their political correctness has turned their principles inside out, and led them to abandon their beliefs in female and homosexual equality. 
 
Como viram, andámos “por aí”, explorando territórios muito diversos e fazendo sugestões para preferências muito distintas. O objetivo é sempre o mesm o: ajudar a pensar. Amanhã estaremos de volta. Até lá, bom descanso e boas leituras. 

 

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ANTÓNIO FONSECA


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