terça-feira, 10 de março de 2015

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 10 DE MARÇO DE 2015

Hora de Fecho: Expropriação de bens para travar a corrupção‏

Hora de Fecho: Expropriação de bens para travar a corrupção

 
 
10-03-2015
 
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Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 
Conselho Superior do Ministério Público elogia propostas da maioria, do PCP e do BE sobre o crime de enriquecimento ilícito, mas sugere soluções cíveis para que o processo seja mais rápido.
FUTURO DA GRÉCIA 
Ministro da Defesa da Grécia lança um alerta: "Se eles [os líderes europeus] nos atacarem, iremos atacá-los também a eles". Como? "Uma onda humana vai migrar para Berlim", diz Panos Kammenos.
GALP 
O consórcio ENI/Galp vai investir mais de 100 milhões de dólares no primeiro poço de pesquisa em águas profundas em Portugal, ao largo de Sines. Hipótese de sucesso é inferior a 20%.
GALP 
Apesar da nova contribuição estar aprovada, o presidente da Galp diz que "ninguém acredita que isso pode acontecer". A empresa cumpre as leis do país, mas também as usa para defender os seus direitos.
CRISE NO GES 
Uma queixa apresentada por vinte fundos de investimento e de pensões, com o objetivo de obter a anulação da resolução aplicada ao BES, foi recusada pela justiça da União Europeia.
SAÚDE 
Portugal d eixa assim de ser o único país da Europa ocidental com valores de incidência de tuberculose superiores aos 20 novos casos por 100 mil habitantes.
FOTOGALERIA 
Stephanie Sigman nasceu no México em 1987 e é a nova Bond Girl em "SPECTR E", o 24º filme do espião inglês, que tem Daniel Craig como protagonista. O Observador lembra outras nove.
FUTURO DA GRÉCIA 
Atenas tem de amortizar dívida ao FMI este mês e refinanciar dívida de curto prazo no merc ado e está a ficar sem dinheiro. Mais de 500 milhões foram pagos pela banca grega em comissões ao Estado.
DÍVIDA SOBERANA 
Entre os 20 eurodeputados que apelam à conferência sobre reestrutura� �ão das dívidas soberanas, estão três portugueses do PS, PCP e Bloco de Esquerda.
RESUMO DA JORNADA 
Dos nove encontros da jornada, cinco conseguiram fazer sair o cartão vermelho do bolso dos homens do apito. No total foram nove as exp ulsões, um recorde até agora neste campeonato. 
Opinião

José Manuel Fernandes
O problema de Passos não é moral: cometeu erros, corrigiu-os, falta pedir desculpa. O problema é político: perdeu autoridade. Mas não se confunda a gravidade do caso com os escândalos que nos rodeiam.

Rui Ramos
O problema de Costa é que, cada vez mais, parece o candidato da instabilidade e da incerteza. Quem quer arriscar o emprego, a pensão e as poupanças para assistir à aventura de um governo de Costa?

Mário Amorim Lopes
Se existe uma lição a retirar tanto da análise de Vítor Bento, como do paralelo entre Seia e Gouveia, é que nenhum artifício monetário ou fiscal consegue resolver problemas da economia real.

António Carrapatoso
Será Costa capaz de mudar o rumo às coisas, saberá reconhecer e assumir os erros do passado - de Sócrates, seus, do partido -, terá uma visão para o país e a persistência e a coragem para a defender?

Paulo de Almeida Sande
E se a saída da Grécia for do interesse de todos, se contar com o beneplácito dos restantes governos europeus e até (o que seria bizarro) das instituições europeias? 
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ANTÓNIO FONSECA

NOTÍCIAS AO MINUTO - 10 DE MARÇO DE 2015


Os documentos da CIA, eque provam a tentativa de acesso a informações de clientes da Apple foram disponibilizados por Edward Snowden.
NOTICIASAOMINUTO.COM
Não gosto ·  · 

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 10 DE MARÇO DE 2015

Macroscópio – Quem está a pensar comprar um relógio da Apple?‏

Macroscópio – Quem está a pensar comprar um relógio da Apple?

Para: antoniofonseca40@sapo.pt
 


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
Genial ou megalómano? Ninguém sabe ainda responder. Nem tudo o que a Apple criou ao longo da sua história foram produtos de sucesso – mas algumas das suas criações “impossíveis” mudaram a forma como nos relacionamos com a tecnologia e, através dela, com o mundo.
 
Ontem seguimos aqui no Observador, em directo, o evento de lançamento da nova criação do sucessor de Steve Jobs, Tim Cook -Apple Watch será lançado a 24 de abril. E vai fazer isto tudo. Isto tudo é muita coisa, pelo que aconselho a leitura do artigo, que está bastante completo.
 
Mas se ficámos a conhecer melhor o produto da Apple – e os preços que custarão as principais versões – é ainda muito difícil antecipar o seu futuro. Mas uma coisa é certa: lendo a Fortune ficamos a saber que The most powerful people in watchmaking think Apple Watch is a huge threat. O texto é directo: “The co-founder of the famous Swatch watch says the Apple Watch could result in big losses for Swiss watchmakers. “Apple will succeed quickly,” Elmar Mock told Bloomberg. “It will put a lot of pressure on the traditional watch industry and jobs in Switzerland.” Isto apesar de os analistas ainda se dividirem sobre o que pensar, como se mostra neste outro artigo da mesma Fortune: The Apple Watch event: What the analysts are saying. Um deles, por exemplo, defendeu que “Competing smartwatch makers have to be breathing a sigh of relief. “Apple will outsell all the rest of them combined in 2015. But in so doing, Apple will bring very valuable attention to the market, essentially releasing a rising tide that will float all their boats.” Mas também há quem tenha mais dúvidas: “The question comes after the first two or three quarters once the Apple fans have bought. Will there be a market for the Apple Watch among the general consumer segment? That remains to be seen.
 
Algo, no entanto, mostrou mais uma vez – como se isso ainda fosse necessário – que a Apple é capaz de propor produtos que mais ninguém seria capaz de vender e por preços às vezes inacreditáveis. De certa forma é sobre isso que reflecte John Gapper no Financial Times, em Luxury is a sideline for the Apple Watch. De facto, “No other company that I know of offers an upmarket model that is 49 times the basic price”.
É algo fantástico e que mostra o poder da marca. Partindo de um preço base de 349 dólares, o modelo mais caro pode chegar aos 17 mil dólares, algo que coloca essa versão mais sofisticada quase ao nível de um Patek Philippe. Só que…
Products such as Patek Philippe watches sell on the basis that they are unique items that will retain their value. Patek’s advertising emphasises that its watches can be handed from generation to generation. In contrast, Apple steadily upgrades most of its products, with older versions falling in value.
Mais: That does not mean Apple will fail to sell the luxury version of its Watch. There are enough people who will want to display the most expensive one on their wrist, just as they carry a Louis Vuitton bag, to make it a nice sideline to the main business of selling millions of Watches.
 
Deixemos a questão dos preços de lado, pois o mercado de produtos de luxo tem uma lógica que a própria lógica desconhece – pelo menos a lógica do comum dos mortais – e passemos a uma análise mais crítica, feita na Quartz: The potential Apple Watch side effects Tim Cook doesn’t want you to know. Nele, Andre Spicer, um professor of Organisational Behavior da City University de Londres, defende a ideia de que aparelhos como estes criam uma dependência excessiva, uma dependência que já se nota na utilização de smartphones:
We also noticed a worrying side to these new devices as heavy users of the watches incorporate them into their daily routines—we call it the “phantom device effect.” They would compulsive check their watch not just for the time, but for a wide range of information. In some cases their new gizmo would become such an instinctive part of their life that even when not wearing one they would check their bare wrist. Some would feel a phantom buzz, notifying them of an imaginary incoming email. The phantom device effect leads us to ask about just how ingrained in our daily habits these devices might become. Recent research has suggested that average smartphone users check their phone 150 times a day, starting just minutes after waking up.
 
Julgo que já chega sobre este novo gadget, pelo que aproveitarei as últimas notas do Macroscópio para regressar ao tema que mais nos tem preocupado nos últimos dias, o destino da Grécia e, com ele, o destino da Europa. Hoje foi um dia que nos trouxe notícias de tensões acrescidas e ultimatos cruzados, como a ameaça do ministro da Defesa grego, que vem do partido da direita radical, e que resolveu lançar um alerta: "Se eles [os líderes europeus] nos atacarem, iremos atacá-los também a eles". Como? "Uma onda humana vai migrar para Berlim”. Ou seja, a Grécia abriria as suas fronteiras aos imigrantes vindos do Sul, sugerindo mesmo que entre eles viriam muitos jihadistas.
 
Sugiro-vos hoje mais dois textos de análise e reflexão. O primeiro saiu no Financial Times, é do seu principal analista internacional, Gideon Rachman, e chama-se Greece, Russia and the politics of humiliation. A ideia é que alguma habilidade e sensibilidade política podem produzir excelentes efeitos na boa conclusão de negociações internacionais:
But sometimes the gestures required to restore a sense of national pride may be relatively minor. Greece does not seem to have extracted significant concessions from its creditors. Nonetheless, a display of national defiance, combined with some linguistic and technical changes, appears to have mollified the Greeks for now. As the west contemplates a dangerous conflict with Russia and the ambitions of China, it might remember that symbols can sometimes matter almost as much as substance.
 
Não sei se as novidades semânticas das últimas semanas serão suficientes para fazer sarar feridas há muito tempo abertas, mas é quase certo que mesmo que isso aconteça a Grécia continuará a enfrentar muitos problemas pois dificilmente o governo do Syriza realizará as reformas de que o país precisa para voltar a ser competitivo e solvente. É isso mesmo que se deduz do texto de dois economistas alemães publicado no Wall Street Journal, texto onde se propõe A New Deal for Greece. Isto apesar de, na sua opinião, “Europe has a chance to renegotiate a program that works, focusing less on debt and more on supply-side reforms”. O problema, contudo, é que “A new deal that focuses on competitiveness and the supply side will not be easy. Prime Minister Alexis Tsipras faces pressure at home to deliver on election promises that were clearly at odds with economic logic and Greece’s membership in the EU and the euro. But the alternative touted by some—a Greek exit from the euro followed by a competitive devaluation—would be a disaster for the country. Ordinary Greeks would suffer far deeper cuts in real wages than they have experienced under the bailouts.”
 
Por hoje é tudo. Amanhã há debate quente na Assembleia da República, veremos se com novidades suficientes para regressarmos aos temas domésticos. Até lá, bom descanso. E aproveitem algumas destas leituras.
 
Voltamos a ver-nos amanhã. 

 
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ANTÓNIO FONSECA


segunda-feira, 9 de março de 2015

HYPE SCIENCE - 9 DE MARÇO DE 2015

Ressonância mórfica - a hipótese do centésimo macaco‏

Ressonância mórfica - a hipótese do centésimo macaco

 
 
10:57
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Ressonância mórfica - a hipótese do centésimo macaco

Link to HypeScience

Posted: 08 Mar 2015 07:59 PM PDT
Ressonância mórfica caracteriza uma das mais ousadas e instigantes ideias científicas da atualidade? Ou é mais uma onda pseudocientífica que virou moda? Continua...
 
Posted: 08 Mar 2015 09:00 AM PDT
Depois de dez anos de pesquisa, pesquisador conclui que a homossexualidade era prevalente em Roma durante o império cristão precoce Continua...
 
Posted: 08 Mar 2015 08:30 AM PDT
Conheça os fatores de risco que, caso você apresente aos 45 anos, aumentam suas chances de desenvolver uma das doenças cardíacas mais comuns do mundo Continua...
 
Posted: 08 Mar 2015 08:00 AM PDT
Heterossexual por um período, homossexual por outro. Será que a sexualidade pode variar com o tempo? Continua...
 
Posted: 08 Mar 2015 07:30 AM PDT
Será que o melhor caminho é procurar alguém que te complete ou combine com você?Continua...
 
Posted: 08 Mar 2015 07:00 AM PDT
Embora os planetas do nosso sistema solar tenham apenas uma mãe - o sol -, os chamados exoplanetas podem ser criados em famílias com dois ou mais parentes Continua...
 

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