sábado, 24 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 24 DE JANEIRO DE 2015

Macroscópio – Choque e pavor, bazuca, bala mágica: afinal quanto vale a medida do BCE?‏

Macroscópio – Choque e pavor, bazuca, bala mágica: afinal quanto vale a medida do BCE?

 
 
23-01-2015
 
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
1,14 milhões de milhões de euros. Isto é, quase o equivalente a sete vezes  toda a riqueza produzida anualmente em Portugal. O número mágico não traduz apenas “uma pipa de massa” – é o que resulta da decisão do Banco Central Europeu de injectar nos mercados monetários, todos os meses de Março de 2015 a Setembro de 2016, 60 milhões de euros. É o famoso “quantitative easing” a que o Macroscópio já se referiu esta semana. Agora que são conhecido os detalhes do programa, tal como revelados na quinta-feira por Mario Draghi, é altura de regressarmos ao tema para vermos como este foi recebido.
 
Comecemos por detalhar o que saiu da reunião do Banco Central Europeu, utilizando para isso o Observador e os trabalhos de Nuno André Martins e Edgar Caetano. Primeiro a síntese do que foi anunciado - A “bazuca” de Draghi tem 1,14 biliões de euros para injetar na economia -; depois um explicador mais detalhado sobre como tudo se processará - Ponto por ponto. Como vai funcionar o plano do BCE; por fim uma análise mais precisa do que se pode passar em Portugal - Dívida nacional: Até onde pode ir o BCE? Inês Domingos, a economista da Macrometria que colabora com o Observador, também explicou o mais importante das medidas decididas em Frankfurt: O significado e os riscos da decisão do BCE. Como ela sublinhou, “O BCE só pode apoiar a economia temporariamente, na esperança de que isso dê aos Governos mais tempo para as reformas dos mercados de bens e serviços e do trabalho tão desesperadamente necessárias.
 
Este ponto é central: seja qual for a leitura que se faça das medidas, todos convergem que elas, só por si, não resolverão os problemas europeus. Onde já não há acordo é sobre que tipo de reformas é necessário, apesar do que disse o próprio Draghi na conferência de imprensa (o texto da sua intervenção inicial pode ser lido na íntegra aqui, por exemplo). Neste domínio a mensagem do presidente do BCE foi clara e transcrevo-a tal e qual:
In order to increase investment activity, boost job creation and raise productivity growth, other policy areas need to contribute decisively. In particular, the determined implementation of product and labour market reforms as well as actions to improve the business environment for firms needs to gain momentum in several countries. It is crucial that structural reforms be implemented swiftly, credibly and effectively as this will not only increase the future sustainable growth of the euro area, but will also raise expectations of higher incomes and encourage firms to increase investment today and bring forward the economic recovery. Fiscal policies should support the economic recovery, while ensuring debt sustainability in compliance with the Stability and Growth Pact, which remains the anchor for confidence. All countries should use the available scope for a more growth-friendly composition of fiscal policies.
 
Mas antes de vos indicar alguns textos que ajudam a perceber o tom do debate nos vários países da Europa, deixem-me recomendar-vos quatro artigos portugueses:
  • Ainda antes de conhecida a decisão do BCE, escrevi aqui no Observador um texto algo céptico: Porque não acredito na bala mágica de Mario Draghi. O meu ponto é o seguinte: “Mais dinheiro na economia pode não significar mais investimento e mais consumo. Tal injecção de adrenalina pode não despertar o corpo dormente da economia europeia.” Isto porque faltam os bons projectos de investimento e porque uma população envelhecida, como é cada vez mais a população europeia, tende a consumir menos.
  • Paulo Sande defendeu uma perspectiva diferente também aqui no Observador, em QE: A bomba é de neutrões. Nele sustenta que “O caminho faz-se caminhando e nada é tão verdadeiro como nesta construção europeia em que tantas carpideiras da desgraça anunciam regularmente catástrofes, para logo se passar a um novo patamar, a uma nova fase, nem todas felizes, nem todas bem sucedidas, mas todas importantes e sempre um pouco mais longe.”
  • No Jornal de Negócios, Camilo Azevedo interroga-se sobre seA quimioterapia do BCE vai funcionar? Eis a razão de ser da sua dúvida: “Mas vamos imaginar que o consumo aumenta e a Zona Euro escapa à deflação. Está a doença estirpada? Não. Nem que o plano Juncker, destinado a fomentar o investimento, conheça a luz do dia. As maleitas da economia europeia vão mais fundo: são os problemas estruturais, resultantes de décadas sem reformas.”
  • Daniel Oliveira, no Expresso Diário (link para assinantes), já começou a pedir mais despesa pública: “As medidas decididas pelo BCE são o desfibrilhador para um euro e para uma Europa em colapso. Não substituem as decisões orçamentais que darão saúde às nossas economias. Para isso é preciso uma política expansionista que vá no sentido exatamente inverso ao da austeridade. É preciso o contrário do que temos.”
 
A posição que este último texto reflecte é exactamente aquela que muitos dos que se opuseram a estas medidas do BCE têm medo que possa prevalecer. Até porque há vozes mais fortes do que as daquele colunista português a pedir o mesmo, como é caso do editorial do El Pais de hoje, Un plan creíble. Também aí se defende a expansão da despesa pública: “Pero la compra masiva de deuda no es una receta mágica. Es solo una condición obligada; lo siguiente para superar el estancamiento y el bajo crecimiento es que se apruebe de una vez por todas el Plan Juncker, para inyectar directamente estímulos a la economía real, y cambiar por completo la política fiscal de los países.
 
Não seria bem em medidas deste género que Mario Draghi estaria a pensar quando se referiu na sua intervenção à necessidade de reformas estruturais, mas o debate vai mesmo passar por aqui. E será feito entre os que defendem mais expansão orçamental e os que defendem mais reformas. Entre estes contam-se os editorialistas do Wall Street, que hoje, em Mario Draghi Delivers, escreveram um texto que é um bom contraponto ao do El Pais. O seu receio é precisamente que estas medidas aliviem a pressão para continuar a fazer reformas:
Reforms that would displace entrenched interests, whether domestic businesses or unions, are hard for politicians to enact, while demanding easier money from the central bank is easy. Politicians should now get serious about reforms on the theory that the central bank has done what they want. Smaller, sicker European economies have no more monetary excuses for their failure to reform. Or at least we can dream. The likelier outcome is that to the extent quantitative easing drives down bond yields, it will reduce market pressure for reforms until another economic crisis or deflationary blip spurs calls for a QE expansion. 
 
No que respeita às reacções vindas da Alemanha, para além daoposição que se esperava das autoridades monetárias, é curioso ver como o influente Die Welt abria hoje o seu site. Por cima de um gráfico onde comparava a evolução da inflação, da taxa de juro dos juros dos depósitos e da taxa real desses mesmos juros descontada a inflação (reproduzido abaixo), titulava-se qualquer como: “O que significa a enxurrada de dinheiro do BCE para as poupanças”. Muito significativo.
 

 
Voltando à imprensa anglosaxónica, referência para mais cinco textos analíticos que ajudam a pensar:
  • O influente Martin Wolf, do Financial Times, escreveu emDraghi’s bold promise to do what it takes for as long as it takes que “True, monetary easing will not cure structural difficulties. But the eurozone did not fall into a slump because supply-side problems suddenly became worse. It faltered because demand collapsed.”
  • Para a Economist, em The launch of euro-style QE, levanta-se uma dúvida: “The council’s decision on QE reflects a compromise. The scale of the programme is bigger than expected. But the trade-off for that is an important breach in the ECB’s usual risk-sharing arrangements, which creates within the very heart of the monetary union the fragmentation it has been seeking to fight. That is a worrying augury for a programme on which so many economic hopes now rest.”
  • David Malpass, um antigo responsável da administração norte americana, defendeu no Wall Street Journal a ideia de que os bancos centrais estão presos numa armadilha: The World’s Monetary Dead End. Eis uma das suas conclusões: “To his credit, ECB President Mario Draghi has been vocal about the need for governments to reduce both spending and taxes. It would go a long way toward quelling deflation fears and restoring Europe’s growth if he used bond buying to gain structural reforms rather than merely following Japan’s lead into no-growth QE.”
  • Também no Wall Street Journal, Alen Mattich, procura explicar o porquê de No Magic Bullet in Mr. Draghi’s Bazooka. Eis um dos problemas que ele levanta: “One problem is that the eurozone is much less market oriented than, say the U.S., where QE is seen to have been a success. Some 21% of Americans hold shares directly–according to 2009 data. By contrast, the eurozone percentages are generally in the lower teens or single digits–14.7% in France, 12.5% in Germany and 8% in Italy. (…) Meanwhile, eurozone firms tend to be less reliant on markets for finance than the U.S. About a third of U.S. corporate financing is from bonds against less than a tenth in Germany. And while U.S. firms get less than a fifth of their funding from bank loans, some 80% of eurozone corporate funding comes from commercial banks.”
  • Finalmente o inevitável Ambrose Evans-Pritchard, do Telegraph, defende a ideia de que Mario Draghi's QE blitz may save southern Europe, but at the risk of losing Germany. “This Latin revolt is to violate the sacred contract of EMU: that Germany gave up the D-Mark and bequeathed the Bundesbank's legacy to the ECB on the one condition that Germany would never be out-voted on monetary issues of critical importance. (…) What is at stake is German political consent for the euro project. (…) Mr Draghi may have saved Italy from a debt-deflation trap in the nick of time. He may have gained another year or two for Southern Europe to recover before radical populist parties sweep the stale elites from the political scene. But in doing so he risks losing Germany.”
 
Já vai longo este Macroscópio, mas espero ter-vos dado suficiente “food for thought”, até porque também viveremos, este fim-de-semana, um outro evento crucial: as eleições gregas. Cá estaremos segunda-feira para registar as primeiras ondas de choque. Até lá, bom descanso e boas leituras.
 
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ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O POVO E O GOVERNO, na PESCA... - 23 de JANEIRO DE 2015

A melhor definição que já vi sobre povo e governo.
Não gosto · 
  • Gostas disto.
  • António Fonseca
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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO -23 DE JANEIRO DE 2015

Hora de Fecho: PS vê com "simpatia" possível vitória do Syriza‏

Hora de Fecho: PS vê com "simpatia" possível vitória do Syriza

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ELEIÇÕES NA GRÉCIA 
Os socialistas acreditam que uma vitória do Syriza pode significar uma mudança na Europa não só para gregos, mas também para Portugal. E dizem ver "com simpatia" conferência sobre a dívida.
ESTADO ISLÂMICO 
Mikael Batista, lusodescendente de 23 anos, terá sido abatido pelos raides aéreos da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos em Kobane na segunda-feira.
ESTADO ISLÂMICO 
Queda nos preços do petróleo está a provocar problemas orçamentais ao Iraque, que por sua vez está a prejudicar a capacidade do país de lutar contra o Estado Islâmico, diz o seu primeiro-ministro.
AFRICOM 
O Governo espanhol aceitou negociar com os EUA o reforço militar na base de Morón de la Frontera (Sevilha), que se pode transformar no quartel-general norte-americano para o combate aos jihadistas.
LISBOA 
Muçulmanos, judeus e cristãos oraram pela paz na Mesquita de Lisboa, iniciativa que volta a acontecer no sábado e no domingo, na Sinagoga do Rato e na Igreja de Santo António de Campolide.
COMBATE AO TERRORISMO 
As ameaças terroristas estão a deixar os sindicatos nacionais da PSP preocupados com a segurança dos agentes. Recomendam que polícias andem sempre armados e à civil fora do local de trabalho.
GOVERNO 
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que é "bem-vinda" a decisão do Banco Central Europeu de comprar dívida pública e que espera que ela "seja tão eficaz quanto se deseja".
SAÚDE 
É o maior surto de sarampo registado nos EUA desde 2000. Teve origem no parque da Disneyland e está a deixar o Estado em alerta para o reforço das campanhas de vacinação.
JUSTIÇA 
Um senhorio na Alemanha pedia uma indemnização por o seu inquilino lhe ter manchado o chão da casa de banho com pingas de urina. O juiz sentenciou que os homens têm direito a urinar de pé.
LAZER 
A Feira do Fumeiro de Montalegre, o aniversário do Rivoli, cinema da II Guerra Mundial e concertos do fado ao rock são algumas das sugestões do Observador para este fim de semana. 
Opinião

Paulo Ferreira
Salvar esta PT implicava resgatá-la dela própria, libertá-la deste núcleo de accionistas e tirá-la desta estranha forma de estar nos negócios. Não era um caso de política. Mas pode ser caso de polícia

Felipe Pathé Duarte
A “embriaguez de morte” do anarquista russo do século XIX é semelhante à “embriaguez de Deus” do jihadista do século XXI.Ou Deus não existe e eu tomo o lugar dele, ou Deus existe e eu ajo em nome dele

Miguel Tamen
Em Portugal nunca houve tecnicamente imperadores; as afinidades visam remediar essa deficiência. Onde em Portugal não há uma coisa pode sempre por afinidade arranjar-se alguma.

Inês Domingos
O BCE só pode apoiar a economia temporariamente, na esperança de que isso dê aos Governos mais tempo para as reformas dos mercados de bens e serviços e do trabalho tão desesperadamente necessárias.

Paulo de Almeida Sande
O BCE tem desempenhado um papel central. Desta vez, lançou uma bomba de grande efeito, talvez uma bomba de neutrões – mas ainda não é a bomba atómica europeia. Para lá caminhamos, vale a aposta?
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ANTÓNIO FONSECA

JORNAL DE NEGÓCIOS - Altice emite 6 mil milhões de dólares para financiar compra da PT Portugal - 23 DE JANEIRO DE 2015



Altice emite 6 mil milhões de dólares para financiar compra da PT Portugal

Jornal de Negócios



© Fornecido por Jornal de Negócios
Um dia depois da PT SGPS ter aprovado a venda da PT Portugal à Altice, a companhia francesa arrancou com a operação de financiamento da compra da empresa portuguesa. 

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes conhecedoras da operação, a Altice pretende angariar 6 mil milhões de dólares (5,2 mil milhões de euros) em novo financiamento. A companhia francesa pretende emitir títulos de dívida a 10 e oito anos, em dólares e em euros, e contrair um empréstimo de 825 milhões de euros. A Altice tinha chegado a acordo com a Oi para comprar os activos portugueses da empresa brasileira por 7,4 mil milhões de euros.


A companhia francesa, que tem um "rating" da categoria de lixo, aproveita também a descida das taxas de juro por toda a Europa, depois de ontem o presidente do BCE ter revelado que a autoridade monetária vai arrancar em Março com o programa de compra de dívida pública. A taxa de juro que os investidores estão a exigir para comprar títulos de dívida na categoria de "lixo" desceu esta sexta-feira para 4,09%, refere a Bloomberg, que cita dados do Bank of America Merrill Lynch.

"Depois de ontem o BCE ter dado um impulso ao apetite pelo risco, não surpreende que a Altice não tenha perdido tempo" em ir ao mercado, comentou à Bloomberg Chris Ligham, da Aviva Investor.

A aquisição da PT Portugal é o segundo grande negócio da Altice no último ano, depois de ter procedido à fusão da SFR com a Numericable numa operação de 23 mil milhões de dólares (19,9 mil milhões de dólares).  

Em Novembro do ano passado, quando anunciou o interesse na compra da PT Portugal, o CEO da Altice, Dexter Goei, revelou que a operação estava "totalmente financiada",afastando a necessidade da companhia realizar um aumento de capital. Na proposta que apresentou à Oi, a empresa francesa garantiu o apoio financeiro do Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP Morgan, Credit Suisse e Deutsche Bank. 

As acções da companhia liderada por Patrick Drahi (na foto) estão a reagir em alta ao resultado da assembleia-geral de ontem da PT SGPS. Sobem 5,92% para 69,05 euros.       
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ANTÓNIO FONSECA
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ANTÓNIO FONSECA

PT - PORTUGAL TELECOM - 23 DE JANEIRO DE 2015


Portugal Telecom - O BENEFÍCIO dos CRIMINOSOS e o SACRIFÍCIO dos INOCENTES
A Portugal Telecom (PT) é, mais ainda do que o BES, um exemplo do que foi a GESTÃO DANOSA feita pelas “elites” da Gestão Privada com o apoio de Políticos INCOMPETENTES e CORRUPTOS.
NENHUMA das soluções agora propostas é boa. São TODAS más. TODAS terão consequências GRAVES para Portugal (e, especialmente, para a Segurança Social – e respetiva SUSTENTABILIDADE).
Quase TODOS os atos de Gestão foram ou ERRADOS (por incompetência) ou DANOSOS (por crime) e conduziram a este beco-sem-saída.
As consequências para os INCOMPETENTES (e CRIMINOSOS) foram:
1) Salários pornográficos durante muitos anos;
2) Indeminizações obscenas pela cessação de contratos.
As consequências para TODOS nós, serão:
1) Aumento do desemprego (pelos despedimentos volumosos que se adivinham);
2) Quebra da economia (pela redução do consumo destes novos desempregados);
3) Perda de dinheiro do fundo da Segurança Social (enterrado em ações da PT que valem ZERO);
4) Aumento dos custos da Segurança Social com novos subsídios de desemprego (será o empurrão final para o ABISMO).
Mais um ROMBO nas contas da Segurança Social!
O PIOR de tudo é que isto é assim “Benefício dos CRIMINOSOS e sacrifício dos INOCENTES”, porque nós todos (TODOS) deixamos que assim seja!
Não gosto · 

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