terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O BLOG HUMANISTA - 13 DE JANEIRO DE 2015

O Blog Humanista‏

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O Blog Humanista


Posted: 12 Jan 2015 04:35 PM PST
Está já definida a nova capa para o último número do CHARLIE HEBDO, que terá um total de 3.5 milhões de cópias, e que optou por colocar o Profeta Maomé na capa do último número, com uma frase por baixo do logotipo, onde afirma: "Este é um jornal irresponsável", a edição sairá para as ruas dia 14 de janeiro, tendo a cor verde de fundo, e o profeta segurando um papel a dizer "Je Suis Chalie" e como manchete, a frase "Tout est Pardonné" tudo é perdoado.
EstL é a primeira edição, que se segue após o ataque que vitimou 17 pessoas ao todo, 8 jornalistas, 2 policias, 4 reféns do supermercado kosher e dois cidadãos que estavam perto do edificio do Charlie no dia fatídico.
Este número tem a diferença que é elaborado na sede do jornal francês, "Liberation", e manter-se-á assim provisóriamente.

O advogado do jornal satirico francês, deu uma entrevista a uma estação de rádio, a France Info, na qual afirmou que o semanário, terá para além de Maomé, cartoons sobre políticos e figuras religiosas, e que é essa a natureza do semanário, informar através de cartoons, e não abdicará da sua linha editorial e da liberdade de expressão.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Posted: 12 Jan 2015 03:32 PM PST
A religião, seja ela qual for, é algo de ordem pessoal, e não está e nem poderá ser colocada acima do Estado e nem da Lei.

A validade de uma determinada religião, mede-se pela sua capacidade em ser um instrumento que auxilie os seus fiéis, e contribua para o desenvolvimento dos mesmos e da coletividade, estando assim a par com outros instrumentos sociais, de cariz psicossocial, educativo, cultural e de solidariedade social.

Abraçar a causa de grupos-religiosos ou para religiosos que ultrapassem estas características e finalidades, pode revelar-se uma má escolha.

Artigo 18.º - Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Toda a pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática pelo culto e pelos ritos.


















Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Posted: 12 Jan 2015 04:02 PM PST
Eis um cartoon, do jornal israleita o The Jerusalem Post, editado em inglês, e no qual retrata o seguinte diálogo:
Filho - Porque é que os cartoonistas são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de expressão.
Filho - E então porque é que os judeus são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de existência.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Posted: 12 Jan 2015 03:33 PM PST
Está a ser divulgada nas redes sociais, uma imagem, que mostra uma caricatura insultuosa, sobre a Ministra da Justiça de França, retratada como uma macaca, como sendo da autoria do Charlie Hebdo. Trata-se de uma informação totalmente falsa, visto a autoria ser de um outro semanário o "Minute" ligado à Extrema-Direita francesa a FN.
A ministra processou os seus autores, tendo o semanário Minute, sido condenado a pagar uma indemnização e uma militante da FN acabou por ser condenada a 9 meses de pena efetiva.
Somos todos iguais em direitos, e diferentes em opiniões, quem NÃO É CHARLIE, tem todo o direito de não o ser, mas deve informar-se primeiro antes de passar posts de frases ou imagens sobre terceiros. Porque a Verdade é um direito que cabe a toda a comunidade.

O Charlie Hebdo, publicou a caricatura criticando o semanário de extrem-direita, e deu seu total apoio à ministra afirmando numa de suas edições: "O Minute não é o Charlie Hebdo, e o racismo não é uma piada"

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Posted: 12 Jan 2015 07:47 PM PST
Liberté, égalité, fraternité.
Contre nous de la tyrannie.
Estamos no começo de uma nova era, mas pelas piores razões, o terror e a barbárie.

É o momento de reforçar os valores que nos permitiram chegar até aqui, e que paulatinamente, nos trouxeram a democracia, a justiça social, e o desenvolvimento cientifico, cultural e tecnológico, bem como a solidariedade, a tolerância e o respeito pelo direito à diferença e à individualidade, frutos da civilização da Liberdade nascida em 1789.

Não será pelo ódio cobarde de uns, que se instalará o medo no meio de nós, não há franceses, ingleses, ou portugueses, nem europeus, africanos, americanos, ou asiáticos, neste momento há uma Humanidade Inteira que acorda para a necessidade de defender os valores da liberdade, da justiça e da necessidade de se unir para salvar uma civilização baseada nos DIREITOS HUMANOS contra a Barbárie de grupos extremistas que para além do ódio nada mais têm a nos oferecer que a sua insignificância e o vazio triste e infeliz das suas almas.


Face ao extremismo islâmico, não é preciso semear muita coisa, basta ser-se diferente para se ser alvo. O que se viu dia 7 em Paris, não é o fim do terrorismo islâmico na Europa, mas o seu principio, como os serviços secretos haviam avisado, do retorno de 300 europeus, que estavam a atuar como combatentes na Síria e no Iraque nas fileiras do ISIS, estamos a falar de gente que sofreu um forte processo de lavagem cerebral e treino de guerra.

Não 
proponho novas cruzadas, muito pelo contrário, é preciso reforçar o valor humanista de uma Europa da tolerância e da Liberdade, não podemos nos deixar cair no extremismo oposto, nem nos render pelo medo, que destruirá os valores da nossa civilização, que começaram a ser construídos desde a revolução francesa.

Um erro não justifica outro, quando uma religião, baseia-se na lei de Talião: "Dente por dente e olho por olho", ou seja pagar na mesma moeda, então deveria revidar uma caricatura, com outra caricatura, não com sangue, pois n
enhuma religião ensina ou incentiva que se pratique o mal e a vingança, mas antes o bem e o perdão, caso contrário, não estaremos perante uma religião, mas alguma coisa que é muito difícil de entender e definir.


A nossa resposta não pode ser igual, indo de um extremismo a outro, de uma ignorância a outra, tornando-nos iguais àquilo que queremos combater.
A Nossa resposta é a manutenção e reforço dos nossos valores civilizacionais, da liberdade, igualdade e fraternidade.

Os nossos valores são mais poderosos que o fanatismo dos que nos odeiam.
O Ataque perpetrado contra o Semanário francês CHARLIE HEBDO, não foi apenas contra a liberdade de expressão.

Foi um Ataque à Democracia, e à Civilização Europeia baseada nos valores dos Direitos Humanos. Um ataque no Coração da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.

Não nos Vencerão!!! Não é só a França que está Unida é a Europa e o Mundo, pela Liberdade e contra a tirania do obscurantismo, da ignorância e do ódio.

Quando eu digo "Eu Sou Charlie" é porque o que está em causa, é muito mais profundo e de uma dimensão muito maior que o jornal em si.

Posto isto resta-me dizer, que acredito que só o Humanismo poderá construir um Mundo Novo, porque só por esta via, é possível mobilizar, e responder aos problemas sociais, tendo a pessoa humana no centro dos objetivos da ação politica, económica, social e cultural visando o bem estar dos cidadãos e a coesão social.


Só o humanismo e a dignificação da pessoa humana, a equidade em sociedade, é que podem permitir um mundo plural e tolerante, que fará com que todo o extremismo simplesmente se esvazie, porque subjazem nele toda a desigualdade e toda a espécie de injustiças.







Por Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.


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PERIGO ISLÂMICO - 13 DE JANEIRO DE 2015

Perigo Islâmico‏

Perigo Islâmico

 
 
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Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Perigo Islâmico


Posted: 12 Jan 2015 07:16 PM PST
Por World Net Daily

Depois de causar um tumulto por ter tomado as mulheres e as meninas Yazidi como escravas sexuais no Iraque, o grupo islâmico jihadista com o nome de Estado Islâmico do Iraque e do Levante emitiu um panfleto justificando as suas acções citando o seu livro sagrado - o Alcorão - e os estudiosos islâmicos tidos como autoritários. O EIIL, que começou a identificar-se apenas como Estado Islâmico depois de estabelecer um califado nas áreas conquistas na Síria e no Iraque, publicou um panfleto através do seu  Departamento de Pesquisa e de Fatwa.

Uma tradução do panfleto foi publicado pelo Jihad and Terrorism Threat Monitor do Middle East Media Institute. Intitulado de “Perguntas e Respostas em Torno da Tomada de Cativas e Escravas", o panfleto declara que o islão permite aos soldados conquistadores ter relações sexuais com as escravas não-muçulmanas, incluindo jovens raparigas, e permite também que elas sejam espancadas e comercializadas.

Uma das questões presentes é se é permitido ou não ter relações sexuais com uma escrava que ainda não atingiu a puberdade. O panfleto do Estado Islâmico diz:
É permitido ter relações sexuais com uma escrava que ainda não atingiu a puberdade, se ela se encontrar pronta para as relações sexuais; no entanto, se ela não estiver apta para a relação sexual, então é suficiente desfrutar dela sem que haja uma relação sexual.

Segundo as Nações Unidas, em Agosto último, o Estado Islâmico deteve mais de 5,000 mulheres Yazidis no Norte do Iraque depois de matar milhares de membros desta seita religiosa. Segundo uma testemunha que falou com a CNN em Novembro, as raparigas mais jovens foram separadas das mais velhas, e transportadas por autocarro até Mosul, onde foram colocadas em casas com três andares com centenas de outras jovens raparigas. Ocasionalmente, os homens do Estado Islâmico vinham e escolhiam até 3 ou 4 raparigas duma só vez para levar para casa. Nazand Begikhni, conselheiro para o Governo Regional Curdo, disse o seguinte à CNN:
Estas mulheres têm sido tratadas como gado. Elas têm sido sujeitas à violência física e sexual, incluindo violações sistemáticas e escravatura sexual. Eles foram expostas nos mercados de Mosul e em Raqqa, Síria.

As perguntas contidas no panfleto do Estado Islâmico:
Pergunta 1: O que é o al-sabi?

Al-Sabi é a mulher que faz parte dos ahl al-harb (o povo da guerra) que foi capturada pelos muçulmanos.

Pergunta 2
: O que é que faz a al-sabi admissível?

O que faz com que a al-sabi seja admissível (isto é, o que faz com que seja permitido tomá-le como mulher cativa) é a sua descrença. As mulheres descrentes que foram capturadas e trazidas até a moradia do islão são admissíveis para nós, depois do imã as distribuir (entre nós). 

Pergunta 3: Podem as mulheres descrentes ser tomadas como cativas?

Não há qualquer disputa entre os estudiosos que é permitido capturar as mulheres descrentes, caracterizadas pela descrença original - kufrasli - tais como thekitabiyat (mulheres de entre os Povos do Livro isto é, Judeus e Cristãos) e politeístas. No entanto, os estudiosos não têm concordância em torno do facto da captura das mulheres apóstatas. O consenso inclina-se na proibição, embora algumas pessoas com conhecimento pensem que é permissível. Nós (Estado Islâmico) estamos mais inclinados em aceitar o consenso.

Pergunta 4: É permitido ter relações sexuais com uma cativa?

É permitido ter relações sexuais com a mulher cativa. Alá todo poderoso disse: "[É certo que prosperarão os fiéis] que observam a castidade, Exceto para os seus cônjuges ou cativas - nisso não serão reprovados. (Alcorão 23:5-6)

Pergunta 5: é permitido ter relações sexuais logo após a ter tomado a sua posse? 

Se for virgem, o seu dono pode ter relações sexuais com ela imediatamente depois de tomar a sua posse. No entanto, se ela não for virgem, então o seu útero tem que ser (primeiro) purificado.

Pergunta 6: É permitido vender uma cativa?

É permitido comprar, vender ou dar como prenda uma cativa e escrava, visto que ela nada mais é que propriedade da qual se pode ver livre, desde que isso não cause qualquer dano ou prejuízo à ummah [comunidade muçulmana]. 

Pergunta 7: É permitido separar a mãe dos seus filhos através do acto de compra e venda?

Não é permitido separar a mãe dos filhos pré-púberes através da compra, venda ou oferta da cativa ou escrava. Mas é permissível separar a mãe dos filhos se estes forem crescidos e maduros. 

Pergunta 8: Se dous ou mais homens compram (juntos) uma cativa, torna-se ela sexualmente admissível para cada um deles? 

É proibido ter relações sexuais com uma cativa se o dono não for dono exclusivo dela. Aquele que é dono duma cativa não pode ter relações sexuais com ela até que os outros donos à vendam ou ofereçam a sua parte. 

Pergunta 9: Se uma mulher cativa for engravidada pelo seu dono, pode ele vendê-la? 

Ele não a pode vender se ela se tornar mãe duma criança.

Pergunta 10: Se um homem morre, qual é a lei em torno da mulher cativa da qual ele era o dono? 

As mulheres cativas são distribuídas como parte da sua propriedade, tal como outras partes das suas propriedades são distribuídas. No entanto, elas só podem disponibilizar serviços, en não relações sexuais, se por acaso se o pai ou um dos filhos já teve relações sexuais com elas, ou se várias pessoas as herdarem em parceria.

Pergunta 11: Pode um homem ter relações sexuais com a escrava da sua esposa?

O homem não pode ter relações sexuais com a escrava da sua esposa porque ela é propriedade doutra pessoa. 

Pergunta 12: Pode um homem beijar a escrava do outra pessoa, mas com a autorização deste?

O homem não pode beijar a mulher escrava de outra pessoa, visto que o acto de beijar envolve o prazer, e o prazer é proibido excepto se o homem for dono exclusivo dela.

Pergunta 13: É permitido ter relações sexuais com uma escrava que ainda não atingiu a puberdade?

É permitido ter relações sexuais com uma escrava que ainda nao atingiu a puberdade, se ela estiver apta para a relação sexual; no entanto, se ela não se encontrar apto, então é suficiente desfrutar dela sem ter relações sexuais.

Pergunta 14: Quais as partes privadas do corpo da escrava que têm que ser cobertas durante as rezas?

As partes privadas que têm que ser escondidas durante as rezas são as mesmas que têm que ser escondidas noutras ocasiões, e elas incluem tudo excepto a cabeça, o pescoço, as mãos e os pés.

Pergunta 15: Pode uma escrava encontrar-e com um homem estranho sem usar o hijab?

A escrava pode expor a sua cabeça, pescoço, mãos e pés à ffrente de homens estranhos se a fitna (sedução/tentação/encanto) puder ser evitado. No entanto, se a fitna estiver presente, então isso (isto é, expor o seu corpo) torna-se proibido.

Pergunta 16: Podem duas irmãs ser tomadas juntas como escravas?

É permitido ter duas irmãs, uma escravas e a sua tua (irmã do seu pai), ou uma escrava e a sua tia (do lado da sua mãe). Mas elas não podem estar ambas juntas durante a relação sexual, e quem quer que tenha relações com uma não pode ter sexo com a outra devido o consenso geral sobre da proibição em torno disto.

Pergunta 17: O que é al-azl?

Al-azl é refrear-se de ejacular sobre o pudendum da mulher (isto é, coitus interruptus) 

Pergunta 18: Pode um homem usar a técnica al-azl com a sua escrava?

O homem pode usar o al-azl durante a relação sexual com ou sem a sua permissão. 

Pergunta 19: É permitido bater na escrava?

É permitido bater na escrava como forma de darb tadeeb(espancamento disciplinar), mas é proibido usar o darb al-takseer(literalmente, espancamento violento), darb al-tashaffi (bater com o propósito de obter gratificação), ou darb al-tadheeb (espancamento de tortura). Para além disso, é proibido bater na cara.

Pergunta 20: Qual é a decisão legal relativa à escrava que foge do seu dono?

Um escravo ou uma escrava que foged do seu dono comete um dos pecados mais graves que existe.

Pergunta 21: Qual é o castigo terreno para a escrava que foge do seu dono?

Ela não tem qualquer castigo estipulado seguindo a sharia de Alá; no entanto, ela tem que ser repreendida de tal forma que impeça outras como ela de fugir.

Pergunta 22: É permitido casar uma escrava muçulmana ou uma escrava kitabiyya (isto é, Judia ou Cristã)?

Não é permitido um homem livre casar-se com uma escrava muçulmana ou kitabiyat, excepto aqueles homens que temam cair em pecado, o pecado da fornicação.

Pergunta 24: Se um homem se casa com uma escrava cujo dono é outra pessoa, quem tem a permissão para ter sexo com ela?

Um dono está proibido de ter relações sexuais com a sua escrava que é casada com outra pessoa, mas em vez disso, o dono recebe o seu serviço, enquanto que o marido disfruta dela sexualmente.

Pergunta 25: São os huddoud (castigos alcorânicos) aplicados às escravas?

Se a mulher escrava cometer o que exigia a aplicação da haddsobre ela, uma hadd é então aplicada a ela - no entanto, a hadd é reduzida em metade dentro da hudud que aceita a redução para metade.

Pergunta 27: Qual é a recompensa por libertar uma mulher escrava?

Alá o exaltado disse no Alcorão: O que é que te pode fazer saber o que é atravessar a passagem difícil (inferno)? E o profeta Maomé disse: "Quem quer que liberte um crente, Alá liberta todos os órgãos do seu corpo do inferno."

* * * * * * *

Como dito várias vezes, independentemente do Estado Islâmico muito provavelmente ser uma criação dos adversários geo-políticos do presidente da Síria, a barbaridade deste grupo islâmico está em perfeito acordo com os ensinamentos do Alcorão e com o exemplo de Maomé. Nada do que o Estado Islâmico faz às suas imensas vítimas contradiz o islão.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

DN - NOTÍCIAS - 12 DE JANEIRO DE 2015

DIAS CONTADOS

O desrespeito é muito lindo

por ALBERTO GONÇALVESOntem
Para início de conversa, e por incrível que pareça, convém esclarecer que os acontecimentos de quarta-feira em Paris não decorrem da austeridade, do desemprego, do desenraizamento, da pobreza, da globalização, do individualismo, da falta de "valores", do mau gosto, da NATO, da FIFA, da guerra no Iraque, do conflito israelo-árabe, das Cruzadas ou do fanatismo religioso em geral.
O massacre na redacção do Charlie Hebdo decorre apenas de sede de sangue que alguns revelam em nome de uma religião particular, o islão, hoje bastante fadada a congregar tarados do género. Quem, por estratégia partidária, convicção ideológica, conivência dissimulada com os assassinos ou pura estupidez, procura causas avulsas para "explicar" o assassínio de 12 pessoas, fora os inocentes que tombaram nos dias seguintes, está pouco consternado com a chacina. Não sei se, no Twitter dela, a Dra. Ana Gomes "legitimou" a chacina com a crise económica por oportunismo ou imbecilidade crónica. Sei que é vergonhoso a senhora representar Portugal no Parlamento Europeu, tão vergonhoso quanto o PCP, que responsabilizou a "exclusão social" e os EUA pelo atentado, ainda existir.

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ANTÓNIO FONSECA

"ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO.. 12 DE JANEIRO DE 2015

[SBN] "ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO...‏

[SBN] "ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO...

Para: SBN
Francelina Valadares
Francelina Valadares11 de Janeiro de 2015 23:43
"ORA, COMO SE VÊ, O SEGREDO DE JUSTIÇA, VIOLADO POR SOCRATES. ERA O DE QUE ROSÁRIO E ALEXANDRE TINHAM VIOLADO A LEI."
"Nos dias de hoje, o juiz de instrução criminal não passa de um serventuário da acusação pública, que vai ao ponto de abrir aos agentes do ministério público e das polícias criminais o caminho da acusação, quando ainda nem sequer acusação existe.
A coisa chegou a este patamar intolerável: o juiz de instrução criminal determina a aplicação da prisão preventiva a um sujeito, para que o ministério público e suas polícias criminais investiguem se, no caso, há crime ou não, quando na realidade o juiz de instrução só deveria determinar a aplicação da medida coactiva da prisão preventiva se o crime já tivesse sido devidamente investigado, a tal ponto que os indícios recolhidos fundamentassem uma muito forte suspeita da existência de crime.
Ora, o juiz do tribunal central de instrução criminal aplicou a Sócrates a medida de coacção de prisão preventiva para que o agente Rosário Teixeira e seus capangas pudessem investigar à vontade, sem constrangimentos nem pressas, uma suspeita que lhe tinha estimulado o nariz: este Sócrates cheira-me que é corrupto ou então cheira mal dos pés… Será?!
Sócrates, ao regressar a Lisboa de uma viagem a Paris, é preso pelos capangas do agente Rosário, à frente das câmaras de televisão que haviam sido convocadas para a festa, e levado ao super-juiz de instrução que o mandou prender preventivamente, sem ter tido a inteligência de entender que não há nunca perigo de fuga para um ex-primeiro-ministro, ainda jovem e ambicioso, pois a fuga seria a sua liquidação política definitiva e uma incontornável confissão da prática do crime que só existirá na imaginação do Rosário (cheira-me que…).
Aconteceu, porém, que o agente Rosário e o super-juiz Alexandre não têm nenhum facto com base no qual possam licitamente presumir que Sócrates pudesse ter cometido os crimes suspeitados: corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal agravada.
Estando Sócrates preso preventivamente, entram as trombetas da direita a proclamar que é preciso “deixar a justiça fazer o seu caminho” e que “não há ninguém acima da lei”.
Com estas duas teorias, a direita, que é actualmente dona e senhora de todo o aparelho judicial, com os seus super-agentes, super-polícias e super-juizes, sabe de antemão que, nas actuais condições políticas, o caminho que a justiça acabará por fazer é unicamente o caminho da direita. Ou seja, o caminho que conduziu ao arquivamento dos processos Portucale, dos Submarinos, dos Pandur, das contrapartidas dos submarinos e da dívida da Madeira desviada por Alberto João Jardim, das contra-ordenações milionárias do Millennium BCP, e haverão de conduzir ao arquivamento ou absolvição dos processos dos amigos de Cavaco no BPN e dos amigos de Coelho, Portas e Marcelo no Banco e no Grupo Espírito Santo.
Em contrapartida, estando preso Sócrates, o caminho que fará a justiça é aquele que estamos a ver nos últimos quarenta e cinco dias: dos super-juizes, dos super-agentes e dos super-polícias brotam diariamente notícias de um processo que está, contra os interesses de Sócrates, em segredo de justiça e que vai alimentando um julgamento na praça pública, sem que o visado possa defender-se.
E quando Sócrates decide, muito justamente, informar a opinião pública de que, em mês e meio de prisão, jamais o agente Rosário ou o super-juiz Alexandre lhe apontaram um único facto ou lhe apresentaram uma única prova que pudessem sustentar a suspeita de prática de crimes de corrupção, de branqueamento de capitais ou de fraude fiscal agravada, logo começou a constar na imprensa de direita - o meio pelo qual é suposto que a justiça fará o seu caminho - que Sócrates violou o segredo de justiça… Ora, mas que inteligentes são estes super-polícias, super-agentes e super-juizes!... Afinal, o segredo de justiça, violado por Sócrates, consistiu em que o agente Rosário e o super-juiz Alexandre não tinham conseguido apresentar um único facto ou uma única prova que constituíssem indícios fortes da prática dolosa dos crimes presumidos pela acusação…
Ora, como se vê, o segredo de justiça, violado por Sócrates, era o de que Rosário e Alexandre tinham violado a lei.
Mas isso, todos os portugueses já suspeitavam, antes de Sócrates denunciá-los.
Interessa pouco aqui saber se Sócrates está ou não inocente, inocência que ele reclama para si; o que aqui interessa saber é se as leis constitucionais e penais portuguesas, designadamente os direitos fundamentais dos arguidos, estão ou não manifestamente a ser violados pela acusação e pelo tribunal de instrução, e que, nestas circunstâncias, o processo em que ficou arguido José Sócrates tem sido conduzido como um processo político da direita contra aquele ex-primeiro-ministro de um governo socialista.
Sob a batuta de Rosário, de Alexandre, da procuradoria-geral da República, dos agentes do ministério público e das autoridades judiciais, a justiça que temos hoje é uma justiça política de direita, a perseguir a esquerda, mesmo que essa esquerda seja meramente formal, como o é no caso de Sócrates.
Começou outra vez a haver em Portugal uma justiça de direita, com processos políticos de direita e presos políticos de esquerda.
Não é de admirar, pois eu próprio e mais quatro centenas e meia de camaradas meus, mesmo depois do 25 de Abril, também já fomos vítimas dessa justiça.
Essa é aliás mais uma razão para que me cumpra vir aqui denunciar a justiça dos super-agentes, super-juizes e super-polícias, no fundo tudo super-pides, que estão de regresso a Portugal.
Todos os democratas devem pois exigir a libertação de Sócrates e denunciar implacavelmente a justiça de direita que a direita deseja ser deixada a fazer o seu caminho.
A direita está a pretender julgar um primeiro-ministro na justiça da direita, pela política que prosseguiu enquanto esteve no governo.
Sou absolutamente contra esse sistema fascista dos juízes e dos agentes do ministério público a julgarem a política seguida pelos políticos. E, por isso, permito-me conclamar todos os democratas a exigirem a libertação imediata de José Sócrates.
De quem definitivamente não gosto!
Sócrates, sem prisão preventiva, deve, em liberdade, esperar a acusação e defender-se dela por todos os meios legais ao seu alcance. Nem Sócrates nem ninguém deve ser julgado na praça pública. Sócrates tem direito a um processo imparcial. E até agora não o tem tido. Rosário e Alexandre - super-agente e super-juiz de tipo fascista – devem ser sujeitos a julgamento pela deturpação a que dolosamente têm sujeitado os princípios constitucionais e penais que informam o processo do Caso Marquês. Sócrates - e eles, quando também forem julgados - têm direito a um processo justo e equitativo.
SÓCRATES,TODAVIA, DEVE SER IMEDIATAMENTE LIBERTADO. JÁ!"
Arnaldo Matos


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Meu comentário:

SEM COMENTÁRIOS.



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ANTÓNIO FONSECA

domingo, 11 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 11 DE JANEIRO DE 2015

Hora de Fecho: Um milhão e meio nas ruas de Paris - em direto‏

Hora de Fecho: Um milhão e meio nas ruas de Paris - em direto

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ATAQUE EM PARIS 
Identidade do homem que aparece nas imagens foi confirmada pela polícia: é mesmo Amedy Coulibaly e confirma os ataques a uma polícia e a um supermercado judaico. Em nome do Estado Islâmico, diz.
ATAQUE EM PARIS 
As informações sobre o real paradeiro de Hayat Boumeddiene são contraditórias, mas a polícia crê que a companheira do sequestrador do supermercado judaico estará na Síria.
ATAQUE EM PARIS 
A presidência letã da União Europeia vai convocar de emergência um Conselho de Ministros da Justiça e do Interior, no qual o Tratado de Schengen será revisto, no seguimento dos atentados em França.
ATAQUE EM PARIS 
A mulher de um dos terroristas que atacou a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, na quarta-feira, condenou os atos do seu marido e enviou condolências às famílias das vítimas.
ATAQUE EM PARIS 
Um jornal alemão levou três caricaturas de Maomé feitas pelo Charlie Hebdo à primeira página e, este domingo, foi alvo de um incêndio. Autoridades não querem, para já, associar os dois factos.
ATAQUE EM PARIS 
Autoridades têm registado várias ocorrências que acabam por revelar-se falsas. Ataques, contudo, não afastaram os turistas de Paris.
MADRID 
Há mais de 10 anos, líderes europeus e mundiais convergiram para Madrid de modo a homenagear as 190 vítimas dos atentados terroristas de 11 de março. Veja as fotografias.
NIGÉRIA 
O grupo extremista dizimou uma cidade inteira do nordeste da Nigéria, assassinando cerca de duas mil pessoas. Mas houve quem conseguisse fugir e contar o que se viveu em Baga.
CINEMA 
A atriz sueca, conhecida como o "iceberg", tinha 83 anos e faleceu em Roma, cidade onde rodou um dos mais belos filmes de Fellini, "La doce vita", que a tornou famosa. 
Opinião

Helena Matos
Na passagem de ano foram incendiados em França 940 automóveis. As autoridades rejubilaram: afinal em 2014 tinham sido contabilizadas 1 067 viaturas queimadas. Quantas notícias se leram sobre isto?

João Marques de Almeida
Certamente que David Bowie não escreveu “Heroes” a pensar nos soldados jihadistas, mas a letra aplica-se a esses “heróis por um dia.” 

Manuel Villaverde Cabral
Declarar que «Somos todos Charlie» é politicamente correcto mas pouco convincente e totalmente insuficiente para dar conta do que se está a passar no mundo e não só em França.

Lucy Pepper
Cresce como o bolor, sobe pelas paredes e pelos muros, deixando manchas pretas e feias. Esta cidade está a ser comida vivo pelos graffiti.

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Nenhum insulto pode legitimar um crime contra a liberdade e os direitos humanos, por muito censurável que seja a blasfémia, do ponto de vista ético, pelo seu carácter essencialmente ofensivo. 
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