quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

OBSERVADOR - 360º - 10 DE DEZEMBRO DE 2014

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360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaO relatório do Senado sobre a prática de tortura pela CIA na luta contra o terrorismo abriu uma intensa polémica nos EUA, com o ex-diretor da agência a defender que foram salvas vidas, Obama a ser acusado de nada fazer contra quem agiu assim e o FBI a alertar que a divulgação do relatório pode aumentar atividades extremistas.

A Reuters noticiou que o Governo de François Hollande vai hoje apresentar uma série de reformas importantes, incluindo uma resolução mais rápida dos processos de despedimento e redução de regulamentação para o exercício de algumas profissões, leis que lhe foram exigidas pela Comissão para que fosse aceite uma derrapagem nos objetivos traçados para as contas públicas.

O magnata russo que é dono do Arsenal decidiu comprar a medalha do Nobel da Medicina que James Watson decidiu vender aos 86 anos, por se sentir esquecido e ostracizado. “Na minha opinião, a situação onde um cientista notável tem de vender a medalha que reconhece os seus feitos é inaceitável”,disse Usmanov, cujo pai morreu de cancro. Hoje é o dia em que Malala Yousafzai, de 17 anos, se torna a mais nova premiada de sempre, recebendo o Nobel da Paz por ter desafiado os talibã ao defender o direito das mulheres à educação.

Informação relevantePrimeiro Ricardo Salgado, depois José Maria Ricciardi: a comissão parlamentar de inquérito ao BES fez ontem umalonguíssima maratona de 17 horas, que acabou num fogo cruzado a três: Salgado responsabilizou o Banco de Portugal pelo fim do BES e pela sua permanência em funções até julho; Carlos Costa refutou tudo tornando públicas cartas que estavam em sigilo; Ricciardi foi lembrar que se tinha oposto à gestão "ditatorial" do grupo - e dar alguns dados novos sobre as operações suspeitas que envolveram a Eurofin.
No final da noitada, ficou uma questão a que procurámos responder nesta reportagem: "Acabou-se o respeitinho?"

No balanço possível, as capas dos jornais falam de uma guerra aberta e as crónicas refletem isso - mas num balanço pouco simpático para o ex-banqueiro. Eu próprio escrevi este "O meu mundo não é deste reino"; o Rui Ramos dedicou-se aos "oligarcas" que acredita terem fugido às suas responsabilidades; oeditorial do Público diz que ficaram "muitos tostões por explicar"; o de António Costa, no Económico, conclui que Salgado "só pode queixar-se de si próprio"; e a Helena Garrido sintetiza no Negócios o que acredita ter sido o seu erro maior: "Acreditou que a sua queda seria também o colapso do país."

Seguimos em frente, porque há novidades também no que respeita ao futuro da PT: a administração da PT SGPS escreveu um comunicado com fortes críticas à OPA da empresária Isabel dos Santos. Não vê o preço como justo, não vê traçada uma estratégia e critica até a difícil relação da angolana Unitel com a empresa portuguesa. A empresária já respondeu, acusando a PT SGPS de deslealdade e de estar a condicionar os acionistas.
Acrescenta-se uma outra notícia, do Público, que nos conta que os pequenos acionistas admitem ir a tribunal para travar a venda da PT à Altice; e outra do Negócios que acrescenta que os trabalhadores (sindicalizados) preferem mesmo Isabel dos Santos- mostrando que este caso está ainda para durar.

A propósito de futuro: os sindicatos dos pilotos da TAP ameaçam convocar hoje uma prolongada greve de quatro dias, entre o Natal e o Ano Novo, contestando a privatização da companhia aérea, avança o Público esta manhã.

Agora a Saúde: o Centro Hospitalar do Porto é o melhor hospital do país, de acordo com o ranking divulgado ontem. Com mais de 633 mil consultas e 131 mil urgências em 2013, ultrapassou o Hospital de Évora, o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, o Hospital de Barcelos e a Unidade de Saúde do Litoral Alentejano. Sente a falta de algum nesta lista? Isso: nenhum hospital de Lisboa chegou ao top 5, nem de Coimbra, como anotou a Marlene Carriço nesta síntese.

Uma chamada de atenção ainda para um relatório da OCDE, que diz que Portugal foi o país resgatado onde menos caiu o rendimento real disponível da população.

E uma última para a equipa que António Costa chamou para lhe traçar as perspetivas económicas dos próximos anos, assim como para lhe traçar as bases para o futuro programa eleitoral socialista.

Notícias surpreendentesAproxima-se o final do ano e, com ele, os habituais balanços. Do Youtube chegam-nos os vídeos musicais mais famosos do ano. Não lhe vou dizer quem ganhou, apenas que teve 716 milhões de visualizações

Na mesma linha, mas um pouco abaixo no sucesso conseguido, temos alguns vídeos diversos que andaram também na fasquia das largas dezenas de milhões. Ronaldo está lá, pois claro, num anúncio da Nike em que tem a companhia de Iniesta, Neymar ou David Luiz. CR7 está, porém, entre um cão aranha mutante gigante e um primeiro beijo muito especial. Não chegou para ouro, desta feita.

Não distribui beijos, nem será pago a peso de ouro, mas afinalquanto ganhará o Pai Natal? Um site norte-americano pôs-se a fazer contas às suas inúmeras tarefas, do trabalho na fábrica dos brinquedos à condução das renas, e chegou à quantia base de 113 mil euros/ano. Não será de considerar um aumento?

Assim me despeço, já a entrar em clima de festas felizes. Faltam, de resto, apenas duas semanas para o Natal.
Desejo-lhe um dia produtivo e alegre como o do Pai Natal, mas sempre com um olho nas notícias. As melhores (e, enfim, também as piores quando se justificar) estarão aqui, no seu Observador.

Até já!


 





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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 9 DE DEZEMBRO DE 2014

Macroscópio – Sombras sobre a economia europeia‏

Macroscópio – Sombras sobre a economia europeia

Observador (newsletters@observador.pt)
 
 
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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


 
Em Portugal foi dia de Ricardo Salgado. Mais exactamente dia de ouvir o antigo responsável do BES depor na comissão de inquérito da Assembleia da República. Tudo começou com a leitura de umlongo depoimento e continuou com uma barragem de perguntas que obrigou a sessão a prolongar-se para a parte da tarde. Ainda haverá muito para digerir, mas destaco-vos já duas das primeiras análises: a de David Dinis aqui no Observador – “Talvez todos devessem ter dado uns milhões para manter aquele mundo de pé, confiando que o contabilista, saindo, deixasse as contas direitas, confiando que a crise desaparecesse para que aquele mundo ficasse igual. Talvez acreditando nisso tudo não tivéssemos de ouvir outra vez que “o BES não faliu, foi forçado a desaparecer.” Mas hoje, desta audição, há uma coisa que já conseguimos: que o mundo de Salgado não é deste reino – e nunca poderia existir sem ele” – e a de Ricardo Costa no Expresso – “O texto de Ricardo Salgado não me surpreendeu em nada. É um texto bem feito, apoiado por economistas, advogados e professores de Direito. Um monumento de factos parciais que têm como único objetivo a não condenação judicial ou regulatória do ex-presidente executivo do BES. Nada mais do que isso. Tudo o resto, ou seja, o arrependimento, o perdão, a desculpa ou mesmo a vergonha, não existem.” Amanhã, com mais tempo, deverá haver mais.
 
Na Europa foi dia de Grécia. Outra vez. Na segunda-feira o Eurogrupo havia decidido prolongar por mais dois meses o segundo resgate, por falta de acordo. Hoje a decisão do governo de Atenas de antecipar dois meses as eleições para Presidente da República provocou um afundamento dos índices bolsistas. A ansiedade (agravada pela evolução da China) estendeu-se depois aos restantes mercados europeus. Mas este nervosismo é apenas um sinal de que há outras preocupações no horizonte. Vou recordar algumas delas, num breve apanhado de uma mão cheia de artigos interessantes sobre o que se passa com as nossas economias.
 
Começo, contudo, por ir até ao outro lado do planeta, pois o Japão, e o conhecimento das dificuldades da economia japonesa que quase não cresce há duas décadas, pode ajudar-nos a perceber o nosso próprio destino e, também, possíveis soluções. Em Japan’s Economic Dilemma: Comfortable Decline or Painful Revival? o Wall Street Journal faz um ponto da situação dos dilemas que o país enfrenta. Pequeno extracto:
Japan’s risk aversion heightened as the population started falling about five years ago, entrenching the nation’s self-image as an “aging society.” The deflationists’ last great act was the 2012 law doubling the national sales tax. While acknowledging the move could slow growth and deepen deflation, they said the extra money would shore up old-age benefits for baby boomers’ retirement and reduce the risk of investors getting worried about Japan’s huge national debt.
 
Kenneth Rogoff, o economista cujos trabalhos sobre dívida têm sido amplamente discutidos, também escreveu esta semana sobre o Japão – Can Japan Reboot? – e defendeu a ideia de que “Japan’s experience holds important lessons for Europe, the main one being that stimulus policies, though necessary in the short run to support demand, cannot address long-term structural deficiencies. If Abenomics 2.0 fails to embrace deep structural reform, it will fare no better than the original.”
 
O Japão, já se sabe, é uma sociedade envelhecida. Mas os Estados Unidos não são. O que não quer dizer que a vida dos mais novos esteja fácil do outro lado do Atlântico. Os chamados “millennials”, isto é, os que têm entre 25 e 34 anos, ganham hoje bem menos do que se esperava que ganhassem. Encontrei dois textos interessantes sobre esse tema, que é também um tema europeu. O primeiro é da The Atlantic, The Incredible Shrinking Incomes of Young Americans, onde se nota que “since the Great Recession struck in 2007, the median wage for people between the ages of 25 and 34, adjusted for inflation, has fallen in every major industry except for health care”. Depois de constatar que os mais novos não estão a beneficiar da recuperação económica e que os seus salários estão a crescer 60% mais devagar do que no resto dos escalões etários, deixa a questão: “How is a generation supposed to build a future on that?”
 
A Slate também abordou este tema em How Broke Are Millennials? This Broke. E o “this broke” é isto: “For Americans between the ages of 25 and 34, annual income earned from wages has fallen in four of the top five biggest employment sectors—retail (down 9.9 percent), the leisure and hospitality business (down 14.65 percent), manufacturing (down 2.87 percent), and professional and business services (down 4.28 percent).”
 
Claro que quando aterramos na velha Europa a situação o panorama não é melhor, pelo contrário. O Financial Times publicou um interessante artigo sobre Itália - How Italy lost la dolce vita – cuja entrada não podia ser mais clara e directa: “The old have nice pensions, the middle-aged are unsackable and the young fight for temporary contracts”. E se o artigo começa assim, termina de forma bem sombria:
Here’s a plausible future: Italy as Eataly, a food hall with some museums attached, a staging-post for Asian tour groups. Italy can undoubtedly do better than that but nobody I spoke to could quite see how.
 
Dir-se-á: é Itália, é Europa do Sul, já esperávamos problemas. Engano. Também há problemas graves no outro extremo do Velho Continente, na bem comportada Europa do Norte, na ainda melhor comportada Suécia. Carl Bildt, que foi ministro dos Negócios Estrangeiros durante anterior governo de centro-direita, analisa em Sweden in Crisis as razões da queda do governo em funções – há mais de 50 anos que uma legislatura não era interrompida a meio de um mandato – e debate o tema da imigração. O retrato que traça é surpreendente. Exemplo:
In the new century, refugees have come increasingly from the Middle East and the Horn of Africa. One percent of Sweden’s population today is from Iran, and almost 2% are from Iraq. Indeed, after the Iraq war, the small town of Södertälje took in more Iraqi refugees than the United States did.
 
Termino com um texto sobre o Reino Unido que ajuda a colocar em perspectiva algumas das reformas dos últimos anos. Afinal parece que não é impossível cortar na despesa pública e diminuir o peso do Estado sem regressar a uma espécie de nova idade das trevas. Esse é precisamente o ponto de Give up the dogma of the unshrinkable state, publicado no Financial Times. Nele defende-se a seguinte ideia: “This government has cut £35bn from departments since 2010 without Britain regressing into a desolate pre-modernity. And this has been achieved despite the quixotic screening of foreign aid from any austerity.
 
Economia, economia, economia: nos últimos anos todos discutem economia e, o que provavelmente ainda é mais deprimente, discutem-na com ecocomistas cheios de confiança neles próprios,como se demonstra num estudo recente. Talvez não se possa esperar nada de muito diferente nos tempos que vivemos, mas é sempre bom algum cepticismo. E ouvir diferentes perspectivas. É também para isso que deverá servir o Macroscópio. Espero que sirva.
 
Boas leituras. 

 
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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 9 DE DEZEMBRO DE 2014

Hora de Fecho: BES não faliu, foi forçado a desaparecer (direto)‏

Hora de Fecho: BES não faliu, foi forçado a desaparecer (direto)

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
COMISSÃO DE INQUÉRITO 
O ex-presidente do BES garante que só soube do buraco na ESI em novembro de 2013. E atira responsabilidades do colapso para o Banco de Portugal e Governo. "O BES não faliu, foi forçado a desaparecer".
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
O antigo presidente do Banco Espírito Santo quebrou, finalmente, o silêncio. O Observador disponibiliza, em ficheiro PDF, a declaração inicial de Salgado na Comissão Parlamentar de Inquérito.
CRISE NO GES 
No dia em que Salgado e Ricciardi vão ao Parlamento, o DN e a TSF noticiam uma carta enviada por este último ao Banco de Portugal, onde se isenta de responsabilidades pela crise no BES.
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
Há um ano José Maria Ricciardi tentou o apoio da família para provocar mexidas no BES. Protocolo denunciou operações e questões judiciais que envolviam Salgado. Tentativa de "golpe de Estado" falhou.
CONCURSO 
A DigitalGlobe, que comercializa imagens de seis satélites, voltou a colocar à votação a escolha da melhor imagem de 2014. A votação dura até dia 18 e são 25 as imagens pré-selecionadas.
AIRLINE RATING 
Chef a bordo, assentos que viram camas e revertem a turbulência são dois dos muitos motivos que fizeram com que a companhia neozelandesa fosse escolhida como a melhor do mundo.
CASO SÓCRATES 
A eurodeputada Ana Gomes diz que, a provar-se a culpa, o ex-primeiro-ministro deve ser punido mais severamente porque a sua culpa será agravada pelo cargo que desempenhava.
PROGRAMA NACIONAL PARA AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
A Madeira e os Açores registam a taxa de mortalidade por doenças respiratórias mais elevada do país, com a região de Lisboa a apresentar os números mais baixos. Pneumonia é a principal culpada.
FOTOGALERIA 
O mundo em fotografias, os momentos que marcaram o mundo nas últimas 24 horas. O mundo desperta para as épocas festivas, mas nem só de Natal se faz a atualidade. 
Opinião

David Dinis
Hoje, desta audição, há uma coisa que já conseguimos perceber: que o mundo de Salgado não é deste reino - e nunca poderia existir sem ele.

José Manuel Fernandes
Não foi Passos mas sim Eduardo Lourenço quem primeiro falou de um povo a viver teimosamente acima das suas posses. Teimosamente é mesmo o termo: foi-se a troika, regressam os velhos tempos. Sem emenda

Rui Ramos
Custa talvez a reconhecer que o Mário Soares da Fonte Luminosa em 1975 é o mesmo da prisão de Évora em 2014. Mas é. Ele não mudou. E vai entrar na história com tudo isso. 

Alexandre Homem Cristo
Podemos achar que é cultural e lamentar-nos dos nossos políticos. Mas não dá para fugir à evidência de que não há incentivos institucionais para que o debate seja rigoroso

Helena Matos
Podemos continuar a discutir apaixonadamente a prisão de Sócrates e tudo o que de ilegal ele pode ter feito, mas se não discutirmos o que ele fez legalmente daqui a três anos a troika está cá de novo
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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - NOTÍCIAS - 10 de Dezembro de 2014

360º‏

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360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormiaO Eurogrupo decidiu prolongar por mais dois meses o programa de resgate da Grécia. A troika considera que o orçamento de 2015 tem um buraco de mais de dois milhões de euros.
No que respeita a Portugal, mantiveram-se as perspetivas diferentes sobre o orçamento do Governo: a Comissão Europeia e os ministros das Finanças do euro céticos, Maria Luís Albuquerque firme no entendimento de que as medidas chegam para cumprir os objetivos.

Ainda na Europa, nota para o acordo sobre o próximoorçamento comunitárioapós meses de negociação entre os eurodeputados, a Comissão e o Conselho.

Uma nota extracomunitária para lhe dizer que o furacão Hagupit, que desde sábado atravessa as Filipinas, causou já 27 mortos. É provável, segundo a Cruz Vermelha, que este número suba nos próximos dias, à medida que as operações de rescaldo cheguem aos locais mais atingidos.

Já agora, um registo com valor histórico: o FBI desconfia que uma sua antiga funcionária, do escritório de Nova Iorque, estava envolvida num plano preparado pelo IRA para matar a ex-primeira-ministra Margaret Thatcher durante uma deslocação à América.

Informação relevantePor esta hora está a começar a audição de Ricardo Salgado na comissão de inquérito ao caso BES. O banqueiro não quis falar com a porta fechada, pelo que o Observador está a seguir tudo ao minuto neste liveblog.
Antes, já tínhamos preparado este guião com as 13 perguntas essenciais a que o banqueiro deve responder;
tínhamos também lembrado o Código de Conduta do BES, que proibia prendas a colaboradores acima de 250 euros;
publicámos ainda o célebre Protocolo Ricciardi, o documento de novembro de 2013 com que José Maria Ricciardi tentou destituir Salgado.
Hoje, dia em que também ele vai à Comissão, DN e TSF dão conta de uma outra carta, de maio último, em que Ricciardi reporta ao Banco de Portugal o envolvimento de Ricardo Salgado num processo de falsificação de contas na ESI desde 2008.
O dia, como vê, promete ser muito quente.

No caso Sócrates, uma novidade via Público: João Perna, o motorista do ex-primeiro-ministro, está aparentemente disponível para novo interrogatório, depois de se ter sabido que se recusou a prestar esclarecimentos quando foi detido. João Perna estará já separado de Carlos Santos Silva, com quem partilhou a cela por dois dias, garante o Correio da Manhã.

No dia em que assinala a luta contra a corrupção, o DN e o Público dão conta de um abaixo-assinado, assinado por 90 dos 110 investigadores e quadros de chefia da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, falando de uma "dramática" falta de meios materiais e humanos para a investigação deste crime. A boa notícia do dia, neste particular, é a iniciativa de uma associação que criou um site para que as denúncias possam ser feitas na maior discrição.

Num país cada vez mais cheio de casos em investigação, deve destacar-se o trabalho do Público que nos dá o outro lado de um caso polémico, o dos vistos Gold. O jornal foi ver os casos em que efetivamente este instrumento serviu para criar emprego, tendo descoberto três casos destes - um dos quais em Paredes, um concelho com elevada taxa de desemprego.

Esta manhã há ecos ainda de um aviso de greve, vindo do sindicato dos pilotos da TAP, contra a privatização em curso da companhia aérea; também de um alerta da CIP, contra o aumento previsto para janeiro do pagamento por horas extra;
e ainda de uma hesitação do Presidente da República em promulgar o diploma que revê os suplementos salariais na função públicaque estará a ser negociado entre São Bento e o Palácio de Belém, segundo conta o Jornal de Negócios. Matérias, claro, em que teremos de nos manter atentos.

Os nossos especiaisSuerte entre dos. Stanley Ho, um dos homens mais ricos do mundo; Manuel dos Santos, um dos toureiros mais marcantes que o mundo conheceu. Entre eles estava uma mulher: Clementina Ângela, “Tininha”, era a mulher que dava sorte, conta-nos a Hena Matos.

Chegou ao fim, 12 anos depois. Não será de todo uma história de amor, a da missão portuguesa no Afeganistão, ao serviço da NATO. Mas ficaram muitas histórias de amizade e, talvez, de uma certa "genética militar portuguesa". E isso será o quê? Foi essa a missão da Rita Dinis, que nos entregou esta reportagem.

Notícias surpreendentesUm homem roubou uma estátua avaliada em 500 mil euros enquanto visitava o museu italiano Galleria Nazionale d'Arte Moderna - aparentemente saindo com ela debaixo do casaco. A obra roubada é uma escultura que data no fim séc. XIX, vista como uma peça-chave do fim do impressionismo.

Impressionismo? E se lhe dissesse que a Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa quer introduzir, a partir de 2015,os matraquilhos no desporto escolar e universitário? Parece que os primeiros contactos começaram a ser feitos em todo o país junto das câmaras municipais - com certeza tendo o apoio das associações de estudantes.

Para fechar, que tal uma lista de sites que podem mudar a sua vida? O Observador andou a navegar pela net e encontrou estes exemplos que podem pelo menos ajudar a variar. A lista inclui um extra: e que tal não fazer nada por dois minutos?

Por aqui me despeço, com os habituais desejos de um dia bom, produtivo e de sorriso aberto.
Nós por aqui estaremos, a seguir a atualidade a par e passo - sobretudo isto.
Até já!


 





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