No dia 25 (terça-feira), o Papa Francisco irá ao Parlamento Europeu. Trata-se da segunda visita de um pontífice ao europarlamento. A primeira ocorreu há mais de 25 anos, em 1988, com João Paulo II.
No dia 30 de Outubro, o Papa Francisco recebeu no Vaticano a visita do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, quem destacou que a visita do Papa no próximo dia 25 será "um símbolo", destacando a "acolhida muito positiva" com a qual o esperam todos os grupos parlamentares.
Infelizmente, o laicismo radical pretende boicotar a visita. As Femen organizaram um protesto na praça de São Pedro há alguns dias. E o grupo comunista do Parlamento Europeu enviou uma carta a Schulz em protesto contra a visita. Nesta carta, eles mostram um "rechaço completo" à visita:
"A intervenção do Papa será uma ofensa à necessária separação entre a religião e as instituições públicas (...) pedimos respeito aos milhões de cidadãos e cidadãs europeus que defendemos a laicidade (...) O Parlamento Europeu não é lugar para sermões religiosos (...) Os espaços públicos devem ser ocupados pela voz dos cidadãos e suas necessidades, e não pelas promessas e caridade das religiões (...) Não participaremos do ato e faremos a mesma coisa em qualquer outra intervenção de um representante confessional".
Diante das críticas, o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, recorda que o Papa não é um chefe de Estado com poder econômico ou militar, mas sim com uma "grande autoridade reconhecida a nível internacional e mundial durante séculos, como uma autoridade caráter religioso e moral da Igreja Católica".
Provavelmente a crítica foi intensificada por causa das recentes manifestações do Papa contra o aborto, a eutanásia e o casamento entre pessoas do mesmo sexo:
"O aborto é um problema científico, e não religioso, porque ali há uma vida humana, e não é lícito eliminar uma vida humana para resolver um problema (...) A opinião dominante esconde frequentemente uma falsa compaixão, pois apresenta o aborto como uma ajuda à mulher e a eutanásia como um ato de dignidade (...) As crianças têm direito a crescer em uma família com um pai e uma mãe capazes de criar um ambiente idôneo para o seu desenvolvimento e seu amadurecimento afetivo."
Escreva à Representação Permanente de Portugal junto à União Europeia e mostre o seu apoio à visita do Papa Francisco ao Parlamento de Estrasburgo. Ao assinar esta petição, você enviará um e-mail aos membros da referida Representação.
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Apoio ao Papa Francisco em sua visita a Estrasburgo
À Representação Permanente de Portugal junto à União Europeia:
Infelizmente escutam-se vozes de crítica e boicote à visita do Papa Francisco ao parlamento europeu no próximo dia 25 de Novembro, terça-feira. Essas vozes de um laicismo caduco garantem que as instituições não existem para sermões nem "promessas de caridade das religiões, mas para escutar a voz dos cidadãos".
Ocorre que muitos cidadãos são religiosos; muitos são cristãos. Rechaçar uma voz moral em uma instituição é um gesto de intolerância. Uma intolerância que talvez tenha aumentado por causa do posicionamento claro do Papa contra o aborto, a eutanásia e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Desejo, por meio desta mensagem, manifestar o meu apoio à intervenção do Papa em defesa da liberdade religiosa. Desde já agradeço por facilitarem esta visita do Papa.
Atenciosamente,
[Seu nome]
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Eu já fiz a minha obrigação e Vocês vão assistir impávidos ou vão assinar...?
ANTÓNIO FONSECA