Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto
12h08 - Rússia vai suspender o envio de gás para a Finlândia a partir de sábado
A gigante russa Gazprom informou a Finlândia que irá suspender o envio de gás natural a partir da manhã de sábado, disse a distribuidora estatal de gás finlandesa Gasum esta sexta-feira.
"É altamente lamentável que o fornecimento de gás natural sob nosso contrato de fornecimento seja agora interrompido", disse o CEO da Gasum, Mika Wiljanensaid, em comunicado.
“No entanto, temos estado a preparar-nos cuidadosamente para esta situação e desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, poderemos fornecer gás a todos os nossos clientes nos próximos meses”, assegurou.
Gasum recusou-se a pagar à Gazprom em rublos, uma exigência feita pela Rússia aos países europeus. Gasum já tinha alertado na quarta-feira que a Rússia poderia cortar o fornecimento de gás devido ao desacordo relativo ao pagamento.
A operadora de gás da Finlândia afirmou que continuará a fornecer gás para clientes finlandeses a partir de outras fontes através do oleoduto do Báltico que liga a Finlândia à Estónia.
11h42 - Batalhão Azov diz que todos os civis e combatentes feridos foram retirados da fábrica Azovstal
O comandante do batalhão Azov da Ucrânia disse esta sexta-feira em comunicado que os civis e militares ucranianos gravemente feridos foram retirados da siderúrgica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol."Enfatizamos constantemente as três condições mais importantes para nós: civis, feridos e mortos", disse Denys Prokopenko num vídeo partilhado pelo regimento Azov no Telegram.
"Os civis foram retirados. Os combatentes gravemente feridos receberam a assistência necessária e foram retirados, para depois serem trocados e entregues em território controlado pela Ucrânia", disse Prokopenko.
Denys Prokopenko disse ainda que o processo de retirada dos corpos dos militares que morreram a defender a fábrica Azovstal ainda está em curso. "Espero que num futuro próximo, os familiares e a Ucrânia possam enterrar os seus soldados com honra", afirmou.
11h25 - Costa vai falar com Zelensky sobre "estatuto especial" para integração europeia
O primeiro-ministro considerou hoje essencial a unidade na União Europeia e adiantou que falará com o Presidente ucraniano sobre a importância de definir um estatuto especial para um caminho pragmático e progressivo de integração europeia da Ucrânia.
Esta posição foi transmitida por António Costa numa conferência conjunta com o seu homólogo polaco, depois de interrogado sobre perspetivas de menor abertura de alguns países em relação a um rápido processo de adesão da Ucrânia à União Europeia.
Antes de falar o líder do executivo português, Mateusz Morawiecki defendeu uma rápida adesão da Ucrânia à União Europeia.
Pouco depois, António Costa resolveu deixar as seguintes mensagens: "Os 27 Estados-membros da União Europeia têm de possuir a abertura suficiente para encontrarem o estatuto especial que é necessário para a Ucrânia, não nos agarremos a designações e concentremo-nos em ser pragmáticos".
"A melhor ajuda que podemos dar à Ucrânia é não haver divisões e mantermos uma resposta unida na União Europeia face à agressão militar da Rússia. A última coisa que devemos fazer é encontrar divisões entre nós", salientou.
O primeiro-ministro referiu a título de exemplo o complexo processo de adesão de Portugal à União Europeia, com negociações que demoraram nove anos, e falou num dos temas que espera abordar no sábado, em Kiev, com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
"Reativamente aos contactos que manterei na Ucrânia com o Presidente Zelensky e com o primeiro-ministro ucraniano incidirão sobre as formas de apoio que, do ponto de vista bilateral, Portugal pode continuar a assegurar ao nível do fornecimento de equipamento militar, humanitário e financeiro. Vamos também discutir a perspetiva europeia da Ucrânia, tendo em vista a que possamos ajudar a construir uma posição de unidade na União Europeia", indicou.
António Costa reconheceu a existência de uma posição diferenciada entre os Estados-membros da União Europeia em matéria de processo de adesão da Ucrânia, mas procurou sobretudo dar ênfase aos pontos em que existe convergência.
"Estamos reconhecidos e satisfeitos com a clara opção europeia da Ucrânia, todos reconhecemos a Ucrânia como parte da família europeia e todos sabemos bem quais as regras da União Europeia. Temos de encontrar uma solução que responda àquilo que é prioritário neste momento para a Ucrânia: Apoio militar, económico, humanitário e compromisso inquestionável para o esforço enorme de reconstrução", sustentou.
(agência Lusa)
O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, alega que o que Moscovo descreve como "libertação" de Lugansk, no leste da Ucrânia, está prestes a ficar concluída.
A câmara baixa do Parlamento russo publicou no seu portal uma proposta de alteração legislativa que visa permitir que cidadãos russos com mais de 40 anos de idade e estrangeiros com mais de 30 se juntem às fileiras das Forças Armadas.
O presidente ucraniano é o mais votado pelos leitores da revista norte-americana como a personalidade mais influente de 2022.
Em Varsóvia, onde se encontrou com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, o primeiro-ministro português voltou a condenar "a invasão ilegal" e "a guerra bárbara que a Rússia vem desenvolvendo no território da Ucrânia". António Costa assinalou os esforços da Polónia no acolhimento de refugiados ucranianos e "para assegurar a sua segurança energética e independência em relação à Rússia".###1406530###"Portugal é desde há muito defensor da urgência de acelerar a transição energética para suportar a nossa energia em fontes renováveis que assegurem a autonomia estratégica da Europa", quis ainda sinalizar António Costa, em conferência de imprensa.
Enquanto tentam ultrapassar os obstáculos à adesão à NATO, a Suécia e a Finlândia vão-se preparando para todas as eventualidades - em especial nos territórios mais sensíveis. É o caso de Gotland - a Gotlândia, a ilha sueca no meio do mar Báltico que o governo teme que seja um alvo apetecível para Putin. Os militares no terreno foram reforçados, tal como o exército de voluntários suecos.###1406527###A reportagem é da enviada da Antena 1 Joana Carvalho Reis.O senador russo Frants Klintsevich veio reconhecer que a lentidão nos avanços das tropas russas na Ucrânia pode ser explicada pela capacidade das forças adversárias, noticia a edição da BBC.
A Zurich Insurance decidiu vender a sua operação na Rússia a elementos da equipa local, confirmou esta sexta-feira o grupo de seguros.
O governador de Lviv, Maksym Kozytskiy, recorreu à plataforma Telegram para dizer que aquela região ucraniana ocidental, próxima da Polónia, viveu uma noite tranquila. As sirenes que alertam para potenciais bombardeamentos aéreos soaram por uma única vez.
A ofensiva russa no leste da Ucrânia, em concreto nas localidades de Lysychansk e Severodonetsk, continua a ganhar força.
Prosseguem os esforços negociais para retirar os derradeiros combatentes ucranianos do complexo siderúrgico de Mariupol. O assessor da Presidência ucraniana Mykhaylo Podolyak admite que as conversações com os russos estão a ser "muito difíceis". E estão até "muito frágeis".
Pelo menos 13 civis morreram no decurso de bombardeamentos das forças russas sobre a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, adianta Serhiy Hayday, comandante da Administração Militar Regional, citado pela agência Reuters.
Portugal está a negociar com os dois países a distribuição, numa altura em que a União Europeia quer acabar com a dependência da Rússia.###1406509###
O Ministério britânico da Defesa publicou nas últimas horas o mais recente relatório dos serviços de informações militares do Reino Unido, que aponta para a possibilidade de Moscovo desviar tropas de Mariupol para outras posições no Donbass.
Sem comentários:
Enviar um comentário