sábado, 25 de novembro de 2023

SAMS - NORTE - 48 anos - 15-11-1975 - 2ª REUNIÃO DOS 3 SINDICATOS NO PORTO - 25 DE NOVEMBRO DE 2023

         SAMS dos Bancários - 25 de Novembro de 2023,






Aos Bancários e a 
todos os funcionários dos SAMS-Serviços de Assistência Médico-Social - (conforme o nome que lhe foi outorgado a partir de 15 de Dezembro de 1975)
-      que sejam do Porto, de Coimbra ou de Lisboa


Meus Amigos:


Mais uma vez (e até quando Deus o permitir) e em "conformidade com a promessa que fiz a mim mesmo, nesta página" e, enquanto os responsáveis sindicais do Porto, Lisboa e Coimbra, não se manifestarem (o que tenho quase a certeza não acontecerá, nos próximos tempos..., dados os antecedentes, durante todo este tempo), virei aqui escrever sobre a Fundação dos SAMS - Serviços de Assistência Médico-Social, sempre que ocorrer a passagem de datas significativas.

Hoje é uma delas (e talvez a mais importante), tanto no que se refere à data Nacional que ocorre (e que já referi anteriormente - sobre o golpe militar -) e, também, pelo facto de em 25 de Novembro de 1975 (durante o dia) se ter realizado no Porto, no 6º andar do Edifício Capitólio, na Praça Humberto Delgado, a penúltima reunião dos representantes das 3 Direções sindicais (Norte, Centro e Sul e Ilhas) dos Bancários, coadjuvadas pelos seus Juristas e técnicos e, ainda os seus Chefes de Serviços Médicos (efectivos ou interinos - que era o meu caso), para se ultimarem e aperfeiçoarem os trâmites necessários para que os SAMS tivessem o seu início em Janeiro de 1976.

Foi uma reunião bastante produtiva na qual ficaram estabelecidas várias metas que seriam finalmente explanadas devidamente na última reunião que se ia realizar em Dezembro, em Lisboa.

Peço licença para recordar, novamente, este episódio:
Sucedeu que, enquanto se ouviam as notícias provenientes de Lisboa, sobre o golpe militar que estava a decorrer, com a instauração de Estado de Sítio na cidade, bloqueando todas as entradas e saídas da cidade (incluindo o Aeroporto) com forças militares, chamei a atenção dos colegas de Lisboa - e em ar de brincadeira - (principalmente para o Dr. Barros - chefe de serviços do SBSI) para o facto de possivelmente não poderem regressar a casa nessa noite, por causa do estado de sítio.

No entanto, acabaram por tomar o avião ao princípio  da noite e chegaram sãos e salvos a suas casas, porque no meio da confusão instalada no aeroporto, encontraram amigos que os puseram a salvo, e tudo acabou por correr bem, para eles.

Entretanto, na noite do dia anterior (24) tinha ocorrido uma reunião Geral de Trabalhadores do Sindicato (incluindo médicos e enfermeiros) que havia sido proposta por mim, para resolver assuntos urgentes a propor à Direcção do SBN. antes do SAMS começar a funcionar. que estava previsto para Janeiro do ano seguinte.

Por esse motivo, a nível interno, registara-se um grave desentendimento entre (mim) que representava os trabalhadores escalados para os Serviços Médicos do SBN (que foram transferidos posteriormente para os SAMS) e o Chefe de Serviços do Sindicato que representava os trabalhadores  do SBN, pelo que se impunha resolver rapidamente este Quiproquó.

Efectivamente todos os trabalhadores futuros dos SAMS exerciam funções exclusivamente nos Serviços Médicos então existentes e automaticamente seriam integrados nos SAMS. Este sector já tinha os seus quadros definidos, já há alguns anos. Havia um Chefe de Serviços, havia uma Secretaria, uma Contabilidade, etc., e anexava também os serviços de Enfermagem e os serviços Médicos propriamente ditos. Tinha vida quase autónoma embora fosse dirigido superiormente pela Direcção do Sindicato. 

Na qualidade de Chefe de Serviços INTERINO, por causa da ausência por doença do Manuel Ricardo e, além da actividade que vinha exercendo com os Dirigentes na execução dos trabalhos conducentes à fundação dos SAMS, estava procurando preencher os lugares necessários em falta, com a admissão de 3 funcionários até ao fim do ano, que queria propor à Direcção. Para esse efeito havia contactado o Chefe de Serviço do Sindicato (que era assessor da Direcção). No entanto, ele discordava da minha proposta e achava que não era preciso ser admitido mais ninguém.

Como o assunto era urgente e as posições estavam extremadas, propus que se fizesse uma reunião geral (de todos os trabalhadores, enfermeiros e médicos) para estudar o problema e agir de acordo com toda a gente e assim foi feito, na noite de 24 de Novembro de 1975.

Foi uma reunião com discussão acesa, nomeadamente entre mim e o referido Chefe de Serviços do Sindicato... porque enquanto eu defendia que era absolutamente necessário que fossem efectuadas - pelo menos - as 3 admissões que propunha, o J. Pereira achava que não necessitava de nenhuma ( a não ser a de Médicos ). Acabou por ser feita uma votação que unanimemente - apenas com seu voto contra - entendeu que deveriam ser efectuadas tais admissões, com urgência e até ao fim do ano. O "engraçado" disto tudo é que as admissões que acabaram por se fazer, foram acrescidas de mais duas ou três para o Sector Sindical, porque a Direcção do Sindicato assim o entendeu.

E pronto. Hoje 25 de Novembro, completaram-se 48 anos (e entrou-se consequentemente no quadragésimo nono ano) sobre as reuniões dos 3 Sindicatos  preparação para a Fundação dos SAMS, dê por onde der.

Evidentemente que a minha teimosia não resolve nada, mas prometo que se Deus quiser, em 13 de Dezembro próximo, voltarei a falar no assunto.


Os meus melhores cumprimentos 






ANTÓNIO FONSECA

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