domingo, 23 de abril de 2023

GUERRA NA UCRÂNIA - DESENVOLVIMENTOS - 23 DE ABRIL DE 2023

 2023-04-23

10:18

"Bakhmut, a cada dia que passa, arrisca-se a ser um espaço de sacrifício para o exército ucraniano"

Major-general Agostinho Costa, comentador da CNN Portugal, explica que as baixas ucranianas são "às centenas" em Bakhmut e que "à medida que o tempo vai passando, o aumento da intensidade dos combates", o exército ucraniano se debate com um dilema tático.

O especialista em assuntos de segurança diz ainda que "a Ucrânia detem apenas 10% do território de Bakhmut" e que há ainda bastantes civis na cidade e que "isso condiciona as ações" de ucranianos e russos.

  
2023-04-23
10:13

Rússia impôs multas de 233 milhões por divulgação de “informações proibidas” em 2022

Entre as empresas com maior número de multas está a Google, proprietária do YouTube, contra quem foram abertos 18 processos
  
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2023-04-23
09:00

Mais de 3 mil moradores de Belogorod regressaram às suas casas

Mais de 3 mil pessoas da cidade russa de Belgorod voltaram às suas casas no sábado ao final do dia, depois de terem sido retiradas enquanto um explosivo era desmontado, informa o jornal The Guardian.

A Reuters informou que dois dias antes, um avião de guerra russo acidentalmente lançou uma bomba na cidade, danificando várias casas. Especialistas em explosivos militares decidiram “neutralizar” o explosivo num campo de treinos, escreveu o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, no aplicativo de mensagens Telegram.

Foram, então, evacuados 17 prédios de apartamentos num raio de 200 metros. 

  
2023-04-23
08:31

França reage "com consternação" a declarações de embaixador chinês sobre Ucrânia

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês reagiu sábado à noite "com consternação" às declarações do embaixador da China em França, que negou a soberania dos países pós-soviéticos.

Numa entrevista à cadeia TF1, Lu Shaye defendeu na sexta-feira que "não há nenhum acordo internacional que materialize o seu estatuto de países soberanos" e não conseguiu dar uma resposta concreta quando questionado se "a Crimeia [península anexada pela Rússia em 2014] faz parte da Ucrânia".

Sobre a Crimeia, afirmou: "Depende da forma como se olha para este problema. Há uma história. A Crimeia foi da Rússia no início. Foi Khrushchev que deu a Crimeia à Ucrânia na época da União Soviética".

O diplomata chinês apelou ao fim das disputas sobre a questão das fronteiras pós-soviéticas. "Agora o mais urgente é parar, alcançar o cessar-fogo" entre a Rússia e a Ucrânia, disse.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês declarou que "tomou nota com consternação" destas observações, pedindo à China que "diga (se) refletem a posição" de Pequim.

"Esperamos que não seja o caso", lê-se.

Vários países reagiram de imediato às declarações do diplomata chinês, com o embaixador da Ucrânia em França, Vadim Omelchenko, a destacar na rede social Twitter as diferenças entre as declarações de Lu Shaye e a postura oficial de Pequim sobre o conflito em curso no território ucraniano.

"Ou este homem tem problemas óbvios com a geografia", respondeu o embaixador ucraniano, prosseguindo: "Ou as suas declarações contradizem a posição de Pequim 'sobre os esforços para restaurar a paz na Ucrânia com base no direito internacional e nos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas'".

O ministro dos Negócios Estrangeiros letão, Edgars Rinkevics, considerou, por sua vez, que estas são “declarações completamente inaceitáveis” e que a Letónia espera “uma explicação do lado chinês e a retratação completa desta declaração".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Lituânia seguiu a mesma linha de protesto e adiantou que vai chamar na segunda-feira o encarregado de negócios da China no país para “dar explicações”, numa ação concertada com a Letónia e a Estónia.

O chefe da diplomacia estónio, Margus Tsahkna, também protestou, afirmando que “é triste que um representante da República Popular da China tenha essas opiniões” e que se trata de uma “posição incompreensível".

  
2023-04-23
08:22

G7 condena uso da Rússia de alimentos como "ferramenta de coação geopolítica"

Os ministros da Agricultura dos países do G7 condenaram hoje o uso dos alimentos "como meio desestabilizador e ferramenta de coação geopolítica" pela Rússia durante a invasão da Ucrânia, a quem prometeram ajuda.

"Continuamos a condenar nos termos mais fortes a guerra de agressão ilegal, não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia", refere a declaração conjunta adotada pelo Grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7), no final de dois dias de reuniões na cidade de Miyazaki, no sudoeste do Japão, aos quais se juntou o representante europeu.

Os titulares da pasta da Agricultura do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e a UE expressaram "profunda preocupação com o impacto devastador que a guerra está a ter na segurança alimentar global, especialmente através de aumentos repentinos nos preços dos cereais, combustível e fertilizantes, que estão a afetar desproporcionalmente os mais vulneráveis", nota a declaração.

O grupo sublinhou o apoio às iniciativas da UE, Ucrânia e Turquia para abrir rotas de exportação de cereais a partir do território em guerra, um dos maiores produtores do mundo.

O G7 comprometeu-se ainda em "apoiar os mais afetados pela militarização dos alimentos por parte da Rússia", através de medidas que garantam o acesso a alimentos e fertilizantes.

Os sete responsáveis reafirmaram ainda o compromisso de apoiar a reconstrução e recuperação da Ucrânia, partilhando com Kiev experiências e conhecimentos agrícolas, bem como contribuindo para a reconstrução de infraestruturas e o acesso dos agricultores a financiamento e sementes através de organismos internacionais.

  
2023-04-23
08:14

Acordo dos cereais e "verdadeiro multilateralismo" dominarão visita de Lavrov à ONU

A visita às Nações Unidas (ONU) do ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, na segunda e terça-feira, focar-se-á em temas como o acordo dos cereais ou o "verdadeiro multilateralismo", enquanto prossegue a invasão russa da Ucrânia.

Lavrov viajará para Nova Iorque no âmbito da presidência russa do Conselho de Segurança da ONU - durante o mês de abril - e presidirá a dois debates, sobre o multilateralismo e o Médio Oriente.

O chefe da diplomacia russa não perderá a oportunidade para discutir diretamente com o secretário-geral da ONU, António Guterres, a continuidade do acordo dos cereais do Mar Negro e o descontentamento de Moscovo com a falta de cumprimento de certos aspetos da iniciativa.

"Lavrov espera presidir a duas reuniões, uma sobre multilateralismo e outra sobre o Médio Oriente, ambas abertas a debates. As duas questões são atuais. O verdadeiro multilateralismo e o falso multilateralismo estão a ser amplamente discutidos, referidos e interpretados de forma diferente pelos Estados-membros da ONU", anteviu o embaixador russo junto à ONU, Vasily Nebenzya.

"Gostaríamos de falar sobre o que consideramos ser o verdadeiro multilateralismo", adiantou o diplomata, cujo país invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.

De acordo com Nebenzya, uma conversa com Guterres sobre a continuidade do acordo dos cereais também "é devida", num momento em que a Rússia admite não prolongar o acordo, caso não se verifiquem progressos no cumprimento de compromissos no quadro do memorando entre Moscovo e a ONU.

"Como já dissemos inúmeras vezes, não vemos avanços que nos assegurem que a iniciativa seja implementada em ambas as vertentes. Porque existem duas vertentes: o acordo de exportação de cereais da Ucrânia e o memorando de entendimento que prevê a exportação de cereais e fertilizantes russos, que não está a ser implementado apesar de todos os esforços do secretário-geral" da ONU, alegou Nebenzya a jornalistas.

"É claro que essa conversa e diálogo acontecerão quando o ministro Lavrov se encontrar com o secretário-geral Guterres", na próxima segunda-feira, assegurou o diplomata.

Ainda sobre a deslocação de Lavrov aos Estados Unidos, Nebenzya não descartou um encontro entre o ministro russo e autoridades norte-americanas, se estas o solicitarem, mas garantiu que nada foi agendado até ao momento.

"Não fugiremos de nenhuma reunião. Se houver disposição por parte dos Estados Unidos, não fugiremos de tal encontro", disse Nebenzya.

  
2023-04-22
23:44

Zelensky anuncia novas sanções contra empresas da indústria de defesa que fornecem a Rússia

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou novas sanções contra centenas de empresas que fabricam artigos militares para o exército russo. Para Zelensky, estas medidas são importantes por considerar que estas empresas contribuem para a invasão russa.

“Este é outro pacote de sanções contra as empresas russas da indústria de defesa, que mantêm o exército terrorista. Desta vez, 322 empresas foram adicionadas às listas de sanções – incluindo fabricantes de armas, componentes”, informou.

Zelensky destacou ainda que, para Moscovo, a energia nuclear é uma “arma”. “E é isto que está a acontecer exatamente na central nuclear de Zaporizhzhia, que a Rússia usa como arma para chantagear o mundo. Para chantagear o mundo com um desastre”, anunciou.

  
2023-04-22
23:18

Lula está à procura de paz na Ucrânia, “um conceito importante de que estamos alheados”

Francisco Proença Garcia, especialista em segurança, classifica a posição de Lula da Silva em relação à guerra na Ucrânia como “estranha”, porque “temos uma visão muito ocidentalizada” sobre o tema. “Houve uma clarificação. Percebemos melhor o que o presidente Lula quis dizer”, argumenta. Francisco Proença Garcia lembra que o discurso continua focado na ideia de contraofensiva. “Para falar de paz, é preciso mostrar força. Senão, a Rússia não entende outra linguagem”, di

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