Ucrânia vai ter apagões em sete regiões
Em causa estão os consequentes ataque russos a infraestruturas energéticas.
Vitali Klitschko, autarca de Kiev, avisa os cidadãos da capital ucraniana para se prepararem para o pior, durante este inverno, e admite que foram planeados apagões rotativos em sete regiões da Ucrânia.
A Rússia não tem cessado os ataques a infraestruturas energéticas, o que se pode traduzir na ausência de eletricidade em vários pontos do país.
Em entrevista à televisão ucraniana, Vitali Klitschko, esclareceu que não exclui a possibilidade de existirem falhas no sistema de abastecimento de água e energia, em várias cidades do país, devido aos ataques russos que já danificaram 40% das infraestruturas elétricas.
“Estamos a fazer tudo para evitar que isso aconteça, mas sejamos sinceros, os nossos inimigos estão a fazer tudo para garantir que a cidade fica sem aquecimento, eletricidade e abastecimento de água e, em geral, que morremos todos”.
Na sexta-feira passada, o autarca de Kiev já tinha informado que 450 mil cidadãos ucranianos residentes na capital do país estavam sem energia elétrica.
Já o Presidente Volodymyr Zelensky, na sua comunicação ao país, no domingo, relatou que mais de 4,5 milhões de pessoas estavam a ser afetadas pela falta de eletricidade.
Com a falta de energia elétrica, o país invadido tem de encontrar soluções de modo a poder poupar este recurso. Vários apagões têm sido levados a cabo, e agora, Vitali Klitschko, admite que foram planeados apagões rotativos nas cidades de Kiev, Chernihiv, Cherkasy, Zhytomyr, Sumy, Kharkiv e Poltava.
"Temos de estar preparados […], não excluímos tal possibilidade [realizar apagões em várias cidades]"
À medida que as forças russas intensificam os ataques à capital, as tropas de Kiev avançam para sul. Os habitantes de Kherson - região ocupada pela Rússia - já receberam, inclusive, avisos para que deixem a zona o mais rapidamente possível.
Segundo anunciou o exército de Moscovo, as tropas ucranianas preparam-se para um ataque maciço à região, daí ser fulcral, reiteram, que os civis partam o quanto antes para a margem direita da cidade.
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