domingo, 7 de fevereiro de 2021

QUEIMADAS DO SÁBADO NEGRO EM VITÓRIA - AUSTRÁLIA - 2009 - 7 DE FEVEREIRO DE 2021

 



Queimadas do Sábado Negro

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Incêndios florestais na Austrália em 2009
February 7 Victoria Bushfires - MODIS Aqua.jpg
Imagem do sátelite Aqua, mostrando as chamas no estado de Victoria no dia 7 de fevereiro.
LocalizaçãoVictoriaNova Gales do Sul e Austrália do Sul
Duração7 de fevereiro de 2009 — 14 de março de 2009
Área queimada12.000 ha
Fonte de inícioForte onda de calor, raios e suspeitas de incêndio criminoso
Terra consumidaÁreas urbanas e rurais, incluindo plantações, florestas e parques nacionais
Fatalidades209
FeridosMais de 500

As Queimadas do Sábado Negro foram uma série de incêndios florestais na Austrália em 2009 iniciados em 7 de fevereiro, após uma intensa onda de calor no sudeste do país - considerada a pior dos últimos cem anos.[1] Até o dia 20 de fevereiro, o número de mortos somava 209 pessoas.[2][3] Em 1983, no pior incêndio registrado até então, perderam a vida 75 pessoas.[4]

O estado mais atingido é Victoria, onde a temperatura chegou a 47,9 °C, no dia 7 de fevereiro, na localidade de Laverton, a oeste de Melbourne.[5] O fogo ter-se-ia alastrado por mais de 12 mil hectares de florestas, plantações e cidades. As chamas destruíram mais de 700 casas em Victoria, segundo dados divulgados pelas autoridades no dia 8 de fevereiro. Entre as cidades mais atingidas, estão Marysville e Kinglake, que foram quase completamente tomadas pelos incêndios.[6] Os estados de Nova Gales do Sul e Austrália do Sul também foram atingidos pelos incêndios.

Existem suspeitas de que pelo menos parte dos cerca de 400 focos de incêndio teve origem criminosa, o que levou a polícia a declarar algumas cidades arrasadas pelo fogo como "cenas de crime".[7]

Destruição

Sobreviventes do incêndio que devastou a localidade australiana de Marysville, deixando até 100 mortos, continuam sendo mantidos longe da cidade, de modo a serem protegidos contra cenas traumáticas, disseram autoridades na quarta-feira. Oficialmente, os incêndios já causaram mais de 200 mortes. Se as mortes de Marysville forem confirmadas, a cifra pode subir a mais de 300 mortos. Um bombeiro que percorreu Marysville na noite de sábado disse que as pessoas se batiam ao lado do seu caminhão-pipa, implorando por socorro para pessoas presas dentro de suas casas em chamas.

"O saldo (de vítimas) será enorme", disse o bombeiro John Munday.

O primeiro-ministro do Estado de Vitória disse que Marysville, isolada desde os incêndios do fim-de-semana, permanecerá inacessível para poupar os moradores de cenas horripilantes numa cidade outrora idílica.

"Ainda há muitas pessoas mortas nas casas", disse ele, acrescentando que pode haver entre 50 e 100 mortos em Marysville. "Se as pessoas voltam para essas áreas (...) e ainda há pessoas falecidas por lá (...), o impacto será bastante devastador."

Legistas enfrentaram as cinzas e os destroços em Marysville, Kinglake e outras cidades devastadas, na esperança de identificar centenas de corpos.

"É preciso ir rua a rua, casa a casa. Há muitas casas que desabaram", disse a comissária de polícia do Estado, Christine Nixon, acrescentando que as buscas vão levar várias semanas.[8]

Ação dos bombeiros

Desde 11 de fevereiro, bombeiros e voluntários levantaram barreiras de contenção contra três grandes incêndios que avançavam a norte e oeste de Melbourne, capital do estado australiano de Victoria. O número de mortos pelos incêndios florestais na região é de 181, mas deve subir, e os desabrigados são mais de 7 mil.

As autoridades advertiram do perigo os moradores de Connellys Creek, Crystal Creek, Scrubby Creek e Native Dog Creek, cidades próximas ao fogo, enquanto mais de 4 mil bombeiros, alguns de outros países, tentam combater as chamas com o apoio de 600 veículos e 28 helicópteros e pequenos aviões.[9]

Ver também

Referências

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