sábado, 13 de fevereiro de 2021

CRISTIANISMO - 13 DE FEVEREIRO DE 2021

 02/2021 10:23

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Origem da Igreja Católica


Santos e beatos de hoje

Posted: 12 Feb 2021 11:59 PM PST

• São Martiniano, ermitão († por 398)

• São Polieucto, mártir († 258)

• Beato Jordão da Saxónia, religioso († 1237)

• Beata Cristina de Espoleto, virgem († 1458)

São Benigno

Posted: 12 Feb 2021 11:54 PM PST

Benigno nasceu e viveu em Todi, região da Úmbria, próximo de Roma, no início do Cristianismo. Os registos confirmam que era um sacerdote muito querido, sendo considerado pela retidão de caráter e bondade. O padre Benigno enfrentou corajosamente o martírio durante a última perseguição do imperador Maximiano. 

Segundo a tradição, ele estava a ser levado para Roma para ser jogado às feras, quando morreu, em consequência das incessantes torturas a que foi submetido. O facto teria ocorrido na estrada vizinha à cidade de Vicus Martis, onde o seu corpo, que ali fora abandonado, foi recolhido e sepultado secretamente pelos cristãos, que o acompanhavam à distância e assistiram ao seu testemunho.

Anos depois, quando os cristãos puderam deixar a clandestinidade, no lugar onde Benigno esteve sepultado, foi construída uma igreja e um mosteiro beneditino, e com o passar dos tempos a região tornou-se uma pequena cidade chamada Priorado de São Benigno. O local acabou por se tornar um ponto de peregrinação obrigatória para os seus devotos, que estão espalhados no mundo inteiro, mesmo após o mosteiro ter sido desativado, alguns séculos mais tarde. 

O Priorado conservou os restos mortais de São Benigno, na igreja a ele dedicada, até 1904, quando foram transladados para a de São Silvestre, na cidade do Vaticano, onde foram colocados ao lado do altar maior, recolhidos numa preciosa urna de prata. Mas, a Igreja deixou um fragmento para ser guardado naquele lugar onde Benigno, o sacerdote de Todi, prestou o seu testemunho do amor incondicional à Paixão de Jesus Cristo. 

O Papa Pelágio II, em 589 incluiu o culto de São Benigno, no Martirológio Romano, cuja festa litúrgica indicou para o dia 13 de fevereiro, que segundo a tradição foi quando ele morreu. No início do século XX, a Santa Sé desejou reunir todas as relíquias dos mártires das perseguições dos primeiros tempos nas igrejas situadas no Estado do Vaticano, por este motivo ele também foi transladado para lá.

Papa Gregório II

Posted: 12 Feb 2021 11:51 PM PST

Gregório nasceu no ano de 669. Pertencia a uma família cristã da nobreza romana, o pai era senador e a mãe uma nobre, que se dedicava à caridade.
Ele teve uma educação aguçada junto à cúria de Roma. Muito culto, era respeitado pelo clero Ocidental e Oriental. Além da conduta reta, sabia unir sua fé inabalável com as aptidões inatas de administrador e diplomata. Tanto que, o papa Constantino I pediu que ele o acompanhasse à capital Constantinopla, para tentar resolver junto ao imperador do Oriente, Leão II, que se tornara iconoclasta, a grave questão das imagens. 
 
Escolhido para o pontificado em 19 de maio de 715, Gregório II governou a Igreja durante dezesseis anos. Neste longo período, administrou seu rebanho com generosidade e sabedoria, consolidando a posição da Igreja no cenário político e religioso. Em 719, enviou são Bonifácio à Alemanha e nos anos seguintes encorajou e apoiou a sua missão apostólica. 
 
Incentivou a vida monástica e enfrentou com firmeza, o imperador Leão II, que com um decreto proibia o culto das imagens, o qual, provocou um levante das províncias da Itália contra o exército que marchava para Roma. Gregório não se intimidou, mas para evitar um confronto com os muçulmanos, mandou consertar as muralhas de Roma. 
 
Desde os primeiros tempos, o cristianismo venerou as imagens de Cristo, da Virgem e dos santos. Esta maneira, típica do Oriente, de expressar a religiosidade chegou e se difundiu por todo o Ocidente a partir dos séculos VI e VII.
A seita iconoclasta não entendia o culto como legítimo, baseando-se no Antigo Testamento e também porque numa imagem de Cristo não se pode representar as suas duas naturezas: terrena e divina, que são inseparáveis. Mas, a legitimidade foi comprovada através dos argumentos da Sagrada Escritura e essencialmente do fato da própria encarnação.
 
O papa Gregório II expulsou a seita dos iconoclastas, antes de falecer no dia 11 fevereiro de 731.
 
A Igreja sempre condenou a idolatria com rigidez e como reza o Evangelho, por isto mesmo nunca prestou adoração à imagem alguma.
O culto tradicional de veneração sim, pois nele não se adora uma imagem, este ato é dirigido à memória e à lembrança, daqueles que ela resgata e reproduz.
São Gregório II faz parte do calendário litúrgico se sua festa foi designada para o dia 13 de fevereiro.

São Martiniano

Posted: 12 Feb 2021 11:46 PM PST

São Martiniano foi capaz de converter muitos que o procuravam e ser instrumento de muitos milagres Nasceu no século IV, em Cesareia, na Palestina. Muito jovem, discerniu sua vocação à vida de eremita; retirou-se a um lugar distante para se entregar à vida de sacrifício e de oração pela salvação das pessoas e também pela própria conversão. Ele vivia um grande combate contra o homem velho, aquele que tem fome de pecado, que é desequilibrado pela consequência do pecado original que atingiu a humanidade que todos nós herdamos. Mas foi pela Misericórdia, pela força do Espírito Santo que ele se tornou santo.  Sua fama foi se espalhando e muitos procuravam Martiniano. Embora jovem, ele era cheio do Espírito Santo para o aconselhamento, a direção espiritual, até apresentando situações de enfermidades, na qual ele clamava ao Senhor Jesus pela cura e muitos milagres aconteciam. Através dele, Jesus curava os enfermos.  Homem humilde, buscava a vontade de Deus dentro deste drama de querer ser santo e ter a carnalidade sempre presente. Aconteceu que Zoé, uma mulher muito rica, mas dada aos prazeres carnais e também às aventuras com um grupo de amigos, fez uma aposta de que levaria o santo para o pecado. Vestiu-se com vestes simples, pobres, pediu para que ele a abrigasse por um dia. Eles dormiram em lugares distantes, mas ela, depois, vestiu-se com uma roupa bem sedutora e foi ser instrumento de sedução para Martiniano. Conta-nos a história que ele caiu na tentação.  Os santos não foram homens e mulheres de aço, pelo contrário, ao tomar consciência daquele pecado, ele se prostrou, arrependeu-se, penitenciou-se, mergulhou o seu coração e a sua natureza na misericórdia de Deus. Claro que o Senhor o perdoou.  Só há um pecado que Deus não perdoa: aquele do qual não somos capazes de nos arrepender.  São Martiniano arrependeu-se e retomou o seu propósito. Ele foi um instrumento de evangelização para aquela mulher que, de tal forma, também acolheu a graça do arrependimento, entrou para a vida religiosa e consagrou-se, fazendo parte do mosteiro das religiosas de Santa Paula e ali se santificou.  O santo, depois, foi para uma ilha; em seguida para Atenas, na Grécia, e, no ano 400, partiu para a glória tendo recebido os sacramentos.  Santo não é aquele que “nunca pecou”. A oração, a vigilância e o mergulho da própria miséria na Misericórdia Divina é o que nos santifica.

Santa Catarina de Ricci

Posted: 12 Feb 2021 11:40 PM PST

Santa Catarina de Ricci
Sábado, 13 de Fevereiro
A Santa de hoje pertencia a nobre família Ricci da Itália, onde nasceu em 1522, sendo batizada com o nome de Alexandria. Ainda pequena, com apenas 6 anos, fez uma experiência num convento e passou a chamar-se Catarina. Mas com o passar do tempo desistiu e voltou para casa, mas não perdeu a disciplina e o desejo da vida consagrada. 

Teve possibilidades de casamento, mas a vida consagrada pulsava no seu coração. Com a idade de 14 anos, Catarina procurou de novo a vida religiosa e entrou num mosteiro Dominicano. No convento Catarina viveu a pura alegria, o sofrimento, humildade e desejo profundo de imitar Santa Catarina de Sena. O seu modelo de espiritualidade era Jesus Crucificado. Contemplava de tal forma sua paixão e morte que alcançou a graça de comungar misticamente com seu sofrimentos. 

Os dons místicos de Santa Catarina não eram motivo de orgulho. Sua vida comunitária era tão encarnada no Evangelho que chegou a ser no convento mestra de noviços e superiora por mais de quarenta anos. 

Mulher santa, equilibrada e de espírito engenhoso, Santa Catarina de Ricci era amiga de santos homens, entre eles os papas Marcelo II, Clemente VIII e Leão XI. Também manteve correspondências com São Felipe Néri e São Carlos Borromeu. Era grande conselheira espiritual.

Foi fecunda escritora. Recomendava o domínio de si , a luta e a mortificação dos sentidos para se abrir a graça da alegria e paz. Santa Catarina de Ricci recomendava a devoção à sagrada paixão e morte de Cristo, também a docilidade ao Espírito Santo para se chegar ao total abandono aos braços do Pai e sua Vontade. 

Morreu em 1590. Foi beatificada em 1732 pelo Papa Clemente XII e canonizada em 1746 pelo Papa Benedito XIV.

Reflexão

Santa Catarina de Ricci soube desde cedo que sua vida seria dedicada a Cristo. Não temeu esta vocação, ao contrário, buscou vivenciá-la da melhor maneira. Foi agraciada com dons místicos, mas nunca se orgulhou deles. Antes, usava todo seu amor em favor daqueles que a procuravam buscando uma palavra de tranqüilidade. 

Oração 

Ó Deus, concedei-nos, pelas preces de Santa Catarina de Ricci, a quem destes perseverar na imitação de Cristo pobre e humilde, seguir a nossa vocação com fidelidade e chegar àquela perfeição que nos propusestes em vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Alimentemos aqueles que passam fome ao nosso lado

Posted: 12 Feb 2021 11:34 PM PST

Alimentemos aqueles que passam fome ao nosso lado
Sábado, 13 de Fevereiro de 2021

"Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não tem nada para comer" (Marcos 8,2).

Jesus pregava, anunciava, curava e libertava, mas, acima de tudo, anunciava o Reino de Deus. É Jesus quem nos diz: "Não só de pão o homem vive, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mateus 4,4), por isso, Ele dá àquela multidão o Pão da Palavra, por isso, Ele alimenta aquela multidão com o Pão da Palavra.

Não sejamos hipócritas, nós não vivemos somente da Palavra; nós nos alimentamos da Palavra e ela alimenta a nossa vida e o nosso espírito, mas o mesmo Jesus que era Palavra, também se alimentava e não podemos ser indiferentes à fome de ninguém, porque não somos nem em relação à nossa, pelo menos três refeições ao dia procuramos fazer e quando a fome começa a bater muitos ficam agitados e assim por diante.

Por que não nos preocupamos com a fome do outro? Por que não nos preocupamos com o que o outro precisa de material? Quem escuta a sede espiritual, também percebe a sede material que o outro vive. Cuidemos do espírito humano de cada um, mas não descuidemos das nossas necessidades materiais, porque, nesta Terra, não somos anjos. Seremos na eternidade semelhantes aos anjos, mas nem seremos anjos, seremos semelhantes a eles, aqui na Terra somos pessoas humanas.
É vergonhosa a humanidade, a igreja, a sociedade que permite alguém passar fome
Infelizmente, vemos muitas vezes um descaso, um pouco-caso com as realidades sofridas da humanidade, com pessoas que são famintas, que não têm o que comer, que não têm o que beber e vestir, e entregamos ao "Deus dará". O que é o "Deus dará" senão nós nos dando para acolher e cuidar da necessidade do outro?

Não permita que ninguém passe fome ao seu lado, não permita que as comidas na sua casa sobrem ou estraguem. Não permita que seus filhos comam um pouquinho de comida e joguem o resto fora sem entender o valor sagrado do alimento que deve ser repartido, compartilhado e multiplicado para ser dividido para que ninguém passe necessidade.

É vergonhosa a humanidade, a igreja, a sociedade que permite alguém passar fome. A sociedade descartável como a nossa, que descarta comida para lá e para cá o tempo inteiro, descarta também seres humanos que estão famintos e sedentos de Deus. Estão famintos e sedentos de justiça social ao invés de comer, beber e vestir.

Nos banquetes que se promovem por aí se gastam tanto dinheiro numa noite, o que daria para alimentar uma família um ano inteiro. "Não é problema meu", dizem alguns. Evangelicamente, como não pode importar ao nosso coração a dor e a fome do outro?

Se Jesus teve compaixão da multidão, e não é a primeira vez, mas em todo o Seu ministério e ação, um discípulo de Jesus não pode ser movido por outra coisa. Como me alimento do Pão do Céu, da Eucaristia, e vou louvor e bendizer a Eucaristia, Jesus que está em mim e não me preocupo com o irmão que não tem o que comer, o suficiente para sobreviver a cada dia?

Que a Eucaristia nos dê consciência de que precisamos receber Jesus para lavar os pés dos outros e dar de comer a quem não tem.

Deus abençoe você!

Dos Sermões do Bem-aventurado Isaac, abade do mosteiro de Stela(Sermo 31: PL194,1292-1293) (Séc.XII)A supremacia da caridade

Posted: 12 Feb 2021 11:26 PM PST

Dos Sermões do Bem-aventurado Isaac, abade do mosteiro de Stela

(Sermo 31: PL194,1292-1293) (Séc.XII)

A supremacia da caridade

Por que, irmãos, somos tão pouco solícitos em buscar ocasiões de salvação uns para os outros? Tão pouco cuidadosos em mais ajudarmo-nos mutuamente onde a necessidade for maior em carregar os fardos dos irmãos? O Apóstolo a isto nos exorta dizendo: Carregai os fardos uns dos outros e cumprireis assim a lei de Cristo; e em outro lugar: Suportando-vos reciprocamente na caridade. É esta, na verdade, a lei de Cristo.

Se há em meu irmão – seja por indigência seja por fraqueza corporal ou de educação – alguma coisa de incorrigível, por que não a suporto com paciência, e não a levo de bom grado? Pois está escrito: Seus filhos serão levados aos ombros e consolados no regaço? Não será porque me falta aquela caridade que tudo sofre, que é paciente para suportar e benigna para amar?

Certamente esta é a lei de Cristo, dele que assumiu verdadeiramente nossas enfermidades pela paixão e suportou nossas dores pela compaixão, amando os que carregava, carregando os que amava.

Quem ataca o irmão em necessidade,quem põe armadilhas de qualquer tipo à sua fraqueza, está, sem dúvida alguma, sujeito à lei do demônio e a obedece. Sejamos então compassivos uns pelos outros, amantes da fraternidade, pacientes com as fraquezas, perseguidores dos vícios.

Toda vida que se preocupa sinceramente com o amor de Deus e, por ele, com o amor do próximo, é mais aprovada por Deus, sejam quais forem suas observâncias ou seus usos religiosos. A caridade é aquela em vista da qual tudo se deve fazer ou não fazer, mudar ou não mudar. É ela o princípio e o fim que devem regular tudo. Nada é culpável quando feito por ela e em conformidade com ela.

Oxalá ela nos seja concedida por aquele a quem não podemos agradar sem ela, pois sem ele nada absolutamente podemos, ele que vive e reina, Deus, pelos séculos infindos. Amém.


Responsório 1Jo 3,11; Gl 5,14a

R. É esta a mensagem que ouvistes desde o início:

* Amai-vos uns aos outros.

V. Toda a lei se encerra nisso: * Amai-vos.


Oração

Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

5ª Semana do Tempo Comum I Semana do Saltério de I .SÁBADO Laudes

Posted: 12 Feb 2021 11:20 PM PST

5ª Semana do Tempo Comum

I Semana do Saltério

I SÁBADO

Laudes

V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. (Aleluia).

Hino
No céu refulge a aurora
e nasce um novo dia.
As trevas se dissipem:
a luz nos alumia.
Bem longe os fantasmas,
os sonhos e ilusões!
Do mal que vem das trevas
quebremos os grilhões.
Na aurora derradeira
possamos, preparados,
cantar de Deus a glória,
na sua luz banhados.
Louvor e glória ao Pai,
ao Filho seu também,
e ao Divino Espírito
agora e sempre. Amém.

Salmodia
Ant. 1
 A vós dirijo os meus olhos já bem antes da aurora.
Salmo 118(119),145-152
XIX (Coph)

Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei
Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei (Jo
15,12).
145 Clamo de todo o coração: Senhor, ouvi-me! *
Quero cumprir vossa vontade fielmente!
146 Clamo a vós: Senhor, salvai-me, eu vos suplico, *
e então eu guardarei vossa Aliança!

147 Chego antes que a aurora e vos imploro, *
e espero confiante em vossa lei.
148 Os meus olhos antecipam as vigílias, *
para de noite meditar vossa palavra.

149 Por vosso amor ouvi atento a minha voz *
e dai-me a vida, como é vossa decisão!
150 Meus opressores se aproximam com maldade; *
como estão longe, ó Senhor, de vossa lei!

151 Vós estais perto, ó Senhor, perto de mim; *
todos os vossos mandamentos são verdade!
152 Desde criança aprendi vossa Aliança *
que firmastes para sempre, eternamente.
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. A vós dirijo os meus olhos já bem antes da aurora.
Ant. 2 O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar,
pois foi ele neste dia para mim libertação!

Cântico Ex 15,1-4b.8-13.17-18
Hino de vitória após a passagem do Mar Vermelho
Todos aqueles que saíram vitoriosos do confronto com a besta, entoavam o cântico de Moisés, o servo de Deus (cf. Ap 15,2-3).
1 Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: *
precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!
2 O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, *
pois foi ele neste dia para mim libertação!

= Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai e o honrarei.†
3 O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é ‘Onipotente’:*
4 os soldados e os carros do Faraó jogou no mar.

=8 Ao soprar a vossa ira amontoaram-se as águas, †
levantaram-se as ondas e formaram uma muralha, *
e imóveis se fizeram, em meio ao mar, as grandes vagas.

=9 O inimigo tinha dito: ‘Hei de segui-los e alcançá-los! †
Repartirei os seus despojos e minh’alma saciarei; *
arrancarei da minha espada e minha mão os matará!’
10 Mas soprou o vosso vento, e o mar os recobriu; *
afundaram como chumbo entre as águas agitadas.

=11 Quem será igual a vós, entre os fortes, ó Senhor? †
Quem será igual a vós, tão ilustre em santidade, *
tão terrível em proezas, em prodígios glorioso?

=12 Estendestes vossa mão, e a terra os devorou; †
13 mas o povo libertado conduzistes com carinho *
e o levastes com poder à vossa santa habitação.

17 Vós, Senhor, o levareis e o plantareis em vosso monte,*
no lugar que preparastes para a vossa habitação,
– no Santuário construído pelas vossas próprias mãos.*
18 O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos!
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar,
pois foi ele neste dia para mim libertação!
Ant. 3 Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes! †

Salmo 116(117)
Louvor ao Deus misericordioso
Eu digo: ... os pagãos glorificam a Deus, em razão da sua misericórdia (Rm 15,8.9).
1 Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, *
† povos todos, festejai-o!
2 Pois comprovado é seu amor para conosco, *
para sempre ele é fiel!
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Ant. Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes!

Leitura breve 2Pd 1,10-11
Irmãos, cuidai cada vez mais de confirmar a vossa vocação e eleição. Procedendo assim, jamais tropeçareis. Desta maneira vos será largamente proporcionado o acesso ao reino eterno de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Responsório breve
R.
 A vós grito, ó Senhor, a vós clamo
* E vos digo: Sois vós meu abrigo! R. A vós grito.
V. Minha herança na terra dos vivos. * E vos digo.
Glória ao Pai. R. A vós grito.

Cântico evangélico: Benedictus Lc 1,68-79
Ant. Iluminai, ó Senhor, os que jazem nas trevas
e na sombra da morte.
O Messias e seu Precursor
68 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, *
porque a seu povo visitou e libertou;
69 e fez surgir um poderoso Salvador *
na casa de Davi, seu servidor,

70 como falara pela boca de seus santos, *
os profetas desde os tempos mais antigos,
71 para salvar-nos do poder dos inimigos *
e da mão de todos quantos nos odeiam.

72 Assim mostrou misericórdia a nossos pais, *
recordando a sua santa Aliança
73 e o juramento a Abraão, o nosso pai, *
de conceder-nos 
74 que, libertos do inimigo,
= a ele nós sirvamos sem temor †
75 em santidade e em justiça diante dele, *
enquanto perdurarem nossos dias.

=
76 Serás profeta do Altíssimo, ó menino, †
pois irás andando à frente do Senhor *
para aplainar e preparar os seus caminhos,
77 anunciando ao seu povo a salvação, *
que está na remissão de seus pecados;

78 pela bondade e compaixão de nosso Deus, *
que sobre nós fará brilhar o Sol nascente,
79 para iluminar a quantos jazem entre as trevas *
= e na sombra da morte estão sentados
e para dirigir os nossos passos, *
guiando-os no caminho da paz.
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Iluminai, ó Senhor, os que jazem nas trevas
e na sombra da morte.

Preces
Bendigamos a Cristo que se fez em tudo semelhante a seus irmãos para ser um sumo-sacerdote fiel e misericordioso junto de Deus, em nosso favor. Peçamos-lhe, dizendo:
R. Dai-nos, Senhor, as riquezas da vossa graça!
Sol de justiça, que no batismo nos destes a luz da vida,
 nós vos consagramos este novo dia. R.
Nós vos bendiremos em cada momento deste dia,
 e glorificaremos vosso nome em todas as nossas ações. R.
Vós, que tivestes por mãe a Virgem Maria, sempre dócil à vossa palavra,
 dirigi hoje os nossos passos segundo a vossa vontade. R.
Concedei-nos que, enquanto peregrinamos em meio às coisas deste mundo passageiro, aspiremos à imortalidade celeste,
 e que, pela fé, esperança e caridade, saboreemos desde já as alegrias do vosso reino. R.
(intenções livres)
Pai nosso…

Oração
Fazei, Senhor, brilhar em nossos corações o esplendor da ressurreição, para que, livres das trevas da morte, cheguemos à luz da vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
O Senhor nos abençoe,
nos livre de todo o mal
e nos conduza à vida eterna. Amém.

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