Voyager 2
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Abril de 2012) |
Voyager 2 | |
---|---|
Renderização artística da sonda. | |
Descrição | |
Tipo | Sonda espacial |
Missão | Exploração planetária |
Operador(es) | NASA[1] JPL[2] |
Identificação NSSDC | 1977-076A |
Identificação SATCAT | 10271[3] |
Website | voyager.jpl.nasa.gov |
Duração da missão | 43 anos |
Propriedades | |
Fabricante | JPL |
Massa de lançamento | 825,5 quilogramas (0,83 t) |
Altura | 2,74 metros (270 cm) |
Largura | 6,40 metros (640 cm) |
Comprimento | 17,37 metros (1 700 cm) |
Potência elétrica | 420 Watts (0,42 kW) |
Geração de energia | Gerador termoelétrico de radioisótopos |
Velocidade máxima | 15 374,1 metros por segundo (55 000 km/h) |
Produção | |
Antecessor | Voyager 1 |
Missão | |
Contratante(s) | Martin Marietta General Dynamics |
Data de lançamento | 20 de agosto de 1977, 14:29 UTC |
Veículo de lançamento | Titan IIIE |
Local de lançamento | Cabo Canaveral, LC-41 |
Destino | Sistema Solar exterior Meio interestelar |
Data de sobrevoo | Sobrevoo de Júpiter Data:9 de julho de 1979, 22:29:00 UTC Distância: 570 000 quilômetros (570 000 000 m) Sobrevoo de Saturno Data:25 de agosto de 1981, 03:24:05 UTC Distância: 101 000 quilômetros (100 000 000 m) Sobrevoo de Urano Data:24 de janeiro de 1986, 17:59:47 UTC Distância: 81 500 quilômetros (82 000 000 m) Sobrevoo de Netuno Data:25 de agosto de 1989, 03:56:36 UTC Distância: 4 951 quilômetros (5 000 000 m) |
Último contato | 2025 (previsão) |
Voyager 2 é uma nave robótica norte-americana lançada pela NASA a 20 de agosto de 1977 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Aproximou-se dos quatro planetas gigantes do Sistema Solar, produzindo valiosíssimos resultados científicos e as melhores fotografias daqueles corpos e dos seus satélites obtidas até então. Tornou-se o quarto artefato humano a ultrapassar a órbita de Plutão em 1989, e em 2005 encontrava-se a uma distância de cerca de 75 UAs da Terra.
Utilizou uma técnica de auxílio a navegação que utiliza a atração gravítica dos planetas aos quais se aproxima. Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e uma alteração de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve a um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma mais leve (não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção), mas implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.
A sonda aproximou-se de Júpiter em 9 de julho de 1979, a uma distância de 570 000 quilômetros. Ela descobriu alguns anéis ao redor de Júpiter, assim como a atividade vulcânica na lua Io. Dois novos satélites de pequeno porte, Adrastea e Metis. foram encontrados orbitando. Um terceiro satélite novo, Tebe, foi descoberto entre as órbitas de Amalteia e Io. A sonda em seguida visitou Saturno, em 25 de janeiro de 1981, a uma distância de 101 000 quilômetros da superfície do planeta. Em seguida, visitou Urano, em 24 de janeiro de 1986.
Uma das novidades foi a descoberta de 11 satélites naturais (Cordélia, Ofélia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia, Rosalinda, Belinda, Perdita e Puck) e de um anel ao redor de Urano. Também descobriu-se que o Polo Sul de Urano estava apontado diretamente para o sol. Depois de visitar Urano, a sonda dirigiu-se em direção a Netuno, até que chegou lá em agosto em 1989, também chegando a pesquisar seu satélite natural Tritão. Após a passagem pela órbita de Plutão, a Voyager 2 iniciou a sua saída do Sistema Solar.
A sonda tem, anexado a sua parte externa, um disco fonográfico feito de ouro intitulado "Sounds of the Earth" (Sons da Terra), com 1h30min de música e alguns sons da natureza do planeta Terra. O disco traz instruções de uso e a frase "For makers of music of all worlds and all times" ("Para os produtores de música de todos os mundos e todos os tempos"). O objetivo deste disco é levar dados da Terra para uma possível civilização exterior.
Em maio de 2010, a sonda alcançou a distância de 92 UA do Sol, a uma velocidade de 3,3 UA por ano (15,4 km/s), localizando-se na constelação de Telescópio. Prevê-se que, depois de 2030, a sonda perderá contato com a Terra.
A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de chegar a outros corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a exemplo da sua sonda-irmã Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar absoluto (totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol), desde que não haja nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes) para impedi-la. Em torno de 296 000 anos, ela passará a 4,3 anos-luz da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior.
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «PDS: Mission Information». starbrite.jpl.nasa.gov. Consultado em 5 de outubro de 2018
- ↑ «PDS: Mission Information». starbrite.jpl.nasa.gov. Consultado em 5 de outubro de 2018
- ↑ «Technical details for satellite VOYAGER 2». N2YO.com - Real Time Satellite Tracking and Predictions. Consultado em 5 de outubro de 2018
Sem comentários:
Enviar um comentário