sábado, 29 de agosto de 2020

GUERRA DOS SETE ANOS (MAIO DE 1756 A FEVEREIRO DE 1763) -"EUROPA, ÁFRICA, ÍNDIA, AMÉRICA DO NORTE, FILIPINAS" - 29 DE AGOSTO DE 2020

 


Guerra dos Sete Anos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Guerra dos Sete Anos
Seven Years' War Collage.jpg
Data17 de maio de 1756 – 15 de fevereiro de 1763
(6 anos, 8 meses, 4 semanas e 1 dia)
LocalEuropaÁfricaÍndiaAmérica do NorteFilipinas
DesfechoVitória da Coalizão Anglo-Prussiana
Mudanças territoriaisStatus quo ante bellum na Europa.
Transferência de possessões coloniais entre a Grã-Bretanha, França, Espanha e Portugal.
Beligerantes
Flag of Great Britain (1707–1800).svg Reino da Grã-Bretanha
Flag of the Kingdom of Prussia (1750-1801).svg Reino da Prússia
Flag of Hanover (1692).svg Hanôver
Flag of Portugal (1707).svg Reino de Portugal
Armoiries de La Falloise.svg Brunsvique
Wappen-HK (1736-1804).svg Hesse-Cassel
Flagge Fürstentum Schaumburg-Lippe.svg Principado de Schaumburg-Lippe
Flag of the Iroquois Confederacy.svg Confederação Iroquese
 Reino da França

 Sacro Império Romano-Germânico

Flag of Russia.svg Império Russo
Bandera de España 1701-1760.svg Reino da Espanha

Flag of Sweden.svg Reino da Suécia

Flag of the Kingdom of the Two Sicilies 1816.gif Reino das Duas Sicílias
Sardegna1730(TZ).jpg Reino da Sardenha
Flag of Western Abenaki.svg Abenaki
Fictional flag of the Mughal Empire.svg Império Mogol
Comandantes
Flag of Great Britain (1707–1800).svg Jorge II
Flag of Great Britain (1707–1800).svg Jorge III
Flag of the Kingdom of Prussia (1750-1801).svg Frederico II
Flag of Portugal (1707).svg José I
Flag of Hanover (1692).svg Duque Ferdinando
Pavillon royal de France.svg Luís XV
Pavillon royal de France.svg Duque de Choiseul
Flag of the Habsburg Monarchy.svg Maria Teresa
Flag of Electoral Saxony.svg Chorągiew królewska króla Zygmunta III Wazy.svg Augusto III
Flag of Bavaria (lozengy).svg Maximiliano III
Rússia Imperatriz Isabel
Rússia Pedro III
Suécia Adolfo Frederico
Bandera de España 1701-1760.svg Carlos III
Fictional flag of the Mughal Empire.svg Alamgir II (até 1759)
Fictional flag of the Mughal Empire.svg Shah Alam II (a partir de 1759)
Baixas
Flag of Great Britain (1707–1800).svg 135 000 mortos, feridos, capturados ou desaparecidos[1][2]
Flag of the Kingdom of Prussia (1750-1801).svg 180 000 mortos e ao menos 80 000 desertores[3]
Royal Standard of the King of France.svg 200 000 mortos,
80 000 capturados,
70 000 desertores[3]
Banner of the Holy Roman Emperor (after 1400).svg 126 026 mortos (combates ou doenças),
19 592 desaparecidos,
88 388 feridos ou inválidos,
78 360 capturados,
62 222 desertores[3]
Rússia 138 000 mortos, invalidos, desaparecidos ou capturados[4]
Suécia 28 000 mortos[4]
868 000 – 1 400 000 mortos (combatentes e civis)[5]

Guerra dos Sete Anos foi uma série de conflitos internacionais que ocorreram entre 1756 e 1763, durante o reinado de Luís XV, entre a França, a Monarquia de Habsburgo e seus aliados (SaxôniaImpério RussoImpério Sueco e Espanha), de um lado, e a InglaterraPortugal, o Reino da Prússia e Reino de Hanôver, de outro. Vários fatores desencadearam a guerra: a preocupação das potências europeias com o crescente prestígio e poderio de Frederico II, o Grande, Rei da Prússia; as disputas entre a Monarquia de Habsburgo e o Reino da Prússia pela posse da Silésia, província oriental alemã, que passara ao domínio prussiano em 1742 durante a Guerra de Sucessão Austríaca; e a disputa entre a Grã-Bretanha e a França pelo controle comercial e marítimo das colônias das Índias e da América do Norte. Também foi motivada pela disputa por territórios situados na África, Ásia e América do Norte.

A fase norte-americana foi denominada Guerra Franco-Indígena (ou Guerra Francesa e Indígena), da qual participaram a Inglaterra e suas colônias norte-americanas contra a França e seus aliados algonquinos. A fase asiática iniciou o domínio britânico nas Índias.

Foi o primeiro conflito a ter carácter mundial, e o seu resultado é muitas vezes apontado como o ponto fulcral que deu origem à inauguração da era moderna. A Guerra foi precedida por uma reformulação do sistema de alianças entre as principais potências europeias, a chamada Revolução Diplomática de 1756, e caracterizou-se pelas sucessivas derrotas francesas na Alemanha (Rossbach), no Canadá (queda de Québec e Montreal) e na Índia. O conflito terminou com a vitória da Grã-Bretanha e seus aliados.

Principais batalhas[editar | editar código-fonte]

As principais batalhas em território europeu foram:

Motivos da guerra[editar | editar código-fonte]

Rota da Expedição de Braddock

A guerra deu continuidade a disputas não apaziguadas pelo Tratado de Aquisgrão (1748) e tinha relação com a rivalidade colonial e econômica anglo-francesa, e com a luta pela supremacia nos Estados Alemães entre a Monarquia de Habsburgo e o Reino da Prússia. A guerra prosseguiu na América do Norte, com a expedição de Braddock, que entre 1695 e 1755 comandou as forças britânicas contra os franceses e indígenas.[6] Cada facção estava insatisfeita com seus antigos aliados. A Inglaterra tomou a iniciativa quando capturou trezentos navios franceses sem declarar guerra, e em seguida, com o Acordo de Westminster (1756), pelo qual estabelece uma aliança militar com Frederico II da Prússia para defender Hanôver de um possível ataque francês.

A França, por sua vez, com os dois tratados de Versalhes (1756 e 1757) obteve a promessa de aliança de Maria Teresa de Áustria e de seu ministro Kaunitz. Maria Teresa também se aliou com Isabel da Rússia.

Desenrolar da guerra[editar | editar código-fonte]

Operações do exército russo partindo do território polonês

Ao longo dos sete anos, 1756-1763, as grandes potências europeias levam a guerra às suas possessões em todo o mundo. Enquanto nas colônias americanas e da Índia os sucessos pertencem aos Ingleses, e apesar da tentativa do Pacto de Família com os Bourbons da Espanha, na Europa, numa fase inicial, a aliança franco-austríaca é bem sucedida, contando com a ajuda dos príncipes alsacianos, da Suécia e do Império Russo.

A guerra na Europa teve início no verão de 1756, quando Frederico II da Prússia resolveu, preventivamente, atacar o Eleitorado da Saxônia, estado do Sacro Império Romano-Germânico aliado da Áustria de Maria Teresa, e ocupar a capital, Dresda. Em poucas semanas, ele logrou capturar a totalidade do exército saxônico (18 mil homens) em Pirna. Adiantava-se, assim, ao iminente ataque preparado contra o Reino da Prússia pela coalizão formada pela Monarquia de HabsburgoImpério RussoSuécia, Eleitorado da Saxônia e França.

Embora tivesse o melhor exército da Europa, a situação estratégica da Prússia era preocupante. A Prússia, como um todo, estava ameaçada ao norte pela Suécia (que dispunha de um exército pequeno) e pela Áustria ao sul. A oeste, um punhado de príncipes alemães, fiéis a Maria Teresa, formara um exército contrário a Frederico e que viria a operar na Saxônia. A noroeste, o Hanôver, apoiado por tropas britânicas, oferecia uma ilusória proteção aos prussianos. A leste, a neutra Polônia era uma nação permeável às tropas russas que, em um primeiro momento, estavam interessadas em ocupar a Prússia Oriental.

Operações da Guerra dos Sete Anos em 1756

Durante o ano de 1756, as tropas prussianas conquistaram uma série de vitórias. Frederico II invadiu a Boêmia e, em 6 de maio de 1757, bateu os austríacos na disputada Batalha de Praga. Mas no dia 18 de junho, Frederico acabou sendo derrotado pelo marechal austríaco Daun em Kolin, o que o obrigou a abandonar a Boêmia. A Prússia, a partir de então, foi obrigada a enfrentar uma guerra defensiva em três frentes: a Suécia atacou a Pomerânia; as tropas russas invadiram a região oriental do território prussiano, obtendo uma importante vitória; a França penetrou na Prússia ocidental e os austríacos marcharam sobre a Silésia.

Apesar da inferioridade do exército de Frederico ante as tropas inimigas, o rei obteve duas grandes vitórias em 1757: em 5 de novembro infligiu uma esmagadora derrota a um exército franco-germânico em Rossbach e, em 5 de dezembro, esmagou os austríacos em Leuthen, na Silésia, salvando a Prússia de uma invasão.

Frederico foi muito pressionado em 1758, mas derrotou, em Zorndorf, as tropas russas, que ameaçavam Berlim, e fez com que recuassem para Landsberg e Königsberg. Ferdinando de Brunsvique protegeu seu flanco ocidental com um exército anglo-hanoveriano. Na Batalha de Hochkirch, no entanto, o inesperado ataque dos austríacos obrigou o rei prussiano a recuar até Dresda. Em agosto de 1759, Frederico sofreria a sua mais terrível derrota, em Kunersdorf, ao atacar uma força austro-russa reunida a leste do rio Oder. Apenas o desentendimento entre as tropas austríacas e russas e a logística podem explicar a salvação de Berlim naquele ano.

Em situação precária, o rei recuperou sua capacidade ofensiva graças a um novo tratado com a Inglaterra, que lhe forneceu a ajuda financeira necessária ao prosseguimento da guerra. Em 1760, as tropas prussianas iniciaram seu avanço em direção à Silésia, onde venceram os russos e os austríacos. As forças militares do monarca prussiano, embora prodigiosas, começavam a mostrar sinais de esgotamento. Nesse mesmo ano seria travado o último grande combate de Frederico II: a Batalha de Torgau, em que prussianos e austríacos sofreram pesadas baixas.

Tropas prussianas em combate
Por Richard Knötel

Ocorreu então o que é chamado pelos historiadores austríacos de o milagre da Casa de Brandemburgo: com a morte da czarina Isabel, em 1762, subiu ao trono russo seu sobrinho, Pedro III, que nutria grande admiração por Frederico e pela Prússia. Rompeu-se assim a coalizão antiprussiana. O novo czar não apenas reverteu sua política e assinou um armistício com Frederico II (deixando o rei livre da frente oriental), como também atuou como mediador entre prussianos e suecos. Pôs seu exército à disposição do rei e se juntou aos prussianos para expulsar os austríacos da Silésia. Pedro III foi assassinado meses depois de subir ao trono, mas sua viúva e sucessora, Catarina II da Rússia, manteve a paz com a Prússia.

Sem o apoio do exército russo, os austríacos foram derrotados em Burkersdorf e Freiberg.

Operações nas colônias[editar | editar código-fonte]

Participantes da Guerra dos Sete Anos

Paralelamente aos conflitos nos campos de batalha da região central da Europa, os combates travados entre a Inglaterra e a França pela posse das colônias da América do Norte e das Índias estenderam-se às Índias Ocidentais, oeste da ÁfricaMediterrâneoCanadá e Caribe.

A ocupação da ilha de Minorca, então possessão inglesa, pelos franceses, em 1756, provocou o bloqueio inglês às costas da França em Toulon e Brest, o que deixou indefeso o Canadá francês diante dos ataques lançados pelos ingleses às colônias ao sul do rio São Lourenço.

Em julho de 1757, o primeiro-ministro Pitt, o Velho, subiu ao poder na Inglaterra e conduziu a guerra com habilidade e vigor. Enquanto a França via-se limitada pelos seus compromissos continentais, a Grã-Bretanha tomava o controle do Atlântico e isolava as forças francesas na América do Norte. Precisando de reforços, Louisbourg caiu em 1758. O ano de 1759 foi de vitórias britânicas - Wolfe capturou a cidade de Québec, Ferdinando derrotou o exército francês em Minden e Hawke destruiu a frota francesa na baía de Quiberon. Com a tomada de Montreal, em 1760, depois das vitórias navais britânicas da baía de Quiberon e Grandes Lagos, todas as possessões francesas no Canadá passaram às mãos dos ingleses, que conquistaram ainda alguns portos do Mediterrâneo.

Na ÍndiaRobert Clive havia conseguido o controle de Bengala em Plassey. Os franceses se renderam nas Índias em 1761. O almirante Boscawen atacou com sucesso as Índias Ocidentais francesas. Em 1761, a Espanha entrou na guerra e Pitt renunciou. A França assinara com a Espanha o chamado Pacto de Família, o que provocou a invasão de Cuba pela Inglaterra e a ocupação de Manila, nas Índias Ocidentais. Até o ano de 1763, os britânicos controlavam a Havana espanhola e todas as ilhas francesas, com exceção de Santo Domingo.

Em meados do século XVIII, o relacionamento saudável entre a Inglaterra e as Treze Colônias foi modificado devido a dois fatores paralelos:

A paz[editar | editar código-fonte]

Um novo mapa da América do Norte, produzido após o Tratado de Paris

Todos estavam dispostos a um acordo de paz. No cômputo global do conflito, a Inglaterra e o Reino da Prússia foram os grandes vitoriosos.

Em 1762, o Tratado de São Petersburgo devolveu a Pomerânia ao Reino da Prússia, antigo território Germânico, tomado pelos Suecos na Guerra dos Trinta Anos. Pelo Tratado de Paris, firmado em 1763, franceses, austríacos e ingleses assinaram a paz. No acordo firmado, os ingleses ganham o Canadá e parte da LouisianaFlórida (que foi cedida pela Espanha), algumas ilhas das Antilhas (São Vicente e GranadinasTobagoGranadaSão Luís), e feitorias costeiras do Senegal, na África, além de ter de reconhecer todas as conquistas inglesas nas Índias Ocidentais. A favor da Espanha, para compensá-la dos prejuízos advindos da guerra, a França cedeu o resto da Louisiana e Nova Orleans. Os franceses também perderam toda a influência na Índia.

Memorial da Guerra dos Sete Anos em Krefeld (Renânia do Norte-Vestfália)

Finalmente, em 15 de fevereiro de 1763, foi firmada a paz definitiva em Hubertusburgo. Pelo Tratado de Hubertsburg, a Áustria renunciou definitivamente à Silésia e a cedeu à Prússia, enquanto a Polônia era dividida pela primeira vez, ocupada pelo Reino da PrússiaImpério Russo e Monarquia de Habsburgo.

A Prússia se afirma como concorrente da Áustria na liderança dos estados alemães, lançando as bases do futuro Império Alemão. As importantes vitórias inglesas sobre a França, solidificadas no Tratado de Paris, lançam as bases do futuro Império Colonial Britânico.

No Brasil, houve repercussão dessa luta. Portugal não aderiu ao Pacto de Família, o que motivou o ataque dos espanhóis do rio da Prata ao sul do Brasil. O Tratado de Santo Ildefonso, assinado em 1777, encerrou o conflito: a Espanha tomou posse da Colônia do Sacramento e de grande parte do atual território do Rio Grande do Sul, enquanto Portugal recuperava a ilha de Santa Catarina.[7]

A Guerra dos Sete Anos foi um dos elementos que desencadeou a Guerra Mojeña que fez com que o Rio Guaporé servisse de fronteira entre a Bolívia, ao sul, e o Estado brasileiro de Rondônia, ao norte[8].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  McLeod, A. B. (2012). British Naval Captains of the Seven Years' War: The View from the Quarterdeck Boydell Press, p. 90.
  2.  Speelman, P.J. (2012). Danley, M.H.; Speelman, P.J., eds. The Seven Years’ War: Global Views. Brill. ISBN 978-90-04-23408-6.
  3. ↑ Ir para:a b c Clodfelter, M. (2017). Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492-2015 (4ª ed.). Jefferson, North Carolina: McFarland. ISBN 978-0786474707.
  4. ↑ Ir para:a b Speelman 2012, p. 524.
  5.  "Statistics of Wars, Oppressions and Atrocities of the Eighteenth Century: Seven Years War". Página acessada em 19 de junho de 2017.
  6.  «A Batalha de Monongahela»World Digital Library. 1755. Consultado em 4 de agosto de 2013
  7.  Dias, Manuel Augusto [Portugal na Guerra dos Sete Anos] no Jornal A Voz de Ermesinde, edição de 30-03-2012
  8.  Guerra nas missões de Mojos: uma análise do conflito luso-espanhol pela posse da antiga missão jesuítica de Santa Rosa de Mojos no rio Guaporé (1760-1764), acesso em 14 de fevereiro de 2017.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Anderson, Fred. Crucible of War: The Seven Years' War and the Fate of Empire in British North America, 1754–1766. Faber and Faber, 2000. focus on North America;
  • Anderson, Fred. The War That Made America: A Short History of the French and Indian War (2006)
  • Asprey, Robert B. Frederick the Great: The Magnificent Enigma (Ticknor & Field Publishing: New York, 1986); popular biography.
  • Baugh, Daniel. The Global Seven Years War, 1754–1763 (Pearson Press, 2011) 660 pp; online review in H-FRANCE;
  • Blanning, TimFrederick the Great: King of Prussia (2016). scholarly biography.
  • Browning, Reed. "The Duke of Newcastle and the Financing of the Seven Years' War." Journal of Economic History 31#2 (1971): 344–377. in JSTOR
  • Browning, Reed. The Duke of Newcastle (Yale UP, 1975).
  • Carter, Alice Clare. The Dutch Republic in Europe in the Seven Years' War. (MacMillan, 1971).
  • Charters, Erica. Disease, War, and the Imperial State: The Welfare of the British Armed Forces During the Seven Years' War (U of Chicago Press, 2014).
  • Clodfelter, M. (2017). Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492–2015 4th ed. Jefferson, North Carolina: McFarland. ISBN 978-0786474707
  • Corbett, JulianEngland in the Seven Years' War: A Study in Combined Strategy (2 vols 1907), focus on naval history online free
  • Crouch, Christian Ayne. Nobility Lost: French and Canadian Martial Cultures, Indians, and the End of New France. Ithaca, NY: Cornell University Press, 2014.
  • Dodge, Edward J (1998). Relief is Greatly Wanted: the Battle of Fort William Henry. Bowie, MD: Heritage Books. ISBN 978-0-7884-0932-5OCLC 39400729
  • Dorn, Walter L. Competition for Empire, 1740–1763 (1940) focus on diplomacy free to borrow
  • Duffy, ChristopherInstrument of War: The Austrian Army in the Seven Years War (2000); By Force of Arms: The Austrian Army in the Seven Years War, Vol II (2008)
  • Dull, Jonathan R. The Age of the Ship of the Line: the British and French navies, 1650–1851. University of Nebraska Press, 2009. ISBN 978-0-8032-1930-4.
  • Dull, Jonathan R. The French Navy and the Seven Years' War. University of Nebraska Press, 2005.
  • Fish, Shirley When Britain ruled the Philippines, 1762–1764: the story of the 18th-century British invasion of the Philippines during the Seven Years' War. 1stBooks Library, 2003. ISBN 1-4107-1069-6ISBN 978-1-4107-1069-7
  • Fowler, William H. Empires at War: The Seven Years' War and the Struggle for North America. Vancouver: Douglas & McIntyre, 2005. ISBN 1-55365-096-4.
  • Higgonet, Patrice Louis-René. "The Origins of the Seven Years' War." Journal of Modern History 40.1 (March 1968): 57–90. doi:10.1086/240165
  • Kaplan, Herbert. Russia and the Outbreak of the Seven Years' War (U of California Press, 1968).
  • Keay, JohnThe Honourable Company: A History of the English East India Company. Harper Collins, 1993.
  • Marston, Daniel. The Seven Years' War. Essential Histories. (Osprey, 2001). ISBN 1-84176-191-5.
  • McLynn, Frank. 1759: The Year Britain Became Master of the World. (Jonathan Cape, 2004). ISBN 0-224-06245-X.
  • Middleton, Richard. Bells of Victory: The Pitt-Newcastle Ministry & the Conduct of the Seven Years' War (1985), 251pp.
  • Mitford, Nancy (2013). Frederick the Great. New York: New York Review BooksISBN 978-1-59017-642-9
  • Nester, William R. The French and Indian War and the Conquest of New France (U of Oklahoma Press, 2014).
  • Redman, Herbert J. Frederick the Great and the Seven Years' War, 1756–1763 (2014).
  • Robson, Martin. A History of the Royal Navy: The Seven Years War (IB Tauris, 2015).
  • Rodger, N. A. M. Command of the Ocean: A Naval History of Britain 1649–1815. (Penguin Books, 2006).
  • Schumann, Matt, and Karl W. Schweizer. The Seven Years War: A Transatlantic History. (Routledge, 2012).
  • Smith, Digby GeorgeArmies of the Seven Years' War: Commanders, Equipment, Uniforms and Strategies of the 'First World War'(2012).
  • Speelman, P.J. (2012). Danley, M.H.; Speelman, P.J., eds. The Seven Years' War: Global Views. [S.l.]: Brill. ISBN 978-90-04-23408-6
  • Syrett, David. Shipping and Military Power in the Seven Year War, 1756-1763: The Sails of Victory (2005)
  • Szabo, Franz A. J. The Seven Years' War in Europe 1756–1763. (Longman, 2007), ISBN 0-582-29272-7.
  • Füssel, Marian (2010). Der Siebenjährige Krieg. Ein Weltkrieg im 18. Jahrhundert (em German). München: Beck. ISBN 978-3-406-60695-3
  • García Arenas, Mar. El periplo ibérico del general Dumouriez: Una aproximación a las relaciones diplomáticas hispano-portuguesas (1765–1767) (em espanhol). Revista de Historia Moderna, Anales de la Universidad de Alicante, n. 22, 2004, pp. 403–430. ISSN 0212-5862.
  • Marc de Villiers du Terrage (1904). Les dernières années de la Louisiane française (em francês). [S.l.]: E. Guilmoto
  • de Ligne, Prince Charles-Joseph, Mon Journal de la guerre de Sept Ans. Textes inédits introduits, établis et annotés par Jeroom Vercruysse et Bruno Colson (Paris, Editions Honoré Champion, 2008) (L'Âge des Lumières, 44).

Sem comentários:

Enviar um comentário

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue