Obras de arte realizadas com a ajuda da alta tecnologia
1. Exposição da Noite Estrelada por Culturespaces
(Por Culturespaces: E. Spiller, Fonte)
Em 2019, o coletivo privado de arte Culturespaces adotou uma abordagem bem literal para "dar vida" à pintura mais famosa de Vincent Van Gogh, Noite Estrelada. Nesta fantástica exposição, o diretor artístico Gianfranco Iannuzzi usou nada menos que tecnologia de ponta para fazer com que os visitantes se sentissem como se tivessem entrado diretamente na pintura. O espaço foi preenchido com 140 projetores de vídeo a laser estrategicamente posicionados e 50 alto-falantes para tornar a experiência totalmente imersiva.
2. Despertar 1, por Breakfast
Esta maravilhosa peça foi trazida ao mundo pela BREAKFAST, uma organização artística de Nova York que cria peças interativas de arte. Em sua exposição de 2019 chamada Despertar 1, (Awaken 1, no original em inglês) eles construíram uma parede usando Brixels espelhados, um "pixel" físico em forma de tijolo que pode girar em qualquer direção. Esta peça fez uso da ciência, engenharia e 168 brixels para criar um muro que se movesse junto com quaisquer movimentos feitos à sua frente. No vídeo acima, assista como Awaken 1 transforma o ar em uma tela.
3. Fotos geradas po Icons8
(Fonte)
Esses rostos parecem familiares? Bem, eles não deveriam! A Icons8 é uma empresa especializada em software para projetos, fotografia e muitas outras formas de expressão artística. Seu último salto para a genialidade pode ser visto em sua criação em 2019, uma plataforma que eles denominaram Fotos Geradas. Essa plataforma usa inteligência artificial (IA) para gerar digitalmente rostos que parecem inquestionavelmente reais. Fotos geradas como software e plataforma é o próximo nível de retrato, capturando todas as nuances de detalhes humanos perfeitamente em mais de 100.000 faces geradas diferentes. É também uma inovação muito necessária no mundo das fotos isentas de royalties.
4. Alternativas, por Esplen Kluge
(Por Espen Kluge, Fonte)
Alternatives é uma série do renomado artista norueguês Espen Kluge, que também elevou o nível de qualidade dos retratos coloridos e abstratos. Enquanto a arte gerada por código é conhecida por criar formas geométricas fluidas, mas firmes, a Esplen Kluge leva os usos pretendidos mais longe do que nunca e cria retratos impressionantes com essa tecnologia. Uma foto é inserida no algoritmo criado por este artista, que produz o retrato usando pixels e padrões baseados em vetores, desenhando linhas entre as dimensões e resultando nos designs exclusivos que você vê acima.
5. Memórias de Transeuntes, por Mario Klingemann
(Fonte)
Tendo passado seus dias de juventude mergulhado em códigos, Mario Klingemann é um programador autodidata e procura se aprofundar no mundo da arte através da inteligência artificial e dos "artistas de máquinas". Os objetivos de Klingemann como artista são explorar percepções e culturas com a ajuda de "maquinas que aprendem". A peça acima, da série Memórias de Transeuntes (Memories of Passersby I, no original em inglês), utiliza uma máquina e o algoritmo correspondente criado pelo próprio artista, que gera continuamente retratos no estilo “velhos mestres”, transformando-se sempre e sob uma nova luz.
6. Vasos Impressos em 3D por Olivier Van Herpt
(Fonte)
Outro artista que procurou manter a marca da cultura artística e, ao mesmo tempo, incentivar a arte voltada para a tecnologia, é Oliver Van Herpt, um ceramista holandês. Sua coleção de vasos foi feita com uma impressora 3D industrial criada pelo próprio artista, que tem uma qualidade única: imprime itens feitos de argila em vez de plástico, que é o material usual usado por essas impressoras. Sua impressora foi projetada para garantir que cada vaso impresso mantenha sua conexão com o ambiente local, usando sensores que replicam certas texturas e formas causadas por fatores culturais externos. Você pode ver os resultados naturalistas impressionantes na imagem acima.
7. Amigos ao Telefone, Por Andrew Rae
(Por Andrew Rae, Fonte)
Parece que em todo lugar que você olha hoje em dia, mais e mais pessoas estão entretidas com seus telefones, completamente absorvidas pelo mundo virtual em vez do mundo real, como se houvesse uma força não natural atraindo-as para ele. Esse é um sentimento compartilhado pelo ilustrador Andrew Rae. Rae vê os telefones como um portal entre esses dois mundos, o digital e o físico, e procura reuni-los com um senso de aventura e surpresa. Ele cria imagens que mostram diferentes criaturas e coisas saindo de nossos telefones, do virtual para o analógico.
8. Arte Codificada, por Manolo Gamboa Naon
(Fonte)
Esse artista argentino, Manolo Gamboa Naon, passa seu tempo ocioso enterrado em códigos e programação, experimentando linguagens de código como Puredata, Unity e Javascript para criar obras de arte digitais em cores vivas. Essas imagens são projetadas e selecionadas para se parecerem com microorganismos vistos sob um microscópio, repletos de vida e brilho. Naon procura destacar a irradiante importância do erro ao transformar a codificação em arte, e como esses erros podem ser bonitos na criação de imagens únicas e além da imaginação.
9. Retratos de IA do MIT-IBM Watson AI Lab
(Por Sachyn, Wikimedia Commons (esquerda) and AI Portrait (direita)
A inteligência artificial está indubitavelmente fazendo ondas no campo do retrato, e o AI Lab de Watson, um esforço colaborativo do MIT e da IBM, está liderando a ação. Com seu novo software, intitulado simplesmente AI Portraits, você pode realmente obter o sabor mais recente do que a história tem a oferecer. Qualquer retrato ou fotografia carregada para a IA é analisada e, em seguida, recriada como uma obra-prima da Era da Renascença, selecionando o plano de fundo e o estilo ideais da época. Aprecie o melhor da arte histórica em belos retratos em 4K.
10. Todas as Portas Abertas, por Doug Aitken
(Fonte)
Pode ser difícil de ver no começo, mas não deixe que as luzes de neon o enganem. Esta emotiva peça procura capturar uma jovem no meio de um "momento silencioso" enquanto flutua entre os vários modos de tecnologia com os quais nos cercamos. Ela é mostrada caída sobre uma mesa, com o smartphone a centímetros da mão. Os objetos na sala, da mulher ao telefone e à tigela de frutas em cima da mesa, iluminados com luzes de neon, projetados para trazer à luz a “antecipação pela informação”.
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