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A Aparição de La Salette e suas Profecias: O calvário dos videntes após a aparição |
O calvário dos videntes após a aparição Posted: 08 Jun 2020 01:30 AM PDT
continuação do post anterior: Fim da aparição em La Salette. Nossa Senhora sobe ao Céu Por vezes pode-se julgar que a vida de quem viu Nossa Senhora seja um Céu na Terra, despojada de lutas e provações. No caso de Mélanie e Maximin, suas vidas foram cheias de manifestações de predileção divina, sem dúvida. Mas também padeceram muito, perseguidos pelo ódio diabólico e pela atuação de associações anticatólicas revolucionárias. É doloroso constatá-lo, igualmente por sacerdotes, bispos e até cardeais adeptos das ideias que confluiriam para o perturbador progressismo hodierno, as quais a Santíssima Virgem apontou como uma das causas da cólera de Deus. Eis alguns exemplos. Em 1853 o Pe. C. J. Déléon, sacerdote em interdito, publicou sem autorização eclesiástica dois volumes atribuindo a aparição a uma montagem de uma piedosa senhorita, Constance Saint-Ferréol de Lamerlière, que teria ludibriado as crianças. O mirabolante livro foi condenado pela Igreja, e Constance pediu à Justiça que seu nome fosse tirado do escrito.
O Cardeal Luís de Bonald, primaz da França e líder liberal, chegou a escrever que a aparição fora uma falcatrua, porque visaria explorar comercialmente a água da fonte que começou a fluir ininterruptamente no local da aparição. Tendo sido flagrado fornecendo à Santa Sé informações falsas sobre o caso, para dizer pouco, o Cardeal silenciou, mas suas insinuações e negações envenenaram o ambiente católico contra a aparição e os videntes. Melania e Maximino: fiéis narradores da visão de La Salette Nos anos subsequentes à aparição as duas crianças repetiram infatigavelmente a mensagem pública de Nossa Senhora aos peregrinos que iam a La Salette. Aqueles que os conheceram contaram que eles tinham as reações típicas da idade, mas se transformavam na hora de falar da aparição. Dois meses depois da aparição, já somavam mais de duzentos os eclesiásticos que tinham interrogado os videntes no próprio local do celeste acontecimento. A naturalidade e a humildade dos videntes deixou muito bem impressionados os observadores prudentes. O cônego Rousselot, vigário geral honorário da diocese de Grenoble, foi encarregado pelo bispo de presidir as investigações oficiais. Ele analisou longamente a figura e o caráter de Maximin e destacou sua despretensão: “Numa palavra, esta criança em nada parece perceber que há dez meses é o objeto da curiosidade, da solicitude, da atenção, dos afagos de um público numeroso. Bispo: “só Deus pode dar tal linguagem às crianças” O Pe. Félix Repelin, professor de retórica no seminário menor de Embrun, durante três horas tentou ver se os pequenos videntes relaxavam e contavam algo do segredo. Para esse efeito ele sugeriu a Mélanie que a figura que tinha aparecido fosse talvez um mau espírito que queria semear a desordem na Igreja. Mélanie respondeu no ato: “Mas senhor, o demônio não usa uma cruz!” O douto eclesiástico insistiu, lembrando que o demônio levou Nosso Senhor sobre o templo durante a tentação no deserto. “Não senhor – respondeu Mélanie – o bom Deus não deixaria levar sua cruz desse modo. Foi pela cruz que Ele salvou o mundo”. O Pe. Félix depois escreveu: “A segurança desta criança, a profundidade desta resposta, da qual ela talvez não percebia toda a beleza, me fecharam a boca”. Mas o Pe. Félix voltou à carga, e perguntou: – Mélanie, teu anjo da guarda sabe teu segredo? – Sim senhor.
– Mas meu anjo da guarda não pertence ao povo. – Mas se os anjos da guarda o sabem, nós acabaremos um dia por sabe-lo também... – Então faça que ele lhe conte – respondeu Mélanie sorrindo. O mesmo sacerdote soube que Maximin ficara muito tocado por uma representação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo; e que nos dias seguintes, três ou quatro vezes deixou escapar: “Eu vi qualquer coisa de meu segredo”. O Pe. Félix relembrou essas palavras a Maximin, que confirmou: – Sim senhor, eu disse isso. – Então teu segredo se refere à Paixão de Nosso Senhor! – Ah! Refere-se a isso ou a outra coisa! – Mas deve ter relação com o que você viu... – Mas o senhor não sabe o que eu vi antes, durante ou depois! – Eu poderia sabê-lo, recolhendo informações das pessoas... – Faça o possível. “Diante desta resposta precisa e rápida – escreveu o cônego Repelin ao bispo – nós não soubemos mais o que acrescentar. No mesmo sentido depôs o reitor do seminário menor de Grenoble, Pe. Pierre Chambon, em novembro de 1846: “Até o presente, estas pobres crianças têm sido admiravelmente fiéis ao segredo. Vídeo: Uma visita ao local da aparição Clique na foto continua no próximo post: |
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