João Penha
João Penha | |
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Busto de João Penha em Braga | |
Nascimento | 29 de abril de 1838 Braga |
Morte | 3 de fevereiro de 1919 (80 anos) Braga |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra |
Ocupação | poeta, jurista, magistrado |
Movimento estético | parnasianismo |
João Penha de Oliveira Fortuna (Braga, 29 de Abril de 1838 — Braga, 3 de fevereiro de 1919 (80 anos)) foi um poeta, jurista e magistrado a quem é creditada a introdução do parnasianismo em Portugal.[1]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Matriculou-se na Universidade de Coimbra em Teologia, passando depois para o curso de Direito, onde se formou em 1873. Juntou-se desde logo ao grupo dos estudantes boémios, tornando-se amigo de Gonçalves Crespo, Cândido de Figueiredo, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, entre outros.
Nos anos em que viveu em Coimbra fundou e dirigiu o jornal literário "A Folha" (publicado entre 1868 e 1873) onde colaboram grandes poetas como Antero de Quental e Guerra Junqueiro. Juntamente com Gonçalves Crespo, António Feijó e Cesário Verde é considerado um dos expoentes do parnasianismo português.[2]
Regressado a Braga, exerceu a advocacia e ocupou o cargo de juiz ordinário do Julgado da Sé. Dirigiu, entretanto, a revista literária República das Letras [3] (1875), de que saíram três números, e colaborou na Revista de turismo [4] iniciada em 1916.
Morreu pobre, surdo e esquecido em 1919.
Obra poética[editar | editar código-fonte]
- Rimas (Lisboa, 1882),
- Viagem por Terra ao País dos Sonhos (Porto, 1898),
- Novas Rimas (Coimbra, 1905),
- Ecos do Passado (Porto, 1914),
- Últimas Rimas (Porto, 1919),
- Canto do Cisne (Lisboa, 1923);
Prosa[editar | editar código-fonte]
- Por Montes e Vales (Lisboa, 1899).
Edição crítica[editar | editar código-fonte]
- Elsa Pereira, Obras de João Penha: Edição Crítica e Estudo.Porto: CITCEM, 2015. (Livro + CD-Rom).
As obras completas de João Penha foram objeto de uma edição crítico-genética em 7 tomos, apresentada em 2013 à Faculdade de Letras da Universidade do Porto e publicada, em formato livro + CD-rom, pelo Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço & Memória.
Referências
- ↑ Elsa Pereira, Em Braga me Plantei para Sempre. João Penha: o Homem e o Poeta. Braga: Fundação Bracara Augusta, 2016.
- ↑ Elsa Pereira, Obras de João Penha: Edição Crítica e Estudo. Porto: CITCEM, 2015. Livro + CD-Rom. Disponível online: <http://repositorio.ul.pt/handle/10451/33834>
- ↑ Helena Roldão (22 de janeiro de 2015). «Ficha histórica:A republica das letras : periodico mensal de litteratura (1875)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 7 de março de 2015
- ↑ Jorge Mangorrinha (16 de janeiro de 2012). «Ficha histórica:Revista de Turismo: publicação quinzenal de turismo, propaganda, viagens, navegação, arte e literatura (1916-1924)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de Maio de 2015
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