Dulce Neto
editora executivaSegunda-feira, 10 fevereiro 2020
editora executivaSegunda-feira, 10 fevereiro 2020
Enquanto dormia…
… sonhou com Yesterday, não na voz dos Beatles mas na interpretação emocionante de Billie Eilish na looonga noite dos Óscares? Se respondeu não, escute-a aqui, é uma bela maneira de começar o dia, se respondeu sim, ouça-a na mesma, é a banda sonora desta newsletter. Será que Rui Rio, saído de um fim de semana que o legitimou mais do que o consagrou, a ouviu?
Um tema que, infelizmente, não desapareceu ontem, é o da pneumonia viral que já matou mais de 900 pessoas, ultrapassando o número de vítimas da SARS de má memória. Hoje já ouvimos o alerta da OMS: infetados que nunca estiveram na China podem ser “apenas a ponta do iceberg” . E sobre o jornalista que desapareceu depois de reportagens polémicas sobre o surto, José Manuel Fernandes comenta: o comunismo faz mal à saúde. Vamos continuar a acompanhar ao minuto tudo sobre o coronavírus, num dia em que a tempestade Ciara (ou Sabine) fustiga o Norte da Europa e já deixou marca na história da aviação: ajudou um avião a bater o record num voo entre Nova Iorque e Londres.
Se perdeu aquela que é considerada a primeira super-lua deste ano ontem, não desanime: ainda pode perder os olhos nela, logo à noite.
E o vencedor foi…
…uma surpresa. Pela primeira vez um filme não falado em inglês arrecadou quatro Óscares — Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento Original e Melhor Filme Internacional — na noite maior da Academia de Hollywood. Chama-se “Parasitas” e é sul-coreano. Trata-se um grande filme, ainda que não memorizemos o nome de um ator, rende-se Alexandre Borges, enquanto André Almeida Santos desvenda o que esconde Bong Joon-ho, o realizador que trocou as voltas ao sistema de Hollywood. Foi um justo vencedor, aplaude Tiago Pereira, editor de Cultura do Observador (que ainda está acordado a esta hora tal como alugns dos jornalistas que acompanharam em direto os Óscares) e lhe permitem saber aqui tudo o que se passou:
- Renée Zellweger já não é só Bridget Jones: ganhou o prémio de Melhor Actriz Principal. E Joaquín Phoenix, o “monstro sensível”, levou para casa o de Melhor Ator Principal. O cinquentenário Brad Pitt arrecadou o de Melhor Ator Secundário e Laura Dern o Óscar de Melhor Atriz Secundária.
- “Brilhar dá trabalho, um homem também arrasa sem fato e a Chanel não salva ninguém”, escreve Mauro Gonçalves que tirou algumas lições da “red carpet” dos Óscares e que com a editora de lifestyle Maria Ramos Silva dizem aqui quem não arrasou na passadeira vermelha neste Termómetro especial. E na after party da Vanity Fair?
- Poucas piadas e discursos fracos, mas com uma surpresa a pedir um copo (ou mais): os Óscares vistos do sofá.
- Da tequila aos ex-namorados: Marta Leite Ferreira conta-lhe as histórias da cerimónia dos Óscares que lhe podem ter escapado, como até os memes foram sul-coreanos e Eminem atuou de surpresa e Scorsese adormeceu (ou quase).
- Como foram os discursos da noite? Marcados pelo feminismo, impeachment e veganismo. A política nos Óscares. Alías o ex-presidencial casal Barack e Michelle Obama também ganharam um prémio: o da produção de Melhor Documentário. Mas quem foi de bom verbo ou ficou perdido na tradução? Joana Stichini Vilela responde-lhe.
- A vitória asiática, a derrota estrondosa e os Óscares previsíveis: o comentário do crítico de cinema Eurico de Barros.
- E hoje às 11h pode ouvir aqui um Pop Up especial sobre os Óscares.
E o vencedor foi…
… Rui Rio no congresso que o Observador acompanhou tudo ao minuto quer online quer na rádio. No seu discurso final o líder do PSD foi igual a si mesmo, afinal pouco ou nada mudou (basta olhar para os vices) como escreve Rui Pedro Antunes que olhou para as entrelinhas do que ele disse. Se não ouviu Rui Rio tem aqui um resumo feito de seis minutos.
- Aplausos e apupos. Quem foram os vencedores e os vencidos do Congresso. E em dia de Óscares não podiam faltar os habituais prémios de fim de Congresso. Quem ganhou o melhor ator, vilão, argumento adaptado, a melhor fotografia ou a banda sonora? E o filme estrangeiro?
- Qual é o novo fôlego de Rui Rio? 7 opiniões rápidas sobre o que se passou no congresso.
- As frases mais insólitas deste congresso do PSD em 3 minutos. E o resumo dos momentos mais caricatos no palco do Congresso do PSD: dedos esticados, adivinhações do futuro e danças que se adaptam à música que estiver a dar — seja fado, sejam assobios.
- “O Bloco acha que apanha lepra se aparecer no Congresso, mas esteve a negociar com o PSD”: o comentário de Miguel Pinheiro e Pedro Benevides.
- O adeus de Montenegro — que fez oposição à porta fechada a três quilómetros do Congresso — numa sala gelada e o até já de Pinto Luz. Como os derrotados falaram ao congresso.
- ‘Mini’ Entrevista com Duarte Marques. “Vamos ver se Luís Montenegro soube perder e se Rio saberá ganhar”.
- Militantes do PSD avaliam regresso de Passos, apoio a Marcelo e o voltímetro esquerda-direita.
E o vencedor foi…
… o Sporting ontem e o Porto no sábado. Mas de quem se fala mesmo é de Mathieu, o “menino de dez anos” que fez o três em linha sem saber se haverá quarta, escreve o editor de desporto Bruno Roseiro. Foi o grito que fez eco entre o silêncio ensurdecedor de Alvalade, diz Mariana Fernandes na crónica do Sporting-Portimonense. Mas o foco não esteve só dentro do relvado. Mais de mil pessoas estiveram numa manifestação contra Varandas em Alvalade e um vogal foi agredido no interior do Multidesportivo.
- Depois de perder com o Porto no sábado, num jogo marcado por Alex Telles — há 15 anos que um defesa não marcava tantos golos no FC Porto —, o Benfica, que perdeu a invencibilidade de três meses, critica arbitragem do clássico e pede árbitros estrangeiros. Com esta vitória, onde fica o Porto? Bruno Roseiro faz as contas até ao final da liga.
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