terça-feira, 27 de novembro de 2018

OBSERVADOR

Startups

Por Ana Pimentel, Editora de Tecnologia e Startups
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Estão aí sentadinhos no vosso lugar enquanto lêem isto? Se não estiverem, façam de conta que sim. Agora, imaginem que enquanto conversamos têm um sensor no soutien ou no vosso relógio a recolher dados como o vosso ritmo cardíaco, a temperatura do vosso corpo, o nível de poluição do ar que estão a inspirar, a vossa disposição genética, etc. No final, todos os dados que este sensor recebeu são tratados em blockchain para seguirem direitinhos e anonimamente para uma, duas ou três empresas. Em troca, recebem pontos. E esses pontos podem ser trocados por produtos, serviços ou dinheiro. Para o futuro, ficam com uma espécie de diário da vossa saúde, que promete facilitar diagnósticos futuros e incentivar estilos de vida mais saudáveis. Mas antes, vendem os vossos dados.
De que estou a falar? Do negócio da SUPA, a startup que Sabine Seymour lançou há dois anos e que agora tem em Lisboa o seu novo centro tecnológico. Com mais de 20 anos de experiência no setor da moda tecnológica, Sabine contou à Catarina Peixoto o que pretende com esta plataforma: “Se tens 15 anos agora e não há nada de errado contigo, daqui a 20 anos o teu médico vai perguntar o que fizeste há uns anos, o que comeste, onde viveste, qual era o ambiente, quanto exercício fazias, qual era a tua disposição genética e tu vais dizer ‘ups, não sei’”. Para isso, os utilizadores têm de estar dispostos a vender os dados a empresas que trabalhem em áreas como o desporto, nutrição ou relacionadas com o corpo.
Num ano especialmente marcado pela polémica da privacidade online, Sabine garante que é impossível rastrear os dados até ao utilizador. “Podemos fazer o que quisermos com os dados, mas nunca rastreá-los de volta para o dono. É absolutamente inútil para alguém que te queira magoar ou queira esta informação de ti”, disse, acrescentando que foi também graças ao Regulamento Geral sobre Proteção de Dados (RGPD) europeu que decidiu deixar os EUA e vir para a Europa.
Já vos contei mais desta história do que gostaria, o melhor é mesmo lerem o que conta a Catarina Peixoto. Eu vou só ali digerir este artigo e debater várias questões internas para as quais não vou ter resposta, porque não tenho nenhum wearable comigo e porque a ignorância em certas ocasiões, queridos leitores, tem um potencial enorme para se transformar em dádiva.
Tenham uma ótima semana. Até terça!

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Olhando para as condições únicas que temos para a bioeconomia deveremos ambicionar colocar Portugal no centro desta nova economia e revolução tecnológica.

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