sábado, 6 de outubro de 2018

MARIA LAMAS - Nasceu em 1893 - 6 DE OUTUBRO DE 2018

Maria Lamas

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Maria Lamas
Nome completoMaria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas
Pseudónimo(s)Serrana d'Ayre, Rosa Silvestre
Nascimento6 de outubro de 1893
Torres NovasPortugal
Morte6 de dezembro de 1983 (90 anos)
LisboaPortugal
Nacionalidadeportuguesa
CônjugeTeófilo José Pignolet Ribeiro da Fonseca (1910-1921, 2 filhas)
Alfredo da Cunha Lamas (1921-1936, 1 filha)
OcupaçãoEscritoratradutorajornalista e interventora política.
Magnum opusMitologia geral: o mundo dos deuses e dos heróis
Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas OSE • GOL (Torres Novas6 de Outubro de 1893 — Lisboa6 de Dezembro de 1983) foi uma escritoratradutorajornalista, e conhecida activista política feminista portuguesa[1].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Maria Lamas nasceu a 6 de Outubro de 1893 em Torres Novas, distrito de Santarém, filha de Maria da Encarnação Vassalo e Silva (1869-1922) e de Manuel Caetano da Silva, irmã mais velha de 4 irmão, dos quais Manuel António Vassalo e Silva.
Fez os seus estudos na escola primária do Conde Ferreira e completou os seus estudos no Colégio Religioso Jesus, Maria, José, em Torres Novas.
Casou pela primeira vez em 1911 com Teófilo José Pignolet Ribeiro da Fonseca (1886), um oficial da Escola Prática de Cavalaria de Torres Novas. Nesse ano partem para CapelangoAngola, onde viria a nascer a primeira filha, Maria Emília. Em 1913 nasce Maria Manuela (em Torres Novas) num momento de ruptura do casal. O divórcio foi sentenciado em 1920[2].
Em 1921 casou em segundas núpcias com o jornalista Alfredo da Cunha Lamas de quem teve uma filha, Maria Cândida. Divorcia-se outra vez em 1936.
Simpatizante do PCP, esteve ligada à Oposição Democrática durante o Estado Novo. Entre 1962 e 1969 viveu em Paris como exilada política, habitando o Grand Hotel Saint-Michel, no Quartier Latin, onde conheceu Marguerite Yourcenar, e onde desenvolveu intensa actividade política e de apoio a portugueses refugiados em oposição ao regime fascista.
Nas suas obras utilizou diversos pseudónimos como por exemplo "Serrana d’Ayre" e "Rosa Silvestre".
São especialmente dignas de nota as suas obras no âmbito da literatura infantil e no da etnologia, As Mulheres do Meu País.
Como jornalista trabalhou em diversos jornais e revistas como O Almonda, A JoaninhaA VozCorreio da Manhã, o suplemento do jornal o Século intitulado "Modas e Bordados" e na revista Mulheres, da qual foi directora.[3].

Intervenção política[editar | editar código-fonte]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Humildes (poesia) (1923).
  • Diferença de Raças (romance) (1924).
  • O Caminho Luminoso (romance) (1928).
  • Maria Cotovia (livro infantil) (1929).
  • As Aventuras de Cinco Irmãozinhos (livro infantil) (1931).
  • A Montanha Maravilhosa (livro infantil) (1933).
  • A Estrela do Norte (livro infantil) (1934).
  • Brincos de Cereja (livro infantil) (1935).
  • Para Além do Amor (romance) (1935).
  • A Ilha Verde (livro infantil) (1938).
  • A Lenda da Borboleta (texto para projecto ilustrado de Roberto Araújo) (1940).[4]
  • O Vale dos Encantos (livro infantil) (1942).
  • O Caminho Luminoso (1942).
  • As Mulheres do Meu País (1948).
  • A Mulher no Mundo (1952).
  • O Mundo dos Deuses e dos Heróis, Mitologia Geral (1961).
  • Arquipélago da Madeira (1956).

Traduções[editar | editar código-fonte]

Prémios e homenagens[editar | editar código-fonte]

Em Torres Novas, em 1989, foi dado o nome da escritora à Escola Industrial de Torres Novas, na comemoração dos 50 anos da sua existência, passando a designar-se por "Escola Secundária Maria Lamas", e a uma praceta em outubro de 1987.

Espólio documental[editar | editar código-fonte]

O espólio documental de Maria Lamas encontra-se na Biblioteca Nacional de Portugal[6].

Recolha através da Wikipédia por 

ANTÓNIO FONSECA

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