segunda-feira, 16 de abril de 2018


Por Miguel Pinheiro, Diretor Executivo
Bom dia!
Enquanto dormia...A vitória do FC Porto na Luz por 1-0 pôs o campeonato no nível de um electrocardiograma:
Depois do jogo, a violência: incidentes com adeptos do Benfica acabaram com sete detenções e seis polícias feridos.

Em dia de clássico, a Mariana Fernandes foi fazer aquilo que nunca se deve fazer: passou a tarde no Colombo, do outro lado da Segunda Circular. E acabou com três mitos sobre o que se passa naquele centro comercial durante os grandes jogos.

Ontem, houve outro jogo importante: o Sporting venceu o Belenenses por 4-3 numa partida difícil. Na crónica do jogo, o Diogo Lopes socorre-se da "Canção do Beijinho", de Herman José: "Ora dá cá um e a seguir dá outro, depois dá mais um que só dois golos é pouco".

Com tudo isto, como vão ser as próximas quatro jornadas do campeonato? O Bruno Roseiro faz as contase explica o que falta ainda jogar.


Mais informação importante
Lição a tirar dos bastidores do congresso da JSD deste fim de semana: por um gin se ganha e por um whiskey se perde. Na disputa eleitoral que levou à liderança Margarida Balseiro Lopes, a primeira mulher a ocupar o cargo, Rui Rio, Salvador Malheiro e Marques Mendes foram protagonistas secundários. Houve traições, ataques pessoais, tensão — e copos. Mas, como escreve o Miguel Santos Carrapatoso, que lá esteve a ouvir tudo, seria uma quiche caseira a dominar as conversas.

No seu discurso no congresso da JSD, Rui Rio disse recusar o “milagre económico” do Governo e defendeu mesmo aumentos na função pública, tendo em conta que há disponibilidade para injetar dinheiro público na recapitalização dos bancos portugueses.

Porque é que o Governo está tão preocupado com a redução do défice? Porque “Centeno quer ser comissário europeu, portanto quer impressionar Bruxelas”, conclui Marques Mendes.

Apesar dessas divergências, o Governo e o PSD preparam-se para fechar um acordo na descentralização. O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e o social-democrata Álvaro Amaro encontram-se esta segunda-feira para acertar a transferência de poderes para as autarquias, escrevem o DN e o Público.

Numa nova sondagem, António Costa, o PS e o Governo perdem pontos. O estudo feito para o Correio da Manhã e o Jornal de Negócios deixa os socialistas mais longe da maioria absoluta.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou do Egipto e partiu logo para Espanha. O Presidente da República avisou já que vai manter-se em silêncio sobre os problemas na Catalunha — diz que não fala sobre questões internas espanholas e espera o mesmo de Madrid. Em entrevista ao DN, Mariano Rajoy afirma que “Espanha e Portugal são bons exemplos de superação das dificuldades" e que é preciso "aprofundar a sintonia" entre os dois países.

Há cada vez mais armas a serem entregues à polícia por particulares. Em 2017, foram em média 51 por dia, escreve o JN.

O ex-director do FBI, James Comey, deu a primeira grande entrevista depois do livro onde desfez Donald Trump. E continuou a desfazê-lo: à ABC, disse que ele é "um mentiroso em série", "trata as mulheres como carne" e é "moralmente incapaz" de ser Presidente.

O Presidente Emmanuel Macron afirmou numa entrevista que foi ele a convencer Donald Trump a fazer um ataque limitado na Síria e a manter os Estados Unidos no país a "longo prazo". Mas Trump já o desmentiu: a Casa Branca garantiu que as tropas americanas devem regressar o "mais rápido possível".


Os nossos Especiais
 
Manuel Reis: sociologia de um empresário da noite. João Pedro George leu os obituários publicados a propósito da morte do fundador do Frágil e do Lux e, neste ensaio, procurou demonstrar que há uma lógica social nestes relatos individuais.

Lula da Silva: culpado ou inocente? O advogado Ricardo Sá Fernandes faz uma análise jurídica da condenação do ex-Presidente do Brasil: "É inaceitável querer transformar este caso numa sublevação do Estado de Direito".


A nossa Opinião

Alexandre Homem Cristo escreve "Este Parlamento envergonha-nos": "Com inquietante frequência, o parlamento tornou-se palco de facciosismos, de esquemas e de abusos que põem em causa o seu trabalho, sacrificando a legitimidade moral dos partidos e dos deputados".

João Carlos Espada escreve "Victor Cunha Rego: um senhor": "Como escreveu Maria João Avillez, 'o Victor destoava. Via mais longe, antes dos outros e, pior, estava de boa fé e cultivava a ética'. Numa palavra, era um senhor".

Luís Rosa escreve "Mário Centeno: uma vantagem para Costa que não é um problema para a Geringonça": "As ameaças do Bloco e do PCP sobre o Orçamento para 2019 devem ser ser vistas como aqueles caniches que costumamos encontrar na rua: ladram muito mas têm sempre medo de morder".

João Marques de Almeida escreve que "O Bloco transformou Centeno no novo Vítor Gaspar": "As funções europeias de Centeno revelaram o seu real pensamento: ele está muito mais próximo de Vítor Gaspar do que da escola de Louçã que manda no Bloco. Não há ninguém nas esquerdas que não o saiba".

Helena Matos escreve "A pantomina": "Da luta de classes à luta pelo melhor escalão” é o papel reservado ao povo nesta revista à portuguesa que tem como estrelas a Catarina dos ultimatos, o Jerónimo dos provérbios e Costa, o habilidoso".

Alberto Gonçalves escreve uma "Crónica sobre uma crónica sobre o sr. Lula": "O apogeu da demência foi atingido na lendária 'missa' que precedeu a prisão: 'Já não sou um ser humano. Sou uma ideia', proclamou. É deste material que se fazem boa parte das calamidades históricas".


Notícias surpreendentes

Há 55 anos, os Beatles descobriram os Rolling Stones. Foi a 14 de abril de 1963, no Crawdaddy Club, lembra o Gonçalo Correia.

Nicola Porpora é o mestre esquecido da ópera setecentista. Em 1768, morreu na miséria, em Nápoles; agora, 250 anos depois, a Decca faz-lhe justiça com dois discos. José Carlos Fernandes lembra a sua vida.

Para os japoneses é normal viver 100 anos — e até mais ainda. Qual é o segredo? A jornalista Junko Takahashi explica tudo no livro "O Método Japonês Para Viver 100 anos".

O que é que Beyoncé, vencedores do Nobel e a família real sueca têm em comum? O chef Stefano Catenacci. O cozinheiro oficial da Casa Real Sueca esteve em Portugal e falou com o Diogo Lopes sobre tudo: do "desapontamento" de ir ao Noma à forma de equilibrar uma estrela Michelin e os caprichos de um monarca.

De certeza que está pronto para mais uma semana de trabalho. Nós também: estamos, como sempre, aqui.
Até já!
Mais pessoas vão gostar da 360º. P

Sem comentários:

Enviar um comentário

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue