sábado, 14 de abril de 2018

OBSERVADOR

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360º

Por Filomena Martins, Diretora Adjunta
Bom dia!
Enquanto dormia... 
... a intervenção na Síria continua suspensa. Um compasso de espera a que não serão alheios os avisos da Rússia, dizendo que há risco de guerra com os EUA em caso de ataque, nem os do Pentágono, que teme que tudo acabe numa "escalada fora de controlo".

Ontem à noite o gabinete de crise britânico deu ‘luz verde’ para Theresa May "coordenar uma resposta internacional" com os Estados Unidos e a França . Só que Trump recuou e já diz que o ataque "pode ser muito brevemente ou não!", apesar de Macron assegurar já ter provas do uso de armas químicas.

E esta é aliás uma nova posição do presidente francês, que se opôs a intervenções militares na Líbia e que queria apenas ser intermediário na guerra síria. O que mudou para o fazer passar as linhas vermelhas iniciais, explica a Cátia Bruno, foi exatamente o uso de armas químicas por Assad.

No futebol, o Sporting esteve quase a conseguir a 'remontada', mas acabou mesmo por ser eliminado da Liga EuropaFaltou apenas um golo num dos melhores jogos da época (com algumas surpresas de Jesus) e depois de uma semana de polémicas. Por isso, na crónica, o Bruno Roseiro diz que foi uma vitória moral, mas também muito mais do que isso.

O 'isso' é precisamente o que se passou nestes últimos dias e que está resumido, com muito humor, no mini-documentário "Eu é que sou o presidente": mostra a crise de Bruno de Carvalho no Sporting em 10 minutos e 22 segundos. Mas as polémicas não se deverão ficar por aqui. O clube já denunciou que o presidente vai ser envolvido em "trabalhos de fação" que incluem “uso de drogas” e “pedofilia" e, depois de Ricciardi, mais quatro membros do Conselho Leonino apresentaram a demissão, diz o CM (sem link).
Voltando ao jogo, há muitas histórias sempre que o Sporting encontra equipas espanholas. Desde uma rega após o dilúvio, um amarelo antes do apito inicial, a aposta de uma lagosta, um  jogo com três bolas nos postes e, claro aquele fatídico minuto 88.

Na meteorologia, mau tempo continua a adiar a Primavera e a causar estragosum fenómeno raro de vento extremo em Albufeira fez cair árvores e danificou vários carros.




Outra informação relevante
O Conselho de Ministros aprovou o Plano de Estabilidade proposto por Centeno e que os parceiros da extrema esquerda questionamNão houve recuos no défice, mas para acalmar as críticas haverá uma lista de investimentos prioritários, com compromisso quanto a verbas e datas. As apostas são as áreas sociais mais afetadas pelos cortes, como a saúde do "somos todos Adalberto", que tem mais greves marcadas, contam a Rita Tavares e o Nuno André Martins.

Centeno não cedeu mesmoJá reduziu o défice em 1.700 milhões além do acordado e quer chegar aos 2.460 milhões. Os números da redução mostram um corte inferior a 300 milhões de euros este ano, mas o ajustamento previsto para 2019 é quase o quádruplo, explica o Nuno em pormenor.

Antes de tudo ser conhecido, Carlos César tinha deixado um recado aos parceiros que suportam o Governo"PCP e BE sabem que, se contas correrem mal, vai tudo por água abaixo”, disse ele à Rita.

Mas nada acalmou o PCP ou o Bloco. No programa Política Pura da TSF, os comunistas lembraram que não querem saber dos compromissos de Centeno e que o Orçamento para 2018 é para cumprir. E os bloquistas avisaram que o Governo não tem maioria e que o voto no OE de 2019 continua em aberto.

Já entre Governo e PSD, o acordo sobre fundos comunitários está prestes a ser assinado, diz o Público

Até porque Rui Rio vai arrumando a casa: ontem apresentou finalmente os seus ministros sombra. A cúpula nacional do Conselho Estratégico tem 32 nomes: são só nove mulheres, há seis ex-ministros e a média de idades é de 60 anos. A Rita Dinis conta quem são. A porta-voz para a Justiça é advogada de Pedro Dias, o homicida fugitivo.

A nova lei da identidade de género vai esta sexta-feira a votação no Parlamento. Se for aprovada, o que não está garantido, permitirá às pessoas mudar o sexo e de nome no Cartão de Cidadão de acordo com o género com que se identificam a partir dos 16 anos, sem necessidade de relatório médico. A Rita Porto falou com Catarina Marcelino, a “mãe” da nova lei, sobre como se chegou aqui.

Daqui a quatro dias começam as matrículas na escola. E há quatro grandes mudanças que vale a pena anotar, explicadas pela Ana Kotowicz. A principal, depois das polémicas dos últimos anos, é a de que os encarregados de educação vão ter de comprovar a morada com dados fiscais.

Continuam a conhecer-se também novas medidas de combate aos incêndios. A RR avança que este ano vão existir apenas duas fases: a permanente e a reforçada.

Em Lisboa, prepare-se para um controlo mais apertado do trânsitoCom mais radares, câmaras de vigilância e multas para estacionamento em segunda fila, escreve o DN.

Volto a Trump, porque há um livro polémico do ex-diretor do FBI. Revela, entre outras coisas, que o presidente norte-americano exige lealdade como um chefe da máfia.

Na Catalunha, o Supremo negou a autorização para Jordi Sànchez, o candidato detido, ser investido como presidente do governo esta sexta-feira. E o processo foi adiado.

E não podia acabar sem falar do caso que abala Espanha, volta a pôr o PP em xeque e se assemelha a algumas das últimas polémicas nacionaisA presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes, diz no seu currículo que tem um mestrado em Direito Autonómico sem afinal ter concluído o curso. Rajoy ainda não decidiu, contudo, se vai demiti-la.




Os nossos Especiais
Quem é Mariana Vieira da Silva, a mulher que atende o primeiro-ministro até dentro de água? A Rita Tavares revela a vida e os trabalhos de uma das menos conhecidas (e ouvidas) secretárias de Estado, a Adjunta do primeiro-ministro e sua principal conselheira. Que de nadadora de alta competição do Sporting se tornou no radar de Costa no Governo.

A Hungria de Vicktor Orbán foi o tema do Conversas à Quinta desta semana. José Manuel Fernandes, Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto debateram o sentimento nacional que Orbán explorou nas eleições húngaras, que tem raízes na singularidade do povo magiar e numa memória histórica algo traumática. Circunstâncias que a UE fará mal em ignorar.

John Bolton, um dos ideólogos da guerra do Iraque na era Bush, entrou para a equipa de Trump há dias e pode empurrar agora os EUA para o ataque à Síria. O João de Almeida Dias conta a história e traça o perfil do novo conselheiro para a Segurança Nacional norte-americano, conhecido como um "falcão" sem medo de polémicas.




A nossa opinião
  • Rui Ramos escreve sobre uma proposta radical para a cultura: "Porque não responsabilizar pessoalmente o presidente da república ou o primeiro-ministro, enquanto mecenas por conta do Estado, pela despesa pública no subsídio às artes? Tudo seria mais transparente".
  • José Manuel Fernandes escreve sobre o Portugal de Centeno: "Se 19 países da UE cresceram mais do que nós em 2017, porquê os foguetes de Centeno? Se 40% dos novos contratos são de salário mínimo, porquê tanto entusiasmo com o emprego? Melhor tem de ser possível".
  • João Cândido da Silva também escreve sobre Centeno: "Mário Centeno sabe que os esforços realizados produziram frutos, mas que não resultaram de qualquer reforma estrutural. As finanças públicas estão melhores, mas o acréscimo de saúde não é robusto".




Notícias surpreendentesQual é a melhor pizza margherita de Lisboa? O Diogo Lopes foi fazer o teste, ingrediente a ingrediente, à pizza clássica, uma das primeiras a ser criadas no século XVIII, mas que continua a ser uma das mais populares. Quem terá vencido?

Se já anda a pesquisar o local das próximas férias, segue uma ajuda: 14 lugares de que nunca ouviu falar, mas devia visitar.

Os casos de assédio sexual chegaram à Academia Nobel e deixaram-na sem quórum para eleger vencedores.

No mundo das estrelas cor-de-rosa, o clã Kardashian não pára de aumentar (vá lá, admita, todos temos uma curiosidadezinha com estas histórias). Agora foi a vez da mana Khloé ser mãe, mas num dos piores momentos da sua vida: soube que tinha sido traída pelo namorado poucas horas antes do parto.

Já há vencedor do World Press Photo de 2018. A foto é linda, mas não conta uma história bonita. Foi tirada por Ronaldo Schmidt e mostra o manifestante José Víctor Salazar Balza em chamas, nas ruas de Caracas, a protestar contra a liderança de Maduro na Venezuela. Mas há outras imagens premiadas que vale a pena ver.

Hoje o Plano de Estabilidade será conhecido na sua plenitude e os olhos do mundo continuarão fixos na Síria. Mas basta-lhe clicar no Observador e ficará a par de tudo isto e muito mais.

Bom fim-de-semana
 (e não se esqueça: é um protesto, mas os bilhetes para os festivais de verão e para centenas de espetáculos vão estar mais baratos esta sexta-feira).
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