EXPRESSO

As Escolhas do Editor Bom dia, O adeus de Belmiro. O orçamento de Centeno. A cambalhota do PS na nova taxa. As execuções em Angola. Os escravos na Líbia. A aventura dos prematuros. Os cursos dos nossos filhos. O veneno de Slobodan Praljak. O que fazer para evitar a gripe. São estes os nove temas que publicámos desde segunda-feira no Expresso Diário cuja (re)leitura sugiro este fim de semana. Um dos assuntos dominantes dos últimos dias foi a morte do maior empresário português, Belmiro de Azevedo, o dono, entre muitas outras coisas, dos hipermercados Continente. Na edição de quarta-feira publicámos um conjunto de textos que fazem um bom retrato daquele que era conhecido como “o senhor Sonae”, ou “o senhor 4% do PIB”. Da Margarida Cardoso publicámos um longo perfil de Belmiro, que lhe disse um dia poder “enriquecer-se de forma honesta” e que não tinha “quaisquer remorsos por isso” (pode lê-lo AQUI); o Pedro Santos Guerreiro escreveu AQUI uma crónica sobre “o Homem Sonae, o homem das nuvens”; o Nicolau Santos considera-o AQUI o maior empresário português de sempre, por sete razões; relembrámos AQUI 20 factos da vida de Belmiro que talvez não conheça e frases dele que ficaram; e republicámos AQUI uma (muito) longa e bem interessante entrevista que o Henrique Monteiro lhe fez em 1999. Se quiser saber ainda mais sobre a figura de Belmiro Mendes de Azevedo e o que dele pensavam outras figuras, (re)leia AQUI a crónica do Ricardo Costa desta quinta-feira, AQUI a do Daniel Oliveira e AQUIuma crónica do Henrique Monteiro sobre as circunstâncias um pouco rocambolescas da entrevista acima referida. Outro assunto de que se tem falado nos últimos dias – e falará nos próximos – é o da ida de Mário Centeno para a presidência do Eurogrupo. Sobre esta questão leia a edição do semanário que está desde sexta-feira nas bancas. Mas sobre a última “obra” de Centeno – o Orçamento do estado para 2018 -, pode (re)ler o artigo da Mariana Lima Cunha que publicámos no Expresso Diário de segunda-feira – dia da aprovação do Orçamento pelo Parlamento - no qual fazia um balanço das medidas que tornaram o Orçamento de Centeno “melhor” e dizia quais foram as únicas duas propostas da direita que foram aprovadas. Uma das questões relacionadas com o Orçamento que mais polémica suscitou foi a do volte face do PS na votação de uma nova taxa sobre as energias renováveis, que tinha sido acertada antes com o Bloco de Esquerda. Na edição de terça-feira, o Miguel Prado, a Mariana Lima Cunha e o Adriano Nobre escreveram sobre os efeitos práticos do chumbo dessa taxa: quanto é que os consumidores poupariam na conta da luz se ela tivesse sido aprovada. O jornalista e ativista angolano Rafael Marques tem vindo a denunciar uma série de execuções sumárias em Angola, cometidas por elementos das forças de segurança contra jovens delinquentes, ou vistos como tal. Na terça-feira a Carolina Reis escreveu sobre essas denúncias e divulgámos os vídeos relacionados com dois desses casos. Também sobre direitos humanos – ou a falta deles – é a sugestão seguinte que aqui deixo: a escravatura na Líbia, essencialmente de refugiados de países da África negra que atravessam o país para tentar chegar à Europa. Como escrevia no Expresso Diário de terça-feira, há homens e mulheres a serem vendidos pelo equivalente a 336 euros. Uma grande história que publicámos esta semana é a dos trigémeos Afonso, Bernardo e Tomás, que nasceram prematuros. O último pesava apenas 510 gramas. Passaram entretanto dez anos – e a Marta Gonçalves foi falar com eles e com a família, que teve de pedir ajuda publicamente para pagar os tratamentos de um deles. Se precisa de ajudar os seus filhos a decidirem que curso seguir oiça, veja e leia (por esta ordem…) o artigo de jornalismo de dados da série 2:59 Para Explicar o Mundo desta quarta-feira, no qual a Liliana Coelho dá pistas que podem ser muito úteis. Parece cena de filme, mas não é: um militar bósnio-croata chamado Slobodan Praljak que estava a ser julgado no Tribunal penal Internacional de Haia, por crimes de guerra, ingeriu veneno quando estava a ser lida a sentença – e morreu praticamente “em direto”. No Expresso Diário de quarta-feira a Ana França conta o que se passou e quem era e o que tinha feito este criminoso de guerra. Como o frio chegou em força, as gripes começam a surgir e pode haver ainda leitores com dúvidas sobre a eficácia da vacina, a última sugestão de (re)leitura deste sábado vai para a entrevista que a Mafalda Ganhão fez na quarta-feira ao pneumologista Filipe Froes. “Não faz sentido as pessoas não se vacinarem. A vacina da gripe é eficaz e seguríssima”, disse-lhe este especialista, explicando porquê e recomendando algumas coisas simples para evitar resfriados, como por exemplo fazer ATCHIN. Ficam por aqui as sugestões deste sábado do “best of” do Expresso Diário da semana que ora finda. Boas leituras e um bom resto de fim de semana, com ATCHINS mas sem gripes Nota

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Perfil Belmiro de Azevedo“Pode enriquecer-se de forma honesta e não tenho quaisquer remorsos” TEXTO Margarida Cardoso Orçamento 2018As medidas que tornaram o Orçamento de Centeno “melhor”. E as únicas duas propostas da direita que foram aprovadas TEXTO Mariana Lima Cunha Orçamento 2018Taxa chumbada pelo PS permitia aos consumidores poupar até €40/ano na conta da luz TEXTO Miguel Prado, Mariana Lima Cunha e Adriano Nobre Angola“Mamã, prepara o caixão. Hoje será o dia da morte do teu filho”. As histórias das execuções sumárias em Luanda TEXTO Carolina Reis EscravaturaHomens e mulheres vendidos a €336: sim, esta é uma notícia de 2017 e as nações reuniram-se de emergência TEXTO Joana Azevedo Viana PrematuridadePequeno, pequeno, pequeno mas grande, grande, grande amor TEXTO Marta Gonçalves 2:59 Para Explicar o MundoTudo o que precisa de saber para escolher um curso para si, para os seus filhos, para quem quiser GUIÃO Liliana Coelho Tribunal Penal Internacional para a ex-JugosláviaO fim dramático de Praljak, o homem que se envenenou TEXTO Ana França Filipe Froes, pneumologista“Não faz sentido as pessoas não se vacinarem. A vacina da gripe é eficaz e seguríssima” ENTREVISTA Mafalda Ganhão