360º -- Dia D para Dilma, acordo no BPI e uma revolução suíça para a banca
Enquanto dormia
Foi na última hora do último dia do prazo dado pelo BCE. O BPI tinha até este domingo para resolver o problema da concentração excessiva em Angola. A 50 minutos da meia noite enviou uma comunicação à CMVV a informar que havia acordo entre a CaixaBank e Isabel dos Santos. Esta manhã as ações do banco foram suspensas: o regulador quer mais esclarecimentos sobre o acordo.
No Brasil, os prazos também se estão a esgotar. Dilma sabe hoje se a sua destituição vai a votos . A comissão que analisa o pedido de impeachment decide se aprova ou não a continuação do processo. Se "der sim", será construído um"muro" a dividir os pró e os contra nos dias da votação. São 80 metros de largura por um quilómetro de comprimento adividir a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (diz O Globo).
Foi do Brasil que José Sócrates falou ao El País. Mas para se comparar a Lula e Dilma. O ex-primeiro-ministroacha que todos, eles e ele, estão a ser vítimas de "vingança política". O Correio da Manhã conta ainda que o ex-primeiro-ministro almoçou como o seu amigo empresário Carlos Santos Silva, num encontro de arguidos da Operação Marquês proibido pela Justiça.
Em Espanha, o banqueiro Mario Conde, presidente do Banesto (lembra-se?) voltou a ser detido esta manhã. Estaria a repatriar desde a Suíça o dinheiro do banco de que se apropriou no final dos anos 80 num caso que lhe valeu uma sentença de 20 anos de prisão.
Nas eleições no Peru, Keiko Fujimori, filha do controverso ex-Presidente do Peru Alberto Fujimori (1990-2000), lidera a primeira volta das presidenciais.
No Brasil, os prazos também se estão a esgotar. Dilma sabe hoje se a sua destituição vai a votos . A comissão que analisa o pedido de impeachment decide se aprova ou não a continuação do processo. Se "der sim", será construído um"muro" a dividir os pró e os contra nos dias da votação. São 80 metros de largura por um quilómetro de comprimento adividir a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (diz O Globo).
Foi do Brasil que José Sócrates falou ao El País. Mas para se comparar a Lula e Dilma. O ex-primeiro-ministroacha que todos, eles e ele, estão a ser vítimas de "vingança política". O Correio da Manhã conta ainda que o ex-primeiro-ministro almoçou como o seu amigo empresário Carlos Santos Silva, num encontro de arguidos da Operação Marquês proibido pela Justiça.
Em Espanha, o banqueiro Mario Conde, presidente do Banesto (lembra-se?) voltou a ser detido esta manhã. Estaria a repatriar desde a Suíça o dinheiro do banco de que se apropriou no final dos anos 80 num caso que lhe valeu uma sentença de 20 anos de prisão.
Nas eleições no Peru, Keiko Fujimori, filha do controverso ex-Presidente do Peru Alberto Fujimori (1990-2000), lidera a primeira volta das presidenciais.
Outras eleições. Star Wars foi o vencedor da noite dos MTV Movie Awards onde, tanto como os prémios, apassadeira vermelha desperta atenções.
Informação relevante
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Depois do bofetadas gate ter levado à demissão de João Soares, já há um novo ministro da Cultura: Luís Filipe Castro Mendes.Embaixador, atual representante de Portugal junto do Conselho da Europa em Estrasburgo depois de passagens por Luanda, Madrid e Paris, é também poeta ficcionista. Eis, pois, 10 poemas do penúltimo livro lançado pelo novo ministro, "Lendas da Índia", com o qual venceu o Prémio António Quadros. Já parasecretário de Estado da Cultura, foi escolhido Miguel Honrado, atual presidente do conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II. Nota de realçar: ambos os nomes foram conhecidos apenas após serem divulgados pelo site da Presidência.
Por falar da sintonia entre Marcelo e Costa. Num mês de agenda louca e hiperativa do novo Presidente (aconselho vivamente o vídeo da Andreia Reisinho Costa), o fim de semana presidencial foi todo lado a lado com o primeiro-ministro. Literalmente (no concerto de Ana Moura) e politicamente (apoiando Costa em relação à solução de um grande 'banco mau' para o crédito malparado; e defendendo que a Caixa Geral de Depósitos se mantenha um banco público. Duas ideias reveladas pelo PM em entrevista ao DN e à TSF).
Mas apesar do apoio ao Governo, há iniciativas de Marcelo que não caíram bem à esquerda. Maior exemplo disso foi a presença e o discurso de Mario Draghi no Conselho de Estado, elogiando as reformas de Passos e criticando Costa por as estar a reverter. Depois de o Bloco ser muito crítico pelas vozes de José Manuel Pureza e Francisco Louçã (no pós gravata), foi a vez do PCP, via Jerónimo de Sousa, fazer os seus reparos. Em comum, todos usaram a palavra ingerência.Costa desvalorizou: acha que os recados de Draghi não eram para Portugal. O João Marques de Almeida escreveusobre o tema.
Por cá, o escândalo dos Panama Papers não causaram ainda um verdadeiro terramoto, apesar das primeiras revelações do Expresso e da TVI, os meios portugueses que fazem parte do Consórcio Internacional de Jornalistas. Há um gestor de fortunas português a trabalhar no Luxemburgo que terá falado na presença de ex-ministros e políticos portugueses, mas cujos nomes ainda não surgiram nos documentos. Há alguns empresários, como Manuel Vilarinho, ex-presidente do Benfica,Luís Portela, presidente não executivo da farmacêutica Bial, ouIlídio Pinho, industrial do Porto. E há, sem surpresas, o saco azul do grupo Espírito Santo, a ES Enterprises, com 300 contas offshores por onde passaram 300 milhões. Mas desconhecem-se os crimes ou as possíveis penas: o MP já está a investigar.
Lá por fora, o caso parece mais sério. No Reino Unido, sob protestos, David Cameron já admitiu que geriu mal o caso e veio a público mostrar as suas declarações fiscais, que mesmo assim encerram dúvidas. Na Rússia, Vladimir Putin parece mais tranquilo, até porque o amigo que será o seu testa de ferro diz que não há nada "para o apanharem". E de nada valem esforços como os de um antigo banqueiro russo que, desde Londres, tenta mostrar a corrupção no seu país com histórias como a que o João Almeida Dias contou aqui.
Enquanto a polémica se mantém quente, todos querem agora regular as offshores, desde o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Shäuble, à deputada europeia do PS, Elisa Ferreira, até ao economista francês Thomas Piketty (no The Guardian). A opinião do Rui Ramos.
É oficial. Um dos terrorista mais procurados da Europa foi detido. E Mohamed Abrini não só confessou ser o "homem do chapéu", o terceiro bombista do aeroporto de Bruxelas que fugiu do local sem se fazer explodir, como admitiu ligações aos atentados de Paris e ainda revelou que se estavam a prepararnovos atentos em França. Um all in para as autoridades europeias.
Nos EUA, Bernie Sanders voltou a vencer na corrida democrata, ainda que no pequeno estado do Wyoming. Mas obrigou Hillary a rever a sua estratégia como revela oWashington Post.
O fundo do FC Porto parece ser bem mais baixo do que Pinto da Costa imagina. Os dragões somaram em Paços de Ferreira a segunda derrota consecutiva, algo que não aconteciadesde 2008/2009. O Sp. Braga empatou em casa, e está a dez pontos, mas a este ritmo nada garante que o terceiro lugar esteja garantido: faltam cinco jornadas e os jogadores portistas parecem não querer provar nada ao presidente. Na frente nada está decidido, uma vez que Benfica e Sporting continuam separados por apenas dois pontos.
Mas a grande surpresa no futebol está mesmo em Inglaterra, ondeo Leicester está a cinco jornadas e sete pontos de vantagem de se tornar campeão. Ontem garantiu a Liga dos Campeões e emocionou o seu treinador: Ranieri, o homem que tem tido a receita certa. Já agora, na Liga espanhola o Barcelona também somou a segunda derrota consecutiva e treme na liderança.
Os nossos Especiais
Por falar da sintonia entre Marcelo e Costa. Num mês de agenda louca e hiperativa do novo Presidente (aconselho vivamente o vídeo da Andreia Reisinho Costa), o fim de semana presidencial foi todo lado a lado com o primeiro-ministro. Literalmente (no concerto de Ana Moura) e politicamente (apoiando Costa em relação à solução de um grande 'banco mau' para o crédito malparado; e defendendo que a Caixa Geral de Depósitos se mantenha um banco público. Duas ideias reveladas pelo PM em entrevista ao DN e à TSF).
Mas apesar do apoio ao Governo, há iniciativas de Marcelo que não caíram bem à esquerda. Maior exemplo disso foi a presença e o discurso de Mario Draghi no Conselho de Estado, elogiando as reformas de Passos e criticando Costa por as estar a reverter. Depois de o Bloco ser muito crítico pelas vozes de José Manuel Pureza e Francisco Louçã (no pós gravata), foi a vez do PCP, via Jerónimo de Sousa, fazer os seus reparos. Em comum, todos usaram a palavra ingerência.Costa desvalorizou: acha que os recados de Draghi não eram para Portugal. O João Marques de Almeida escreveusobre o tema.
Por cá, o escândalo dos Panama Papers não causaram ainda um verdadeiro terramoto, apesar das primeiras revelações do Expresso e da TVI, os meios portugueses que fazem parte do Consórcio Internacional de Jornalistas. Há um gestor de fortunas português a trabalhar no Luxemburgo que terá falado na presença de ex-ministros e políticos portugueses, mas cujos nomes ainda não surgiram nos documentos. Há alguns empresários, como Manuel Vilarinho, ex-presidente do Benfica,Luís Portela, presidente não executivo da farmacêutica Bial, ouIlídio Pinho, industrial do Porto. E há, sem surpresas, o saco azul do grupo Espírito Santo, a ES Enterprises, com 300 contas offshores por onde passaram 300 milhões. Mas desconhecem-se os crimes ou as possíveis penas: o MP já está a investigar.
Lá por fora, o caso parece mais sério. No Reino Unido, sob protestos, David Cameron já admitiu que geriu mal o caso e veio a público mostrar as suas declarações fiscais, que mesmo assim encerram dúvidas. Na Rússia, Vladimir Putin parece mais tranquilo, até porque o amigo que será o seu testa de ferro diz que não há nada "para o apanharem". E de nada valem esforços como os de um antigo banqueiro russo que, desde Londres, tenta mostrar a corrupção no seu país com histórias como a que o João Almeida Dias contou aqui.
Enquanto a polémica se mantém quente, todos querem agora regular as offshores, desde o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Shäuble, à deputada europeia do PS, Elisa Ferreira, até ao economista francês Thomas Piketty (no The Guardian). A opinião do Rui Ramos.
É oficial. Um dos terrorista mais procurados da Europa foi detido. E Mohamed Abrini não só confessou ser o "homem do chapéu", o terceiro bombista do aeroporto de Bruxelas que fugiu do local sem se fazer explodir, como admitiu ligações aos atentados de Paris e ainda revelou que se estavam a prepararnovos atentos em França. Um all in para as autoridades europeias.
Nos EUA, Bernie Sanders voltou a vencer na corrida democrata, ainda que no pequeno estado do Wyoming. Mas obrigou Hillary a rever a sua estratégia como revela oWashington Post.
O fundo do FC Porto parece ser bem mais baixo do que Pinto da Costa imagina. Os dragões somaram em Paços de Ferreira a segunda derrota consecutiva, algo que não aconteciadesde 2008/2009. O Sp. Braga empatou em casa, e está a dez pontos, mas a este ritmo nada garante que o terceiro lugar esteja garantido: faltam cinco jornadas e os jogadores portistas parecem não querer provar nada ao presidente. Na frente nada está decidido, uma vez que Benfica e Sporting continuam separados por apenas dois pontos.
Mas a grande surpresa no futebol está mesmo em Inglaterra, ondeo Leicester está a cinco jornadas e sete pontos de vantagem de se tornar campeão. Ontem garantiu a Liga dos Campeões e emocionou o seu treinador: Ranieri, o homem que tem tido a receita certa. Já agora, na Liga espanhola o Barcelona também somou a segunda derrota consecutiva e treme na liderança.
Os nossos Especiais
E se do país do dinheiro, a Suíça, vier uma revolução financeira? Sim, é possível. Depende do resultado a mais um referendo que pode acontecer no outono de 2017. Em causa está mudar regras bancárias ou simplesmente mostrar que o dinheiro vem... do ar. O Edgar Caetano explica tudo em Os suíços vão votar o fim da banca como a conhecemos.
E se a educação como a conhecemos também mudasse? É o que defende José Pacheco, mestre em Educação da Criança pela Universidade do Porto, há dez anos no Brasil a implantar novos modelos de ensino porque as suas ideias não vingaram por cá. Ele quer uma escola sem divisão por ciclos de ensino, sem turmas, sem aulas, nem testes. Eis a entrevista à Marlene Carriço.
E se a educação como a conhecemos também mudasse? É o que defende José Pacheco, mestre em Educação da Criança pela Universidade do Porto, há dez anos no Brasil a implantar novos modelos de ensino porque as suas ideias não vingaram por cá. Ele quer uma escola sem divisão por ciclos de ensino, sem turmas, sem aulas, nem testes. Eis a entrevista à Marlene Carriço.
Em tempos, cada livro seu era um acontecimento. Esperava-se, ansiava-se, glorificava-se. Agora há um livro de Herberto Hélder por ano. O que é que este frenesim fez à poesia de Herberto? A Joana Emídio Marques tenta responder.
Notícias surpreendentes
Não, estes não são cartazes publicitários vintage dos EUA. Não, também não são os famosos verões de Cannes. São mulheres iranianas nos anos setenta, antes da Revolução Islâmica de 1979. Depois, estas mulheres que antes faziam capas de revistas foram atiradas para trás de um véu. A Marta Leite Ferreira destapou-as.
É uma das capas históricas da National Geographic. Aquela com a menina afegã de olhos verdes rasgados. A Clara Silva falou com o fotógrafo, Steve McCurry, que esteve em Lisboa para inaugurar “India”, uma exposição com trabalhos seus naquele país, na Barbado Gallery.
Do passado para o presente. Se é daquelas pessoas que grita (e gritar não é o mesmo que ralhar) habitualmente com os seus filhos, saiba que há formas fáceis de evitar a berraria matinal (ou aquela antes de ir para a cama). A Ana Cristina Marques deixa 5 conselhos para deixar de gritar com o seu filho, de acordo com a formadora Magda Gomes Dias.
Outro tipo de conselhos: ir clicando no Observador para se manter a par de toda a informação que lhe vamos dar ao longo do dia. Vá passando por cá.
E tenha um dia feliz produtivo e um bom início de semana!
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Não, estes não são cartazes publicitários vintage dos EUA. Não, também não são os famosos verões de Cannes. São mulheres iranianas nos anos setenta, antes da Revolução Islâmica de 1979. Depois, estas mulheres que antes faziam capas de revistas foram atiradas para trás de um véu. A Marta Leite Ferreira destapou-as.
É uma das capas históricas da National Geographic. Aquela com a menina afegã de olhos verdes rasgados. A Clara Silva falou com o fotógrafo, Steve McCurry, que esteve em Lisboa para inaugurar “India”, uma exposição com trabalhos seus naquele país, na Barbado Gallery.
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Outro tipo de conselhos: ir clicando no Observador para se manter a par de toda a informação que lhe vamos dar ao longo do dia. Vá passando por cá.
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