segunda-feira, 21 de março de 2016

DEVOÇÃO E FÉ - 21 DE MARÇO DE 2016


Devoção e Fé

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Devoção e Fé


Posted: 20 Mar 2016 03:13 PM PDT

O Papa estreou neste sábado a sua conta oficial na popular rede social e fez um pedido em nove línguas: “Orem por mim”

O Papa Francisco estreou neste sábado a sua conta oficial no Instagram, sob o nomeFranciscus, coincidindo com o terceiro aniversário da missa que marcou o início de seu pontificado e com a solenidade de São José. O Santo Padre publicou às 12h a sua primeira foto do Vaticano e fez um pedido em nove línguas aos usuários da popular rede social: “Rezem por mim”. O seu primeiro post no Instagram é uma foto de L’Osservatore Romano na qual é visto orando.



O próprio Papa anunciou a sua incursão na rede social através de sua conta oficial no Twitter,@Pontifex, com o seguinte tweet: “Começo um novo caminho, no Instagram, para percorrer com vocês o caminho da misericórdia e da ternura de Deus”. O Papa conseguiu mais de 16 mil seguidores nos primeiros 15 minutos. Até o fechamento dessa edição superou os 435 000.

“Instagram ajudará a contar o pontificado através das imagens para inserir os gestos de ternura e misericórdia para com todos os que desejam acompanhar e conhecer o pontificado do Papa Francisco”, disse o prefeito da Secretaria de Comunicação do Vaticano, mons. Dario Edoardo Viganò. “Escolheremos algumas, tentando conseguir alguns detalhes”, acrescentou.

Dessa forma, mons. Viganò disse que as fotos que serão compartilhadas na nova conta do Instragram tentarão mostrar os aspectos de “proximidade e de inclusão que o Papa vive todos os dias.”

A abertura do perfil papal ocorre depois de que em  fevereiro passado, o Santo Padre teve um encontro com o CEO do Instagram, Kevin Systrom, no Vaticano. Após o encontro com o pontífice, Systrom disse na Internet que ambos falaram do “poder das imagens para unir pessoas de diferentes culturas e línguas”.

http://www.instagram.com/franciscus/

Fonte: Zenit
     
Posted: 20 Mar 2016 02:41 PM PDT

Por Alvaro de Juana

Vaticano, 20 Mar. 16 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco rezou o Ângelus ao término da Santa Missa de Domingo de Ramos, na Praça de São Pedro. As palavras que dedicou nesta ocasião foram destinadas aos milhares de jovens reunidos para celebrar o 31ª Jornada Mundial da Juventude, que terá seu ápice em Cracóvia (Polônia), em julho.

“Saúdo todos vocês que participaram nesta celebração e todos os que estão unidos a nós através da televisão, do rádio e de outros meios de comunicação”.

“Hoje, celebra-se a 31ª Jornada Mundial da Juventude, que terá seu ápice no final de julho no grande Encontro Mundial em Cracóvia. O tema é “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”, recordou Francisco. 

“A minha saudação especial é dirigida aos jovens aqui presentes e se estende a todos os jovens do mundo. Espero que possam vir numerosos para Cracóvia, pátria de São João Paulo II, iniciador da Jornada Mundial da Juventude”.

O Papa continuou: “À sua intercessão, confiamos os últimos meses de preparação desta peregrinação que, no âmbito do Ano Santo da Misericórdia, será o Jubileu dos jovens a nível da Igreja universal”.

“Estão aqui conosco muitos jovens voluntários de Cracóvia. Ao regressarem à Polônia, levarão aos responsáveis da nação os ramos de oliveira provenientes de Jerusalém, Assis e Monteccasino e abençoados nesta Praça, como convite a cultivar propósitos de paz, de reconciliação e de fraternidade. Prossigam com coragem!”.

O Vaticano instituiu que em cada Domingo de Ramos, é celebrada a Jornada Mundial da Juventude. Por isso, a cada ano, neste dia milhares de jovens vão a Roma. No entanto, o grande evento no qual se congregam milhões de jovens é realizado a cada dois ou rês anos em países de diferentes continentes. Este ano, acontecerá em Cracóvia (Polônia), na terra natal de João Paulo II, de 26 a 31 julho e Papa Francisco participará.

Fonte: ACI digital
     
Posted: 20 Mar 2016 02:27 PM PDT

Vaticano, 20 Mar. 16 / 09:00 am (ACI).- Papa Francisco presidiu esta manhã a celebração dos Ramos e da Paixão de Cristo da Praça de São Pedro, onde se reuniram milhares de fiéis.

Em sua homilia, o Papa disse que “a Liturgia de hoje ensina-nos que o Senhor não nos salvou com uma entrada triunfal nem por meio de milagres prestigiosos”. 

Jesus “vem salvar-nos, somos chamados a escolher o seu caminho: o caminho do serviço, da doação, do esquecimento de nós próprios”, assinalou.

A seguir, o texto completo de sua homilia:

CELEBRAÇÃO DO DOMINGO DE RAMOS
E DA PAIXÃO DO SENHOR

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO

Praça São Pedro
XXXI Jornada Mundial da Juventude
Domingo, 20 de Março de 2016

«Bendito seja o que vem em nome do Senhor» (cf. Lc 19, 38): gritava em festa a multidão de Jerusalém, ao receber Jesus. Fizemos nosso aquele entusiasmo: agitando ramos de palmeira e de oliveira, exprimimos o nosso louvor e alegria e o desejo de receber Jesus que vem a nós. Na realidade, como entrou em Jerusalém, assim deseja entrar nas nossas cidades e nas nossas vidas. Como fez no Evangelho – montando um jumentinho –, Ele vem a nós humildemente, mas vem «em nome do Senhor»: com a força do seu amor divino, perdoa os nossos pecados e reconcilia-nos com o Pai e com nós mesmos.

Jesus fica contente com a manifestação popular de afeto da multidão e quando os fariseus O convidam a fazer calar as crianças e os outros que o aclamam, responde: «Se eles se calarem, gritarão as pedras» (Lc 19, 40). Nada poderia deter o entusiasmo pela entrada de Jesus; que nada nos impeça de encontrar n’Ele a fonte da nossa alegria, a verdadeira alegria, que permanece e dá a paz; pois só Jesus nos salva das amarras do pecado, da morte, do medo e da tristeza.

Entretanto a Liturgia de hoje ensina-nos que o Senhor não nos salvou com uma entrada triunfal nem por meio de milagres prestigiosos. O apóstolo Paulo, na segunda leitura, resume o caminho da redenção com dois verbos: «aniquilou-Se» e «humilhou-Se» a Si mesmo (Flp 2, 7.8). Estes dois verbos indicam-nos até que extremos chegou o amor de Deus por nós. Jesus aniquilou-Se a Si mesmo: renunciou à glória de Filho de Deus e tornou-Se Filho do homem, solidarizando-Se em tudo conosco – que somos pecadores – Ele que é sem pecado. E não só… Viveu entre nós numa «condição de servo» (v. 7): não de rei, nem de príncipe, mas de servo. Para isso, humilhou-Se e o abismo da sua humilhação, que a Semana Santa nos mostra, parece sem fundo.

O primeiro gesto deste amor «até ao fim» (Jo 13, 1) é o lava-pés. «O Senhor e o Mestre» (Jo 13, 14) abaixa-Se até aos pés dos discípulos, como somente os servos faziam. Mostrou-nos, com o exemplo, que temos necessidade de ser alcançados pelo seu amor, que se inclina sobre nós; não podemos prescindir dele, não podemos amar, sem antes nos deixarmos amar por Ele, sem experimentar a sua ternura surpreendente e sem aceitar que o verdadeiro amor consiste no serviço concreto.

Mas isto é apenas o início. A humilhação que Jesus sofre, torna-se extrema na Paixão: é vendido por trinta moedas de prata e traído com um beijo por um discípulo que escolhera e chamara amigo. Quase todos os outros fogem e abandonam-No; Pedro renega-O três vezes no pátio do Sinédrio. Humilhado na alma com zombarias, insultos e escarros, sofre no corpo violências atrozes: as cacetadas, a flagelação e a coroa de espinhos tornam irreconhecível o seu aspeto. Sofre também a infâmia e a iníqua condenação das autoridades, religiosas e políticas: é feito pecado e reconhecido injusto. Depois, Pilatos envia-o a Herodes, e este devolve-O ao governador romano: enquanto Lhe é negada toda a justiça, Jesus sente na própria pele também a indiferença, porque ninguém se quer assumir a responsabilidade do seu destino. E penso em tantas pessoas, tantos marginalizados, tantos deslocados, tantos refugiados, de cujo destino muitos não querem assumir a responsabilidade. A multidão, que pouco antes O aclamara, troca os louvores por um grito de condenação, preferindo que, em vez d’Ele, seja libertado um assassino. Chega assim à morte de cruz, a mais dolorosa e vergonhosa, reservada para os traidores, os escravos e os piores criminosos. Mas a solidão, a difamação e o sofrimento não são ainda o ponto culminante do seu despojamento. Para ser solidário conosco em tudo, na cruz experimenta também o misterioso abandono do Pai. No abandono, porém, reza e entrega-Se: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23, 46). Suspenso no patíbulo, além da zombaria, enfrenta ainda a última tentação: a provocação para descer da cruz, vencer o mal com a força e mostrar o rosto dum deus poderoso e invencível. Mas Jesus, precisamente aqui, no ápice da aniquilação, revela o verdadeiro rosto de Deus, que é misericórdia. Perdoa aos seus algozes, abre as portas do paraíso ao ladrão arrependido e toca o coração do centurião. Se é abissal o mistério do mal, infinita é a realidade do Amor que o atravessou, chegando até ao sepulcro e à morada dos mortos, assumindo todo o nosso sofrimento para o redimir, levando luz às trevas, vida à morte, amor ao ódio.

Pode parecer-nos muito distante o modo de agir de Deus, que Se aniquilou por nós, quando vemos que já sentimos tanta dificuldade para nos esquecermos um pouco de nós mesmos. Ele vem salvar-nos, somos chamados a escolher o seu caminho: o caminho do serviço, da doação, do esquecimento de nós próprios. Podemos encaminhar-nos por esta estrada, detendo-nos nestes dias a contemplar o Crucificado: é «a cátedra de Deus». Convido-vos, nesta semana, a contemplar com frequência esta «cátedra de Deus», para aprender o amor humilde, que salva e dá a vida, para renunciar ao egoísmo, à busca do poder e da fama. Com a sua humilhação, Jesus convida-nos a caminhar por esta estrada. Fixemos o olhar n’Ele, peçamos a graça de compreender pelo menos algo da sua aniquilação por nós; e assim, em silêncio, contemplemos o mistério desta Semana.

Fonte: ACI digital
     
Posted: 19 Mar 2016 08:51 PM PDT

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor

A Entrega de Jesus

Evangelho de Lc 23,1-49
1.Levantou-se a sessão e conduziram Jesus diante de Pilatos,
2.e puseram-se a acusá-lo: Temos encontrado este homem excitando o povo à revolta, proibindo pagar imposto ao imperador e dizendo-se Messias e rei.
3.Pilatos perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Jesus respondeu: Sim.
4.Declarou Pilatos aos príncipes dos sacerdotes e ao povo: Eu não acho neste homem culpa alguma.
5.Mas eles insistiam fortemente: Ele revoluciona o povo ensinando por toda a Judéia, a começar da Galiléia até aqui.
6.A estas palavras, Pilatos perguntou se ele era galileu.
7.E, quando soube que era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes, pois justamente naqueles dias se achava em Jerusalém.
8.Herodes alegrou-se muito em ver Jesus, pois de longo tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar dele muitas coisas, e esperava presenciar algum milagre operado por ele.
9.Dirigiu-lhe muitas perguntas, mas Jesus nada respondeu.
10.Ali estavam os príncipes dos sacerdotes e os escribas, acusando-o com violência.
11.Herodes, com a sua guarda, tratou-o com desprezo, escarneceu dele, mandou revesti-lo de uma túnica branca e reenviou-o a Pilatos.
12.Naquele mesmo dia, Pilatos e Herodes fizeram as pazes, pois antes eram inimigos um do outro.
13.Pilatos convocou então os príncipes dos sacerdotes, os magistrados e o povo, e disse-lhes:
14.Apresentastes-me este homem como agitador do povo, mas, interrogando-o eu diante de vós, não o achei culpado de nenhum dos crimes de que o acusais.
15.Nem tampouco Herodes, pois no-lo devolveu. Portanto, ele nada fez que mereça a morte.
16.Por isso, soltá-lo-ei depois de o castigar.
17.[Acontecia que em cada festa ele era obrigado a soltar-lhes um preso.]
18.Todo o povo gritou a uma voz: À morte com este, e solta-nos Barrabás.
19.(Este homem fora lançado ao cárcere devido a uma revolta levantada na cidade, por causa de um homicídio.)
20.Pilatos, porém, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo,
21.mas eles vociferavam: Crucifica-o! Crucifica-o!
22.Pela terceira vez, Pilatos ainda interveio: Mas que mal fez ele, então? Não achei nele nada que mereça a morte; irei, portanto, castigá-lo e, depois, o soltarei.
23.Mas eles instavam, reclamando em altas vozes que fosse crucificado, e os seus clamores recrudesciam.
24.Pilatos pronunciou então a sentença que lhes satisfazia o desejo.
25.Soltou-lhes aquele que eles reclamavam e que havia sido lançado ao cárcere por causa do homicídio e da revolta, e entregou Jesus à vontade deles.
26.Enquanto o conduziam, detiveram um certo Simão de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para que a carregasse atrás de Jesus.
27.Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres, que batiam no peito e o lamentavam.
28.Voltando-se para elas, Jesus disse: Filhas de Jerusalém, não choreis sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos.
29.Porque virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram!
30.Então dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos!
31.Porque, se eles fazem isto ao lenho verde, que acontecerá ao seco?
32.Eram conduzidos ao mesmo tempo dois malfeitores para serem mortos com Jesus.
33.Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda.
34.E Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Eles dividiram as suas vestes e as sortearam.
35.A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus, dizendo: Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!
36.Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
37.Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
38.Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: Este é o rei dos judeus.
39.Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
40.Mas o outro o repreendeu: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?
41.Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.
42.E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
43.Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
44.Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.
45.Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.
46.Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.
47.Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: Na verdade, este homem era um justo.
48.E toda a multidão dos que assistiam a este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito.
49.Os amigos de Jesus, como também as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, conservavam-se a certa distância, e observavam estas coisas.
Reflexão

Na sua narrativa da Paixão do Senhor, o evangelista Lucas expõe com especial relevo a agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras. Salienta também a dolorosa caminhada para o Calvário e as palavras do divino Mestre na cruz. Com este domingo, entramos no clima da Semana Santa. Somos convidados a meditar sobre as dores de Jesus que se fez servo sofredor: Ele deu provas de fidelidade à missão de salvar o mundo por meio da entrega de sua vida. A Ele estão associados os sofredores vítimas da injustiça e da violência. Façamos da Semana Santa um tempo de oração e de conversão! [1]

Oração

Senhor Jesus, nunca poderei imaginar o que vivestes de angústias pregado à cruz, o que havia em vosso coração naqueles momentos finais. O que passava pelo vosso coração humano, as alegrias, os sonhos, as desilusões... tudo entregastes nas mãos do Pai numa renúncia total, num ato único de amor. Como vós, no Jardim das Oliveiras, também eu me encolho ao pensamento do fim, numa mistura de esperança e medo. Posso procurar todos os consolos possíveis, mas só vós, com vosso poder e vosso exemplo, podeis dar-me a tranquilidade da entrega incondicional ao amor do Pai. Cada vez se torna mais urgente a hora, a minha hora, para a qual preciso de vossa presença que me acalme os temores, e eu passe confiante da vida para a vida. Amém. [2]

Fonte: Revista O Mílite (março/2016) [1]
Revista de Aparecida (março/2016) [2]
     
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