sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OBSERVADOR - 20 DE NOVEMBRO DE 2015

360º - Cavaco: Os argumentos para as (outras) opções

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia 

Os terroristas do Estado Islâmico divulgou um vídeo com uma nova ameaça, desta vez com alvos na Casa Branca, Roma e outra vez em Paris. No dia em que se reúnem os ministros europeus para definir novas medidas de segurança (e de coordenação), é do outro lado do Atlântico que vêm as palavras mais afirmativas: Hillary Clinton foi mais longe que Obama e defendeu uma  coligação internacional liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico. E há também registo de um ataque terrorista no Mali. Tudo isto está já no nosso liveblog do dia.

Tsipras perdeu dois deputados, mas aprovou mais austeridade. Dois deputados do Syriza recusaram-se a votar a favor de mais medidas de austeridade e demitiram-se. Mas passaram as medidas que deverão garantir à Grécia o dinheiro da Europa.

O Presidente da Guiné-Equatorial disse isto: quem mata duas ou três pessoas “não pode ficar impune com vida”; e aos delinquentes mais perigosos devem “cortar-se os tendões” dos pés, para que possam ser identificados mais facilmente pela população.O Governo português lamentou “veementemente”. O resto da CPLP ainda não reagiu.

Paris de luto
O responsável pelos atentados morreu - mas a França não está aliviada. Ontem confirmou-se a morte do homem que terá organizado os atentados de há uma semana em Paris. O Governo francês celebrou, mas preocupa-se com a forma como o terrorista voltou a território francês sem ter uma só informação das secretas europeias. A história do dia de ontem ficou aqui.

Quem era o cabecilha dos atentados de Paris? Nascido numa família abastada, o cabecilha dos atentados de Paris é responsável pelo recrutamento de dezenas de jovens muçulmanos. O seu irmão de 13 anos, que hoje está na Síria, é um deles. Eis a história dele, no que é possível contar.

E quem foi Hasna Aitboulahcen, a primeira mulher bombista suicida na Europa. Era conhecida como 'cowgirl', bebia álcool, era rebelde. Até se converter ao Estado Islâmico.Prima de Abaaoud, o cabecilha dos atentados, morreu ao detonar o cinto que usava em Saint-Denis.

Para ler e rever, recomendo-lhe este guia das autoridades britânicas sobre o que fazer em caso de atentados; a história da Marselhesa, o hino que se transformou uma homenagem às vítimas e contra o terrorismo; e esta história sobre o captadon, a droga que muitos dizem ser a dos terroristas

Uma semana depois dos atentados, vale a pena ficar atento: temos alguns trabalhos de fundo a terminar - e uma página especial também, para que possa ler e rever os trabalhos que temos feito. A tempo de uma leitura mais pausada nos próximos dias.
O Impasse político
Cavaco tem de assinar de cruz? Os argumentos para as outras opções. O Presidente da República ouve hoje os partidos, sabendo que à esquerda não passa pela cabeça outra opção que não seja a indigitação de António Costa como primeiro-ministro. Será esta uma rua de sentido único? A Liliana Valente ouviuquatro constitucionalistas que reuniram com Passos e Portas, para conhecermos melhor os argumentos para as outras hipóteses que Cavaco tem. São três - e com um fundo comum: o chefe de Estado tem legitimidade para escolher. 

Que avisos ouviu Cavaco e o que fará com eles? Nos últimos dias, o Presidente ouviu patrões, sindicatos, banqueiros e economistas, que lhe deixaram vários recados e preocupações. O Miguel Santos e a Catarina Falcão falaram com alguns e sintetizaram os argumentos - para depois vermos quais o Presidente escolheu para o discurso ao país.

Mais avisos, agora de fiscalistas. As propostas do PS, PCP e BE vão trazer instabilidade fiscal, um sinal negativo para o investimento estrangeiro, diz o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. E mais impostos para alguns, no IMI e IRS.

E a resposta de Costa: o líder do PS fez ontem um discurso para Cavaco ouvir, acusando Passos de "mentira" e "embuste", e ironizando que "já nem os mercados os ouvem". Foi o corolário de um dia quente na política interna, que passou também pela recusa do PS, PCP e BE em celebrar os 25 de novembro na Assembleia e em que o PS disse 'nin' a uma resolução de apoio ao ao euro.

Com o que temos ouvido, impunha-se este texto: “Reviralho”, “gangster”, “manigância”: uma discussão à portuguesa. Não, não são argumentos de uma discussão dos tempos quentes do PREC. São trocas de palavras de agora, motivadas pela indefinição sobre se António Costa será ou não o futuro primeiro-ministro. O ambiente está crispado, dizem, e é verdade. Senão, vejamos.

O liveblog para acompanhar o dia já está aqui, assinalando a desconfiança do embaixador dos EUA face aos novos companheiros do PS (via Renascença), mas também o governo pronto que Costa já tem para levar ao Presidente (via TSF). 
Informação relevante
Um salto rápido às Presidenciais, para que fixe uma data no calendário: 24 de janeiro foi a data escolhida por Cavaco Silva para as eleições que escolherão o seu sucessor.
A data está próxima e Manuela Ferreira Leite agita-se com uma dúvida“De que é que o PSD está à espera para apoiar Marcelo?”

Para hoje está marcado o regresso da agenda fraturante à Assembleia. A Rita Dinis fez este texto oportuno: Adoção, aborto e barrigas de aluguer. O que vai mudar?

O que está para mais tarde é o fecho do dossiê da TAP. Regulador tem até três meses para dar luz verde definitiva à venda da TAP, como explica a Ana Suspiro.

Do mundo da Justiça, atenção para esta pista do caso dos Vistos Gold: os contratos secretos de 300 milhões de euros para rever as leis de Angola, notícia do Luís Rosa.

Já da Operação Marquês, há duas notícias relevantes esta manhã. O semanário Sol conta que José Sócrates já recebia dinheiro de Carlos Santos Silva no tempo em que era primeiro-ministro, o DN que o Fisco está a reclamar milhões não declarados ao ex-PM. Aqui tem a síntese, com links para as notícias dos dois jornais.

E ainda outra, do caso do super-espião. O ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, Jorge Silva Carvalho, afirmou ontem que o 'modus operandi´ das secretas é "90% ilegal" e confessou ter escutado um jornalista sem autorização nem leis que o permitissem.

Os nossos Especiais
E se a França voltasse ao serviço militar obrigatório para evitar a radicalização dos jovens? A ideia tem apoio da esquerda à direita e é vista como oportunidade de criar "um momento de reencontro entre a nação e a sua juventude". Em Paris, o João Almeida Dias ouviu alguns jovens e um especialista que coloca alguns entraves.James O’Shaughnessy - 25 ações do guru estatístico. O gestor de fortunas afirma que os investidores estão a seguir o indicador errado. O guru estudou várias estratégias ao longo de décadas para descobrir a que mais rende. Descubra as ações certas, anotadas pelo David Almas.
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