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POR Martim Silva
Editor-Executivo
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Esquerda ganha braço-de-Ferro |
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Boa tarde,
A esquerda, a tal nova maioria de esquerda que está em formação, ganhou
hoje o seu primeiro braço-de-ferro no Parlamento. Ou, melhor, o seu
primeiro braço-de-Ferro, já que Ferro Rodrigues, o candidato
apresentado pelo PS, foi eleito logo à primeira como presidente da
Assembleia da República (tornando-se a segunda figura hierárquica do Estado português). Se este era um teste, foi passado limpinho, limpinho. Ferro conseguiu 120 votos de deputados.
Fernando Negrão (o candidato da "outra" maioria do Parlamento) teve
108. E dois deputados tiraram a caneta, fizeram que assinaram, mas
deixaram o boletim em branco. Os trabalhos da nova Legislatura
começaram esta manhã na Assembleia da República, com a habitual agitação
mas com uma pouco habitual crispação. O Expresso andou por lá todo o dia e conta-lhe como estava o ambiente. Na política passa-se tudo: Passos quer Governo pronto para a semana. Costa também avança com moção de rejeição. E António Saraiva, o patrão dos patrões, também não gostou do tom crispado de Cavaco Silva na sua intervenção de ontem à noite, em que indigitou Passos como primeiro-ministro. Mas há mais, Rajoy teme passar pela incerteza de Passos
A família europeia de centro de direita está preocupada com a
possibilidade de perder a chefia dos governos de Portugal e Espanha.
Merkel, Tusk e Juncker saíram em apoio de Mariano Rajoy. Todos estão
atentos ao que a esquerda pode conseguir em Portugal.
Râguebi: Que surpresas nos reservam as meia finais?
Estatísticas e tradição dificilmente se aplicam aos jogos deste fim de
semana, que vão decidir os dois finalistas do campeonato do mundo. Argentina: As presidenciais mais disputadas de sempre
A Argentina terá amanhã a mais acesa e incerta disputa presidencial da
sua hitória, que poderá obrigar a uma inédita segunda volta, para
decidir a continuidade, ou não, do "kirchenerismo". Também há eleições
para a renovação de um terço do Senado, metade da câmara dos deputados e
os governadores de 11 das 24 províncias do país. Finalmente, e para quem acredita no eterno retorno, nada como voltar à política. Com um tema cheio de memória história: Três governo por ano, de 1910 a 1926
Há dois mitos que se impõe desfazer: que vivemos tempos de perigosa
instabilidade política e que sempre fomos um povo de brandos costumes.
Basta viajarmos até à I República. Por hoje é tudo. Amanhã é dia da edição semanal do Expresso. Tenha um super fim de semana
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