Hora de Fecho: Atentado ao Charlie Hebdo. Atiradores mortos
Hora de Fecho: Atentado ao Charlie Hebdo. Atiradores mortos
O homem armado que se barricou num supermercado de Porte de Vincennes, nos arredores de Paris, foi morto pela polícia e os reféns foram libertados.
Porta principal da Mesquita foi vandalizada com os agressores a pintarem em grande 1143, ano da assinatura do Tratado de Zamora, o que pode ser código de um grupo neonazi.
Os serviços secretos britânicos admitem que a Al-Qaeda pode estar a planear um ataque semelhante ao de Paris. É quase impossível evitar que tal aconteça, revelou o diretor do MI-5, Andrew Parker.
Jeannette Bougrab, que foi secretária de Estado do Governo de François Fillon, pensa que o massacre podia ter sido evitado.
O Observador resumiu os principais acontecimentos do atentado ao jornal Charlie Hebdo ocorrido na manhã desta quarta-feira em Paris, para que fique a saber o que já ocorreu até o momento.
O ataque ao jornal Charlie Hebdo levou a reações dos partidos de extrema-direita e eurocéticos da Europa. Marine Le Pen quer referendo sobre pena de morte. Farage critica multiculturalismo.
Se na realidade o terrorismo islâmico faz sobretudo vítimas entre os próprios muçulmanos, a verdade é que as sociedades (e as cidades) europeias são palco de tensões que não têm hoje solução fácil.
A capital portuguesa juntou-se a centenas de cidades do mundo inteiro na homenagem ao Charlie Hebdo e na defesa da liberdade de expressão e de imprensa. Praça dos Restauradores encheu.
Opinião
Rui Ramos
A ideia de que o mal está destinado a perder é uma ideia religiosa que o progressismo secularizou e adoptou. O facto, porém, é que o terror faz sentido e é eficaz.
Miguel Tamen
A ideia de suicídio colectivo tem o encanto igualitário de nos fazer abandonar esta vida com um último mau pensamento: o de que a pena que a nós se aplicar se vai aplicar a todos os outros.
José Manuel Fernandes
A tragédia não é só do Charlie Hebdo, nem só dos parisienses ou dos franceses. É do jornalismo mundial. É de todos os homens livres. Tenhamos pois coragem, não cedamos à intimidação e ao medo.
Paulo Tunhas
Esta quarta-feira lembrei-me de Fernando Gil, que sempre teve uma percepção muito aguda do que estava em jogo e não estava disposto a transigir com a atitude de difusa complacência com o islamismo
João Marques de Almeida
Os únicos culpados são os autores, os que pensam como eles e os que estão dispostos a fazer o mesmo. Atacar as “políticas de austeridade europeias”, como fez Ana Gomes, é um disparate incompreensível.
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ANTÓNIO FONSECA
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