360º
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Enquanto dormiaNa Austrália parece que nada corre bem: a polícia está a investigar a morte de oito crianças, descobertas numa casa nos subúrbios de Cairns, um crime "indescritível", nas palavras do primeiro-ministro. A mãe de sete dessas crianças está hospitalizada em estado grave.
Já no Paquistão, onde também esta semana se viveu uma história de horror, as forças de segurança mataram esta noite dezenas de militantes talibãs, numa aparente resposta ao que se passou em Peshawar.
Há novas notícias também sobre a situação na Rússia, com a muito provável necessidade de recapitalização urgente de alguns bancos, para evitar a sua falência.
Para deixar uma nota mais animadora, deixo-lhe o último dos projetos da Google, agora vindo a público: uma versão Android que será colocada diretamente nos carros, para permitir todos os benefícios da internet aos condutores sem que tenham de ligar os seus smartphones. Vai um test drive?
Informação relevanteSão seis homens para uma cadeira e uma data histórica: hoje vota-se na Madeira para escolher quem vai suceder a Alberto João Jardim - mas para já apenas no PSD/Madeira. O líder regional, há 40 anos no poder, sairá em janeiro, deixando atrás de si um cenário tempestuoso e pouca simpatia pelo jardinismo, como aqui descreve a jornalista Lília Bernardes para o Observador. Os resultados sairão à noite, mas tudo indica que vão obrigar a uma segunda volta depois do Natal.
No continente, é a greve na TAP que domina a agenda mediática. O diploma da requisição civil foi publicado esta noite, abrangendo todos os setores do grupo, com ameaças de processos disciplinares e de multas a quem faltar indevidamente, que podem ir até aos 12.500 euros. Os sindicatos parecem ponderar os cenários mais variados, da providência cautelar (admitida esta manhã no Económico) ao adiamento da greve para janeiro (no Público).
No plano político, Passos Coelho veio ontem garantir a legalidade da requisição, enquanto Jorge Coelho (o socialista que tentou a privatização em 2001) disse que o Governo se meteu "numa alhada", defendendo uma privatização sem que o Estado perca o controlo da gestão.
Falando em sindicatos, hoje é dia de prova de avaliação de professores, tradicionalmente contestadas pelos sindicatos. OMinistério chamou mais docentes para a vigilância do que seria necessário, para acautelar faltas. E segundo o DN também pediureforço policial.
Não foi sob vigilância, mas sob forte escrutínio, que Álvaro Sobrinho, o ex-presidente do BESA, foi ouvido ontem nacomissão de inquérito ao BES. Assumindo uma quota parte de responsabilidade teórica, Sobrinho deixou novo peso sobre Ricardo Salgado, garantindo por exemplo que os três mil milhões de euros que fizeram um buraco nas contas do BES "ficaram em Portugal" ou garantindo que "todos os beneficiários" do crédito do BESA eram do conhecimento do BES.
Relacionado, mas indiretamente, há novidades sobre o arquivamento do processo dos submarinos. No despacho os procuradores dizem, segundo conta o Público, que Paulo Portas (então ministro da Defesa) “excedeu o mandato” que lhe foi conferido pelo Conselho de Ministros, celebrando um contrato de compra diferente dos termos definidos na adjudicação. Falam de uma negociação "opaca" e de "ilegalidades administrativas", que podem, no limite, levar à nulidade do contrato.
De um processo arquivado sigo para um outro em curso, o caso Sócrates. O semanário Sol diz hoje que a investigação terá contado um milhão de euros entregue em mãos ao ex-primeiro-ministro desde 2011, constatando 40 entregas no último ano em que decorria a operação Marquês.
Nas primeiras páginas de hoje há ainda destaque para António Guterres, que uma sondagem do JN elege como o potencial candidato mais popular às presidenciais de 2016, à frente em todos os duelos considerados. Já ontem era Marcelo quem aparecia melhor colocado à direita. Uma disputa entre os dois promete ser intensa: 52,6% contra 47,4%.
Uma última nota: hoje arranca formalmente o novo programa de fundos comunitários, numa cerimónia marcada para Lisboa. A comissária europeia promete que não haverá sobreposição com o plano de investimentos de Jean-Claude Juncker, numa entrevista ao Económico, o mesmo que ontem foi discutido no Conselho Europeu - e que Passos vê como uma "oportunidade" para os países da periferia. A ver.
Os nossos especiaisSão seis presentes financeiros para alegrar o Natal dos seus filhos. São prendas para agora e para os futuros natais, do velho mealheiro ao cartão bancário pré-carregado. Conselhos de quem sabe, ao caso do David Almas.
Como o homem que era o rosto do Portugal Open caiu por terra é a conversa com o homem que liderou o Estoril Open e que nos resolveu contar o que correu mal. 25 anos depois, João Lagos não deve voltar a pegar nesta raquete, conta o Diogo Pombo.
À medida do fim do ano, e à beira de uns dias de descanso, deixo-lhe a escolha dos melhores livros do ano feita pelo Jaime Gama, Jaime Nogueira Pinto e José Manuel Fernandes, no habitual Conversas à Quinta, aqui no Observador. Eu próprio já tirei umas notas para dar um salto à Amazon - e a uma livraria na baixa.
Notícias surpreendentesNa semana em que Cuba ficou mais livre, ou talvez apenas mais perto de nós, vale a pena rever as principais páginas da sua história, à luz de fotografias históricas - daquelas que vamos mostrar aos mais novos daqui a um tempo. De Fulgencio Batista ao episódio Elián González.
Já que recapitulamos a semana que passou, o problema diplomático com os hackers da Sony levou-me até esta história: A Norton, uma empresa de software antivírus, juntou-se à Betabrand e criou uns jeans anti-hackers. As peças incluem bolsos forrados com um tecido que impede o roubo das informações guardadas nos cartões de crédito e em outros documentos de identificação. Que tal umas para o Natal?
E visto que este é o último fim de semana antes das festas, aqui fica o nosso habitual guia para aproveitar ao máximo o tempo de descanso - incluindo os concertos de Natal que se espalham pelo país, mas muito mais do que isso. Cortesia da nossa Sara Otto Coelho, especialista nestas rotas.
Por aqui fico esta manhã, na certeza de que o dia nos trará muita agitação noticiosa. Conte com o Observador, sempre por aqui, para o manter a par de tudo.
Até já!
Já no Paquistão, onde também esta semana se viveu uma história de horror, as forças de segurança mataram esta noite dezenas de militantes talibãs, numa aparente resposta ao que se passou em Peshawar.
Há novas notícias também sobre a situação na Rússia, com a muito provável necessidade de recapitalização urgente de alguns bancos, para evitar a sua falência.
Para deixar uma nota mais animadora, deixo-lhe o último dos projetos da Google, agora vindo a público: uma versão Android que será colocada diretamente nos carros, para permitir todos os benefícios da internet aos condutores sem que tenham de ligar os seus smartphones. Vai um test drive?
Informação relevanteSão seis homens para uma cadeira e uma data histórica: hoje vota-se na Madeira para escolher quem vai suceder a Alberto João Jardim - mas para já apenas no PSD/Madeira. O líder regional, há 40 anos no poder, sairá em janeiro, deixando atrás de si um cenário tempestuoso e pouca simpatia pelo jardinismo, como aqui descreve a jornalista Lília Bernardes para o Observador. Os resultados sairão à noite, mas tudo indica que vão obrigar a uma segunda volta depois do Natal.
No continente, é a greve na TAP que domina a agenda mediática. O diploma da requisição civil foi publicado esta noite, abrangendo todos os setores do grupo, com ameaças de processos disciplinares e de multas a quem faltar indevidamente, que podem ir até aos 12.500 euros. Os sindicatos parecem ponderar os cenários mais variados, da providência cautelar (admitida esta manhã no Económico) ao adiamento da greve para janeiro (no Público).
No plano político, Passos Coelho veio ontem garantir a legalidade da requisição, enquanto Jorge Coelho (o socialista que tentou a privatização em 2001) disse que o Governo se meteu "numa alhada", defendendo uma privatização sem que o Estado perca o controlo da gestão.
Falando em sindicatos, hoje é dia de prova de avaliação de professores, tradicionalmente contestadas pelos sindicatos. OMinistério chamou mais docentes para a vigilância do que seria necessário, para acautelar faltas. E segundo o DN também pediureforço policial.
Não foi sob vigilância, mas sob forte escrutínio, que Álvaro Sobrinho, o ex-presidente do BESA, foi ouvido ontem nacomissão de inquérito ao BES. Assumindo uma quota parte de responsabilidade teórica, Sobrinho deixou novo peso sobre Ricardo Salgado, garantindo por exemplo que os três mil milhões de euros que fizeram um buraco nas contas do BES "ficaram em Portugal" ou garantindo que "todos os beneficiários" do crédito do BESA eram do conhecimento do BES.
Relacionado, mas indiretamente, há novidades sobre o arquivamento do processo dos submarinos. No despacho os procuradores dizem, segundo conta o Público, que Paulo Portas (então ministro da Defesa) “excedeu o mandato” que lhe foi conferido pelo Conselho de Ministros, celebrando um contrato de compra diferente dos termos definidos na adjudicação. Falam de uma negociação "opaca" e de "ilegalidades administrativas", que podem, no limite, levar à nulidade do contrato.
De um processo arquivado sigo para um outro em curso, o caso Sócrates. O semanário Sol diz hoje que a investigação terá contado um milhão de euros entregue em mãos ao ex-primeiro-ministro desde 2011, constatando 40 entregas no último ano em que decorria a operação Marquês.
Nas primeiras páginas de hoje há ainda destaque para António Guterres, que uma sondagem do JN elege como o potencial candidato mais popular às presidenciais de 2016, à frente em todos os duelos considerados. Já ontem era Marcelo quem aparecia melhor colocado à direita. Uma disputa entre os dois promete ser intensa: 52,6% contra 47,4%.
Uma última nota: hoje arranca formalmente o novo programa de fundos comunitários, numa cerimónia marcada para Lisboa. A comissária europeia promete que não haverá sobreposição com o plano de investimentos de Jean-Claude Juncker, numa entrevista ao Económico, o mesmo que ontem foi discutido no Conselho Europeu - e que Passos vê como uma "oportunidade" para os países da periferia. A ver.
Os nossos especiaisSão seis presentes financeiros para alegrar o Natal dos seus filhos. São prendas para agora e para os futuros natais, do velho mealheiro ao cartão bancário pré-carregado. Conselhos de quem sabe, ao caso do David Almas.
Como o homem que era o rosto do Portugal Open caiu por terra é a conversa com o homem que liderou o Estoril Open e que nos resolveu contar o que correu mal. 25 anos depois, João Lagos não deve voltar a pegar nesta raquete, conta o Diogo Pombo.
À medida do fim do ano, e à beira de uns dias de descanso, deixo-lhe a escolha dos melhores livros do ano feita pelo Jaime Gama, Jaime Nogueira Pinto e José Manuel Fernandes, no habitual Conversas à Quinta, aqui no Observador. Eu próprio já tirei umas notas para dar um salto à Amazon - e a uma livraria na baixa.
Notícias surpreendentesNa semana em que Cuba ficou mais livre, ou talvez apenas mais perto de nós, vale a pena rever as principais páginas da sua história, à luz de fotografias históricas - daquelas que vamos mostrar aos mais novos daqui a um tempo. De Fulgencio Batista ao episódio Elián González.
Já que recapitulamos a semana que passou, o problema diplomático com os hackers da Sony levou-me até esta história: A Norton, uma empresa de software antivírus, juntou-se à Betabrand e criou uns jeans anti-hackers. As peças incluem bolsos forrados com um tecido que impede o roubo das informações guardadas nos cartões de crédito e em outros documentos de identificação. Que tal umas para o Natal?
E visto que este é o último fim de semana antes das festas, aqui fica o nosso habitual guia para aproveitar ao máximo o tempo de descanso - incluindo os concertos de Natal que se espalham pelo país, mas muito mais do que isso. Cortesia da nossa Sara Otto Coelho, especialista nestas rotas.
Por aqui fico esta manhã, na certeza de que o dia nos trará muita agitação noticiosa. Conte com o Observador, sempre por aqui, para o manter a par de tudo.
Até já!
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