terça-feira, 11 de junho de 2024

PAULA FRASSINETTI - 11 DE JUNHO DE 2024

 

Paula Frassinetti

Paula Frassinetti
Santa Paula
Nascimento3 de março de 1809
GênovaItália
Morte11 de junho de 1882 (73 anos)
RomaItália
Veneração porIgreja Católica
Beatificação8 de junho de 1930
por Papa Pio XI
Canonização11 de março de 1984
por Papa João Paulo II
Festa litúrgica11 de junho
 Portal dos Santos

Paola "Paula" Frassinetti (Génova3 de março de 1809 — Roma11 de junho de 1882) foi uma religiosa italiana canonizada pela Igreja católica. Foi irmã de Giuseppe Frassinetti, declarado venerável pela Igreja católica em 1991.[1]

Vida e obras

Nasceu em 3 de março de 1809, em Gênova, Itália. Foi a única filha de Giovanni Battista (João Batista) e Angela Frassinetti, tendo entre os seus irmãos alguns que se tornaram sacerdotes. A mãe de Paula morreu quando ela tinha nove anos e a tia de Paula passou a cuidar da família, mas também veio a falecer três anos depois. Paula, já com doze anos, passou a ser a dona da casa. Devido aos intermináveis deveres em casa ela não tinha como atender a escola, entretanto todas as noites seus irmãos a ensinavam tudo que haviam aprendido na escola e seu pai esclarecia algumas dúvidas deixadas por eles e assim Paula acabou tendo uma razoável educação.

Com dezoito anos muda-se com algumas companheiras para uma residência para, em conjunto, dedicarem a sua vida a Deus. Começam então a dar aulas, até, aos poucos, abrem instituições de educação que se situam hoje por todo o mundo.

Paula Frassinetti morreu em junho de 1882 de pneumonia na casa matriz da Irmãs de Santa Doroteia. Em 1906, o corpo foi exumado para ser trasladado e foi encontrado incorrupto. Três anos depois é reaberta sua urna funerária, e o seu corpo continua incorruptível. O Vaticano exige provas materiais desse fato e submete o cadáver a testes e ensaios químicos, inclusive submergindo-o em ácido, sem obter, com isso, qualquer modificação em seu aspecto. Em 1906 o corpo intacto da madre fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia foi transferido para a Capela da Casa Geral de Santo Onofre em Roma (Sant'Onofrio al Gianicolo), onde está exposto desde então em uma urna de cristal, doada pelas alunas brasileiras, a visitação pública.

Em 8 de junho de 1930, Paula Frassinetti é beatificada pelo Papa Pio XI. No dia 11 de março de 1984, é canonizada pelo Papa João Paulo II. Foi fundadora da congregação de Santa Doroteia e ela mesma elaborou o estatuto da mesma. Esta congregação tem hoje numerosos colégios em Portugal[2] e no Brasil.[3]

Morreu em 1882 e em 1906 o seu corpo foi encontrado incorrupto.[4]

Referências

Ligações externas

Ver também

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SÃO BARNABÉ - 11 DE JUNHO DE 2024

 

Barnabé (Bíblia)

 Nota: "São Barnabé" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja São Barnabé (desambiguação).
Barnabé, Apóstolo
Ícone de São Barnabé.
Apóstolo de Antioquia e Chipre e Mártir
NascimentoChipre
Morte61
Salamina (Chipre)
Nome de nascimentoJosé
Veneração portoda a Cristandade
Principal temploMonastério em SalaminaChipre
Festa litúrgica11 de Junho
PadroeiroChipreAntioquia
 Portal dos Santos

Barnabé (Chipreséculo I – Salaminac. 61) foi um dos primeiros cristãos mencionados no Novo Testamento. Seus pais, judeus helênicos lhe deram o nome de José (em grego bizantino Ιὠσης), mas quando ele vendeu todos os seus bens e deu o dinheiro aos apóstolos em Jerusalém, eles lhe deram um novo nome, Barnabé, que parece originar-se do aramaico בר נביא, que significa "(o filho da) exortação". No entanto, o texto grego do Atos dos Apóstolos 4:36 explica o nome como υἱός παρακλήσεως (hyios paraklēseōs), que significa "filho da exortação/consolação".

Em Atos 14:14, ele está listado à frente de Paulo, "Barnabé e Paulo", e ambos são chamados ἀπόστολοι , translit. apostoloiapóstolos ". Se Barnabé foi um apóstolo ou não tornou-se uma questão política importante, que foi debatida na Idade Média. Ele está listado entre os Setenta Discípulos.

É considerado como santo e apóstolo, tanto pela Igreja Católica como pelas Igrejas Ortodoxas, sendo liturgicamente comemorado em 11 de Junho.

Biografia

Barnabé é um dos primeiros profetas e professores da igreja em Antioquia (Atos 13:1). Lucas fala dele como um "bom homem" (Atos 11:24). Ele nasceu de pais judeus, da tribo de Levi. Sua tia era mãe de João Marcos (Colossenses 4:10), amplamente reconhecido como o autor do Evangelho de Marcos.

Barnabé era natural de Chipre, onde possuía terras (Atos 4:36-37), que vendeu, doando o dinheiro para a igreja em Jerusalém. Quando Paulo regressou a Jerusalém, depois de sua conversão, Barnabé o levou até os apóstolos (Atos 9:27). É possível que eles tenham estudado juntos na escola de Gamaliel.

A prosperidade da igreja em Antioquia levou os apóstolos e irmãos em Jerusalém a enviar Barnabé para lá a fim de supervisioná-la. Ele achou o trabalho tão extenso e pesado que foi para Tarso em busca de Paulo para ajudá-lo. Paulo retornou com ele para Antioquia e trabalhou com ele durante um ano inteiro (Atos 11:25–26). No final deste período, os dois foram enviados até Jerusalém (44) com as contribuições que a igreja de Antioquia havia feito para os membros mais pobres da igreja de Jerusalém (Atos 11:28-30).

Paulo e Barnabé em Listra, por Adriaen van Stalbemt, óleo sobre cobre, século XVII

Pouco tempo depois eles voltaram, trazendo João Marcos com eles, e foram designados como missionários para a Ásia Menor. Visitaram Chipre e algumas das principais cidades da PanfíliaPisídia, e Licaônia (Atos 13:14). Depois da sua conversão, Paulo de Tarso começa a ganhar destaque. A partir daí, ao invés de "Barnabé e Paulo", como até então (Atos 11:30Atos 12:25Atos 13:2,7), agora lê-se "Paulo e Barnabé" (Atos 13:43,46,50Atos 14:20Atos 15:2,22,35). Só em Atos 14:14 e Atos 15:12-25 Barnabé ocupa novamente o primeiro lugar, porque tinha uma estreita relação com a igreja de Jerusalém. Paulo aparece numa pregação missionária (Atos 13:16Atos 14:8-9, 19-20), quando os moradores de Lídia o consideraram como Hermes, e Barnabé como Zeus (Atos 14:12).

Voltando dessa primeira viagem missionária a Antioquia, eles foram novamente enviados a Jerusalém para consultar com a igreja de lá quanto à relação dos gentios com a igreja (Atos 15:2Gálatas 2:1). Segundo Gálatas 2:9–10, foi feito um acordo entre eles e os apóstolos João e Pedro, ficando decidido que Paulo e Barnabé iriam, no futuro, pregar aos pagãos, não esquecendo os pobres de Jerusalém. Depois da questão ter sido resolvida, voltaram para Antioquia, levando o acordo do que ficaria conhecido Concílio de Jerusalém, segundo o qual gentios poderiam ser admitidos na igreja.

Tendo retornado para Antioquia e passado algum tempo lá, Paulo pediu a Barnabé para acompanhá-lo em outra viagem. Barnabé quis levar João Marcos novamente, mas Paulo não concordou . A disputa terminou com Paulo e Barnabé tomando rotas distintas. Paulo tomou Silas como seu companheiro, e ambos percorreram a Síria e a Cilícia; Barnabé, com seu primo mais novo João Marcos, foram para Chipre (Atos 15).

Barnabé não é mencionado novamente por Lucas em Atos. No entanto, sabe-se que ele continuou a trabalhar como missionário (I Coríntios 9:6).

Quando Barnabé foi à Síria e a Salamina pregando o evangelho, alguns judeus, tendo-se irritado com o seu extraordinário sucesso, caíram sobre ele quando estava pregando na sinagoga, arrastaram-no para fora e apedrejaram-o até a morte. Seu primo, João Marcos enterrou seu corpo em uma caverna, onde permaneceu até a época do imperador Zenão, em 485. Seus restos mortais foram encontrados em 488. Seu túmulo se encontra no mosteiro construído em seu nome, em Salamina (Chipre).

Barnabé é venerado como o santo padroeiro de Chipre.

Supostos escritos

Tertuliano e outros escritores ocidentais atribuem a Barnabé a autoria da epístola aos Hebreus. Isto pode ser devido ao fato de que, segundo a tradição romana, este teria sido um dos primeiros livros a serem escritos.

De acordo com Fócio (Quaest. Em Amphil. ,123), Barnabé escreveu os Atos dos Apóstolos. O consenso atual atribui o livro a Lucas.

Barnabé também é tradicionalmente associado à chamada Epístola de Barnabé, embora estudiosos modernos achem mais provável que a epístola tenha sido escrita posteriormente em Alexandria, no ano de 130.

Um livro chamado Evangelho de Barnabé está listado em dois catálogos de textos apócrifos. Outro livro com esse mesmo título, Evangelho de Barnabé, sobrevive em dois manuscritos pós-medievais, escritos em italiano e espanhol[1]. Embora o livro seja atribuído a Barnabé, um exame do texto sugere que tenha sido escrito por um italiano do século XIV. Há uma série de indícios que sugerem ser este o Evangelho de Barnabé citado anteriormente. Contrariando os Evangelhos, e em conformidade com o ponto de vista islâmico sobre Jesus, este Evangelho de Barnabé afirma que Jesus não era o filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de "Enganador." O livro também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar.

Ver também

Referências

  1.  ZAHN, T. Geschichte das neutestamentlichen Kanons, ii, 292, Leipzig, 1890.

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