segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

DIA I NTERNACIONAL DAS MIGRAÇÕES - 18 DE DEZEMBRO DE 2023

 

Dia Internacional dos Migrantes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dia Internacional dos Migrantes
Celebrações do Dia Internacional dos Migrantes de 2017 em Usera, bairro de Madri, Espanha
Celebrado porTodos os Estados-membros das Nações Unidas
TipoInternacional
Data18 de dezembro
Início18 de dezembro de 1990
FrequênciaAnual

Em 18 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução sobre a Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de Suas Famílias.[1]

A cada ano, em 18 de dezembro, as Nações Unidas (ONU), por meio da organização da ONU para as Migrações (Migração das Nações Unidas),[2] usam o Dia Internacional dos Migrantes para destacar as contribuições dos cerca de 272 milhões de migrantes, incluindo mais de 41 milhões de pessoas deslocadas internamente (IDPs) e os desafios que enfrentam.[3][4]

Este evento global, apoiado por eventos organizados pelos quase 500 escritórios e subescritórios da IOM nos países, além de parceiros governamentais, internacionais e da sociedade civil nacional, examina uma ampla gama de temas de migração, tais como a coesão social, dignidade, exploração e solidariedade, para defender a migração guiada pelo princípio de que essa migração humana e ordenada beneficia os migrantes e a sociedade.

Ver também

Referências

  1.  «Resolution 45/158 of the United Nations General Assembly» (em inglês). Organização das Nações Unidas. Consultado em 18 de dezembro de 2019
  2.  «IOM Int» (em inglês). IOM. Consultado em 18 de dezembro de 2019
  3.  «IOM Migrants Day» (em inglês). IOM. Consultado em 18 de dezembro de 2019
  4.  «International Displacement» (em inglês). IOM. Consultado em 18 de dezembro de 2019

Links externos

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SÃO FINIANO - 18 DE DEZEMBRO DE 2023

 

Finiano

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

São Finiano (em latimFinianus) foi um santo irlandês que viveu no País de Gales, no século V.[1] Um contemporâneo de São David, trabalhou no País de Gales por trinta anos, estabelecendo três igrejas.[2] É dito que ele conheceu São David em 530 e seu dia consagrado é 23 de fevereiro.

Referências

  1.  Gwynfor Evans, Land of My Fathers: 2000 Years of Welsh History (Y Lolfa, 1974) page 101.
  2.  Rice Rees, An Essay on the Welsh Saints Or the Primitive Christians, Usually Considered to Have Been the Founders of the Churches in Wales (Google eBook) (Longman, Rees, Orme, Brown, Green, and Longman, 1836) page 239.

NOSSA SENHORA DO Ó -ou NOSSA SENHORA DA EXPECTAÇÃO DO PARTO - 18 DE DEZEMBRO DE 2023

 

Nossa Senhora do Ó

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "Nossa Senhora da Expectação" redireciona para este artigo. Para a freguesia de Campo Maior, veja Nossa Senhora da Expectação (Campo Maior).
 Nota: Se procura o bairro de São Paulo, veja Freguesia do Ó (bairro de São Paulo).
Nossa Senhora do Ó
Imagem encontrada na Sé de Évora
Nossa Senhora do Parto e Nossa Senhora da Expectação
Venerada pelaIgreja Católica
Principal igrejaToledoEspanha
Festa litúrgica18 de dezembro
AtribuiçõesGrávida; com pergaminho em mãos.
Padroeira deGravidez

Nossa Senhora do Ó ou Nossa Senhora da Expectação é uma devoção mariana surgida em Toledo, na Espanha, remontando à época do X Concílio, presidido pelo arcebispo Santo Eugênio, quando se estipulou que a festa da Anunciação fosse transferida para o dia 18 de Dezembro. Sucedido no cargo por seu sobrinho, Santo Ildefonso, este determinou, por sua vez, que essa festa se celebrasse no mesmo dia, mas com o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria. Pelo fato de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó.

Em Portugal

Expectação do parto de Nossa Senhora.

Em Portugal, o culto à Expectação do Parto, ou a Nossa Senhora do Ó, teria se iniciado em Torres Novas (SANTA MARIA, Frei Agostinho de. Santuário Mariano), onde uma antiga imagem da Senhora era venerada na Capela-mor da Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo. Esta imagem era conhecida à época de D. Afonso Henriques por Nossa Senhora de Almonda (devido ao rio Almonda, que banha aquela povoação), à época de D. Sancho I por Nossa Senhora da Alcáçova (c. 1187) ou, a partir de 1212, quando se lhe edificou (ou reedificou) a igreja, por Nossa Senhora do Ó. Esta imagem é descrita pelo mesmo autor como:

É esta santa imagem de pedra mas de singular perfeição. Tem de comprimento seis palmos. No avultado do ventre sagrado se reconhecem as esperanças do parto. Está com a mão esquerda sobre o peito e a direita tem-na estendida. Está cingida com uma correia preta lavrada na mesma pedra e na forma de que usam os filhos de meu padre Santo Agostinho.

Registam-se outras imagens da Senhora do Ó em Águas Santas, em Elvas, em Tomar, em Viseu e em Sobral da Adiça.

Nossa Senhora do Ó é a padroeira de vinte e quatro freguesias portuguesas, situadas na sua maioria nas dioceses mais setentrionais do país:

No Brasil

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó e Conceição - Valença do Piauí.
Nossa Senhora do Ó e Conceição - Valença do Piauí.

No Brasil, a devoção iniciou-se à época desde o início da colonização, com o Capitão donatário Duarte Coelho, na Capitania de Pernambuco. Tendo fundado a vila de Olinda, nessa povoação erigiu-se uma igreja sob a invocação de São João Batista, administrada por militares, onde era venerada uma imagem de Nossa Senhora da Expectação ou do Ó. De acordo com Frei Vicente Mariano, também se tratava de uma imagem pequena com cerca de dois palmos de altura, entalhada em madeira e estofada, de autoria e origem desconhecida. A tradição reputa esta imagem como milagrosa, tendo vertido lágrimas em 28 de Julho de 1719.

A partir dessa primitiva imagem em Olinda, a devoção se espalhou em terras brasileiras graças a cópias na Ilha de Itamaracá, em Goiana, em Ipojuca e em São Paulo. Nesta última, em casa da família de Amador Bueno e na do bandeirante Manuel Preto, que fundou a igreja e o bairro bem conhecidos até hoje.

Os bandeirantes, por sua vez, levaram a devoção para Minas Gerais, onde, em Sabará, se erige a magnífica Capela de Nossa Senhora do Ó, em estilo indo-europeu, atualmente tombada pelo Iphan. É venerada também em Icó onde fazem uma grande festa anual e em Mosqueiro (ilha distrital de Belém-PA), onde ocorre um Círio em sua homenagem.

Em Alagoas a devoção remonta-se ao século XVIII e está associada a Ordem Terceira do Carmo. Segundo o ABC das Alagoas[1] (p. 223) "Ao lado do Convento e Igreja do Carmo está a Ordem Terceira, edificada no antigo local da capela de N.S. do Ó. Construção do século XVIII, ainda conserva sua fachada primitiva, com frontão recortado, composição movimentada e portada original, encontrando-se, porem ruínas, desprovido de cobertura e coro. O interior, descaracterizado, possui retábulo e altar-mor em alvenaria substituindo os primitivos". Em Traipu-AL, segunda freguesia do Baixo São Francisco, na Paróquia de Nossa Senhora do Ó é mantido um novenário há mais de um século. Segundo relatos, desde o século XIX foi instituída a Novena de Nossa Senhora do Ó, em latim. A obra, provida de antífonas, até os dias atuais é celebrada pelo pároco nos modos antigos (de costas para a assembléia). A novena foi composta em estilo clássico-musical: Coro misto e ensemble (flauta, clarinetas, trompete, trombones, bombardino Bb e harmônio).

Iconografia

Igreja Nossa Senhora do Ó, Traipu - AL.

A imagem de Nossa Senhora do Ó sempre apresenta a mão esquerda espalmada sobre o ventre avantajado, em fase final de gravidez. A mão direita pode também aparecer em simetria à outra ou levantada. Encontram-se imagens com esta mão segurando um livro aberto ou também uma fonte, ambos significando a fonte da vida. Em Portugal essas imagens costumavam ser de pedra e, no Brasil, de madeira ou argila.

Perseguição religiosa

No começo do século XIX, mudanças na devoção mariana começavam a estimular o dogma da Imaculada Conceição, o que não combinava com aquela santa em estado de adiantada gravidez, como a retratava a iconografia, estimada pelas mulheres à espera da hora do parto.[carece de fontes][necessário esclarecer]

Muitas imagens foram trocadas pela da Nossa Senhora do Bom Parto, vestida de freira, com o ventre disfarçado pela roupa, ou mesmo pela imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, mais condizente com os ventos moralistas de então.[carece de fontes][necessário esclarecer]

Somente no fim do século XX se voltou a falar e pesquisar o assunto, tendo-se encontrado imagens antigas enterradas sob o altar das igrejas.[carece de fontes]

Referências

  1.  «ABC DAS ALAGOAS»www.abcdasalagoas.com.br. Consultado em 21 de setembro de 2016

Bibliografia

  • LIMA JÚNIOR, Augusto de. História de Nossa Senhora em Minas Gerais. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1956. pp. 255–265.
  • MEGALE, Nilza Botelho. Invocações da Virgem Maria no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 1998. pp. 351–356.
  • ETZEL, Eduardo. Nossa senhora da Expectação ou do Ó. São Paulo: Bovespa, 1985.
Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Nossa Senhora do Ó

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