CAROS AMIGOS. SETEMBRO MOLHADO, FIGO ESTRAGADO
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO.
JORGE SAMPAIO - POLÍTICO, PRIMEIRO MINISTRO E PRESIDENTE DE PORTUGAL - NASCEU EM 1939
DIA MUNDIAL DA MONITIRIZAÇÃO DA ÁGUA.
Atingido o número de 2 730 741 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 18 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
Juntamente com o pai, o irmão Alfredo e o resto da família, Eduardo fugiu para a Normandia durante a invasão dinamarquesa de 1013. Permaneceu na corte do Duque da Normandia, Roberto I da Normandia até 1041, data em que foi convidado pelo meio irmão Canuto II a regressar a Inglaterra.
No ano seguinte Canuto II morreu, possivelmente envenenado, e Eduardo subiu ao trono restaurando a dinastia saxã que se iniciara com Alfredo, o Grande.
O exílio na Normandia teve bastante influência no reinado de Eduardo, nomeadamente no favor que concedia aos nobres normandos em desfavor dos saxões e dinamarqueses. A discórdia entre os súditos aumentou e Eduardo acabou por casar com Edite, filha de Goduíno de Wessex, em 1045 para acalmar a situação. O pai de Edite mostrou-se inicialmente favorável, mas depois se revelou um opositor, interessado nas regalias que poderia o reinado inglês oferecer. O casamento não durou e gerou dois filhos. Edite e Eduardo se tornaram profundos amigos.
Quando Eduardo morreu em 1066, o seu primo Guilherme, Duque da Normandia declarou-se seu sucessor baseado numa alegada promessa de Eduardo em lhe deixar a coroa da Inglaterra. Os nobres ingleses elegeram Haroldo II, filho de Goduíno de Wessex, mas Guilherme invadiu Inglaterra com um exército de 7 000 homens e derrotou-o na Batalha de Hastings.
↑Routledge Revivals: Medieval Scandinavia (1993): An Encyclopedia: "Játvarðar saga ("Jātvarðr's Saga"), the saga of St. Edward the Confessor (1003–1066), is chiefly preserved in the vellum MSS Stock".
Milagre do Sol foi um acontecimento ocorrido no dia 13 de outubro de 1917 no terreno da Cova da Iria, perto de Fátima, em Portugal.[1]:183-194 As estimativas do tamanho da multidão variam de "trinta a quarenta mil" por Avelino de Almeida, escrevendo para o jornal português O Século,[1] a cem mil, segundo estimativa de José de Almeida Garrett, professor de ciências naturais na Universidade de Coimbra;[1]:177 ambos presenciaram o referido acontecimento.[1]:185-187
O evento foi oficialmente aceite como um milagre pela Igreja Católica em 13 de outubro de 1930. Em 13 de outubro de 1951, o cardeal Tedeschini afirma que, em 30 de outubro, 31 de outubro, 1 de novembro e 8 de novembro, o Papa Pio XII presenciou um milagre semelhante nos jardins do Vaticano.[2]
De acordo com muitas indicações das testemunhas, por exemplo o avô materno de Fátima Magalhães, entre muitas outras, após uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no firmamento e o Sol apareceu como um discoopaco, girando no céu.[3]:139-150 Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à Lua. Disse-se ser observável significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se reflectiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas.[3]:139-150 Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de zigue-zagues,[3]:139-150 assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo.[3]:143-149 Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo,[3]:150 e também relataram curas inexplicáveis de paralíticos e cegos, e outras doenças não explícitas, em vários casos comprovadas também por testemunhos de médicos.[4]
Diversos autores sugeriram possíveis explicações para o pretenso milagre com base em fenómenos naturais.[5][6]
Joe Nickell sugere que os efeitos testemunhados podem se dever a efeitos visuais causados na retina após exposição à luz intensa.[7] Nickell também sugere a possibilidade de a causa ter sido um parélio, um fenômeno atmosférico relativamente comum.[8]
Durante o dia do fenómeno, não foi reportada nenhuma observação científica extraordinária do Sol em observatórios..[3]:148-150,282 O professor Auguste Meessen, do Instituto de Física da Universidade Católica da Lovaina, afirmou que milagres do sol não podem ser aceites e que as observações relatadas foram efeitos ópticos causados pela prolongada observação directa do Sol. Meessen alega que as imagens residuais na retina, produzidas após breves períodos de olhar fixo no Sol, são a causa provável dos efeitos observados de dança. Semelhantemente, Meessen afirma que as mudanças de cor testemunhadas foram provavelmente causadas pela estimulação excessiva das célulasfotossensíveis da retina.[9] Meessen adverte que "milagres do Sol", com os mesmos efeitos ópticos, têm sido testemunhados em muitos locais onde peregrinos cheios de religiosidade têm sido encorajados a olhar para o Sol: por exemplo, em 1901 em Tilly-sur-Seuilles, em 1933 em Onkerzeele, em 1944 em Bonate, em 1946 em Espis, em 1950 em Acquaviva Platani, em 1949 em Heroldsbach, em 1950 em Fehrbach. em 1953 em Kerezinen, em 1965 em San Damiano, em 1982 em Tre Fontane, e em 1983 em Kibeho (Ruanda).[10]
Meessen descarta ainda a hipótese de, no caso de Fátima, se ter tratado de um OVNI, visto que este teria de ser demasiado grande para poder ser igualmente visto e confundido com o Sol, à mesma hora, em locais situados num raio de 18 km dali. A hipótese de um OVNI, bloqueando o Sol, teria de ter formado um "cone de sombra", que não foi observado.[10]
Explicações de crentes
Stanley L. Jaki, beneditino e autor de livros que tentam conciliar a ciência e o catolicismo, propôs uma teoria para o milagre. Para ele, o fenómeno pode ter sido meteorológico em natureza, mas o facto de ter ocorrido no exacto tempo prenunciado é um milagre.[11]
De Marchi afirma que a predição de um "milagre" inespecífico, o início e final abruptos do pretenso milagre, a natureza diversa dos observadores, incluindo crentes e descrentes, o grande número de pessoas presentes e a ausência de qualquer possível causa científica conhecida põem uma barreira à hipótese de alucinação em massa. De Marchi afirma também que a existência de relatos de que a atividade solar foi visível por pessoas a até 18 quilômetros de distância do local também elimina a possibilidade da teoria de alucinação ou histeria colectiva.[3]:150,278-282
Torgal, Luís Filipe (2011). O Sol Bailou ao Meio-Dia: A Criação de Fátima. Lisboa: Tinta da China. ISBN9789896710712
Machado, José Barbosa (2010). O Milagre do Sol. Braga: Edições Vercial. ISBN9789898392268
da Fonseca, Tomás (2009). Na Cova dos Leões. Lisboa: Antígona. ISBN9789726082071
Memórias e cartas da Irmã Lúcia - Introdução e notas pelo Padre Dr. António Maria Martins, S.J. Composição e impressão de Simão Guimarães, Filhos, Lda. Depositários L. E. Porto, Portugal: [s.n.] 1973
História das Aparições - Cónego José Galamba de Oliveira. Ocidental Editora : Porto, Portugal, 1954 inFátima, altar do mundo Vol. II, pp. 21–160
Síntese crítica de Fátima-Incidências e repercussões - Cónego Sebastião Martins dos Reis. Edição do Autor, Évora, Portugal, 1967.
A vidente de Fátima dialoga e responde pelas Aparições - Cónego Sebastião Martins dos Reis. Tipografia Editorial Franciscana, Braga, Portugal, 1970.
Eu Vi Nascer Fátima, de Humberto Pasquale - Edições Salesianas, 1993 - ISBN: 9789726902720
Grandes Fenómenos da Cova da Iria e a História da Primeira Imagem de Nossa Senhora - por Gilberto Fernando dos Santos (1956)
Memórias - Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, 13.ª edição, Secretariado dos Pastorinhos, Outubro de 2007 - ISBN 978 972 8524 18 0.
Documentação Crítica de Fátima : Seleção de Documentos (1917-1930) Edição do Santuário de Fátima, 2013 (Download disponível, em formato PDF, na própria página do Santuário de Fátima)
Encontro de Testemunhas - John Mathias Haffert (1961) Edição da Sede Internacional do Exército Azul