quarta-feira, 31 de maio de 2023

DIA EUROPEU DOS VIZINHOS - 31 DE MAIO DE 2023

 

Unidade de vizinhança

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Vizinho)

unidade de vizinhança é um escalão urbano que se assemelha ao bairro e é resultado da reunião de várias unidades residenciais.[1] Ela foi idealizada como uma resposta ao crescimento dos grupos secundários[2] (característicos das grandes áreas urbanas) de forma que os grupos primários seriam reforçados, através de uma configuração urbana que propiciasse a convivência e os contatos sociais.[3]

Clarence Arthur Perry[3][4] estabeleceu a escola primária como equipamento central e o delimitador espacial de uma unidade de vizinhança: ela se estenderia de forma que sua população não ultrapassasse a capacidade de uma escola primária.

Origem

É possível notar no Plano de Barcelona, de Ildefonso Cerdá, preocupações na distribuição dos equipamentos urbanos e suas relações com os habitantes, de certa forma antecipando conceito de unidade de vizinhança.[5] No início do século XX, estudiosos constataram o desaparecimento das relações sociais entre vizinhos com o crescimento das metrópoles.[3] Esses grupos primários seriam importantes para uma vida saudável e a falta de convivência nesses grupos poderia até provocar desordens mentais.[6] A ideia então foi usar o planejamento urbano como forma de recriar essas relações.

Em 1923, Clarence Perry, inspirado em Ebenezer Howard, pela primeira vez mostra o conceito de unidade de vizinhança.[7] Para ele, os equipamentos urbanos deveriam estar próximos às habitações e estas não deveriam ser interrompidas por vias de trânsito de passagem, mas apenas tangenciadas, preservando a vida comunitária e dando segurança às crianças. Estas poderiam ir à escola sozinhas, já que os caminhos eram seguros e a distância era ideal para não cansá-las. Por isso, a escola primária era o equipamento básico de uma unidade de vizinhança.[8]

Enquanto Perry desenvolvia seus estudos, Henry Wright e Clarence Stein aplicaram conceitos parecidos nos conjuntos habitacionais de Sunnyside Garden e Radburn, próximos a Nova Iorque. Stein define a unidade de vizinhança como uma área residencial delimitada (mas não cortada) por vias de trânsito de passagem e que seriam projetadas para uma população que necessitasse de uma escola elementar.[3] Queen Carpenter confirma a função da unidade de vizinhança em recriar os laços de contatos primários, onde "os residentes se conhecem pessoalmente e têm o hábito de se visitar" e onde "os membros se encontram em terreno conhecido [...] para desenvolver actividades sociais primárias e contatos sociais espontâneos ou organizados".[9]

Difusão da ideia

O conceito de unidade de vizinhança se difundiu após os anos 20. Após a Segunda Guerra Mundial, os debates sobre a organização habitacional foram bastante influenciados pela unidade de vizinhança e modelos funcionais e organizacionais foram considerados muito importantes. A partir daí a unidade de vizinhança foi amplamente usada.[5] Seus conceitos foram usados, por exemplo, em Porto RicoFrançaInglaterraEstados Unidos da AméricaBrasilUnião Soviética e Áustria.[10]

Esse conceito pode ser dividido em duas correntes. A primeira, anglo-saxônica, baseia-se nas cidades jardins e em baixas densidades demográficas. É o caso do Plano da Grande Londres (a partir de 1944), de Patrick Abercombrie, e das novas cidades inglesas (da primeira e segunda gerações). A segunda corrente foi influenciada pelo racionalismo europeu e por Le Corbusier. Nela são explorados os edifícios habitacionais. São os casos das superquadras de BrasíliaConjunto Ceará em Fortaleza/CE e da Unité d'Habitation.[11]

Críticas

Por cerca de 40 anos a unidade de vizinhança foi ideia corrente no urbanismo, constituindo uma "fórmula mágica de constituir comunidades de habitantes".[11] Seu uso intenso e o tempo levariam à reflexão e às primeiras reações contra a unidade de vizinhança. Após anos de experimentação, chegou-se à conclusão de que as unidades de vizinhança não atenderam às expectativas em torno da recriação dos grupos primários.[8][12] As causas de tal fracasso seriam a própria tendência de a população urbana de se isolar (diretamente proporcional ao tamanho da cidade[8]), graças às relações sociais mais alargadas permitidas pelos meios de transportes e comunicação e à impossibilidade de evolução da forma urbana concebida, no tocante a oferecer postos de trabalho, tanto no setor terciário quanto no secundário.[12]

Apesar disso, uma das funções da unidade de vizinhança foi alcançada: dar proteção à criança.[7] Suas diretrizes de distribuição de equipamentos e serviços na área urbana também estão presentes hoje, como medidas de planejamento compatíveis com o desenho urbano[12]

Ver também

Referências

  1.  FERRARI, 1991, p. 303
  2.  FERRARI, 2001, pp.297-303
  3. ↑ Ir para:a b c d LAMAS, 2004, p. 317
  4.  FERRARI, 2001, p. 300.
  5. ↑ Ir para:a b LAMAS, 2004, p. 318
  6.  FERRARI, 1991, p. 298
  7. ↑ Ir para:a b Citado por FERRARI, 1991, p. 301
  8. ↑ Ir para:a b c FERRARI, 1991, p. 301
  9.  Citado por LAMAS, 2004, p. 318
  10.  FERRARI, 1991, pp. 303-304
  11. ↑ Ir para:a b LAMAS, 2004, p. 320
  12. ↑ Ir para:a b c LAMAS, 2004, p. 322

Bibliografia

  • BRITO, Lauro Gurgel de; GÓIS, Veruska Sayonara de. A cidade de natal e o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).In: Revista Constituição e Garantia de Direitos. V. 2, n. 001, 2008. Natal: Programa de Pós Graduação em Direito, UFRN. Disponível em: <http://periodicos.ufrn.br/constituicaoegarantiadedireitos/article/view/4277>
  • FERRARI, Celson. Planejamento municipal integrado. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1991.
  • LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenvolvimento da cidade. 3. ed. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2004.

Ligações externas

DIA MUNDIAL SEM TABACO - 31 DE MAIO DE 2023

 

Dia Mundial sem Tabaco

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cinzeiros com flores frescas são um símbolo comum do Dia Mundial Sem Tabaco

Dia Mundial sem Tabaco é uma data celebrada anualmente no dia 31 de maio. Criada pelos Estados membros da Organização Mundial da Saúde, a campanha tem como objetivo chamar a atenção para a epidemia do tabaco e para as mortes que causa, informando o público sobre os perigos do uso do tabaco, as estratégias da indústria do tabaco e as ações da Organização Mundial da Saúde para o controle do tabagismo. A campanha também visa informar as pessoas sobre o que podem fazer para ter uma vida saudável e proteger crianças, adolescentes e jovens das consequências devastadoras do tabagismo.[1]

A Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde[2] classifica o tabagismo como doença, no grupo dos transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa. A doença é causada pela dependência à nicotina presente em produtos derivados de tabaco e é a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.[3] [2][4]

tabagismo é responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano em todo o mundo e por inúmeras doenças tabaco relacionadas. É uma das principais causas do câncer de pulmão e no Brasil milhares de pessoas morrem anualmente por este tipo de câncer. A maior parte dos fumantes vive em países de baixa e média renda e possuem menor escolaridade.[5][6][7]

Os países signatários da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco são estimulados a organizar eventos todos os anos para ajudar as comunidades a comemorar o Dia Mundial Sem Tabaco à sua maneira em nível local. Os eventos ocorrem por meio de campanhas de conscientização do público, confecção folhetos e cartazes, dentre outros.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva é o órgão do Ministério da Saúde que coordena o Programa Nacional de Controle do Tabagismo e é o responsável pela divulgação e comemoração da data de acordo com o tema estabelecido a cada ano pela Organização Mundial da Saúde. As ações comemorativas envolvem a sociedade civil e ocorrem de forma articulada com as secretarias estaduais e municipais de Saúde dos 26 estados e Distrito Federal. [8] São promovidas diferentes ações de mobilização em escolas, unidades de saúde, ambientes de trabalho e outros. Essas ações, em sua maioria, são abertas ao público possibilitando a troca de informações e sensibilização da população em geral. Dentre as atividades desenvolvidas ocorrem caminhadas, corridas, atividades ao ar livre, medições referentes ao consumo de tabaco com uso de monoxímetro, criação de peças teatrais e jogos.[8]

Slogans anuais das campanhas do Dia Mundial sem Tabaco

Para auxiliar os países nas comemorações da data, a OMS divulga em seu site um cartaz com a imagem da campanha daquele ano e um guia com orientações. Os países podem utilizar a imagem e os dados da campanha gratuitamente.

Linha do tempo

Desde 1988 diferentes temas têm sido indicados pela Organização Mundial de Saúde para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco.[1][9]

  • 2020 – Protegendo os jovens da manipulação da indústria e impedindo-os de usar de tabaco e nicotina / Tobacco and related industry tactics to attract younger generations.[10]
  • 2019 – Tabaco e saúde pulmonar / Tobacco and lung health.[11]
  • 2018 – Tabaco e doenças do coração / Tobacco and heart disease.[1][12]
  • 2017 – Tabaco – uma ameaça ao desenvolvimento / Tobacco – a threat to development.[1][9][13]
  • 2016 – Embalagens padronizadas de tabaco / Get ready for plain packaging.[1][9][14]
  • 2015 – Fim do comércio ilegal de produtos de tabaco / Stop illicit trade of tobacco products.[1][9][15]
  • 2014 – Aumento de impostos sobre produtos de tabaco / Raise taxes on tobacco.[1][9][16]
  • 2013 – Proibir a publicidade, a promoção e o patrocínio do tabaco / Ban tobacco advertising, promotion and sponsorship.[1][17]
  • 2012 – Interferência da indústria do tabaco / Tobacco industry interference.[1][18]
  • 2011 – Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde para o controle do tabaco / The WHO Framework Convention on Tobacco Control.[1][19]
  • 2010 – Gênero e tabaco com ênfase no marketing para mulheres / Gender and tobacco with an emphasis on marketing to women.[1][20]
  • 2009 – Advertências sanitárias nas embalagens dos produtos de tabaco / Tobacco health warnings.[1][9][21]
  • 2008 – Juventude livre de tabaco / Tobacco-free youth.[1][9][22]
  • 2007 – Ambientes livres de tabaco / Smoke free inside.[1][9][23]
  • 2006 – Tabaco: mortal em todas as suas formas e disfarces / Tobacco: deadly in any form or disguise.[1][9][24]
  • 2005 – Profissionais da saúde contra o tabaco / Health professionals against tobacco.[1][25]
  • 2004 – Tabaco e pobreza: um círculo vicioso / Tobacco and poverty, a vicious circle.[1][9][26]
  • 2003 – Filmes livres de tabaco, moda livre de tabaco / Tobacco free film, tobacco free fashion.[1][9][27]
  • 2002 – Esporte livre de tabaco / Tobacco free sports.[1][28]
  • 2001 – Fumaça de segunda mão mata: tabagismo passivo / Second-hand smoke kills.[1][29]
  • 2000 – Tabaco mata não seja enganado / Tobacco kills, don't be duped.[1][30]
  • 1999 – Deixe o cigarro para trás / Leave the pack behind.[1]
  • 1998 – Crescendo sem tabaco / Growing up without tobacco.[1]
  • 1997 – Unidos para um mundo sem tabaco / United for a tobacco free world.[1]
  • 1996 – Esporte e arte sem tabaco: jogue livre de tabaco / Sport and art without tobacco: play it tobacco free.[1]
  • 1995 – O tabaco custa mais do que você pensa / Tobacco costs more than you think.[1]
  • 1994 – Mídia e tabaco: transmita a mensagem / Media and tobacco: get the message across.[1]
  • 1993 – Serviços de saúde: nossas janelas para um mundo livre de tabaco / Health services: our windows to a tobacco free world.[1]
  • 1992 – Locais de trabalho sem tabaco: mais seguros e saudáveis / Tobacco free workplaces: safer and healthier.[1]
  • 1991 – Locais e transportes públicos: melhores livres de tabaco / Public places and transport: better be tobacco free.[1]
  • 1990 – Infância e juventude sem tabaco: crescendo sem tabaco / Childhood and youth without tobacco: growing up without tobacco.[1]
  • 1989 – Mulheres e tabaco: o tabagismo feminino: um risco a mais / Women and tobacco: the female smoker: at added risk.[1]
  • 1988 – Tabaco e saúde: escolha saúde / Tobacco or Health: choose health.[1][31]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag «World No Tobacco Day». World Heatlh Organization. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  2. ↑ Ir para:a b CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. São Paulo: Universidade de São Paulo. 1997
  3.  «Programa Nacional de Controle do Tabagismo». Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Consultado em 7 de maio de 2018
  4.  ROSEMBERG, José (2003). Nicotina Droga Universal (PDF). São Paulo: SES/CVE
  5.  «Tobacco». World Health Organization. 2018. Consultado em 7 de maio de 2018
  6.  BRASIL, Ministério da Saúde (2004). Tabaco e pobreza, um círculo vicioso (PDF). Brasília: Ministério da Saúde
  7.  BRASIL, Ministério da Saúde (2018). «Estimativa 2018». Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Consultado em 7 de maio de 2018
  8. ↑ Ir para:a b BRASIL, Ministério da Saúde. «Ações educativas pontuais: 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco». Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  9. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k BRASIL, Ministério da Saúde (2017). «Dia Mundial sem Tabaco e Dia Nacional de combate ao Fumo: catálogo de campanhas 1997-2017» (PDF). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  10.  «OPAS chama jovens a expor e resistir às táticas enganosas da indústria do tabaco - OPAS/OMS»www.paho.org. Organização Pan-Americana da Saúde. Consultado em 31 de maio de 2020
  11.  Larissa; https://www.facebook.com/pahowho (27 de maio de 2019). «OPAS/OMS Brasil - Dia Mundial Sem Tabaco 2019: Tabaco e saúde pulmonar»Pan American Health Organization / World Health Organization. Consultado em 31 de maio de 2020
  12.  «World No Tobacco Day 2018». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2018. Consultado em 7 de maio de 2018
  13.  «World No Tobacco Day, 31 May 2017». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2017. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  14.  «World No Tobacco Day 2016: Get ready for plain packaging». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2016. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  15.  «World No Tobacco Day, 31 May 2015». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2015. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  16.  «World No Tobacco Day, 31 May 2014. Raising taxes on tobacco: what you need to know». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2014. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  17.  «World No Tobacco Day, 31 May 2013 - Ban tobacco advertising, promotion and sponsorship». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2013. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  18.  «World No Tobacco Day 2012». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2012. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  19.  «World No Tobacco Day 2011». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2011. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  20.  «World No Tobacco Day, 31 May 2010». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2010
  21.  «World No Tobacco Day, 31 May 2009». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2009. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  22.  «World No Tobacco Day, 31 May 2008». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2008. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  23.  «World No Tobacco Day 2007». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2007. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  24.  «World No Tobacco Day 2006». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2006. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  25.  «World No Tobacco Day 2005». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2005. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  26.  «World No Tobacco Day 2004». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2004. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  27.  «World No Tobacco Day 2003». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2003. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  28.  «World No Tobacco Day 2002». WORLD HEALTH ORGANIZATION. 2002. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  29.  «World No Tobacco Day 2001». WORLD HEALTH ORGANIZATION. Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  30.  WORLD HEALTH ORGANIZATION (2000). «World No Tobacco Day 2000». Consultado em 7 de fevereiro de 2018
  31.  Desta forma, em 1987, a Assembléia Mundial da Saúde aprovou a Resolução WHA40.38, por meio da qual solicitava-se que o dia 7 de abril de 1988 fosse o "Dia mundial sem fumar". No entanto, em 1988, a Resolução WHA42.19 foi aprovada solicitando que a celebração do Dia Mundial Sem Tabaco ocorresse todos os anos em 31 de maio.  

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