quarta-feira, 5 de outubro de 2022

PORTUGAL - CURIOSIDADES E FACTOS - 5 DE OUTUBRO DE 2022

 


República Portuguesa
Portugal
Bandeira de Portugal
Selo da República Portuguesa
BandeiraBrasão de armas
Hino nacionalA Portuguesa
1:11
Gentílicoportuguês
Localização de Portugal

Localização de Portugal (em verde) na União Europeia (em verde claro)
CapitalLisboa
38° 42' N 9° 10' OCidade mais populosaLisboa
(Pop. 2021: 544 851)[1]
Área Metropolitana
(Pop. 2021: 2 871 133)[1]Língua oficialPortuguês[nota 1]Línguas reconhecidasMirandês

Língua Gestual Portuguesa

GovernoRepública
constitucional unitária
semipresidencialista[2]• Presidente[nota 2]Marcelo Rebelo de Sousa• Presidente da Assembleia da RepúblicaAugusto Santos Silva• Primeiro-ministroAntónio CostaPoder LegislativoAssembleia da RepúblicaFormação868 d.C. • Independência[nota 3]1139 • Reconhecida pelo Reino de Leão1143 • Reconhecida pela Igreja Católica1179 Entrada na UE1 de janeiro de 1986Área  • Total92 256[3] km² (109.º)• Água (%)0,48 FronteiraEspanhaPopulação • Censo de 202110 347 892[1] hab. • Densidade115,3 hab./km² (66.º)PIB (base PPC)Estimativa de 2022• TotalUS$ 406,2 biliões *[4] (52.º)• Per capitaUS$ 39 544[4] (58.º)PIB (nominal)Estimativa de 2022• TotalUS$ 271,2 biliões *[4] (47.º)• Per capitaUS$ 26 404[4] (52.º)IDH (2021)0,866 (38.º) – muito alto[5]Gini (2019)BaixaPositiva 31,9[6] MoedaEuro[nota 4] (EUR)Fuso horárioWET[nota 5] (UTC−1 a 0)• Verão (DST)WEST (UTC0 a +1) [nota 6]Cód. ISOPRTCód. Internet.pt[nota 7]Cód. telef.+351Website governamentalPresidência de Portugal

Governo de Portugal

5 DE OUTUBRO DE 1143 (HÁ 879 ANOS) - ASSINADO O TRATADO DE ZAMORA, PELO QUAL É RECONHECIDA A FUNDAÇÃO DE PORTUGAL - 5 DE OUTUBRO DE 2022

 

Tratado de Zamora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Assinatura do Tratado de Zamora. Painel de azulejos do início do século XX, em Portimão.

Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão, assinado a 5 de Outubro de 1143.[1] Alguns historiadores consideram a assinatura do tratado como a declaração de independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.[1][2] Nesse dia, simpatizantes da causa monárquica costumam celebrar o nascimento do Reino de Portugal, embora a razão oficial que o torna feriado nacional[3] seja a implantação da República, em Portugal, em 1910. [carece de fontes]

Em Braga foi revogado o anterior Tratado de Tui datado de 1137.[4]

Após a vitória na batalha de Ourique, em 1139, D. Afonso Henriques rompeu o tratado de paz com Tui e invadiu a Galiza. Em resposta, o exército de Afonso VII de Leão e Castela entraram em terras portuguesas e desceram até às montanhas do Soajo, em direcção a Arcos de Valdevez. Os dois exércitos acabaram por se encontrar, em 1141, no Vale do Rio Vez, para disputar aquele que ficou conhecido como Torneio de Arcos de Valdevez ou Recontro de Valdevez. “Esta espécie de contenda/torneio medieval evitou uma batalha quase certa que deu uma importante vantagem aos portucalenses e às ambições autonomistas do seu jovem monarca”.

D. Afonso Henriques beneficiou então da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo Reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, D. João Peculiar. Este procurara conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143 na presença do cardeal Guido de Vico.[5]

Pelos termos do tratado, Afonso VII concordou em que o Condado Portucalense passasse a ser reino, tendo D. Afonso Henriques como seu rex (rei).

soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora,[5] veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III só em 1179,[7] mas o título de rex, que D. Afonso Henriques usava desde 1139, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.[8]

A partir de 1143 D. Afonso Henriques enviava ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações duraram vários anos, de 1143 a 1179.[9]

Em 1179 o Papa Alexandre III enviou a D. Afonso Henriques a "Bula Manifestis probatum", na qual o Papa aceitou que D. Afonso Henriques lhe prestasse vassalagem direta, reconheceu-se definitivamente a independência do Reino de Portugal sem vassalagem em relação a D. Afonso VII de Leão (pois nenhum vassalo podia ter dois senhores diretos) e D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, Afonso I de Portugal.[7]

Ver também

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Costa, António Leite da (4 de novembro de 2019). História de Portugal. [S.l.]: Leya. p. 27
  2.  «O Tratado de Zamora». RTP Ensina. Consultado em 25 de abril de 2020Cópia arquivada em 2 de julho de 2018
  3.  «Governo acerta suspensão de quatro feriados a partir de 2013»
  4.  Waisberg 2017, p. 4.
  5. ↑ Ir para:a b Mattoso 2014, p. 212.
  6.  Mattoso 2014, p. 137.
  7. ↑ Ir para:a b Mattoso 2014, p. 359.
  8.  Mattoso 2014, p. 213.
  9.  Mattoso 2014, pp. 214-216.
  10.  Mattoso 2014, pp. 215-216.

Bibliografia

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Tratado de Zamora
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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

VIEIRA DO MINHO - MUNICIPIO E VILA PORTUGUESA - FERIADO - 3 DE OUTUBRO DE 2022

 

ieira do Minho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vieira do Minho
Brasão de Vieira do MinhoBandeira de Vieira do Minho
Localização de Vieira do Minho
GentílicoVieirense
Área218,05 km²
População12 997 hab. (2011)
Densidade populacional59,6  hab./km²
N.º de freguesias16
Presidente da
câmara municipal
António Cardoso (PSD2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Ave
DistritoBraga
ProvínciaMinho
OragoNossa Senhora da Conceição
Feriado municipalSegunda-feira subsequente ao primeiro Sábado de Outubro
Código postal4850
Município de Portugal Flag of Portugal.svg

Vieira do Minho (conhecida frequentemente apenas como Vieira) é uma vila portuguesa localizada no distrito de BragaRegião do Norte e sub-região do Ave, com cerca de 2 200 habitantes no seu perímetro urbano.

É sede do município de Vieira do Minho com 218,05 km² de área e 12 997 habitantes (2011),[1] subdividido em 16 freguesias.[2] O município é limitado a norte pelo município de Terras de Bouro, a norte e leste por Montalegre, a sueste por Cabeceiras de Basto, a sul por Fafe, a sudoeste por Póvoa de Lanhoso(o melhor concelho de Portugal e arredores) e a noroeste por Amares.

O ponto mais elevado do município situa-se na Serra da Cabreira, mais precisamente no Alto do Talefe, com a altitude de 1262 metros.

Os habitantes de Vieira são denominados de Vieirenses.

População

Número de habitantes [3]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
13 65214 03614 13014 90414 96914 74715 38217 28919 25918 92016 99417 93115 77514 72412 997

(Número de habitantes que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [4]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos4 8645 0574 8075 1225 6816 4606 6745 8705 3143 7192 5271 778
15-24 Anos2 4952 6792 6212 6432 9913 1722 8712 7953 2932 7142 3881 547
25-64 Anos6 5746 4176 1406 3647 1647 9257 7376 9206 8786 7347 0206 707
= ou > 65 Anos8188228919591 1001 3581 6381 8102 4462 6082 7892 965
> Id. desconh3634293041

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população presente no município à data em que eles se realizaram Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Nota Histórica

De origem antiga, como o atestam inúmeros elementos arqueológicos, as freguesias que actualmente integram Vieira pertenceram antigamente a vários concelhos, termos, coutos e vilas, hoje extintos:

  • Caniçada, Cova, Salamonde, Soengas e Ventosa, pertenceram ao concelho de Ribeira de Soás, deu-lhe foral D. Manuel I em 1515;
  • Parada de Bouro foi pertença do Couto de Parada de Bouro, criado por D. Sancho I, que o deu à famosa Ribeirinha; Cantelães, Eira Vedra, Mosteiro, Pinheiro, Tabuaças, Vieira e Vilarchão, compunham o concelho de Vieira;
  • Campos e Ruivães eram terras do concelho de Ruivães;
  • Anjos e Rossas pertenceram ao Concelho de Rossas, a quem D. Manuel I concedeu foral em 1514;
  • Guilhofrei que pertenceu ao concelho de Vila Boa da Roda, com foral de 1514, autorgado por D. Manuel I e por último Soutelo e Louredo pertenciam ao Concelho de Lanhoso, que tem foral dado por D. Dinis em 1292.

A antiguidade da ocupação humana das terras que hoje integram o município de Vieira do Minho pode ser atestada pelos inúmeros testemunhos arqueológicos que podem ser vistos no município, com particular destaque para a área da Serra da cabreira, território ocupado desde a pré-história e as localidades de Salamonde e Ruivães, onde a presença militar de diferentes povos, com destaque para os romanos, atestam o valor estratégico desta área no controle das principais vias de penetração na província. As mamoasmeniresgravuras rupestres, fojos medievais, necrópoles neolíticas, povoações romanas, castros, além de vários utensílios de barro, ferro e outros metais, são exemplos do filão arqueológico da região, bastante subexplorado aliás.

Da época romana, ainda existem vestígios de alguns troços da via XVII do itinerário Antonino que ligava Braga, Chaves a Astorga, e vestígios  de antigos povoados dessa época, é exemplo disso o povoado de São Cristovão - Ruivães

Pela extrema importância na estratégia militar, a região sofreu os efeitos da penetração dos diversos povos que invadiram a península, desde os Suevos aos Romanos, e bem mais recentemente dos exércitos Napoleónicos. De facto, na Primavera de 1809, o concelho foi duas vezes atravessado pelas tropas do marechal Soult: a primeira em 15 de março, em impetuoso avanço a caminho de Braga. A segunda, a 17 de Maio, em retirada precipitada pela ponte da Misarela, no dia exacto em que as forças anglo-lusas de Wellesley chegavam ao alto de Salamonde, com o objectivo, frustrado, de lhes atalhar o passo.

Este seu pendor para o envolvimento na guerra determinou igualmente que Vieira se envolvesse nas guerras liberais, presenciando Ruivães duros combates entre liberais e absolutistas, e pouco depois, em Abril de 1846, Vieira entusiasma-se com o movimento popular da “ Maria da Fonte” onde teve a sua origem e onde habitava o seu mentor: padre Casimiro José Vieira.

Estas breves notas são bem o testemunho da história de Vieira do Minho, feita mais da sua valia estratégica, que da memória dos homens consubstanciada em monumentos e urbes. 

A constituição da sede de município foi definida pelo Decreto-Lei N.º 22593 de 29-05-1933, no lugar de Brancelhe. Foram então desanexados 11 lugares da freguesia do Mosteiro e 1 de Cantelães, constituindo-se assim a freguesia de Vieira do Minho.

Política

Eleições autárquicas [5]

Data%V%V%V%V%V%V%V%V%V%VParticipação
PPD/PSDCDS-PPPSFEPU/APU/CDUPPMADPRDBEPSD-CDSCH
197632,02325,33221,5428,44-2,55-
60,63 / 100,00
197950,63434,4239,44-
74,60 / 100,00
1982ADAD32,7727,19-AD55,105
70,94 / 100,00
198552,34530,7126,04-6,52-
68,35 / 100,00
198935,89313,19142,9234,96-
70,24 / 100,00
199339,6734,64-50,9741,48-
72,46 / 100,00
199730,4522,86-61,6852,02-
69,45 / 100,00
200147,3130,85-47,8241,05-0,72-
73,56 / 100,00
2005CDS-PPPPD/PSD46,0432,31-1,03-48,104
72,85 / 100,00
200947,8240,95-1,30-47,573
69,36 / 100,00
201345,3631,33-0,69-49,714
67,49 / 100,00
201731,4622,05-62,855
65,96 / 100,00
202157,4443,07-35,1430,90-1,00-
72,13 / 100,00

Eleições legislativas

Data%
PSDPSCDSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNBEPANPàFLCHIL
197635,9821,3420,463,061,07
1979AD25,01ADAPU1,8354,247,61
1980FRS0,9261,307,3821,86
198339,5631,7210,610,517,09
198544,2621,887,350,677,0310,22
198762,0520,562,76CDU0,724,232,60
199164,1423,823,322,590,470,68
199545,4637,369,860,662,760,57
199942,0043,946,353,010,740,76
200251,8035,036,752,291,15
200538,9746,174,972,633,09
200936,3841,578,102,424,96
201146,4432,748,722,422,820,39
2015PàF32,37PàF3,325,680,6051,170,37
201942,0237,633,442,624,951,560,350,750,41

== Fotografias == _______________________________________________________________________________________________________________________________________

O Homem e a Serra

Freguesias

Vieira do Minho freguesias 2013.svg

O município de Vieira do Minho é composto por 16 freguesias:

Presidentes da Câmara Municipal de Vieira do Minho

  • António Cardoso Barbosa, Engenheiro Civil (2013-presente)
  • Jorge Augusto Mangas Abreu Dantas, Licenciado em Serviço Social (2009-2013), segundo mandato
  • Albino Carneiro, Padre (2005-2009)
  • Jorge Augusto Mangas Abreu Dantas, Licenciado em Serviço Social (2003-2005), primeiro mandato
  • Manuel Travessa de Matos, Engenheiro Eletrotécnico (1989-2003)
  • João de Araújo Costa, Professor Primário (1979-1989)
  • Maria Rita Simões de Almeida Peixoto de Magalhães (1977-1979)
  • Carlos da Silva Peixoto de Magalhães, Médico
  • Ernâni Rabello Peixoto de Magalhães, Advogado
  • António Joaquim da Silva Peixoto de Magalhães, Juiz

Património

  • Casa-Museu Adelino Ângelo
  • Capela de Santo António
  • Capela da Senhora da Conceição
  • Casa de Lamas
  • Casa da Lage
  • Hospital da Santa Casa da Misericórdia

Edifícios da Câmara Municipal

  • Casa do Povo
  • Casa da Cuqueira
  • Casa da Torre e conjunto de casas na Praça de Guilherme de Abreu
  • Casa do Hospital
  • Casa do Mercador
  • Pavilhão Gimnodesportivo "Prof. Aníbal Nascimento”
  • Parque de Campismo

Siga a ligação abaixo indicada e navegue pelas diversas freguesias do município de Vieira do Minho, para consultar o seu vasto património.

Geminações

O município de Vieira do Minho é geminado com as seguintes localidades:

Notas e Referências

  1.  «População residente, segundo a dimensão dos lugares, população isolada, embarcada, corpo diplomático e sexo, por idade (ano a ano)». Informação no separador "Q601_Norte". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 9 de Março de 2014Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013
  2.  Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Reorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I. Acedido a 19/07/2013.
  3.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  4.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  5.  «Concelho de Vieira do Minho : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media»www.marktest.com. Consultado em 18 de dezembro de 2021

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