Mapa da guerra. O que se sabe sobre este 89º dia de conflito na Ucrânia
O Presidente ucraniano vai tentar sensibilizar elite económica e política que se reúne em Davos para interromper os negócios com a Rússia, incluindo a importação de gás natural. Um ponto de situação.
O Presidente ucraniano vai nesta segunda-feira – o 89º dia do conflito na Ucrânia – tentar sensibilizar a elite económica e política que se reúne em Davos para interromper os negócios com a Rússia, incluindo a importação de gás natural. O discurso, feito por videoconferência, deverá começar pelas 10h15, hora de Lisboa.
No terreno, a Rússia continua a atacar Severodonetsk, na região de Lugansk, leste da Ucrânia, uma zona geográfica à qual as forças russas estão a dar grande prioridade nesta altura.
Veja aqui os principais destaques informativos das últimas horas.
O que aconteceu durante a noite e primeiras horas da manhã
O objetivo da mensagem de Zelensky em Davos será “sublinhar a necessidade de nos unirmos e deixarmos de tentar prosseguir com os negócios com a Federação Russa, como sempre os fizemos, se quisermos proteger as coisas em que acreditamos: a prosperidade, a liberdade e a democracia”. O teor da comunicação foi assim descrito à Sky News por uma deputada ucraniana.
O Presidente da Ucrânia anunciou, no domingo, que o governo da Polónia está a preparar uma proposta de lei que dará aos ucranianos residentes na Polónia os mesmo direitos que os polacos
A Rússia garante que as suas forças armadas conseguiram destruir uma unidade ucraniana que transportava uma grande quantidade de artilharia que os EUA deram à Ucrânia, incluindo howitzers M777, um tipo de canhão transportável que também se pode juntar a um tanque.
A Rússia continua a atacar Severodonetsk, na região de Lugansk, leste da Ucrânia, com várias casas a ficarem danificadas. A cidade continua a resistir, para já, esta que é a capital da província de Lugansk e que se mantém uma prioridade tática do Kremlin.
O número de pessoas deslocadas de suas casas devido a conflitos em todo o mundo atingiu um recorde de 100 milhões, impulsionado pela guerra na Ucrânia, anunciou o alto-comissário da ONU para os Refugiados. No início do ano, a guerra na Ucrânia juntou a esse número mais de oito milhões de pessoas, além de mais de seis milhões de refugiados para os países vizinhos.
Outra notícia que está a marcar a manhã, com ligação indireta ao conflito na Ucrânia, é que Joe Biden disse em Tóquio que os EUA se iriam envolver, com militares, caso a China invadisse Taiwan como a Rússia fez na Ucrânia. A declaração, inequívoca, foi feita pelo Presidente dos EUA ao lado do primeiro-ministro japonês, Fumio Kushida, que defendeu que a invasão russa da Ucrânia é uma “agressão que mina a ordem mundial”.