quinta-feira, 28 de outubro de 2021

NATÉRCIA FREIRE - ESCRITORA - NASCEU EM 1920 - 28 DE OUTUBRO DE 2021

 

Natércia Freire

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Natércia Freire
Nome completoNatércia Ribeiro de Oliveira Freire
Nascimento28 de outubro de 1919
BenaventePortugal Portugal
Morte17 de dezembro de 2004 (85 anos)
LisboaPortugal Portugal
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoPoetisaEscritora
PrémiosPrémio Antero de Quental (1947) com Rio infindável

Prémio Antero de Quental (1952)
Prémio Ricardo Malheiros (1955) com Infância que nasci

Natércia Ribeiro de Oliveira Freire[1] GOIH (Benavente28 de outubro de 1919[1] -- Lisboa17 de dezembro de 2004), conhecida por Natércia Freire, foi uma poetisa e escritora portuguesa.

Biografia

Filha de João Ribeiro de Oliveira Freire (? - CascaisParede, 1930) e de sua mulher Maria Emília Freire (? - 1958).

Estudou música e tirou o curso do Magistério Primário, tendo-se tornado professora primária em 1944.

Em 1947 vence o Prémio Antero de Quental com Rio infindável, repetindo este prémio em 1952.

Em 1954 é coordenadora da página "Artes e letras" do "Diário de Notícias" até 1974.

Em 1955 vence o Prémio Ricardo Malheiros com Infância de que nasci.

Em 1971 vence o prémio nacional de poesia com Os intrusos ex aequo com David Mourão Ferreira. Ainda em 1971 torna-se membro da comissão de leitura da Fundação Calouste Gulbenkian até 1974.

Faleceu a 17 de dezembro de 2004 em Lisboa. O seu corpo esteve em câmara-ardente no Mosteiro dos Jerónimos e encontra-se no cemitério da Ajuda.

O seu nome consta da lista de colaboradores da revista Panorama [2] (1941-1949) e também da revista luso-brasileira Atlântico [3].

Desde 2014 o seu nome está consagrado na toponímia de Lisboa através da Rua Natércia Freire, que foi inaugurada em janeiro de 2016 na Urbanização Benfica Stadium, na freguesia de São Domingos de Benfica.[4][5]

A 28 de outubro de 2019, data do centenário do seu nascimento, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[6]

Obras literárias

Poesia

1935 - Castelos de sonho
1939 - Meu caminho de luz
1941 - Estátua
1942 - Horizonte fechado
1947 - Rio infindável
1952 - Anel de sete pedras
1957 - Poemas?
1964 - Liberta em pedra
1971 - Os intrusos
1978 - Liberdade solar

Prosa

1945 - A alma da velha casa (Contos)
1955 - Infância de que nasci
1957 - Não vás, minha gazela
1961 - Solidão sobre as searas

Prémios literários

1947 - Prémio Antero de Quental com Rio infindável
1952 - Prémio Antero de Quental
1955 - Prémio Ricardo Malheiros com Infância de que nasci
1971 - Prémio nacional de poesia com Os intrusos, ex aequo com David Mourão Ferreira

Referências

  1. ↑ Ir para:a b Boletim Municipal de Lisboa nº 1045, 1º Suplemento
  2.  José Guilherme Victorino (julho de 2018). «Ficha histórica:Panorama: revista portuguesa de arte e turismo» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 14 de setembro de 2018
  3.  Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf)Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
  4.  Câmara Municipal de Lisboa (CML) - Toponímia de Lisboa
  5.  Nova rua em Lisboa com o nome de Luciana Stegagno Picchio Embaixada de Portugal em Roma, 29.1.2016
  6.  «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Natércia Ribeiro de Oliveira Freire". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de novembro de 2019

Ligações externas

Predefinição:DEFAULTSORT

SÃO VICENTE, SANTA SABINA e SANTA CRISTETA - MÁRTIRES DE ÉVORA - 28 DE OUTUBRO DE 2021

 

Vicente, Sabina e Cristeta

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Irmãos mártires Vicente, Sabina e Cristeta
Sepulcro dos Santos Mártires na Basílica de São Vicente, em Ávila
Nascimentoséculo III em Talavera de la Reina
Morte304 ou 307 em ÁvilaEspanha
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica27 de novembro
Gloriole.svg Portal dos Santos

Vicente, Sabina e Cristeta (Talavera de la Reina, Espanha, século III - Ávila (Espanha), 304), foram três irmãos perseguidos e martirizados como cristãos durante o Império de Diocleciano. São venerados como santos e mártires pela Igreja Católica. Segundo a tradição, os irmãos Vicente, Sabina e Cristeta nasceram em Ébora de Carpetânia (atual Talavera de la Reina, município da província de Toledo). É comum associar Ébora a ÉvoraPortugal. Por este motivo, são também conhecidos como os mártires de Évora.

A História

Basílica dos Santos Irmãos Mártires Vicente, Sabina e Cristeta, em Ávila

Durante o reinado Diocleciano e Maximiano, o presidente Públio Daciano foi o responsável pela grande perseguição aos cristãos na Península Ibérica, com o objetivo de extinguir a religião. Segundo registros, a chegada de Daciano a Barcelona ocorreu em julho de 304[1]. A perseguição na Espanha inicia-se na Hispânia Tarraconense (GeronaBarcelonaSaragoça e Calahorra), continua na Hispânia Cartaginense (Alcalá de Henares e Toledo), e segue para Lusitânia (ÁvilaLisboaMérida e Braga) e Andaluzia (CórdobaSevilha e Écija), à medida em que o presidente empreendia suas viagens por estes territórios[1].

A fonte que narra vida destes irmãos é o hino Huc vos gratifice, anterior ao século IX, atribuído à época dos visigodos, que contém relatos anteriores à invasão muçulmana da Península Ibérica. O hino era cantado em Ávila, elogiava o martírio, mas não contava os feitos dos irmãos. A hagiografia provém destes textos [1].

Hagiografia

Os irmãos Vicente, Sabina e Cristeta nasceram em Ébora de Carpetânia (atual Talavera de la Reina, município da província de Toledo), na rua Granada, atual Santa Lucia. Educado na fé cristã, o jovem Vicente vivia uma vida virtuosa. Praticava o culto cristão apesar das proibições. Por este motivo, foi delatado para Daciano. Este ordena que o coloquem diante de uma estátua de Júpiter para obrigá-lo a prestar o culto imperial. Os guardas levam de casa com este objetivo, porém, segundo a tradição, no caminho ocorre um prodígio: uma pedra amolece, prendendo os pés e o báculo de Vicente. Diante disto, os guardas o deixam.

Ao retornar para casa, Vicente foge com suas irmãs Sabina e Cristeta através da serra que hoje tem seu nome. Daciano ordena sua busca. Os três foram capturados perto de Ávila. Por recusarem o culto aos deuses imperiais, foram cruelmente martirizados. Seus restos mortais encontram-se na Basílica de São Vicente de Ávila. Seu sepulcro constitui um belo monumento da arte românica espanhola. Nela estão esculpidas passagens da vida destes mártires.

Suas relíquias foram transladadas diversas vezes. Primeiro, para protege-las da invasão muçulmana, foram transportados ao Mosteiro de San Pedro de Arlanza em 1063. Em 1835, devido à má conservação do mosteiro, foram levadas à igreja maior de São Cosme e Damião, de Covarrubias. A seguir, foram destinadas à Capela dos Mártires da Catedral de Burgos. Em 2002, parte das relíquias retornou à Basílica de São Vicente, em Ávila.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Teulón, J.L.: Santos Mártires de Talavera: Vicente, Sabina y Cristeta, acessada em 22 de agosto de 2016

SÃO JUDAS TADEU - APÓSTOLO DE JESUS CRISTO - 28 DE OUTUBRO DE 2021

 

Judas Tadeu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de São Judas Tadeu)
Disambig grey.svg Nota: "São Judas Tadeu" redireciona a este artigo. Para outros significados, veja São Judas Tadeu (desambiguação).
São Judas Tadeu
São Judas Tadeu,
por Georges de La Tour. ca. 1615 - 1620
Apóstolo e Mártir
Nascimentoséculo I d.C. em GalileiaPalestina
Morte28 de outubro de 70 (data aproximada)[1] em Pérsia
Veneração porIgreja CatólicaIgrejas orientaisIgreja OrtodoxaIgreja CoptaComunhão AnglicanaUmbandaIgreja LuteranaIgreja Assíria do Oriente
Principal temploBasílica de São Pedro, em RomaCatedral de Reims e Catedral de Toulouse, na França
Festa litúrgica28 de Outubro(Igrejas Ocidentais)
19 de Junho(Igrejas Orientais)
AtribuiçõesMachado; Maça; barco; remo; medalhão
Padroeirodas causas desesperadas ou perdidas; da Armênia; dos hospitais; São PetersburgoFlórida; o Chicago Police DepartmentClube de Regatas do Flamengo do Rio de Janeiro; Lucena , Quezon, Sibalom, Antique e Trece Mártires, CaviteFilipinas; e Sinajana em Guam.
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Judas Tadeu ou São Judas Apóstolo é um santo cristão e um dos doze apóstolos de Jesus. Seus outros nomes são Judas TadeusJudas Lebeus e Judas, irmão de Tiago. Ele é também conhecido como São Tadeu (em gregoΘαδδαῖοςtransl. Thaddæus ou Thaddaeus em diferentes versões da Bíblia), e como São Matfiy (Фаддей, он же Иуда Иаковлев или Леввей, em russo) na tradição ortodoxa russa (junto com São Judas). Ele é às vezes identificado como sendo Judas, "irmão de Jesus" [a], mas não deve ser confundido com Judas Iscariotes, também outro apóstolo, que traiu Jesus.

Igreja Apostólica Armênia honra Tadeu juntamente com São Bartolomeu como santo padroeiro e responsável por ter levado o Cristianismo à Arménia. É o santo patrono das causas desesperadas e das causas perdidas na Igreja Católica Romana.

O atributo de São Judas é a maça ou o machado. Ele também é geralmente mostrado nos ícones com uma chama à volta da cabeça, que representa a sua presença durante o Pentecostes, quando ele recebeu o Espírito Santo junto aos Doze apóstolos. Outro atributo comum é ver Judas Tadeu segurando uma imagem de Jesus Cristo, a imagem de Edessa. Em algumas ocorrências, ele pode ser visto segurando um rolo ou um livro (supostamente a Epístola de Judas) ou uma régua de carpinteiro.

Identidade

Procissão de São Judas Tadeu em LimaPeru

Possível identificação com Judas, irmão de Jesus

Judas é claramente distinto de Judas Iscariotes, outro discípulo que seria o traidor de Jesus. Judas é uma tradução do nome Ιούδας do original grego do Novo Testamento, o que por sua vez é uma variante de Judá, um nome muito comum entre os judeus da época.

"Judas, irmão de Tiago" ou "Judas de Tiago" (na Vulgata"Iudam Iacobi et Iudam Scarioth qui fuit proditor")[2] é mencionado apenas duas vezes no Novo Testamento: nas listas apostólicas de Lucas, no Evangelho e nos Atos dos Apóstolos[3]. O Evangelho de João também menciona uma vez - em João 14:22 um discípulo chamado "Judas (não o Iscariotes)", o que geralmente é aceito como sendo Judas Tadeu[4], embora alguns estudiosos vejam esta identificação como sendo incerta[5]. A frase "Judas de Tiago" pode igualmente ser entendida como uma relação entre irmãos ou de pai e filho e, por isso, as opiniões se dividem sobre Judas, o apóstolo, ser a mesma pessoa que Judas, irmão de Jesus, que é mencionado em Marcos 6:3 e Mateus 13:55-57 (juntamente com outros irmãos de Jesus, inclusive Tiago, o Justo), considerado pela tradição como sendo o autor da Epístola de Tiago[6].

A única passagem bíblica que faz uma citação clara de intervenção do apóstolo é a quela na qual o texto narra um diálogo de Jesus com os discípulos, orientando-os sobre o futuro e a Sua ressurreição. Então, Tadeu questiona o Messias: “Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Donde procede, Senhor, que estás para manifestar-Te a nós e não ao mundo?” João 14:22

Possível identificação com Tadeu

Nas listas apostólicas de Mateus e Marcos[7], não se fala em Judas, mas em Tadeu (ou, em alguns manuscritos de Mateus 10:3, "Lebeus, de sobrenome Tadeu"). Isto levou muitos cristãos desde os primeiros anos a harmonizar as listas propondo um "Judas Tadeu", conhecido por ambos os nomes. Esta proposta se torna ainda mais plausível pelo fato de que "Thaddeus" parece ter sido um apelido (veja Tadeu). Uma complicação adicional está no fato de que o nome "Judas" foi manchado por Judas Iscariotes. Já se argumentou que por isso não é surpreendente que Marcos e Mateus se refiram a ele por um outro nome[8].

Alguns estudiosos bíblicos rejeitam esta teoria, porém, defendendo que Judas e Tadeu não são a mesma pessoa[9]. Outros então propuseram teorias alternativas para explicar a discrepância: uma substituição de um pelo outro ainda durante o ministério de Jesus por conta de uma suposta apostasia ou morte[9]; a possibilidade que "doze" seria um número simbólico ou uma estimativa[10] ou simplesmente que os nomes não foram preservados de forma exata pela igreja antiga[11].

Tadeu, o apóstolo, é ainda geralmente entendido como sendo distinto de Tadeu de Edessa, um dos Setenta Discípulos.[carece de fontes]

Tradição

Capela São Judas Tadeu em Pirenópolis
Mosteiro de São Tadeu, no Irã

A tradição conta que São Judas pregou o Evangelho na JudeiaSamariaIdumeiaSíriaMesopotâmia e Líbia antiga.[1] Acredita-se também que ele visitou Beirute e Edessa, embora o emissário desta última missão seja também identificado por outras fontes como sendo Tadeu de Edessa, um dos Setenta. Sua morte teria ocorrido junto com a de Simão, o Zelote na Pérsia, onde teriam sido martirizados por um multidão insuflada por sacerdotes de Zoroastro.

A tradição reporta ainda que São Judas teria nascido de uma família judaica em Paneas, uma cidade na Galileia que, quando foi posteriormente reconstruída pelo Império Romano, foi renomeada para Cesareia de Filipe. É quase certo que ele falava tanto o grego quanto o aramaico, assim como os seus contemporâneos naquela região, e que era um fazendeiro de profissão. Ainda de acordo com a tradição, São Judas era filho de Cleofas e sua esposa, Maria, uma irmã da Virgem Maria. Esta mesma tradição afirma que seu pai fora assassinado por sua devoção aberta e irrestrita ao Cristo ressuscitado.

Embora São Gregório, o Iluminador seja creditado como sendo o "Apóstolo dos Armênios", quando ele batizou o rei Tirídates III em 301 d.C., convertendo os armênios, os apóstolos Judas e Bartolomeu são tradicionalmente acreditados como tendo pela primeira vez levado o cristianismo para a Armênia e são, por isso, venerados como santos padroeiros pela Igreja Apostólica Armênia. Ligada a esta tradição estão os mosteiros de São Tadeu (hoje no norte do Irã) e o São Bartolomeu (hoje no sudeste da Turquia), ambos tendo sido construídos no que então era parte da Armênia (província romana).

De acordo com a tradição, Judas Tadeu provavelmente teria sido martirizado a golpes de lanças, machados e porretes no dia 28 de outubro de 70.[1] Suas relíquias se encontram supostamente na Basílica de São Pedro, em Roma, para onde teriam sido trasladadas e são veneradas até hoje.

Notas

[a] ^ Veja Marcos 6:3 e Mateus 13:55
[b] ^ A situação é muito similar com Tiago: os católicos tendem a identificar Tiago, irmão de Jesus com o apóstolo Tiago, filho de Alfeu, mas os protestantes e os ortodoxos não.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c Figueiredo, Pe. Antônio Pereira (2013). Bíblia Sagrada (edição luxo). [S.l.]: DCL. ISBN 978-85-368-1571-8
  2.  Lucas 6:16 Arquivado em 9 de março de 2014, no Wayback Machine. em latim
  3.  Lucas 6:16 e Atos 1:13
  4.  Veja Commentary on John 14:22, Expositor's Bible Commentary CDROM, Zondervan, 1978 (em inglês)
  5.  Raymond E. BrownThe Gospel According to Saint John (em inglês). 2. [S.l.: s.n.] 641 páginas
  6.  Neyrey, Jerome H. (1993). Anchor Bible Reference Library. 2 Peter, Jude (em inglês). [S.l.]: Doubleday. pp. 44–45
  7.  Mateus 10:3 e Marcos 3:18
  8.  Por exemplo em Harpan, Otto (1962). The Apostle(em inglês). Sands: 12apostlesofthecatholicchurch.com. Consultado em 24 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 26 de janeiro de 2005
  9. ↑ Ir para:a b Meier, John P. A Marginal Jew (em inglês). 3. [S.l.: s.n.] pp. 130–133, 200"A imaginação cristã foi rápida em harmonizar e produzir um 'Judas Tadeu', algo que não tem base na realidade". Veja também Pesch, Rudolf (1980). «Simon-Petrus. Geschichte und geschichtliche Bedeutung der ersten Juengers Jesu Christ». Hiersmann. Paepste und Papsttum (em alemão) (15). 36 páginas
  10.  E. P. Sanders (1985). Jesus and Judaism (em inglês). [S.l.]: Fortress Press. 102 páginas. ISBN 0-334-02091-3
  11.  Joseph Fitzmyer (1981–1985). The Anchor Bible. The Gospel according to Luke: Introduction, translation, and notes (em inglês). 2. Garden City, NY: Doubleday. pp. 619–620. ISBN 0385005156

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Judas Tadeu

Etiquetas

Seguidores

Pesquisar neste blogue