segunda-feira, 16 de agosto de 2021

SÃO ROQUE DO PICO - AÇORES - FERIADO - 16 DE AGOSTO DE 2021

 


São Roque do Pico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Roque do Pico
Município de Portugal
São Roque, vista Parcial, concelho de São Roque do Pico, ilha do Pico, Açores, Portugal.JPG
São Roque do Pico, vista parcial.
Brasão de São Roque do PicoBandeira de São Roque do Pico
Localização de São Roque do Pico


Área144,31 km2
População3 388 hab. (2011[1])
Densidade populacional23,48 hab./km2
N.º de freguesias5
Presidente da
Câmara Municipal
Mark Silveira (PS)
Fundação do município1542
Região AutónomaRegião Autónoma dos Açores
IlhaIlha do Pico
Antigo DistritoHorta
OragoSão Roque
Feriado municipal16 de agosto[2]
Código postal9940
Site oficialwww.cmrsp.pt
Reedição do alvará da criação da vila de São Roque, que se encontra na Igreja de São Roque.
Monumento ao baleeiro na vila de São Roque do Pico.

São Roque do Pico é uma vila da ilha do PicoRegião Autónoma dos Açores, com cerca de 1 300 habitantes.

É sede do município de São Roque do Pico[3] com 144,31 km² de área e 3 388 habitantes (2011)[1], subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a sul pelo município de Lajes do Pico, a oeste pela Madalena e a norte pelo oceano Atlântico.

História

Este concelho foi criado por Foral datado de 10 de Novembro de 1542 por ordem do rei Dom João III de Portugal e desde então tem passado pela evolução dos tempos, sendo muito marcado pela caça à baleia que deixou, um pouco por toda a ilha do Pico, mas nesta vila em particular a sua marca. Foi igualmente um concelho exportador de trigo e pastel para o Reino. Os terrenos de lava foram arduamente trabalhados e transformados em férteis pomares de laranjeiras, cujos frutos são de grande qualidade. Cultivaram-se produtivos vinhedos, onde se destaca a Casta de Verdelho.[4]

Assim é de salientar o Museu da Indústria Baleeira,[5] antiga Fábrica de Vitaminas, Óleos, Farinhas e Adubos, cuja matéria prima era a baleia. Este museu é formado por três corpos rectangulares, alinhados pela fachada, com cisterna acoplada e localizada no Porto Comercial de São Roque do Pico.

Esta fábrica actualmente encontra-se transformada num museu, o Museu da Antiga Fábrica das Armações Baleeiras permite a observação dos apetrechos e equipamentos utilizados na transformação daqueles cetáceos. Com umas impressionantes caldeiras e fornalhas é internacionalmente considerado um dos melhores museus industriais do seu género.

Nesta localidade é de referir a existência de um monumento em homenagem ao Baleeiro que se situa frente à já referida Fábrica de Vitaminas, Óleos, Farinhas e Adubos, tal como o imponente Convento de São Pedro de Alcântara, cuja construção recua ao século XVIII.

Este convento datado de 1658 e localizado no povoado do Cais do Pico e que pertence à Ordem dos Frades Menores veio absorver uma antiga ermida dedicada a Nossa Senhora do Livramento.[6]

Equipamentos

Esta vila tem um dos principais portos comerciais da ilha do Pico, o Porto Comercial do Cais do Pico, a Câmara Municipal de São Roque do Pico, o Tribunal da Comarca do Pico, a escola secundária e as principais instalações comerciais e urbanas do concelho.

Neste concelho existe um jardim onde é possível observar grande número de plantas endémicas da flora laurissilva, típicas das florestas da Macaronésia que é o Jardim dos Serviços Florestais; localizado na estrada regional. Este jardim tem percursos pedonais, zonas de merenda, balneários, uma vez que se encontra anexo a uma sonha de banho marítimos e um parque infantil.

Aqui existe uma apreciável variedade de árvores, arbustos e flores, destacando-se algumas araucáriasdragoeirosciprestescriptomériascameleirasmetrosiderosurzesHibiscosroseirasjarrosnarcisos, entre outras.

zona balnear que se localiza junto ao mar é composta por piscinas naturais, estando os balneários de apoio localizados no interior do jardim. Numa das extremidades do jardim situam-se duas construções (habitação e instalações de serviços públicos) edificadas nos anos sessenta e uma outra mais recente.

Um pouco antes do referido jardim e do Convento de São Pedro de Alcântara, encontra-se uma estátua do rei D. Dinis de Portugal, com os olhos postos no mar. Esta estátua teve a sua inauguração no dia 16 de Agosto de 1940. Nesse acontecimento fez-se o lançamento por avião de flores de hortênsias.

Devido às vicissitudes de se localizar num arquipélago fortemente marcado pelos acontecimentos telúricos, a Igreja Matriz de São Roque ao longo dos séculos e teve várias reconstruções.

O primeiro templo, e segundo Silveira Macedo, datava de 1480. Em 1542 foi necessário proceder à construção de um novo templo, que apesar de várias obras de manutenção, particularmente em 1776, é o que actualmente (2010) ainda se pode observar.

Neste templo salienta-se os seus preciosos altares em talha dourada, assim como imagens do século XVI do santo patrono e do Século XVII de Santa Ana, uma estante de missal em madeira de jacarandá com embutidos de marfim e um lampadário em prata oferecido pelo Rei D. João V de Portugal no século XVIII.

População

Número de habitantes [7]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
7 2176 9366 6216 3145 8325 2145 1125 4005 6585 2924 6603 6783 6753 6293 388

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [8]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos1 7241 6841 4801 4461 5191 4741 3511 070S/ dados791613447
15-24 Anos915719758887817913780645S/ dados505520449
25-64 Anos2 7562 4402 0712 1212 3202 6452 6102 235S/ dados1 6801 8251 832
= ou > 65 Anos861924850681631590551710S/ dados699671660
> Id. desconh211239753

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Freguesias

As freguesias do município de São Roque do Pico são as seguintes:

Património construído

Património natural

Ver também

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre São Roque do Pico

Referências

  1. ↑ Ir para:a b «Resultados Provisórios dos Censos 2011». Consultado em 7 de Fevereiro de 2012
  2.  «Feriados - Região Autónoma dos Açores». Vice-Presidência do Governo dos Açores. Consultado em 15 de agosto de 2015Cópia arquivada em 15 de agosto de 2015
  3.  "Município de São Roque do Pico com orçamento de 6,6 milhões de euros para 2020", no portal do Município de São Roque do Pico
  4.  São Roque do Pico
  5.  «Museus dos Açores». Consultado em 6 de novembro de 2010. Arquivado do original em 12 de novembro de 2008
  6.  Idalmiro Ferreira. Esta terra, esta gente. São Roque do Pico: Câmara Municipal de São Roque do Pico, 1992. p. 24
  7.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  8.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros

RIBEIRA DE PENA - FERIADO - 16 DE AGOSTO DE 2021



Ribeira de Pena

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ribeira de Pena
Município de Portugal
Brasão de Ribeira de PenaBandeira de Ribeira de Pena
Localização de Ribeira de Pena
Área217,46 km²
População6 544 hab. (2011)
Densidade populacional30,1  hab./km²
N.º de freguesias5
Presidente da
câmara municipal
João Noronha (PS)
Fundação do município
(ou foral)
1331
Região (NUTS II)Norte
Sub-região (NUTS III)Alto Tâmega
DistritoVila Real
ProvínciaTrás-os-Montes
e Alto Douro
OragoNossa Senhora da Guia
Feriado municipal16 de agosto
Código postal4870 Ribeira de Pena
Sítio oficialwww.cm-rpena.pt
Paços do Concelho

Ribeira de Pena é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Vila Realregião Norte e sub-região do Alto Tâmega, com cerca de 2 400 habitantes (2011).

É sede do município de Ribeira de Pena com 217,46 km² de área[1] e 6 544 habitantes (2011[2]), subdividido em 5 freguesias.[3] O município é limitado a norte pelo município de Boticas, a leste por Vila Pouca de Aguiar, a sul por Vila Real, a sudoeste por Mondim de Basto e a oeste por Cabeceiras de Basto.

História

O concelho de Ribeira de Pena, tal como é agora constituído, só existe a partir de meados do século XIX. Antes de 1855, o concelho de Ribeira de Pena limitava-se à freguesias do Salvador, Santa Marinha e Santo Aleixo d' Além Tâmega, estando a sede do concelho no lugar da Venda Nova. Só a partir dessa data passou a englobar o antigo concelho de Cerva, composto pelas freguesias de Cerva, Limões e Alvadia.

Já no dealbar do século XIX, em 1895, foi-lhe anexada a freguesia de Canedo, anteriormente pertença de Boticas. A Terra de Pena, como inicialmente foi designada, constitui, desde a reconquista cristã aos árabes, um núcleo municipal cuja sede teve origem, segundo se crê, na povoação do Concelho.

D. Afonso IV rei de Castela fez doação da Terra de Pena, entre outras a D. Guêdo-o-Velho, progenitor das famílias dos Barrosos, Bastos e Aguiares. O primeiro foral concedido aos habitantes da Terra de Pena foi outorgado, por D. Afonso IV, em Tentúgal, a 29 de Setembro de 1331.

No séc. XV, o domínio da Terra de Pena aparece na casa dos Azevedos, senhores de S. João de Rei.

Em 1517, D. Manuel I atribuiu-lhe novo foral, segundo reforma conhecida pelos "Forais Novos".[4]

Em 1841, transferiu-se para Ribeira de Pena Camilo Castelo Branco, onde obteve um lugar de escrevente de notário[5] e onde passou alguns anos da sua adolescência. Aqui estudou latim, com o Pe Manuel da Lixa, no lugar da Granja Velha. A 18 de Agosto de 1841[6] casou, com Joaquina Pereira de França, uma jovem de apenas 15 anos, na igreja do Salvador. Deste casamento nasce,em 1843, uma filha, Rosa Pereira de França Botelho Castelo Branco, que morreria em 10 de Março de 1848.

Heráldica

As armas - com a cruz da Ordem de Cristo, acompanhada de dois ramos de laranjeira de verde, frutados de ouro, com os pés passados em aspa e atados de vermelho; em campanha, monte de penhascos de negro, realçados de ouro e cortado por três burelas ondadas de prata e azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “RIBEIRA DE PENA”

O selo - é circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes. Em volta, dentro de círculos concêntricos, os dizeres “Câmara Municipal de Ribeira de Pena”.

A bandeira - é amarela, por serem de ouro as laranjas, haste e lança douradas, cordão e bolas de ouro e prata.

Freguesias do município de Ribeira de Pena.

Geografia

Ribeira de Pena é um concelho tipicamente do interior e está na transição do Minho para os Trás-os-Montes. Dominado pela bacia hidrográfica do Tâmega, no seu curso médio, o município possui uma grande riqueza e variedade paisagística. Os vales profundos definidos pelo Tâmega e pelos seus afluentes, com o seu verde intenso, têm uma expressão agrícola, cultural e de povoamento tipicamente minhota. Acima da cota dos 400 metros, predominam as encostas e os maciços rochosos tipicamente transmontanos, com o Barroso, a norte e a sul o Alvão.[7]

Freguesias

Desde a reorganização administrativa de 2012/2013, o município de Ribeira de Pena está dividido em 5 freguesias:

População

Número de habitantes [8]
186418781890190019111920193019401950196019701981199120012011
8 6809 3939 3209 60610 26110 01910 80612 72012 78013 30910 14510 7968 5047 4126 544

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [9]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos3 2933 5713 3173 4594 6684 7855 0263 9953 3432 0231 203819
15-24 Anos1 6661 7951 7112 3202 1182 1542 1181 4502 1871 3941 078683
25-64 Anos4 1624 3874 5294 5194 9955 1315 3613 9453 9543 6943 5073 292
= ou > 65 Anos4264464645807076998047551 3121 3931 6241 750
> Id. desconh435771339

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Igreja Matriz do Salvador

Administração municipal

O município de Ribeira de Pena é administrado por uma Câmara Municipal composta por um presidente e quatro vereadores. Existe uma Assembleia Municipal, que é o órgão legislativo do município, constituída por 20 deputados municipais.

Infra-estruturas

Educação

O concelho de Ribeira de Pena possui escolas e jardins-de-infância, de ensino primário, básico e secundário, num total de 4 estabelecimentos.

O concelho dispõe de um Agrupamento Vertical de Escolas que é constituído por dois núcleos: Ribeira de Pena e Cerva, com área de intervenção prioritária no concelho de Ribeira de Pena e com uma oferta educativa ao nível da educação pré-escolar , 1º, 2º e 3º ciclo de ensino básico e ensino secundário. Para além disso, existe em cada uma das vilas, Salvador e Cerva, um jardim-de-infância.

O concelho está equipado com uma biblioteca, na vila do salvador, sede do concelho.

Saúde

Casa de Camilo Castelo Branco

Em Ribeira de Pena existe um centro de saúde na vila do Salvador, sede do concelho, e um pólo deste na vila de Cerva.

Cultura

Ribeira de Pena é um concelho com vida cultural.

Gastronomia

A gastronomia de Ribeira de Pena é influenciada pela sua interioridade e actividade maioritariamente agrícola. Especialidades tipicamente ribeirapenenses são os Milhos, que podem ser "esfuçados" (quando acompanhados com carnes de porco), "escornados" (quando acompanhados com carne de vitela), "esgravatados" (quando acompanhados com carne de galinha) ou "ricos" (quando acompanhados por carnes de vitela, porco e galinha). Também se pode desfrutar das saborosas postas de carne maronesa, das famosas couves com feijões ou do cabrito assado. Na sobremesa destacam-se a "Chila no Forno" e a "Maçãs Pipo de Basto".

Salas de espectáculos

Nas salas de espectáculos destacam-se o Auditório Municipal, para além dos salões da Casa do Povo de Ribeira de Pena, Bombeiros Voluntários de Ribeira de Pena e paroquial de Cerva.

Datas comemorativas

Capela da Senhora da Guia

Ribeira de Pena possuí um feriado municipal, o 16 de Agosto. A padroeira do concelho é Nossa Senhora da Guia. As festas em honra de Nossa Senhora da Guia, acontecem no lugar da Fonte do Mouro, freguesia de Santa Marinha. O Carnaval em Ribeira de Pena é festejado um pouco por todo o concelho. Algumas escolas organizam desfiles, que percorrem algumas ruas das vilas. O mais antigo é o desfile da Venda Nova, junto aos antigos Paços do Concelho. Outro evento festivo é as festas em honra de São Brás que se realizam no inicio do mês de fevereiro e onde decorre o famoso desfile das carranhosas.

Monumentos e sítios de interesse

  • Igreja Matriz do Salvador - de traça barroca, situa-se na vila do Salvador e foi mandada construir, em 1793, pelo benemérito, Manuel José de Carvalho, natural do Ruival, e que quando era ainda quase uma criança tinha ido para o Brasil.[10]
  • Pelourinho de Cerva - classificado como imóvel de interesse público, situa-se no centro da Vila de Cerva. Sabe-se que este monumento data do ano 1617. [10]
  • Ponte de Arame - sobre o Rio Tâmega liga as freguesias de Ribeira de Pena e Santo Aleixo d’Além Tâmega. É uma construção do século XX, datada de 1913, e deveu-se à necessidade de ligação entre as duas margens ao longo do Inverno, quando o caudal do Tâmega encobre as diversas poldras e açudes e torna a travessia por barca perigosa. Quando esta ponte foi construída, apenas existia nas proximidades um pontão entre Balteiro e Viela, o Ponderado, que facilmente fica submerso impedindo a ligação entre os habitantes das duas margens.[11]
  • Casa de Camilo Castelo Branco - situada na aldeia de Friúme, esta é a habitação onde viveu o escritor Camilo Castelo Branco aquando da sua passagem por Ribeira de Pena, onde conheceu os primeiros anos de liberdade e o seu primeiro casamento. Esta acolhe uma exposição permanente, Camilo e Ribeira de Pena, que inclui a reconstituição dos aposentos de Camilo e Joaquina, sua primeira esposa, e possui espaço para exposições temporárias.[12]
  • Capela da Senhora da Guia
  • Casa de Senra de Cima
    Ponte de Arame
    Casa da Temporã - situada na Venda Nova. Pertencia, juntamente com a quinta que lhe estava adstrita, ao dote de D. Beatriz, filha de D. Nuno Álvares Pereira, quando aquela se consorciou com o filho legitimado de D. João I e se constituiu a Casa e Ducado de Bragança. [10]
  • Bateria de Espigueiros de Penalonga
  • Casa da Fecha
  • Igreja Matriz de Santa Marinha - embora tenha sofrido obras de recuperação e de conservação, data, na sua actual configuração, já no século XVII. (...) um dos aspectos mais interessantes é a capela anexa, de S. Francisco Xavier que pertence ao Solar de Santa Marinha. [10]
  • Igreja Matriz de Santo Aleixo - esta igreja remonta a meados do século XX, tendo começado por ser uma pequena capela, ao longo dos anos foi sofrendo alterações de ampliação e por último a construção da torre sineira, construída com os esforços da população de Santo Aleixo.
  • Capela da Granja Velha
  • Santuário rupestre de Lamelas - é um rochedo de grandes dimensões situado numa zona aplanada do pinhal de Lamelas, na freguesia de Ribeira de Pena, que possui toda a sua extensão coberta de símbolos gravados na rocha. Estas gravuras rupestres, compostas por cruzes, formas geométricas, linhas e covinhas, terão sido gravadas em épocas diferentes desde o Neolítico, há cerca de 5000 anos, e dão um significado místico e religioso a este local. Os símbolos apresentados remetem-nos para o culto do Sol e das estrelas associado aos cultos grários pré-cristãos, numa época em que o Homem começa a praticar a agricultura e desenvolve um culto ligado à fertilidade.[11]
  • Castro do Lesenho - este castro situa-se em pleno planalto Barrosão, na zona mais elevada da freguesia de Canedo. Dividido administrativamente com o concelho de Boticas, este povoado de grandes dimensões apresenta ainda visíveis vestígios das cinco linhas de muralha que possuiu, duas das quais circundantes. Com ocupação provável ainda na Idade do Cobre, há cerca de 5000 anos, terá sido um grande povoado na Idade do Ferro, há cerca de 3000 anos, e conhecido ainda ocupação na época Romana. O Castro do Lesenho está classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 29/90, DR, I Série, n.º 163, de 17-07-1990. A gestão administrativa é dividida entre os concelhos de Ribeira de Pena, a Sul, e de Boticas, a Norte.[11]
  • Azenha das Casas Novas
    Menir de Pedra d'Anta - localiza-se na freguesia de Alvadia numa zona denominada de Veiga de Anta, próximo da estrada entre Alvadia e Macieira. Trata-se de um menir de grandes dimensões, com 4,30 metros de comprimento. Apresenta uma base rectangular desenvolvendo depois um corpo de duas faces que termina em forma elíptica. Encontra-se fora da sua posição original, vertical, tendo sido retirado há uns anos com vista à reutilização da sua pedra. Actualmente apresenta-se deitado junto ao seu local de implantação original. Na face visível possui duas cruzes gravadas que não serão únicas no monumento.[11]
  • Ponte Romana sobre rio Lourêdo em Cerva
  • Ponte Romana sobre o rio Póio em Cerva
  • Necrópole da Póvoa - situada na periferia Norte da aldeia da Póvoa, na freguesia de Ribeira de Pena, localiza-se um conjunto de sepulturas escavadas na rocha granítica que terá constituído parte de um antigo cemitério de provável origem medieval. Num total de quatro exemplares visíveis, dois possuem ainda forma antropomórfica, ou humana, encontrando-se os restantes apenas parcialmente visíveis. Localiza-se junto a um caminho com marcas de rodados de carroças que foi parte da antiga estrada real de ligação entre o Minho a Trás-os-Montes pela Ponte de Cavês, rumo a Gouvães da Serra e ao Castelo de Aguiar. Este caminho foi a principal ligação da região, pelo menos desde a Idade Média até ao final do século XIX, altura em que se constrói a actual EN 206. As sepulturas comprovam a importância do caminho, pois era caracteristicamente junto às principais vias que se desenvolviam as necrópoles das épocas Romana e Medieval.[11]
  • Praia Fluvial das Meadas, em Cerva
  • Conjunto arquitectónico da Aldeia de Agunchos - freguesia de Cerva
  • Bateria de espigueiros em Penalonga
    Azenha das Casas Novas, Cerva

Desporto

O futebol é o desporto mais popular de Ribeira de Pena. Existem dois clubes de futebol, são o Grupo Desportivo de Ribeira de Pena (GDRP) e o Grupo Desportivo de Cerva (GDC). Estes clubes jogam nos escalões distritais: o Grupo desportivo de Ribeira de Pena joga no Estádio Municipal do Cavalinho. Já jogou uma na 3ª Divisão Nacional. O Grupo desportivo de Cerva joga no Estádio Municipal das Baraças. Vencedor, por uma ocasião, da Taça da AFRV.

O futebol de salão é provavelmente o segundo desporto mais popular da capital, havendo uma equipa: "Os amigos de Cerva".

Museus

O concelho de Ribeira de Pena dispõe de três museus: Museu da Escola (Salvador), Museu do Volfrâmio (Cerva) e Museu do Linho (Limões).

Outros espaços museológicos: Casa de Camilo em Friúme e antigos Paços do Concelho da Venda Nova.

Política

Eleições autárquicas

Data%V%V%V%V%V%V
PPMPSDPSCDSADPSD-CDS
197632,00231,03215,89111,80-
197971,51421,651
1982ADAD27,851AD63,634
198554,88325,14114,221
198949,80340,302
199348,06340,2227,30-
199747,22248,6631,64-
2001PSD-CDS48,812PSD-CDS48,853
200546,67250,913
200934,08262,393
201335,89250,4331,90-
201742,85249,9433,63-

Eleições legislativas

Data%
PSDCDSPSPCPUDPADAPU/

CDU

FRSPRDPSNB.E.PANPàFLILCH
197637,6422,1521,171,270,78
1979ADAD23,30APU1,6055,243,98
1980FRS1,2566,732,5417,72
198346,2513,6429,240,431,15
198542,9016,5721,360,873,145,86
198768,604,9814,93CDU0,462,071,00
199165,394,8422,231,830,471,33
199551,886,7435,800,480,760,78
199946,954,8843,951,110,580,31
200252,437,3436,510,790,27
200542,527,6745,340,980,63
200944,779,6437,701,612,64
201150,988,8331,762,071,420,28
2015PàFPàF38,331,962,950,2049,930,48
201936,435,7544,331,854,180,640,210,390,21

Geminações

O concelho de Ribeira de Pena é geminado com as seguintes cidades:

Notas e referências

  1.  Instituto Geográfico Português, Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013 Arquivado em 9 de dezembro de 2013, no Wayback Machine. (ficheiro Excel zipado)
  2.  INE (2012) – "Censos 2011 (Dados Definitivos)""Quadros de apuramento por freguesia" (tabelas anexas ao documento).
  3.  Diário da RepúblicaReorganização administrativa do território das freguesias, Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, Anexo I.
  4.  Anuário do distrito de Vila Real. [S.l.: s.n.] 1996
  5.  Viajar com... Camilo Castelo Branco. [S.l.: s.n.] 2012. ISBN 978-989-8309-71-6 |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  6.  Revista GPS n.º 4, 26 a 31 de Março de 2015, página 66
  7.  Revista GPS n.º 4, 26 a 31 de Março de 2015, página 66
  8.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  9.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  10. ↑ Ir para:a b c d e Cruz, Maria do Carmo (1995). Ribeira de Pena Monografia do Concelho. [S.l.: s.n.] ISBN 972-8317-00-X
  11. ↑ Ir para:a b c d e «Tesouros de Ribeira de Pena - roteiro» (PDF). 2014
  12.  «Casa de Camilo»
  13.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4870 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  14.  http://www.anmp.pt/anmp/pro/mun1/gem101l0.php?cod_ent=M4870 Em falta ou vazio |título= (ajuda)

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