sábado, 27 de março de 2021

DO TEMPO DA OUTRA SENHORA - 27 DE MARÇO DE 2021

 

Do Tempo da Outra Senhora


Hernâni Matos: uma referência na vida estremocense

Posted: 26 Mar 2021 05:33 PM PDT

 
 Pedro Ramalho. Funcionário autárquico. Radialista.

 Traçar o perfil biográfico de quem quer que seja, não é tarefa fácil, muito menos do Professor Hernâni Matos. Limitar-me-ei a alguns tópicos resultantes da minha interação com ele.

Durante o seu percurso como docente na Escola Secundária Rainha Santa Isabel, não cheguei a ser seu aluno. Certamente, cruzávamo-nos nos corredores e o nosso relacionamento não passaria dum circunstancial “bom dia” ou “boa tarde”.
No ano de 1994, conheci pessoalmente o Professor Hernâni Matos como autarca na Assembleia Municipal de Estremoz, à qual eu prestava assistência como funcionário do Município. Aos sábados de manhã era vulgar encontrarmo-nos no Café Alentejano, onde em torno de uma bica, o tema de conversa eram os assuntos pertinentes da ocasião, abordando-se também a sua prestação no órgão autárquico e os projetos que desenvolvia na altura (Filatelia, Animação Cultural e Imprensa local). Muitas vezes coloquei à sua disposição os meus conhecimentos no arranjo e produção gráfica de trabalhos das diversas áreas em que tem intervindo.
A meu ver, o seu papel como autarca traduz-se até aos dias de hoje, numa das melhores prestações que o órgão conheceu. Foi ele que implementou a utilização de actas electrónicas na Assembleia Municipal. Era um homem que só precisava da coragem e da força de vontade para lutar por aquilo em que acreditava.
O Professor Hernâni, com o seu espírito persistente, gosta de aprender e ensinar. Desta forma, sabe como ninguém, pensar com serenidade e ponderação.
Há cerca de 50 anos que vem desenvolvendo intensa e diversificada atividade cultural a nível local. Como filatelista alcançou projeção internacional, tendo recebido inúmeros prémios e distinções. Há 12 anos que mantém um blogue dedicado à Cultura Portuguesa, muito em especial à Cultura Popular, com especial incidência no âmbito local e regional. Colaborador ativo da Imprensa local, publicou 4 livros com os conteúdos centralizados em Estremoz.
Pela sua postura cívica representa um exemplo a seguir por qualquer um que tenha a consciência do dever para com a sociedade a que pertence.
Bem-haja, Professor.

 Pedro Ramalho
Estremoz, 4 de Março de 2021

Hernâni Matos


QUINTA CÚPULA DO BRICS - ENCERRADA EM 2013 - 27 DE MARÇO DE 2021

 


Quinta cúpula do BRICS

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Quinta cúpula do BRICS
Quinta cimeira BRICS
5th BRICS Summit
Logotipo da 5.ª cúpula do BRICS
Anfitrião África do Sul
SedeDurban
Data26-27 de março de 2013
ParticipantesÁfrica do Sul Jacob Zuma
Brasil Dilma Rousseff
China Xi Jinping
Índia Manmohan Singh
Rússia Vladimir Putin
Cronologia
Índia Quarta cúpula
Sexta cúpula Brasil

cúpula dos BRICS de 2013 (pt-BR) ou quinta cimeira BRICS 2013 (pt-PT) foi a quinta versão do evento anual, uma conferência de relações internacionais à qual comparecem os chefes de estado dos cinco países-membros: BrasilRússiaÍndiaChina e África do Sul. A cúpula aconteceu no Centro de Convenções Internacionais Inkosi Albert Luthuli em Durban, entre 26 e 27 de março de 2013.

Foi a primeira vez que a África do Sul hospedou a cúpula dos BRICS. O tema do evento foi "Brics e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização".[1] A cúpula teve diversas discussões entre os chefes de estado sobre questões de desenvolvimento inclusivo e sustentável, a reforma das instituições de governança global, caminhos para a paz, segurança e estabilidade globais. Houve ainda um debate denominado "Liberando o Potencial Africano: a Cooperação entre o Brics e a África em Infraestrutura".

Antecedentes

A declaração final da cúpula BRICS de 2012 dizia que: "Brasil, Rússia, Índia e China agradecem à África do Sul pela proposta de sediar a 5ª Cúpula em 2013. Será dado todo o apoio necessário ao país anfitrião."[2] Os líderes dos BRICS são esperados para discutir a criação de um banco de desenvolvimento.[3] De acordo com Mikhail Margelov eles vão buscar um acordo sobre a quantidade de capital inicial da instituição.[4]

Delegações presentes

Os chefe de Estado/governo dos cinco países participaram da cúpula.

O presidente chinês Xi Jingping participou na primeira reunião internacional de sua presidência.

Discussões

A cúpula começou em 26 de março às 17:30 GMT. Entre as questões importantes discutidas esteve a criação do banco de desenvolvimento do BRICS, proposto na cúpula anterior. As discussões sobre o banco focaram sobre o seu papel e qual seria seu retorno, em relação ao grande investimento inicial de cerca de 100 bilhões de dólares.[5]

Reações

O anfitrião, presidente Jacob Zuma, disse que a cúpula poderia resolver os problemas econômicos da África do Sul, como o desemprego elevado. Ele acrescentou: "BRICS oferecem uma oportunidade para a África do Sul promover a sua competitividade. É uma oportunidade para avançar em nossos esforços para promover o crescimento econômico e enfrentar o desafio de pobreza, desigualdade e desemprego que aflige nosso país."[6]

Referências

  1.  Nassif, Luís (26 de março de 2013). «Brics devem criar instituição bancária». Luís Nassif Online. Consultado em 29 de março de 2013
  2.  «5th BRICS summit to be held in South Africa in 2013 – declaration» (em inglês). ITAR-TASS News Agency. 29 de março de 2013. Consultado em 29 de março de 2013
  3.  Isa, Mariam (22 de março de 2013). «Brics Summit expected to establish development bank» (em inglês). Business Day Live. Consultado em 29 de março de 2013
  4.  Arkhipov, Ilya (18 de março de 2013). «Russia Sees BRICS Development Bank Rebuilding 'Aging' World Finance» (em inglês). Bloomberg. Consultado em 29 de março de 2013
  5.  «BRICS reach deal over development bank» (em inglês). Al Jazira. 27 de março de 2013. Consultado em 29 de março de 2013
  6.  Cohen, Mike; Arkhipov, Ilya (26 de março de 2013). «BRICS Nations Plan New Bank to Bypass World Bank, IMF» (em inglês). Bloomberg. Consultado em 29 de março de 2013

PONTE INTERNACIONAL DA AMIZADE (BRASIL E PARAGUAI) INAUGURADA EM 1960 - 27 DE MARÇO DE 2021

 


Ponte Internacional da Amizade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Se procura a ponte sobre o rio Aquidauana, veja Ponte da Amizade (Mato Grosso do Sul).
Ponte Internacional da Amizade
Ponte da amizade - Friendship bridge- Paraguay (9623754507).jpg
Ponte da Amizade sobre o Rio Paraná, ligando o Brasil ao Paraguai.
Nome oficialPonte da Amizade, no Brasil
Puente de la Amistad, no Paraguai
Arquitetura e construção
Mantida porDNIT
Início da construção1959
Data de abertura27 de março de 1965 (56 anos)
Dimensões
Comprimento total552,4 m
Largura13,50 m
Altura78 m
PedágioNão
Geografia
Via2 vias, início BR-277
CruzaRio Paraná
LocalizaçãoFoz do IguaçuBrasil
Ciudad del EsteParaguai
Coordenadas25° 30′ 34,27″ S, 54° 36′ 02,31″ O

Ponte Internacional da Amizade, ou simplesmente Ponte da Amizade, foi construída durante as décadas de 1950 e 1960. Liga a cidade de Foz do Iguaçu no Brasil e Ciudad del Este no Paraguai, passando sobre o rio Paraná.[1]

O local onde se encontra o canal entre Sete Quedas e Foz do Iguaçu era estreito, profundo e com águas revoltas. Suas variações de nível em condições normais chegavam (antes da construção da Barragem de Itaipu) até dez metros em 36 horas, resultando uma oscilação 30 cm por hora. Em função da rapidez de variações do rio Paraná foi definido que a ponte deveria ter vão livre de 18 metros acima do nível da água mesmo em grandes cheias.

O rio Paraná, devido a sua extensão continental, sofre duas cheias por ano, sendo a primeira em junho ou julho e a segunda no fim do ano, entre novembro e dezembro. Esta variação não está relacionada com as estações do ano, e sim com o regime de chuvas nas regiões em que passa. Os registros históricos comprovaram que a maior cheia havia acontecido em 1905, quando as águas chegaram a 30 metros acima do nível normal.

Em função da construção da ponte surgiu o comércio exportador e importador de Foz do Iguaçu. Se iniciou a colonização e inauguração da cidade de Puerto Stroessner, atualmente chamada de Ciudad del Este, cidade que ocupa o posto de segundo maior centro urbano do Paraguai e é a terceira maior zona franca de livre comércio do mundo, depois de Miami e Hong Kong, seus clientes na maioria são brasileiros atraídos pelos baixos preços dos produtos vendidos na cidade.

História

Presidentes Castelo Branco e Alfredo Stroessner durante a inauguração da ponte, 1965. Arquivo Nacional.
Ponte da Amizade no ano 1965

O tratado de construção da Ibérica.[carece de fontes]

A Ponte Internacional da Amizade foi inaugurada em 27 de março de 1965 por Castelo Branco, presidente do Brasil e Alfredo Stroessner, presidente do Paraguai. No Brasil, foi chamada de Ponte da Amizade e no Paraguai, ponte Presidente Alfredo Stroessner.[carece de fontes]

Medidas e estrutura

Ciudad del Este, vista desta a ponte da amizade.
Fotografia aérea da estrutura.

Estruturas e materiais metálicos eram buscados em São Paulo, Volta Redonda e Rio de Janeiro. Para a construção do arco de sustentação da obra, a Companhia Siderúrgica Nacional, de Volta Redonda, montou um cimbre de aço carbono com 157,300 metros de comprimento e que tinha uma massa de 1.200 toneladas. A imensa estrutura de aço foi montada em Volta Redonda, testada, e desmontada para ser transportada ao seu destino a 1.700 quilômetros de distância (Uma epopeia no final da década de 1950, início da década de 1960). Isto representou um grande desafio na época, pois o transporte dos componentes metálicos foi executado por carretas em estradas de traçado antigo. Em muitos trechos as peças não passavam, obrigando a alteração rápida de muitos pontos das estradas, além do reforço emergencial de pontes e viadutos.[carece de fontes]

Canal

Em função das chuvas, da grande velocidade das águas, estreiteza e profundidade do canal (em torno de 71 metros de profundidade na época das cheias e nunca menor que de 28 m), as variações de nível do rio em sua caixa são extremamente rápidas e perigosas. Portanto, chegou-se a conclusão que a ponte deveria ter 77 metros de altura (e nunca menos) a partir do fundo do rio. Na época de maior cheia deveria estar a 32 metros acima do nível de água. O canal, o leito e as barrancas do rio são formados por basalto e siltito cuja resistência mecânica é muito elevada. A velocidade de vazão é de aproximadamente 2 a 3 metros por segundo. A principal condição preestabelecida no projeto da ponte era de que o tráfego fluvial não poderia ser interrompido. Desta forma foi projetada uma estrutura com 553 metros de comprimento, sustentada sobre arco com vão livre de 290 metros.[carece de fontes]

Construção

Foram utilizados em sua construção:

Impacto ambiental

Foi desmatada uma área de 14 hectares de mata atlântica virgem e realizada 139.000 metros quadrados de terraplenagem. Para abastecimento com água potável na vila operária foi executada a perfuração de um poço artesiano de 117 metros de profundidade. Para a concretagem foi necessária a instalação de uma usina de britagem com capacidade de produzir 100m³ de pedra brita por dia. O material foi retirado das margens do Rio Paraná. A areia também foi retirada do próprio leito do rio. Toda a madeira utilizada foi retirada da floresta atlântica da região. Foram construídas para a construção da ponte diversas serrarias da região, que vieram a destruir imensas reservas de mata natural que não foi replantada. O cimento utilizado veio de Curitiba e de São Paulo.[carece de fontes]

Vista panorâmica da Ponte da Amizade a partir de Foz do IguaçuBrasil.

Câmera ao vivo

Ponte da Amizade ao vivo

Veja também

Referências

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